quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Famiglia Valduga comemora chegada de 2017 com descontos de até 40%

 
Para comemorar a chegada de 2017, a Famiglia Valduga preparou uma seleção especial de descontos para os seus consumidores. A partir de hoje, será possível comprar rótulos de vinhos e espumantes com descontos que variam de 5% a 40%. As ofertas estarão disponíveis apenas por meio do e-commerce www.famigliavalduga.com.br.
 
Os apreciadores de um bom vinho terão até os últimos minutos de 2016 para adquirir um dos elegantes espumantes da Ponto Nero ou a grande variedade de vinhos importados pela Domno.  A promoção é válida até 31 de dezembro de 2016.
 
São mais de 50 rótulos de diferentes países com descontos incríveis. Essa é a grande oportunidade para quem quer montar uma adega repleta de vinhos renomados. A seleção de produtos terá marcas premiadas como a vinícola chilena Maquis, o famoso Renwood, um grande exemplar de zinfandel da Califórnia, os vinhos Casas Del Bosque e o Kalfu Sauvignon Blanc, recentemente eleito entre os TOP 100 do Guia ADEGA 2017.
 
Entre os produtos com descontos, destaque para a linha de espumantes Ponto Nero. A marca jovem conta com três rótulos com preços reduzidos: Ponto Nero Brut (R$47,41), Ponto Nero Brut Rosé (R$ 47,41) e Ponto Nero Moscatel (R$ 39,30). Uma excelente oportunidade para ter espumantes sempre à mão para brindar os grandes momentos de 2017.
 
Entre os rótulos importados pela Domno, destaque para os vinhos franceses da Antoine Moueix. O clássico Antoine Moueix Grand Cru é um dos exemplares com descontos, podendo ser adquirido por R$ 216,43. Este tinto tem ótima estrutura e permanece em barricas de carvalho francês por 12 meses. O resultado são aromas intensos com notas amadeiradas e defumadas, que lhe conferem intensidade e persistência.
 
Para quem aprecia um tradicional rótulo chileno, a dica é o refrescante Kalfu Sauvignon Blanc (R$ 53,79). O vinho branco é ideal para ser apreciado em temperaturas amenas e será uma ótima pedida para o verão. Harmoniza bem com pratos de frutos do mar, peixes, saladas e comida japonesa. Outro chileno que vale destacar são alguns rótulos da Casas Del Bosque, que também estarão com descontos especiais. Um bom exemplar para os fãs de vinho tinto potente é o Casas Del Bosque Reserva Cabernet Sauvignon (R$ 85,66). Um vinho de caráter frutado com muita exuberância, com notas de cassis e ameixa preta. Excelente acompanhamento para pratos de carne vermelha, pizza ou massas.

Presenteando vinho

Você deseja presentear um vinho para uma familiar, uma amigo? Entaõ não deixe de ler as dicas a seguir.
 
 
Gosto pessoal
 
Você reparou ou sabe (por seus encontros ou conversas) que a pessoa a ser presenteada tem uma predileção por um determinado tipo de vinho. Pode ser uma denominação de origem, um varietal (tipo de uva), uma vinícola, ou até mesmo um enólogo específico. Sendo assim, você pode:
 
Escolher um vinho que impacte por sua escala de importância na categoria - poderia ser pelo preço, safra especial, nota elevada de críticos, etc.
 
Ou por ser, ao mesmo tempo, bom e inusitado, como presentear um amante de Pinot Noir da Nova Zelândia com um Pinot Noir de uma região recentemente descoberta, como o Oregon, nos Estados Unidos, por exemplo.
 
Gosto gastronômico
 
Se você conhece o prato predileto de seu presenteado, ou aquele que ele melhor prepara na cozinha, pode escolher um vinho que harmonize perfeitamente com este prato específico.
 
Cultura regional
 
O vinho, com seu conceito único de terroir, está intimamente ligado ao local onde suas uvas frutificaram. Nesse caso, as possibilidades são imensas, sendo a mais imediata a origem da família. Mas cuidado para não cair no óbvio de presentear com um vinho da região onde a pessoa vive. Nesse caso, opte por outro fator de escolha.
 
Além da descendência, você pode optar por dar um vinho de uma determinada região produtora por outros fatores. Se o presente é profissional, veja a origem da empresa onde o presenteado trabalha. Se for pessoal, você pode optar por presentear pela nacionalidade de um ídolo do presenteado. Que tal um vinho espanhol para um fã do tenista Rafael Nadal, ou da França se ele for fã de um ciclista vencedor do Tour de France? Outra forma interessante é presentear para lembrar de uma viagem inesquecível que presenteado fez.
 
Tema
 
Este padrão de escolha também é extremamente "personalizável". Alguns vinhos estão relacionados a certos temas quer por sua opção de nome e rótulo, por uma característica de seu produtor, ou até por homenagear alguém. Se o presenteado gosta de cinema, que tal um vinho da vinícola de Francis Ford Coppola? Que aliás, também serviria de presente a um fã de tubarões ou mergulho. Se o gosto for por golfe, que tal uma garrafa da vinícola de Greg Norman?
 
Safras

Este fator é mesmo uma festa, e uma das maiores das personalizações. Você pode escolher presentear com um bom vinho (pois mesmo sem ser um grande vinho, sempre agrada) de uma safra que seja relevante para aquela pessoa. O ano do nascimento dos filhos, do casamento, etc. O potencial desse padrão de escolha só não é infinito, pois as safras vão ficando cada vez mais antigas, raras e caras.
 
E o preço?
 
É ótimo e mais fácil presentear alguém com um vinho muito caro. Será certamente um sinal do quanto você valoriza a pessoa, mas isso está longe de tocar o coração de quem você presenteia.  Lembre-se sempre da questão da relevância e pessoalidade na hora de escolher. Você verá que os diversos padrões de escolha se misturam e se potencializam em um mesmo vinho.

Cruzeiro lança clube de vinhos, o primeiro do mundo de uma equipe de futebol

A Casa Rio Verde, tradicional importadora mineira de vinhos, fechou uma parceria com o Cruzeiro Esporte Clube para o lançamento do primeiro clube de vinhos de um time de futebol no mundo: o “Clube do Vinho Cruzeiro”. Uma união perfeita entre duas paixões arrebatadoras: vinho e futebol, concretizada para a torcida celeste pela importadora e pelo clube mineiro.
 
O Clube do Vinho Cruzeiro foi anunciado pelo Cruzeiro nesta quinta-feira, dia 22 de dezembro, e pode ser acessado pelo site www.clubedovinhocruzeiro.com.br. No início de janeiro, o site trará também uma seleção de vinhos avulsos e kits de vinho para o torcedor degustar e presentear. As novidades não param por aí: o Cruzeiro terá dois vinhos oficiais licenciados, produzidos pela vinícola gaúcha Lidio Carraro, com lançamento também previsto para a primeira quinzena de janeiro.
 
Além da loja virtual, as assinaturas do Clube do Vinho Cruzeiro podem ser feitas em uma das cinco lojas da Casa Rio Verde em Belo Horizonte. A assinatura mensal custa R$119.80 (duas garrafas de vinhos tintos). O Sócio do Futebol do Cruzeiro tem 5% de desconto na assinatura do clube do vinho, na compra dos vinhos e kits avulsos através do “Clube do Vinho Cruzeiro” e lojas físicas da Casa Rio Verde. O desconto vale inclusive para os produtos em promoção.
 
O diretor Comercial da Raposa, Robson Pires, destaca que o Cruzeiro sempre teve interesse em fazer o licenciamento de um vinho, por ser  um produto que se identifica com as origens italianas do clube: “O Clube do Vinho Cruzeiro é destinado aos cruzeirenses que gostam de vinho, uma bebida cada vez mais presente na mesa dos brasileiros e ótima para momentos especiais. Será a oportunidade de adquirir vinhos  selecionados, em casa, com preços especiais,   além de prestigiar o time do coração”.
 
COMO FUNCIONA O CLUBE DO VINHO CRUZEIRO?
 
Participar de um clube do vinho é a mais autêntica expressão do “unir o útil ao agradável”, reunindo conveniência e prazer em um só pacote. O Clube do Vinho Cruzeiro funciona como a assinatura de revista. A partir do momento que o torcedor faz a assinatura pelo site ou nas lojas da Rio Verde ele recebe mensalmente uma seleção com dois vinhos (tintos). Pode optar também por receber um número maior de vinhos (múltiplo de dois) e por planos mensais, semestrais ou anuais, com descontos progressivos.
 
O torcedor tem a comodidade de receber os vinhos em casa, sem nenhum custo adicional. O frete é grátis para a Região Sudeste e parcialmente subsidiado para as outras regiões, visto que o Clube entrega em todo o Brasil. O frete também é grátis, na Região Sudeste, nas compras de vinhos avulsos e kits com valor superior a R$130. O prazo de entrega em Belo Horizonte é de 1 dia útil. A seleção dos vinhos é feita criteriosamente pela Casa Rio Verde, que garimpa seus produtos em vinícolas da Europa e da América do Sul. Grande parte dos rótulos são premiados por publicações especializadas. Outra vantagem para o consumidor é o preço: os vinhos do clube saem até 40% abaixo do valor de mercado.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Itália ganhará museu dedicado ao vinho marsala

A cidade de Marsala, na região italiana da Sicília, ganhará até o fim de 2017 um museu dedicado ao vinho homônimo que a tornou famosa no mundo inteiro.  

A bebida fortificada, que surgiu em meados do século 18, saiu da pequena cidade siciliana e se tornou um dos mais conhecidos produtos típicos da Itália. O museu será montado dentro do Palazzo Fici, que já hospeda a enoteca do município. O idealizador do projeto, Francesco Alagna, prevê um espaço multimídia com mais de 400m2. As projeções prometem uma atração moderna, que permita ao visitante uma profunda imersão nas peculiaridades do vinho.  

Além disso, o local oferecerá uma degustação de vinhos com mais de 60 rótulos - alguns de reservas históricas. Também haverá uma área exclusiva para que produtores locais compartilhem suas bebidas com o público. "Estava na Austrália, visitando o 'Wine Museum' [Museu do Vinho] de Adelaide, quando pensei em um projeto dedicado inteiramente ao vinho marsala, produto que amo e que indico a todos", conta Alagna. Ele ainda relata que, ao contatar turistas na cidade de Marsala, notou que as pessoas eram atraídas até lá por causa de sua grande tradição vinícola, mas que "existiam poucas e fragmentadas informações históricas" sobre o produto. (ANSA)

Cooperativa Vinícola Garibaldi registra crescimento de 15% nas vendas de espumantes


Um dos queridinhos das festas de fim de ano, em especial no brinde de Réveillon, o espumante segue em alta na mesa dos brasileiros. O som da rolha saltando de uma garrafa embala as festividades e a vida de quem quer celebrar com estouros e borbulhas. E a comemoração também se reflete na Cooperativa Vinícola Garibaldi, que registra um crescimento de 15% nas vendas em relação a 2015. Na lista dos mais vendidos, desponta o Garibaldi Brut com aumento de 50%, diferente do último ano quando o Espumante Moscatel liderou a lista.
 
“Esse crescimento do Garibaldi Brut é reflexo do produto apresentar uma ótima relação custo X benefício para o consumidor, sem perder a qualidade e padrão que são referências da Cooperativa. O impulso nas vendas e as projeções para 2017 refletem o nosso comprometimento com a sustentabilidade e rentabilidade, mantendo o pequeno produtor no campo e valorizando-o ainda mais”, destaca o presidente da Cooperativa, Oscar Ló.
 
Para 2017, a Garibaldi projeta crescimento, em faturamento, de 15% e ultrapassar os R$ 130 milhões, além de aumento na fabricação de espumantes, já que a meta é atingir a produção de 3,5 milhões de garrafas de espumantes até 2020. Atualmente, a Cooperativa produz 1,5 milhão de garrafas/anual. Deste total, 40% é produção de Moscatel. Em 2016, no Prosecco, rótulo que figurou entre os dez melhores vinhos e espumantes do mundo, foram elaboradas 100 mil garrafas que esgotaram ainda em agosto.

Ibravin e Sebrae brindam resultados de convênio

A superação das metas do convênio firmado entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o lançamento do Anuário Vinhos do Brasil 2017 foram comemorados na tarde desta quinta-feira (15), em Brasília (DF). O evento, realizado na sede do Sebrae Nacional, foi prestigiado por cerca de 280 pessoas e regado a vinhos, espumantes e sucos de uva brasileiros com a degustação Tour Vinhos do Brasil.
 
Após o primeiro período de vigência do Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros, entre 2014 e 2015, foi registrado um aumento de 15,8% na comercialização dos produtos brasileiros engarrafados. Outros dados apresentados foram a capacitação de mais de dois mil profissionais de atendimento, a qualificação de mil empreendimentos e a certificação de mais de 230 produtores de uva e de vinho em Boas Práticas Agrícolas e 30 vinícolas em Boas Práticas Enológicas.
 
O Anuário Vinhos do Brasil 2017, lançado no evento, traz informações sobre o convênio, além de traçar um panorama setorial com estatísticas e o resultado da Grande Prova Vinhos do Brasil 2016. O concurso reuniu 852 amostras de 110 produtores de oito estados, com resultados da premiação agrupados em 27 categorias. Em formato de revista, apresenta um raio X das regiões produtoras, dos vinhos e do enoturismo e estará disponível em janeiro de 2017. No mercado externo, a publicação é distribuída em mais de 100 postos e embaixadas pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).
 
O diretor de Relações Institucionais do Ibravin, Carlos Paviani, valorizou a abrangência do convênio por qualificar desde o trabalho do produtor rural e das vinícolas até o serviço do vinho em bares e restaurantes. Para o dirigente, o desafio, agora, é a renovação do projeto para dar continuidade à parceria no próximo ano. "Estamos atravessando por um momento econômico difícil no país e precisamos seguir nesta linha de qualificação de todas as pontas que envolvem o setor vitivinícola para retomarmos o crescimento", projeta. Paviani reiterou a parceria com o Sebrae que resultou, em outubro, no anúncio da inclusão das vinícolas no Simples Nacional a partir de 2018.
 
Após a apresentação dos resultados do convênio, o sommelier Maurício Roloff conduziu a degustação “No verão, vá de vinho”. O evento encerrou com o Tour Vinhos Brasil, com venda de mais de 350 garrafas e prova de produtos das vinícolas Hermann, Lidio Carraro, Maison Forestier, Maximo Boschi, Valmarino e Vistamontes Sucos Naturais. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Para acompanhar o bacalhau das festas de fim de ano: Catarina 2015 #cbe

O primeiro post de cada mês é destinado ao vinho degustado para a primeira e única confraria virtual do Brasil: Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE, só que a ideia é que coloquemos as impressões sobre a nossa escolha no primeiro dia de cada mês, mas estes mês estou chegando com um baita atraso.
 
O tema do mês foi sugerido pelo Felipe Silva do Blog BebadoVinho que nos colocou a garimpar: Como no fim do ano o pessoal gosta de saborear um bacalhau (eu me incluo), e como geralmente a noite de natal é uma noite quente, que tal um vinho branco português para acompanhar? De preferência feito com a uva Arinto (varietal ou com ela na composição). Mas caso não encontre, qualquer branco português está valendo.
 
Não encontrei um varietal com a casta Arinto, mas encontrei um vinho de lote (como são chamados os vinhos de corte em portugal) com a casta na composição e que a há muito queria degustar: o Catarina 2015.
 
Exemplar produzido pela gigante Quinta da Bacalhôa, que está presentem em 7 regiões vitícolas portuguesas, com um total de 1200ha de vinhas, 40 quintas, 40 castas diferentes e 4 centros vinícos.
 
Neste vinho, produzido com Fernão Pires, Arinto e Chardonnay, o mosto das duas primeiras castas fermentaram separadamente em depósitos de aço inox; o Chardonnay fermentou em barricas de madeira nova de carvalho francês tendo estagiado nessas mesmas barricas 4 meses e meio com batonnage.
 
Na taça mostrou cor amarelo palha, límpido e brilhante. Formação de lágrimas finas e rápidas.
 
No nariz apresentou aromas intensos e delicados, marcados por notas de frutas amarelas (pêssego e abacaxi), seguido de notas florais, minerais e tostado.
 
Em boca um vinho apresentou corpo médico, acidez refrescante, interessante mineralidade e repetição das notas olfativas. Final de boca longo, complexo, com delicioso frescor e a fruta dominando o retrogosto.
 
Vinho delicioso e que ainda vai ganhar um pouco mais com a guarda em garrafa. Foi um par perfeito para o bacalhau e as batatas ao murro preparados por Fernanda.
 
 
O Rótulo
 
Vinho: Catarina
Tipo: Branco
Castas: Fernão Pires, Arinto e Chardonnay
Safra: 2015
País: Portugal
Região: Península de Setúbal
Produtor: Quinta da Bacalhôa
Graduação: 14%
Onde comprar: RM Express
Preço Médio: R$ 65,00
Temperatura de serviço: 10º
Degustado em: 04.12.2016

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Alta carga tributária é principal entrave para expansão do consumo de vinhos

Que o vinho é bom para o paladar e para a saúde, ninguém nega. É possível listar diversas razões pelas quais a bebida deveria fazer parte do dia a dia, seja para acompanhar uma refeição, seja para promover mais qualidade de vida. Contudo, nem todos os adjetivos associados ao vinho têm sido capazes de estimular um aumento de consumo no Brasil: nos últimos 10 anos o consumo per capta passou dos módicos 1,8 litros/ano para os atuais, e igualmente pífios, 2 litros. Mais do que os desafios culturais, o setor sofre com a constante alta de impostos – o último, há cerca de um ano, mudou a forma de tributação e tornou rótulos já caros, ainda mais custosos. Num país onde o preço está equivocadamente associado à qualidade do vinho, a alta carga tributária é, indiscutivelmente, um dos maiores entraves para a popularização da bebida e expansão do consumo qualificado.
 
Impostos em alta – consumo em baixa
 
O consumo brasileiro se torna ainda mais modesto se comparado com países vizinhos: chilenos e argentinos consomem anualmente de 8 a 10 vezes mais litros da bebida. Esses fatores não estão ligados exclusivamente às preferências do consumidor nacional: países asiáticos com pouca tradição no consumo e na cultura do vinho já apresentam números mais expressivos do que o Brasil, que possui uma indústria sólida e regiões como a Serra Gaúcha, de grande tradição vinícola.
 
Um dos maiores responsáveis por essa morosidade é a alta carga de impostos: no mercado brasileiro a composição do preço final do vinho é, em maior parte, formada por tributos. A mudança mais recente, proposta pela da Medida Provisória 690/2015 e transformada na Lei nº 13.241/2015 alterou o antigo modelo de alíquota de IPI que variada de R$ 0,73/litro para rótulos nacionais até US$ 70 para os importados. No novo modelo, em vigor desde dezembro de 2015, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) incidente sobre a bebida passou a ser de 10% em relação ao preço do vinho.
 
E não para por aí: antes de chegar à mesa do brasileiro, diversas cifras são adicionadas ao custo final de uma garrafa e, quanto mais longo o caminho até o consumidor final, maior será a fatia direcionada ao governo. Números do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) apontam que somando ICMS, IPI, COFINS, PIS e ainda encargos relacionados à cadeia produtiva, 54.73% do preço do vinho nacional correspondem a impostos. Porém, se essa garrafa vem de outro país a proporção é ainda maior: até 74.73% do custo final de um vinho importado corresponde a tributos.
 
Entraves burocráticos
 
Tratando-se de rótulos estrangeiros, existem ainda dois itens que podem tornar o preço final ainda mais salgado: a complexidade e a demora do processo de importação. Para se ter uma ideia, antes de chegar às prateleiras, o importador deve considerar os custos de frete, armazenamento adequado e de liberação do produto na alfândega, o chamado desembaraço aduaneiro. Além disso, cada garrafa deve atender aos padrões de rotulagem nacionais e passar por uma análise química a cargo do Ministério da Agricultura, processo este que requer a retenção de algumas amostras de cada lote. Lembrando que boa parte desses processos estendem-se por longos períodos, aumentando os custos de importação. Ou seja, o produto já atraca no país com um custo elevado, antes mesmo de passar pelos encargos de comercialização.
 
Consumo qualificado
 
Não é a toa que o consumo brasileiro é composto, em geral, por vinhos de baixa qualidade, de acordo com dados do site especializado Ibravin, considerando-se apenas o consumo de vinho fino, a média per capta cai para apenas 0,7 litros/ano. De acordo com Stephanie Duchene, sommèliere que trabalha com rótulos artesanais importados da França, é essencial reorganizar o setor, mas também é importante estimular o consumo qualificado: “Não estamos falando apenas de quantidade, mas principalmente de qualidade. O consumidor brasileiro muitas vezes não se sente a vontade para se aventurar no mundo dos vinhos em virtude do pouco conhecimento. Porém, se estimularmos um consumo qualificado, no qual ele não precisa beber muito, mas sim conhecer vinhos de qualidade; permitindo que ele se identifique com a bebida que aprecia, certamente o vinho estará presente com mais frequência na sua mesa.” Para a fundadora da Wine Exclusive, é preciso que esse hábito faça parte do dia a dia do brasileiro “não apenas para aumentar a proporção de consumo anual, mas principalmente para que o consumidor tenha contato com bons vinhos. Quando falamos em consumo qualificado não estamos falando em beber muito, mas conhecer vinhos que realmente traduzam essa cultura tão rica.”. – conclui.
 
Vinho como alimento
 
Uma das saídas para estimular o consumo e, ao mesmo tempo, baixar os encargos seria alterar a classificação da bebida no país. Atualmente, o vinho entra na mesma classificação de bebidas alcoólicas ou de artigos de luxo, produtos que, devido sua natureza, sofrem sobretaxação. Contudo, a exemplo, países como Estados Unidos, Chile e França já categorizam a bebida como um alimento funcional em virtude dos benefícios que o consumo moderado pode trazer à saúde. No Brasil, tramita na Câmara dos Deputados desde 2013 o Projeto de Lei 5965/13, de autoria do deputado Edinho Bez (PMDB/SC), que propõe a inclusão do vinho na cesta básica e sua classificação como alimento, dessa forma seria possível reduzir impostos e estimular a produção nacional. Atualmente, o projeto aguarda apreciação da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR).
 
Contudo, enquanto mudanças como essa não vem, é preciso investir em conhecimento e apostar no consumo qualificado, principalmente na hora de escolher um rótulo estrangeiro. De acordo com Geoffrey Pompier, empreendedor do setor, neste caso, o consumidor deve optar por rótulos sem intermediários “Quanto menos intermediários houver entre o produtor e o consumidor, mais acessível será o preço da garrafa. Por isso, nem sempre comprar uma garrafa num supermercado é a opção mais barata. Além disso, a compra em locais especializados pode garantir mais qualidade em virtude da exclusividade do produto.”- conclui.

Game of Thrones ganha linha oficial de vinhos

A fabricante de bebidas Vintage Wine Estates fez uma parceria com o canal HBO para produzir uma seleção de vinhos baseada na série, nos tipos Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Red Blend.
 
Os vinhos de Game of Thrones têm lançamento previsto para o segundo trimestre de 2017 nos Estados Unidos. As versões Red Blend e Chardonnay sairão por US$ 20 (cerca de R$ 67), enquanto o Cabernet Sauvignon custará US$ 40 (cerca de R$ 135).
 
Essa não é a primeira bebida alcoolica baseada no universo criado por George R. R. Martin. Anteriormente, a marca Brewery Ommegang também lançou cervejas oficiais temáticas de Game of Thrones. Além disso, uma linha não-oficial de vinhos inspirada na série da HBO foi lançada em 2014.

O Vinho na Ponta da Língua

O Vinho na Ponta da Língua, de Maria João de Almeida, pretende revelar tudo o que o leitor precisa saber sobre... vinho. A edição é da Saída de Emergência.
 
A jornalista e crítica de vinhos Maria João de Almeida quer fazer de qualquer pessoa um craque em vinho, por isso, criou este manual. Com uma linguagem acessível, descontraída e bem-humorada (e as divertidas ilustrações de Cristina Sampaio), esta obra vai permitir-lhe responder a todas as dúvidas:

- A que temperaturas devemos servir o vinho?
- Que tipo de copos utilizar?
- Como fazer a análise sensorial? (visão, olfacto, paladar)
- Como combinar comida e vinho?
- Que utensílios devemos utilizar?
- Como armazenar vinho em casa?

EA: quando o vinho se junta à arte

Com a nova campanha “EA, a inspiração bebe-se”, a marca de vinhos EA pediu a 5 artistas para traduzirem a arte de fazer vinho na sua arte. Luís Mileu na fotografia, Pantónio na pintura, Né Barros na dança, Matilde Campilho na poesia e Dead Combo na música aceitaram o desafio. As intervenções destes resultaram em autênticas obras de arte.
 
A criação processou-se em três fases: na primeira, os artistas tiveram a oportunidade de provar o vinho, seguindo-se o processo de criação do conceito individual para cada forma de arte, culminando na produção, efectiva, da obra.
 
Com este conceito, criado pela Albuquerque Designers para a Cartuxa, foi possível sair do território cultural do produtor e posicionar-se noutra atmosfera cultural. Neste caso, é sair das narrativas muito usadas na divulgação de um novo vinho – cansados estamos nós de ouvir falar em vinhos frutados, vinhas, na região, em adegas, entre outros  –  e partir para a arte.  Ela própria faz parte do projecto cultural da Fundação Eugénio de Almeida, detentora da Cartuxa.
 
Desta forma, a Cartuxa transfere o papel de interpretação do vinho para quem o prova.

EXTRA EXTRA: Onde comprar vinho mais barato nesta black friday

No mundo do vinho é assim, quem consegue se planejar, geralmente bebe melhor e paga menos. Estamos a poucas horas da Black Friday, que acontece nesta sexta (25), e para muitos é a primeira oportunidade para comprar os presentes do fim do ano. Listo aqui algumas das promoções que os fãs de vinhos podem aproveitar tanto para presentear quanto para servir nas festas.
 
 
Mas, antes, um alerta: é preciso cautela na hora de escolher o que colocará na cesta de compras. Aqui você tem dicas de como não cair em roubadas nas promoções de vinho.
 
Agora, às promoções:
 
A Mistral dará descontos apenas em sua loja do Iguatemi JK, de até 30% em 1,2 mil rótulos. Até o fim do ano, no entanto, faz uma promoção em todos os seus canais. A importadora, que mantém o preço dos vinhos cotado em dólar, tem quase 2 mil vinhos com o dólar cotado a R$2,49. O restante do catálogo tem a moeda cotada a R$ 2,99.
 
Sua importadora irmã, a Vinci, terá algo semelhante: mais de 400 vinhos cotados com o dólar entre R$ 2,29 e R$ 2,49.
 
Na Grand Cru, a regra é “compre dois leve três” de uma seleção que inclui vinhos da safra atual e que se manterão no catálogo. Para os que buscam vinhos de custo-benefício, a dica é a linha de biodinâmicos espanhola Menguante, com o Garnacha DO Cariñena (R$ 61), o Roble Tempranillo DO Cariñena (R$ 66) e o Garnacha Blanca DO Cariñena (R$ 86).
 
A Via Vini selecionou dez vinhos italianos e franceses com desconto, entre eles o Chianti Superiore Castelani por R$ 45 e o Delor Reserve Bordeaux por R$ 69.
 
Na World Wine, são mais de 70 rótulos com descontos que chegam a 70%. Na lista entraram o célebre rosé de Angelina Jolie e Brad Pitt Miraval Rosé 2014 (de R$ 217,80 por R$141,57), o sul-africano L’Avenir Chenin Blanc 2012 (de 196,90 por R$98,45) e o chileno Tabalí Reserva Especial Chardonnay 2013 (de 115,50 por R$75,08). A promoção funciona nas lojas físicas, televendas e site.
 
A Zahil escolheu sete vinhos de quatro países com diferentes perfis para baixar o preço no esquema “compre um, leve dois” e “compre dois, leve três”. Entre eles, o argentino Calia Magna Malbec, que custa R$ 108, mas que ao levar três, paga-se R$ 216. O chileno Volcanes Reserva Carmenère, que sai a R$ 103, sai pela metade do preço se o cliente levar duas garrafas. A promoção vai até este domingo (27) na loja e no site.
 
Já a Ville du Vin fará uma feirinha de vinhos brancos, espumantes e rosés neste sábado (26) em suas duas unidades, no Itaim e em Alphaville. Entre as ofertas estão La Vieille Ferme Rosé 2015 (França), R$ 73,90; o espumante Norton Demi Sec (Argentina), R$ 50; Pedra Cancela Seleção do Enólogo Branco 2014 (Portugal), R$ 70,18; Grove Mill Riesling 2013 (Nova Zelândia), R$ 73,31; e Cartuxa Colheita Branco (Portugal), R$ 133.
 
Entre as vinícolas brasileiras, a Casa Valduga e outras empresas do grupo que formam a Famiglia Valduga, darão descontos de até 50% em produtos selecionados até o domingo (27) no site. Entre os produtos com descontos, o espumante Casa Valduga Prosecco 12 meses, que é vendido a R$ 75,95 em São Paulo, sairá 50% mais barato.
 
A catarinense Villaggio Grando vai vender todos os rótulos da marca com 30% de desconto em seu site, com a senha VG30OFF.
 
Fonte: Paladar

URGENTE: Black Friday do Pão de Açúcar tem descontos agressivos

Pão de Açúcar participa pelo quinto ano consecutivo do Black Friday em todas as lojas físicas no Brasil e também no PãodeAçúcar.com. A ação começa às 6 horas da manhã em todas as lojas com descontos em diversas categorias de produtos nacionais e importados de alimentos e bebidas.
 
Para a seleção de produtos, o Pão de Açúcar manteve foco numa seleção com alto valor agregado e desejados pelos clientes da rede, com destaque para as cestas de compras e as categorias que mais fizeram sucesso nas edições anteriores do Black Friday, como vinhos, destilados, queijos, chocolates, sorvetes importados, massas e itens para crianças.
 
Assim como já ocorre com as demais ofertas da rede, os descontos do Black Friday são exclusivos para clientes participantes do programa de relacionamento Pão de Açúcar Mais. Aqueles que ainda não forem, podem se cadastrar previamente ou na hora pelo aplicativo do programa disponível nas lojas de aplicativos dos smartphones (IOS ou Android) ou pelo site.
 
O cadastro é gratuito.  As ofertas valerão exclusivamente para o dia 25 de novembro.
 
Alguns produtos em destaque:
 
- Cerveja Heineken 350 ml: Leve 3 Pague 2. Nessa promoção a unidade sai por R$1.99
- 50% de desconto na segunda unidade de todos os azeites (Oferta valida para a mesma marca, tipo e preço)
- 30% de desconto em todos os whiskies
- 50% de descontos nos vinhos chilenos do Club de Sommeliers
- 50% de desconto nos vinhos chilenos Santa Rita 120
- 30% de desconto em todas as vodcas

sábado, 19 de novembro de 2016

França deve ter a menor safra dos últimos 30 anos

O ano de 2016 já entrou para a história da vitivinicultura francesa, mas os motivos que a levaram ao marco certamente figuram longe dos ideais. As fortes intempéries climáticas – incluindo geada, granizo, pragas e incêndios - que o país sofreu durante o atual período de crescimento e maturação das uvas devem resultar na menor colheita local das últimas três décadas, segundo pronunciamentos dados nesta semana por funcionários do Ministério da Agricultura da França. Entre as regiões mais afetadas está Borgonha, Loire e Champagne.
 
Toda a safra nacional deve resultar em 43,2 milhões de hectolitros de vinho, o equivalente para encher cerca de 5,76 bilhões de garrafas. Apesar dos números parecerem bastante altos, a quantidade prevista representa uma queda de 10% em comparação a 2015 e de 6%, se comparada à média francesa dos últimos cinco anos. Na contramão do declínio, Aslácia e Bordeaux são as duas principais regiões que devem apresentar crescimento relativo à safra passada, de 18% e 7%, respectivamente.

Produção de vinho verde cai, mas a qualidade deve ser a melhor da década

"Em 2016 vamos ter uma produção cerca de 20% inferior em relação ao ano passado", disse Manuel Pinheiro, presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), numa entrevista à Lusa no âmbito do balanço da campanha de 2016.
 
 
A quebra na produção, que se explica sobretudo com o período de chuvas que decorreu até junho, que fez com que os agricultores tivessem de fazer mais tratamentos e, mesmo assim, fosse afetada a produção, contrasta com um aumento da qualidade do vinho verde, que poderá transformar a campanha de 2016 num dos melhores anos da década, afirmou Manuel Pinheiro.
 
"A qualidade é muito boa. Foi um ano realmente de excecional qualidade. Muito ajudado pelo facto de termos tido tempo seco quente a partir dos santos populares, o que permitiu ter ótimas maturações das uvas", explicou o presidente da CVRVV, assumindo que "de certeza que os vinhos deste ano de 2016 vão ser dos melhores da década".
 
A produção baixou principalmente nos vinhos verdes brancos, tendo-se produzido 52 milhões de litros. O vinho verde tinto teve uma ligeira baixa, com uma produção em 2016 de 12 milhões de litros, enquanto a do vinho verde rosado foram 3,8 milhões de litros.
 
O presidente da CVRVV diz que apesar de a produção de vinho verde ser em menor quantidade, 2016 vai fechar com um crescimento de sete a oito por cento do mercado. As exportações do vinho verde, até ao final de setembro, rondavam os 48 milhões de litros, o que representa um "aumento de 8% em relação a 2015". "É um ano que comercialmente correu muito bem. Estamos muito satisfeitos. Chegamos à vindima com um 'stock' baixo, o que é bom".
 
Em Portugal, segundo dados fornecidos pela CVRVV, há 21 mil hectares de vinha de vinhos verdes, com 19 mil viticultores e 600 engarrafadores. A produção de vinho verde é na ordem dos 80 milhões de litros por ano, existindo duas mil marcas e 110 mercados internacionais que compram vinho verde português.
 
A região demarcada dos vinhos verdes estende-se por todo o noroeste de Portugal, na zona conhecida como Entre-Douro-e-Minho, tendo como limites a norte o rio Minho, que estabelece parte da fronteira com Espanha, a sul o rio Douro e as serras da Freita, Arada e Montemuro, a este as serras da Peneda, Gerês, Cabreira e Marão e a oeste o oceano Atlântico. Tem nove sub-regiões (Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção e Melgaço, Paiva e Sousa).
 
Em termos de área geográfica, é a maior região demarcada portuguesa e uma das maiores da Europa.

Garrafa de vinho que conta uma história

 
Essa é a ideia por trás da linha de vinhos Librottiglia, da vinícola italiana Matteo Correggia e da agência de design Reverse Innovations.
 
As garrafas de 375ml vêm com histórias curtas nos rótulos. Os minicontos foram escritos por três autores - Patrizia Laquidara, Regina Nadaes Marques e Danilo Zanelli. Cada história foi concebida para harmonizar com o tipo de vinho que a acompanha
 
 

Equipamento analisa vinho sem abrir lacre da garrafa

Obter informações sobre vinhos tintos sem violar o lacre da garrafa e sem comprometer o conteúdo, de forma que a garrafa ainda possa ser vendida após a análise, foi o objetivo de pesquisa do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP.
 
 
O trabalho da pesquisadora Esther Scherrer acompanhou a concentração de íons metálicos (como manganês, ferro e cobre) presentes no vinho e, com isso, inferiu se o local de produção é realmente aquele especificado no rótulo. Para fazer isso, utilizou-se um equipamento de ressonância magnética nuclear (RMN) semelhante àqueles usados em hospitais para exames clínicos. Terminada a medição, a garrafa de vinho continua exatamente como era antes.
 
O estudo analisou um total de 53 garrafas de vinho tinto, buscando a maior variedade possível entre países e tipos de uva, para observar qual dessas características surtia maior influência nos resultados. Íons metálicos estão naturalmente presentes em todas as bebidas que consumimos, sejam alcoólicas ou não, em concentrações variadas.
 
A garrafa é colocada inteira dentro dele e a medição dura em torno de dois minutos. O resultado é um gráfico que mostra o tempo de relaxação da amostra. Trata-se do tempo que a amostra demora para retornar à sua condição magnética inicial após ser irradiada com uma onda de rádio, nesse caso a onda foi de 9 Megahertz (MHz).
 
“Quando esse gráfico é comparado a um banco de dados pré-existente, podemos saber a concentração aproximada de metais presentes na amostra”, ressalta Esther. “Realizou-se ainda as medidas invasivas do vinho, aquelas que precisam que a garrafa seja aberta. Os resultados obtidos em ambas as análises foram correlacionados para construir esse banco de dados que foi mencionado”.
 
A pesquisa comparou vinhos de diferentes países e observou que os gráficos de relaxação das amostras foram bastante parecidos entre vinhos do mesmo país, ou de localidade geográfica parecida.
 
“Correlacionando esses gráficos com as medidas invasivas que fizemos, observamos que o íon metálico que mais influencia as medidas é o íon de manganês. Além de ter concentração mais expressiva que os demais íons ativos na RMN, sua interação com o campo magnético é bem maior que a dos outros íons em solução”, explica a pesquisadora. “Portanto, a classificação de vinhos tintos por país ou região de plantio é possível utilizando a Ressonância Magnética Nuclear, e acontece de acordo com a concentração de íons de manganês presentes na amostra”.
 
Segundo Esther, não existe muita aplicação industrial do método. “Antes do vinho ser engarrafado vale mais a pena realizar análises diretas de metais do que esperar o envase para depois realizar medidas de RMN”, observa. “O equipamento utilizado na pesquisa, em relação a aparelhagens similares para uso em embalagens fechadas, é mais comum, mais barato, mais fácil de ser operado e possui outras aplicações, como por exemplo a análise de frutas e sementes. Apesar disso, não é um equipamento que valha a pena ter em casa. Ele é bastante grande, cerca de 2 metros de comprimento, e ainda é caro para o consumidor comum”.
 
De acordo com a pesquisadora, num futuro próximo, o aparelho poderia ser usado em supermercados, onde o consumidor poderia analisar o produto desejado (seja vinho, azeite ou frutas frescas) antes de comprá-lo. Com informações da Agência USP.

Real Companhia Velha lança vinho do Porto do séc. XIX

A Real Companhia Velha comemora este ano 260 anos de existência e lança agora um vinho ímpar. O Carvalhas Memories é um vinho do Porto do séc. XIX, mais precisamente da vindima de 1867 feita na Quinta das Carvalhas, uma propriedade situada no Alto Douro vinhateiro.
 
Este vinho foi preservado com cuidado e de forma meticulosa, inicialmente nas caves da reputada Firma Miguel de Sousa Guedes e, mais tarde, em meados do século XX, por incorporação desta empresa, deixada aos cuidados das sucessivas gerações de mestres de cave da Real Companhia Velha Envelheceu em pipas da mais nobre madeira de carvalho, e destaca-se pela suntuosidade aromática e uma inesquecível dimensão de prova. São 149 anos de estágio de um néctar que é lançado para o mercado numa edição comemorativa limitada de 260 garrafas numeradas e com o P.V.P. de 2750€.
 
A Real Companhia Velha confunde-se com a história do Vinho do Porto. Fundada a 10 de setembro de 1756 é a mais antiga empresa de Portugal e aquando da sua fundação foi-lhe confiada a tarefa de estabelecer a Região Demarcada do Douro, que foi a primeira Região Demarcada para a produção de vinhos no mundo.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Vendas brasileira superam metas em feira na China

A participação inédita de vinícolas brasileiras na ProWine China, que ocorreu entre os dias 7 e 9 deste mês em Shangai, deve resultar em US$ 410 mil em vendas. Durante os três dias de feira, representantes da Aurora, Miolo, Peterlongo e Salton fizeram 63 contatos e, para os próximos 12 meses, esperam efetivar 20 contratações com importadores e distribuidores do país oriental. A ação integrou o projeto setorial Wines of Brasil, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), para divulgação dos vinhos no mercado externo.
 
As quatro empresas participantes avaliaram positivamente a ProWine China como uma importante estratégia de posicionamento e prospecção no mercado e uma ótima oportunidade para que os chineses pudessem conhecer um pouco mais sobre os vinhos brasileiros. Grande parte dos visitantes do estante eram nacionais e ficaram impressionados com a qualidade das bebidas verde-amarelas. Devido à preferência dos chineses por produtos mais adocicados, os vinhos e espumantes com uva moscato e o suco de uva 100% integral se destacaram entre as opções.
 
As quatro vinícolas brasileiras já confirmaram presença na ProWine 2017. Para o próximo ano, o projeto Wines of Brasil espera reunir seis empresas no local.

Final de ano repleto de atrações no Vale dos Vinhedos

Ceias de Natal e Reveillon e pacotes completos de hospedagem prometem tranquilidade aliada às comemorações de encerramento do ano.
 
As festas de final de ano possuem uma energia contagiante, inundando nossos corações de alegria e satisfação pelo encerramento de um ciclo e de esperança pelo início de um novo ano, de novos projetos, novas realizações.
No Vale dos Vinhedos a magia do natal coincide com a transição da primavera para o verão, quando a expectativa de início da safra toma conta de todos os que aqui vivem e dos visitantes que nos procuram para desfrutar deste momento especial.
Todas estas características se refletem na programação especial de final de ano divulgada hoje pelo Vale dos Vinhedos. Pacotes de hospedagem e ceias de Natal e Reveillon são as grandes atrações para os que buscam se afastar do cotidiano, alternando momentos de festejo com as tradicionais atividades já realizadas no enoturismo no Vale dos Vinhedos. Elas dividem espaço com as primeiras atividades da vindima – colheita da uva, que são lançadas em dezembro.
Esta também é a época de refletir através das manifestações religiosas cultuadas desde a chegada dos primeiros imigrantes italianos. A comunidade do Vale dos Vinhedos ainda realiza encontros de Natal, a noite dos Reis Magos e a partilha, atividades que podem ser desfrutadas também pelos visitantes que buscam a verdadeira imersão em nossa cultura e viver o espírito de Natal em sua essência.
As programações ao ar livre, como piqueniques e caminhadas, se mantém aproveitando o período primavera/verão, quando nossas paisagens são deslumbrantes. Cursos de degustação, harmonização, produtos inspirados no Natal, promoções de espumantes e cardápios baseados no que a estação nos oferece também são opções para aqueles que desejam fugir da rotina no melhor que o Vale dos Vinhedos oferece.

Wine Day reunirá grandes marcas de rótulos importados em Recife

A Casa dos Frios, em parceria com a escola Enoclass, irá promover no próximo dia 18/11 (sexta-feira), um evento voltado para a apresentação de vinhos de diversas nacionalidades. Trata-se da primeira edição do Wine Day, feira que acontecerá no andar superior da Casa dos Frios das Graças, a partir das 18h.
 
Na ocasião, cerca de cem rótulos estarão disponíveis para degustação, inclusive ícones da vitivinicultura mundial, como o italiano supertoscano Tignanello, o português Chryseia, o argentino Achaval Ferrer Finca Altamira e o champagne Louis Roederer Brut Premier, entre outros. Na lista dos expositores estão a Licínio Dias Importação (LD), Mistral, Estampa Wines, Zahil, Casa Flora, Porto a Porto, Winebrands, Berkmann Wine Cellars, além da própria Casa dos Frios, com seus rótulos de importação direta.
 
Durante o evento, os participantes terão a oportunidade de comprar os vinhos demonstrados na feira por preços bem abaixo da tabela normal. Outra vantagem é que na compra de um ingresso para participar do Wine Day, que custa R$ 100, o cliente poderá reverter metade desse valor para a compra de vinhos no local.
 
As entradas estão sendo comercializadas apenas na Casa dos Frios (unidades Graças, Boa Viagem e RioMar Shopping). Somente 200 ingressos serão disponibilizados. Não haverá reservas.
 
SERVIÇO:
 
WINE DAY
Quando: 18/11/16 (sexta-feira)
Horário: a partir das 18h
Onde: Casa dos Frios (Av. Rui Barbosa, 412, Graças, Recife-PE)
Ingressos individuais: R$ 100 (dos quais R$ 50 podem ser revertidos em compras de vinhos no local). Vendas apenas na Casa dos Frios (Graças | Boa Viagem | RioMar)

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Brasil quer aumentar suas vendas de vinho para China

Edição chinesa da ProWine ocorre entre os dias 7 e 9, em Shangai. Participação das empresas é viabilizada pelo projeto Wines of Brasil

A participação das vinícolas brasileiras na ProWine China, que ocorre entre os dias 7 e 9 deste mês, deve resultar em US$ 400 mil em vendas. A projeção é de ampliar o mercado para os vinhos brasileiros num dos países que mais cresce em consumo. A estimativa de comercialização foi feita pelas vinícolas Aurora, Miolo, Peterlongo e Salton, que estarão com representantes em Shanghai. A ação integra o projeto setorial Wines of Brasil, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores para divulgação dos vinhos no mercado Externo.
 
 
O presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, explica que o objetivo é posicionar os vinhos, espumantes e sucos de uva brasileiros ao lado de marcas mundialmente consagradas. "A ideia é prospectar contatos comerciais e gerar novos negócios. O Wines of Brasil vê a China como um mercado bastante atrativo e com potencial para se consolidar como um dos principais destinos para o vinho brasileiro", acredita.
 
A China é um dos países que registra o maior crescimento no consumo de vinhos no mundo. Segundo dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o país consumiu 1,6 bilhão de litros em 2015, sendo o 5º maior mercado da bebida no mundo.
 
Com relação à importação de vinhos brasileiros, as vendas para o país asiático cresceram 7,5% em 2015 se comparado ao ano anterior. Neste ano, até o mês de agosto, foi registrada a comercialização de 34 mil litros de vinhos e espumantes brasileiros para a China. "Apesar do volume ainda ser baixo, verificamos um interesse que vem crescendo pelos nossos produtos e a participação na ProWine certamente reforçará nossa presença no mercado", conclui Scottá.
 
O mercado chinês para vinhos:
 
  • Em 2015 o Brasil exportou 75 mil litros para a China, 7,5% a mais que em 2014
  • 34.485 litros foram comercializados para o país de janeiro a agosto de 2016
  • A China é o 5º maior consumidor mundial de vinhos, ficando atrás de Estados Unidos, França, Itália e Alemanha
  • Em 2015 foram consumidos 1,6 bilhão de litros no país
  • Os chineses detém a segunda maior área mundial de vinhedos, com 830 milhões de hectares
  • Da produção total de uvas no país, 12% são destinadas à produção de vinhos, sendo a China o 6º maior produtor global, com 1,15 bilhão de litros
Fonte: IBRAVIN