O plenário do Senado aprovou ontem (25) o projeto de lei que regulamenta a
produção e comercialização de vinhos coloniais. Defendido especialmente por
senadores do Rio Grande do Sul, o projeto estabelece que os vinhos desse tipo
deverão ser produzidos com 70% de uvas produzidas em propriedade rural
familiar.
As propriedades devem produzir até 20 mil litros por ano, que serão
totalmente padronizados e engarrafados no local. A venda deve ser feita
diretamente ao consumidor, na sede da propriedade ou em feiras de agricultura
familiar. As garrafas devem trazer a denominação de origem e características do
produto.
A senadora Ana Amélia (PP-RS), que foi relatora da matéria na Comissão de
Agricultura do Senado, ressaltou que o Rio Grande do Sul, estado com grande
produção de vinhos e outros produtos coloniais, não será o único beneficiado
pela regulamentação.
Segundo ela, o projeto é“relevante, porque tem alcance para todo o Brasil, já
que a produção desse vinho colonial também é da pequena propriedade, em Santa
Catarina, no Paraná e em outros Estados. E a produção vitivinícola está
alcançando outros Estados, como São Paulo, com a produção de uva e vinho”. A
matéria segue para sanção presidencial.
Fonte: EBC
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