terça-feira, 29 de setembro de 2015

Pigmento encontado no vinho pode ajudar no tratamento contra doença rara

Pesquisadores ingleses da Plymouth University Peninsula Schools of Medicine and Dentistry descobriram que um pigmento vegetal encontrado em frutas vermelhas, incluindo as uvas, e consequentemente os vinhos tintos, conhecido como Quercetina, pode reduzir os sintomas de uma rara doença muscular da infância, a Floppy baby syndrome, relacionada à hipotonia, condição na qual o tônus muscular está anormalmente baixo.
 
A Quercetina é responsável por fortalecer as células nervosas e musculares, ajudando a evitar a evolução da síndrome. Quando isolada, e utilizada para tratamento, essa substância gera melhora significativa na saúde das células nervosas e musculares.
 
Apesar de não prevenir todos os sintomas, os pesquisadores esperam que o tratamento seja uma opção nos primeiros estágios da doença.
 
Fonte: Revista Adega

Fungos influenciam aromas e sabores dos vinhos

 
Os aromas do vinho são numerosos e variados, uma riqueza que vem especialmente de minúsculas variações genéticas de um micróbio, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Nature.
 
Uma mesma cepa pode dar origem a vinhos diferentes de acordo com o endereço ou à uva cultivada. Diferenças atribuídas normalmente à composição dos solos, ao clima e às práticas agrícolas.
 
Mas segundo os biólogos da Universidade de Lincoln no Reino Unido e da Universidade de Auckland na Nova Zelândia, um ator essencial é deixado de lado: um micróbio vegetal minúsculo, a levedura.
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O fungo fornece a fermentação da uva que é o passo fundamental da vinificação, uma vez que converte o açúcar das uvas em álcool. A fermentação alcoólica ocorre em simultâneo com a maceração. Ela pode ser desencadeada por leveduras encontradas na pele ou por leveduras selecionadas em laboratório.
 
"Surpreendentemente, até agora nós sabíamos poucas coisas sobre o papel dos micro-organismos na vitivinicultura (e na agricultura em geral)", explicou à AFP Matthew Goddard, da Universidade de Lincoln e co-autor do estudo.
 
Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores estudaram seis leveduras diferentes provenientes de seis grandes regiões viticulturas da Nova Zelândia. Após ter estudado a uva sauvignon blanc, eles constataram que 39 compostos derivados da levedura influenciam no gosto e no odor do vinho e que uma grande maioria destes compostos variam segundo a região de origem do fungo.
 
"Os micróbios poderiam explicar porque obtemos vinhos diferentes segundo os 'terroirs'", afirmou Goddard. Mas um dos primeiros critérios de valor para um vinho é a região de origem.
 
"As vinhas são confrontadas por muitos micróbios", diz Goddard. "Parece possível, se não provável, que todos esses micróbios que afetam as vinhas e frutas causam diferenças de sabores e aromas".
 
Fonte: Exame.com

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Casanova di Neri Ir Rosso DOC 2013 #winebar

Em agosto participei de uma excelente edição do WINEBAR, na qual o Daniel Perches conversou com nada mais nada menos que Giacomo di Neri, proprietário da Vinícola Casanova di Neri, uma dos mais aclamados produtores da região de Montalcino, que tem seus vinhos importados com exclusividade pela Expand.
 
A vinícola Casanova di Neri foi fundada em 1971 por Giovanni Neri, com a compra de uma grande propriedade em Montalcino na Toscana. Hoje, sob o comando de Giacomo Neri, a vinícola possui mais de 55 hectares, subdivididos em 5 regiões: Pietradonice no sudeste de Montalcino, Le Cetine ao sul, Cerretalto e Fiesole ao leste e Podernuovo que ocupa a posição mais alta.
 
A região da Toscana é uma das mais aclamadas no mundo do vinho e é famosa pelos Brunellos di Montalcino, mas a região produz outros vinhos de excelente qualidade e menor custo, como é o caso do Rosso.
 
O mítico Brunello – sonho de consumo de muitos – é feito com um clone especial da sangiovese, vem de pequenas áreas demarcadas e garantidas (não mais do que 6.600 garrafas por hectare) e envelhece pelo menos 5 anos após a colheita, sendo dois em barris e 4 meses afinando na garrafa antes de ser liberado ao mercado.
 
Rosso em italiano significa vermelho e Brunello na cidade de Montalcino significa escuro. Portanto, a sangiovese leva o nome local de brunello em Montalcino. No caso dos Rossos a sangiovese usualmente produz um vinho alegre e jovem, para se tomar novo.
 
O Casanova di Neri Ir Rosso DOC foi elaborado pela primeira vez em 2006 e trata-se do vinho mais simples da vinícola. O mesmo é produzido com uvas que são colhidas manualmente e que são vinificadas em tanques de aço inox sob temperatura controlada durante 18 dias para o Sangiovese e 9 dias para o Colorino. Em seguida o vinho descansa por 24 meses em barricas de carvalho e 6 meses em garrafa para o afinamento das notas aromáticas e gustativas.
 
Na taça o vinho apresentou cor rubi de média intensidade, brilhante, com reflexos violáceos e lágrimas finas, abundantes e rápidas.
 
No nariz trouxe aromas intensos e complexos com destaque para notas de frutas vermelhas, violetas, folhas secas, terra molhada, chocolate, coco queimado e cedro, tudo bem equilibrado e integrado, não deixando nenhuma pista de que passou por 24 de barrica.
 
Na boca o vinho mostrou taninos redondos, macios e levemente adocicados em boa harmonia com a boa acidez, típica da casta e os 13,5% de álcool. Repetição das notas olfativas que passearam deliciosamente pela boca. Final de boca seco e de maravilhosa persistência marcado por notas de café torrado, terrosas e de madeira aparecendo no retrogosto.
 
Vinho delicioso, um dos melhores exemplares do país da bota que já provei e que me deixou extremamente curioso quanto aos Brunellos deste produtor, uma vez que este é o vinho mais simples dele.
 
Por aqui harmonizamos um filé mignon guarnecido de um delicioso penne com mix de queijos... o par ficou perfeito, de lamber os beiços.

O Rótulo

Vinho: Casanova di Neri Ir Rosso
Tipo: Tinto
Castas: Sangiovese e Corolino
Safra: 2013
País: Itália
Região: Toscana
Produtor: Casanova di Neri
Graduação: 14%
Enólogo: Giacomo Neri
Onde comprar: Expand
Preço médio: R$ 180,00
Temperatura de serviço: 18°

Notas:

1. O vinho foi enviado pela Expand em ocasião do WINEBAR com os vinhos Casanova di Neri.

2. Para assistir o vídeo completo da degustação basta clicar aqui.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Alta do dólar vai pesar ainda mais no bolso dos enófilos

O dólar superou a "barreira psicológica" dos 4 reais esta semana e virou o assunto do momento entre os brasileiros até nas mesas do bar. Nesta quinta-feira, ele bateu novo recorde chegando à máxima de 4,24 reais pela manhã, e encerrou a 3,99, depois de o Banco Central ter entrado no mercado vendendo dólares para reduzir a sua cotação. A disparada da moeda, que se acentuou desde segunda, vai ser inevitavelmente sentida no bolso de todos os brasileiros e, apesar do impacto mais visível ser no preço de viagens internacionais e em produtos importados.
 
Quem gosta de um bom vinho também pode preparar a carteira. Apesar da produção nacional ter se desenvolvido, a maioria dos rótulos ainda é importada. Além disso, há um mês o Governo anunciou que haverá alta de impostos de bebidas quentes, como vinhos e destilados em nome do ajuste fiscal.

Vinho comestível em forma de caviar

 
O projeto ‘Wine to Eat’ (vinho para comer) foi desenvolvido pela empresa Sapientia Romanade, sediada em Chaves, distrito de Vila Real, e apresenta produtos como caviares, geleias e trufas de chocolate feitos à base de vinho do Porto, de moscatel, ou de vinhos de castas monovarietais como a touriga nacional, o pinot noir ou chardonnay.
 
A ideia é, segundo o coordenador do projeto, Ricardo Correia, levar os vinhos portugueses para "as colheres dos consumidores europeus". Os produtos cheiram e tem sabor de vinho, não têm álcool, mas "mantêm os traços principais da casta que lhe deu origem".
 
"O nosso objetivo é que alguém, quando prova uma compota, consiga saber que casta é a que está a comer", afirmou hoje à agência Lusa o coordenador.
 
O ‘Wine do Eat’ quer, de acordo com o responsável, "gerar novas experiências aos consumidores que procuram novas sensações gustativas".
 
Os produtos foram desenvolvidos pelo chef António Mauritti e resultaram da aplicação de técnicas avançadas de cozinha molecular. "Tudo aquilo que nós fazemos tem um aspeto inovador, são novas técnicas de gastronomia todavia são totalmente manufaturados. O caviar é feito à mão. As trufas são cobertas e emulsionadas à mão e as geleias também são totalmente controladas à mão, não temos máquinas especiais", explicou este responsável.
 
António Mauritti referiu que se cozinha a frio, recorrendo a aparelhos que ajudam a controlar as temperaturas de forma mais rigorosa, para aproveitar ao máximo o sabor do vinho. O chef referiu que o caviar, que é também uma espécie de geleia, é um produto no qual está trabalhando há cerca de cinco anos.
 
"Reduzimos o álcool do vinho, fazemos uma pequena adição de açúcar, adicionamos ingredientes, neste caso enriquecemos com cálcio e fazemos submergir num banho com gelificante. Quando as gotas caem dentro desse banho faz uma membrana de uma geleia muito fina que encapsula lá dentro o vinho. Ficamos com uma bolinha com vinho lá dentro para degustarmos", sublinhou.
 
Ricardo Correia referiu que a ideia foi "apostar em produtos inovadores" e que tenham como ingrediente principal o vinho, porque existem em todo o mundo "milhares de castas" que proporcionam uma possibilidade quase infinita de desenvolvimento de novos compotas ou chocolates.
 
A aposta principal "é o mercado internacional". "Toda a marca foi pensada já em inglês, o site só está em inglês, precisamente porque o objetivo é a internacionalização", frisou. E, para conquistar o mercado além-fronteiras, o próximo passo vai ser desenvolver versões destes produtos mas com vinhos estrangeiros. "Podemos abrir portas à internacionalização fazendo as mesmas versões mas utilizando vinho espanhol ou francês", sustentou.
 
Nesta primeira fase, vai ser aproveitada a rede de distribuidores na França, Suíça, Suécia ou Luxemburgo, do mel com ouro e do mel com rosas, com que a empresa Sapientia Romana se lançou no mercado.
 
Ricardo Correia disse que os produtos vão estar à venda, em Portugal, em lojas gourmet, mercearias finas, garrafeiras e podem também ser adquiridos online.
 
O projeto fez um forte investimento na imagem dos produtos e, por exemplo, a embalagem das trufas ou a tampa dos frascos das geleias são feitos à base de cortiça, mais um elemento que associa ao universo do vinho.

Vendas de vinho do Porto no Brasil caíram 7,5%

 
As exportações portuguesas de vinho do Porto para o mercado brasileiro permaneceram em agosto em queda face ao ano passado, as vendas  dos primeiros oito meses do ano somaram 2,2 milhões de euros, menos 7,5% que em 2014.
 
A queda deixa o Brasil na 11ª posição entre os maiores mercados mundiais de vinho do Porto, segundo a mais recente estatística publicada pelo IVDP - Instituto dos Vinhos do Douro e Porto.
 
O recuo nas exportações para o mercado brasileiro contraria a tendência geral que o vinho do Porto tem em 2015. Nos primeiros oito meses do ano a faturação total dos produtores de vinho do Porto subiu 2,4%, para 201 milhões de euros, de acordo com o IVDP.
 
As vendas de vinho do Porto para o Brasil este ano até já apresentaram, no primeiro semestre, um recuo mais acentuado do que o registado ao fim de oito meses. É ainda difícil saber se até dezembro as exportações irão recuperar e voltar ao crescimento.
 
O maior comprador mundial de vinho do Porto continua a ser a França, mercado que importou até agosto 47,8 milhões de euros, menos 1,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.
 
Portugal é o segundo maior consumidor global, com vendas de 35,2 milhões de euros nos primeiros oito meses do ano e um crescimento de quase 10% face a 2014.
 
A lista dos dez maiores mercados para o vinho do Porto inclui ainda a Holanda, Bélgica, Estados Unidos da América, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Dinamarca e Espanha.
 
Entre estes destinos, os maiores crescimentos em termos homólogos foram registados no Reino Unido (onde as vendas subiram quase 19%) e no Canadá (subida de mais de 13%).

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Aquecimento global faz ressurgir uvas esquecidas em Champagne

Michel Drappier, que cultiva uvas e produz champanhe,
posa em seu vinhedo em Urville, exibindo uvas das
variedades Petit Meslier e Arbane.
Quatro variedades de uvas caídas em esquecimento da região de Champagne ressurgem nesta área do nordeste da França, dominada por pinot noir e chardonnay, graças - em parte - ao aquecimento global.
 
Elas se chamam arbane, petit meslier, fromentot e blanc vrai: quatro variedades ancestrais de uvas brancas autorizadas pela denominação de origem controlada (AOC) Champagne, mas deixadas de lado pelos viticultores que preferiram pinot noir, pinot meunier e chardonnay, mais constantes em termos de qualidade e rendimento.
 
Depois que a filoxera e a Primeira Guerra Mundial dizimaram os vinhedos de Champagne, as espécies mais adaptadas se impuseram. Das vinhas históricas de maturação tardia e rendimentos incertos das variedades minoritárias, restaram apenas algumas parcelas, que ocupam 0,3% dos 34 mil hectares que produzem as uvas do "vinho dos reis".
 
"Se estas variedades foram esquecidas, não foi à toa. É verdade que são frágeis e que ficam verdes um ano de cada cinco, mas é meu dever manter este patrimônio, preservar a biodiversidade e tratar de tirar o melhor destas uvas", afirma Michel Drappier, viticultor em Urville, que reserva algumas zonas privilegiadas para estas uvas.
 
Enquanto a colheita de 2015 se anuncia excepcional após um verão escaldante, seus 50 acres de arbane produzirão o equivalente a 5 mil quilos por hectare - três vezes menos do que o rendimento médio do pinot noir.
 
A cepa arbane foi "provavelmente trazida pelos romanos. Mas sua origem continua sendo um mistério, já que o estudo de seu genoma não revelou sua filiação", nota o viticultor, que confessa ter uma queda por essa variedade.
 
A cada ano, ele reúne os melhores vinho de arbane, de petit meslier e de blanc vrai com o clássico chardonnay para produzir cerca de 3 mil garrafas de seu "Quattuor", cujos sabores tensos e minerais evocam perfumes de flores brancas e cítricos.
 
'Totalmente benéfico'
 
As casas Moutard ou ainda Tarlant também elaboram "cuvées" com estas variedades históricas. Um mercado anedótico para estes vinhos com sabores de outrora, mas que tende a se desenvolver entre os amantes de produtos "autênticos", à imagem do entusiasmo pelas variedades de tubérculos antigos e esquecidos.
 
"A vinha é uma planta mediterrânea, precisa de calor e a alta das temperaturas devido ao aquecimento global em Champagne melhora a qualidade de nossos vinhos, incluído os que vêm de antigas cepas caprichosas, que talvez por isso têm um bom futuro", explica Michel Drappier.
 
Segundo ele, os verões escaldantes e secos beneficiam a cepa arbane e a petit meslier, que precisam do máximo possível de sol para concentrar seus açúcares.
 
O Comitê Interprofissional do Vinho de Champagne (CIVC) vigia de perto os efeitos do aquecimento global nos vinhedos, e constata que "até o momento, é totalmente benéfico" - é o que diz Dominique Moncomble, diretor técnico do CIVC.
 
"Desde os anos 1990, observamos uma precocidade da floração e das safras de cerca de duas semanas", ressaltou.
 
Os cachos de uvas ficam maiores, mais rechonchudos, mais saudáveis e com taxas de álcool em progressão de quase um grau em favor da maturação escalonada dos dias estivais mais longos. Os níveis mais altos de CO2 na atmosfera também melhora a eficácia da fotossíntese.
 
"Elaboramos cenários para o futuro levando em conta as possíveis evoluções do clima. Neste contexto, as cepas 'esquecidas', para além do lado patrimonial, merecem toda nossa atenção", estima Moncomble.

Fonte: G1

A cada garrafa vendida uma árvore é plantada

Muito mais que fortalecer seu já bem-sucedido portfólio, a Viña Undurraga, referência da vitivinicultura chilena, acaba de redesenhar os rótulos da sua premiada linha Aliwen Reserva. Juntamente ao lançamento dos novos rótulos, a Undurraga, confirmando sua responsabilidade socioambiental, lança uma belíssima campanha em parceria com a fundação “Reflorestemos a Patagônia”, ONG responsável pela maior campanha de reflorestamento de espécies nativas de áreas silvestres protegidas da Patagônia Chilena.

O objetivo é contribuir para a recuperação da Patagônia Chilena, como resposta ao incêndio no Parque Nacional Torres del Paine, ocorrido 2011, que destruiu 17 mil hectares do local. 
 
Undurraga confirma sua responsabilidade socioambiental e lança campanha em parceria com a fundação “Reflorestemos a Patagônia” – ONG responsável pela campanha de reflorestamento de espécies nativas de áreas silvestres protegidas da Patagônia Chilena – além disso, a vinícola redesenhou os rótulos da sua premiada linha Aliwen Reserva, que agora, possuem uma árvore como ícone principal.

Fechando com chave de ouro essa mudança, temos o ícone (a árvore) como protagonista. Na cultura e língua Mapuche (nativos do Chile), Aliwen significa “Árvore Sagrada” e simboliza a forte conexão do homem com a natureza. O desenho destacado na garrafa representa também a diversidade da geografia do Chile e reforça com classe e elegância a origem da Undurraga.

Para que a “árvore sagrada” não fique apenas no rótulo, a Viña Undurraga encontrou uma maneira de conectar os seus consumidores com a Patagônia, uma das principais paisagens do Chile reconhecida mundialmente.


Fonte: Revista Adega e Inovini

Não perca mais uma edição do WINEBAR com vinhos da Vinícola Salton

No próximo dia 29, o Canal WINEBAR irá transmitir mais uma degustação online diretamente da sede da Vinícola Salton. O enólogo Gregório Bircke Salton conduzirá a degustação e apresentará os lançamentos na vinícola.
 
Na ocasião serão degustados três vinhos: Salton Évidence Brut, Salton Paradoxo Pinot Noir e o Salton Gerações Antônio "Nini" Salton.
 
Por aqui os vinhos já estão a postos, mas se você não tem os vinhos pode acessar o link e participar de um sorteio para concorrer um vinho.
 
 

sábado, 19 de setembro de 2015

Berlusconi degusta Jerez 1775 e é processado pela Ucrânia

Uma visita do ex-premier italiano, Silvio Berlusconi, à Crimeia causou mais dor de cabeça nas relações entre Ucrânia e Rússia. Após visitar junto ao presidente russo, Vladimir Putin, uma das maiores coleção de vinhos do mundo, ele tomou um vinho de 1775. A medida rendeu a ele a proibição de entrar no territorio ucraniano e um processo por roubo.
 
Na visita, Berlusconi e Putin degustaram um Jerez de la Frontera de 240 anos de idade. A garrafa faz parte de uma coleção trazida à época pelo conde Mikhail Vorontsov, durante o império de Catarina, a Grande. Em imagens divulgadas pela rede RT, Berlusconi também se surpreende ao ver uma garrafa de 1891 e pergunta se o vinho poderia ser bebido.
 
A vinícola fazia parte do governo ucraniano, antes de a península ser anexada pela Rússia no ano passado. O país exige reparações por bens tomados pelos russos com a incorporação do território.
 
Após a divulgação da visita e da degustação de Berlusconi no local, a antiga procuradoria-geral da Crimeia, que atua no exílio desde a anexação, abriu um processo contra a diretora do local. Yanina Pavlenko foi indiciada por traição. De acordo com as autoridades de Kiev, houve roubo no valor equivalente a 60 mil libras pelo consumo, e Berlusconi e Putin também teriam a obrigação de ser questionados.
 
A garrafa de 1775 é uma das que constituem não apenas a herança da Crimeia ou da vinícola, mas de todo o povo ucraniano - criticou o vice-procurador, Nazar Kholodnytsky, de Kiev.
 
Tecnicamente, a Ucrânia não tem como condenar as autoridades envolvidas no episódio, já que a Crimeia é território russo desde março de 2014. O Kremlin não comentou o caso criminal, enquanto Berlusconi preferiu se abster de discutir a degustação.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Arbusto rooibos pode substituir o uso de enxofre nos vinhos

Uma vinícola da região de Stellenbosch, na África do Sul, utiliza arbusto nativo chamado rooibos para evitar o uso de enxofre nos vinhos.
 
A ideia é utilizar as propriedades antioxidantes da planta para proteger a bebida. O método consiste em envelhecer o vinho com a madeira de rooibos, em vez de carvalho – normalmente usado por vinícolas.
 
Uma das atividades que o enxofre (SO2) exerce o sobre o vinho é a ação antioxidásica, ou seja, é responsável por bloquear a ação de enzimas oxidantes, principalmente no início do processo de elaboração – obtenção do mosto – evitando oxidação e escurecimento do vinho. A ideia é que o arbusto rooibos possa substituir o elemento.
 
Fonte: Revista Adega

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Champagne Lanson Black Label Brut #CantuDay

Entre cavas, proseccos e espumantes degustados no Cantu Day o destaque ficou por conta do Champagne Lanson Black Label Brut elaborado pela Lanson com Chardonnay (35%), Pinot Noir (50%) e Pinot Meunier (15%),
 
O processo de produção deste champagne consiste na ausência da fermentação malolática, modalidade adotada pela maior parte da indústria de Champagnes. A fermentação dos Champagne Lanson, preserva os aromas particulares dos vinhos e a riqueza de seu paladar aromático, aumentando seu potencial de envelhecimento e guarda. 
 
O Lanson Black Label Brut ficou 3 anos em contato com suas borras (segunda fermentação) e tem 11,3 gramas de açúcar residual.
 
Na taça apresentou cor amarelo palha bem límpida, boa formação de espuma e perlage de tamanho médio, abundante e de longa persistência
 
No nariz mostrou aromas bem vivos com notas de frutas brancas e cítricas, seguido de mel, frutas secas, brioche e toques sutis de tosta.
 
Na boca apresentou-se seco, com boa acidez, boa cremosidade e repetição das notas olfativas, mostrando em evidencia os toques de fruta deixando o líquido com um paladar rico e intenso, daqueles que enchem a boca, e faz a garrafa acabar rapidinho. Final de boca seco e longa permanência.
 
Belo champagne: refrescante e gastronômico!
 
O Rótulo

Vinho: Lanson Black Label Brut
Tipo: Espumante (Champagne)
Castas: Chardonnay 35%, Pinot Noir 50% e Pinot Meunier 15%
Safra: Não safrado
País: França
Região: Champagne
Produtor: Lanson
Graduação: 11%
Onde comprar: ? - Importado pela Cantu
Preço médio: R$ 250,00
Temperatura de serviço: 8°
Pontuações: 91 pts Wine Spectator

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Geada queima uvas e afeta produção de chardonnay e pinot noir em SC

Com o frio e a geada do último fim de semana, uvas que estavam brotando na Serra catarinense queimaram. Segundo a Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude (Acavitis), as espécies chardonnay e pinot noir tiveram entre 10% e 20% da produção perdida. A região produz, por ano, 1 tonelada de uvas, informou a associação.
 
"Ainda é cedo para falar em valores perdidos. A uva ainda terá uma nova brotação, mas é muito difícil resistir a -4ºC", disse o presidente da Acavitis, Acari Amorim, proprietário da Quinta da Neve, em São Joaquim. Alguns produtores chegaram a fazer fogueiras para evitar as perdas.
 
As uvas chardonnay e pinot noir são as primeiras a brotar na Serra, por isso ficam mais suscetíveis ao frio. Conforme o engenheiro agrônomo João Carlos Palmas Júnior, as baixas temperaturas são essenciais para a parreira enquanto ela ainda não tem frutos. Já com as uvas, elas suportam no máximo 10ºC.
 
"Enquanto ela está em dormência, é fundamental o frio para ter uma brotação uniforme. Quanto mais frio, melhor será a safra. Neste período, no entanto, a uva não resiste", diz Júnior. Ele ainda explica que as próximas uvas deveriam nascer em 20 dias, quando efetivamente será avaliado o estrago na produção.
 
Amorim esclarece que as demais uvas plantadas - merlot, sangiovese, cabernet sauvignon, sauvignon blanc, entre outras - não foram afetadas pelo frio, porque ainda não haviam nascido. "Essas duas uvas [chardonnay e pinot noir] sempre sofrem com o frio mais intenso no final do inverno, são uvas difíceis de plantar. Nossa região é reconhecida e premiada pela Sauvignon Blanc, que é na qual mais investimos, é resistente", completa Amorim.
 
Outras plantações também foram afetadas
 
Na agro e vinícola Suzin os prejuízos foram registrados também em outras colheitas. Segundo o sócio e gerente da empresa, Jéferson Luiz Suzin, cerca de 20 hectares de batata  foram danificadas somente em Ponta Alta.
 
"Elas estavam nascendo e foram perdidas, mas ainda vai ocorrer um replantio. Não é normal isso acontecer no final da temporada, as batatas não resistem a temperaturas abaixo de zero grau", conta Jéferson. Neste ano, a previsão dele é plantar 100 hectares do tubérculo.
 
Em outra fazenda da empresa, em São Joaquim, 50% da produção de pêra, cerca de 1 hectar, também foram destruídas pelo frio. Nas uvas, 5% da produção de Pinot Noir sofreu com a geada.
 
Fonte: G1

1000 garrafas por dia e nada de demência, mas uma baita cirrose

Cientistas descobriram uma substância no vinho tinto que pode ajudar a atrasar o aparecimento da demência. Mas a má notícia é que teria de beber mil garrafas de vinho tinto por dia para conseguir obter o suficiente dessa substância.
 
O estudo publicado no journal Neurology do Centro Médica da Universidade de Georgetown descobriu que o resveratrol – um composto natural presente nas uvas tintas, framboesas, chocolate negro e certos vinhos tintos – pode interferir no processo do desenvolvimento da demência e de Alzheimer.
 
Como reporta o Independent, os investigadores estudaram os efeitos de uma grande dose de resveratrol em 119 pessoas com Alzheimer leve a moderado. Analisaram que foi a maior dose da substância - um grama duas vezes ao dia, equivalente a cerca de mil garrafas de vinho tinto – que obteve melhores resultados no atraso da progressão da doença

Fungo que ataca caule de videiras preocupa produtores

Esca, causada pelos fungos Phaeomoniella chlamydospora e Togninia mínima, é uma doença conhecida por interromper o fornecimento de nutrientes das raízes e folhas para as uvas. A doença se manifesta quando as vinhas estão no pico de produção, com cerca de 10 anos, e causa prejuízos aos produtores.
 
Na França, a Esca já matou 6 milhões de acres de vinhas, resultando em prejuízo de mais de 1 bilhão de euros por ano. As causas da doença ainda são desconhecidas, mas há quem afirme que as plantas vêm contaminadas dos viveiros. Acredita-se que a propagação ocorra durante a poda de inverno e, por isso, cientistas buscam desenvolver métodos para proteger a planta durante este período. Ainda não existe tratamento eficaz.
 
Um  caso  parecido  aconteceu  no  século  XIX  com  o  fungo  conhecido  como  Filoxera,  que  devastou vinhedos do mundo todo.

Definitivamente o melhor Carménère que já provei

Parece que foi ontem que tivemos um WINEBAR com três vinhos da Arboleda e fico até envergonhado em dizer que foi em junho e só depois de três meses encontrei tempo para escrever sobre o terceiro e último vinho degustado na ocasião, o Arboleda Carménère.
 
Só para refrescar a memória, na ocasião o Daniel Perches entrevistou a Maria Eugênia Chadwick, filha de Eduardo Chadwick, proprietário da jovem Viña Arboleda, imbicada na região do Aconcagua. Na ocasião foram degustados o Chardonnay, o Pinot Noir e o Carménère.
 
As uvas que deram origem ao Arboleda Carménère foram colhidas e classificadas manualmente de maneira cuidadosa em mesas de seleção e levadas a tanques de aço inoxidável para a fermentação a temperaturas que variaram de 26°C à 30°C. Foram realizados remontages regulares para extrair cor, taninos e aromas das peles das uvas, conferindo-lhe, assim, a estrutura, o suporte e os aromas desejados ao vinho. Tudo isso permite realçar a já excelente expressão das características de frutas frescas no vinho. Após um período de maceração de 25 dias, 60% da mescla foi levada diretamente a barricas novas de carvalho, das quais 46% eram americanas e 54% eram francesas, nas quais o vinho envelheceu por 12 meses.
 
Na taça o vinho apresentou uma coloração rubi escura com tons violáceos, ficando bem evidente que as uvas passaram por uma boa. Completando o visual o halo era vermelho e as lágrimas abundantes finas e rápidas.
 
No nariz intenso e elegante assim como os outros dois exemplares; mostrou uma paleta de aromas rica, onde foi possível observar notas de fruta madura como amora e goiaba, seguido de notas de eucalipto, folhas secas, pimenta preta seca, bala de café, tabaco, cedro, baunilha e tostado. Tudo bem integrado e o que melhor, sem aquelas notas de pimentão verde, tão comumente encontradas nos exemplares com esta casta e que não me agradam e contribui para que experimente poucos exemplares carménère.
 
Em boca apresentou corpo médio, taninos presentes, porém já amaciados, sedosos, aveludados, levemente adocicados e em uma ótima sintonia com a acidez e os 14% de álcool, que definitivamente não apareceram. O paladar foi marcado pela fruta e as notas de folha seca e especiarias. Final de boca seco e de longa persistência.
 
Esse foi simplesmente o melhor Carménère que já degustei e depois deste fiquei com vontade de provar outros com a mesma qualidade e harmonia.
 
Harmonizamos com uma picanha bovina assada e o vinho cumpriu bem o papel.
 
 
O Rótulo

Vinho: Arboleda
Tipo: Tinto
Castas: Carménère
Safra: 2011
País: Chile
Região: Aconcagua Costa
Produtor: Arboleda
Graduação: 14%
Enólogo: Eduardo Chadwick
Onde comprar: Expand
Preço médio: R$ 125,00
Temperatura de serviço: 18°



Nota:

O vinho foi enviado pela Expand em ocasião do WINEBAR com os vinhos da Viña Arboleda.
 
Para conferir como foi este WINEBAR basta conferir os vídeo abaixo.
 

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Pack Club: mais que um clube de vinhos, um clube de vantagens

Ser assinante de um clube de vinhos lhe trás uma comodidade ímpar: receber todo mês, no conforto do lar, uma seleção de vinhos, dos mais variados terroirs do mundo, escolhida por profissionais do mundo do vinho.

Contudo esta não é a única vantagem, há algumas que são praticamente comuns a quase todos os clubes de vinhos, tais como: frete grátis e descontos fixos nos demais vinhos da loja na qual você É assinante.

Conheço vários clubes de vinho, mas hoje queria falar um pouco de um novo club lançado no último dia primeiro pela Wine in Pack, a primeira e única loja brasileira a comercializar vinhos exclusivamente em pack e por meio digital (e-commerce), que partiu mais uma vez na frente com o Pack Club, um clube de vinhos que está mais para um clube de vantagens.

São inúmeros clubes de vinhos disponíveis no mercado e cada um tem seu diferencial, mas certamente nenhum oferece as inúmeras e pioneiras vantagens do Pack Club.

O Pack Club oferece aos assinantes dois vinhos europeus mensalmente ou bimestralmente, de acordo com a escolha no ato da contratação e além destes ele automaticamente recebe um vinho para o dia a dia, tudo isso com um valor médio 15% menor do que se comprasse os vinhos de forma isolada e com frete grátis, mas até aí nada diferente dos outros clubes, o diferencial do clube vem com o Wine Points, veja na imagem abaixo como funciona.


Entendeu? Deixa te dar um exemplo bem prático: a cada 10 seleções do Pack Club você tem em Wine Points o equivalente a uma seleção do Pack Club. Os Wine Points são uma vantagem exclusiva dos assinantes do Pack Club e os pontos são acumulados em todas as compras realizadas pelo assinante na Wine in Pack e não apenas no Club.

Os pontos podem ainda ser utilizados para presentear um amigo e ele poderá comprar o pack que quiser utilizando os Wine Points, tais como os foto a seguir.


Ah! E ainda tem um brinde exclusivo para cada Pack comprado na loja! Legal né? Então fica a dica para quem quiser conhecer.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Santa Catarina: em busca de uma uva emblemática

Santa Catarina ainda é uma criança na produção de vinhos finos e espumantes, com 15 anos de história, quando comparada a regiões da França e Itália que produzem a bebida há centenas de anos. Ganha, no entanto, reconhecimento crescente em qualidade, tecnologia e prêmios pelo mundo, mesmo sem ter encontrado ainda uma uva emblemática.
 
Essa expressão é usada para definir a fruta que será a principal imagem do vinho fora do país, como acontece com a malbec na Argentina e a carménère no Chile. Por isso, Santa Catarina busca uma uva que identifique a produção das vinícolas do Estado.
 
Levantamento ajuda a determinar identidade
 
Os produtores do Estado podem ter dado um passo à frente nessa busca. Os resultados de uma pesquisa realizada de 2010 a 2014 feita em parceria pela Fundação Edmund Mach, da Itália, o instituto alemão JKI, de pesquisa em vinhedos e vinhos, a Epagri e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram apresentados no I Seminário Internacional de Vitivinicultura, realizado em Videira esta semana.
 
Santa Catarina já planta cabernet sauvignon, merlot, malbec, entre outras variedades. Mas os resultados das pesquisas mostram outras uvas com grande potencial de produtividade, sabor, acidez equilibrada e P.H. controlado, selecionadas dentro de uma análise com 103 variedades.
 
Entre as uvas para vinhos brancos, aparecem as variedades vermentio, verdichio e greco di tufo, bem adaptadas para a produção de espumantes. Entre as tintas, bons resultados foram obtidos com a espécie rebo e sangiovese.
 
Barbera, da Itália, é uma alternativa
 
Uma das opções levantadas para a produção de vinho em Santa Catarina foi uma variedade italiana chamada barbera. De cor rubi e sabor frutado, é adaptada a climas mais quentes.
 
É uma variedade muito adaptável. Pode ser usada pura na produção do vinho ou em composições em outras variedades — diz Claudio Fenocchio, produtor italiano de vinho que participou do seminário.
 
Por Tiago Santaella
Fonte: DC

Método para “farejar” vinho falsificado sem abrir a garrafa

Pesquisadores buscam desenvolver dispositivo portátil para que produtores de vinhos possam fazer as análises dentro de adegas, sem necessidade de levar as amostras a laboratórios.
 
O teste consiste na extração de gases e vapores da rolha para análises de átomos de Carbono 14. Após avaliações, 23 rótulos (dos 32 vinhos) obtiveram precisão de resultado.
 
A equipe composta por três investigadores espera que o dispositivo possa ser além de um aliado contra fraudes, uma ferramenta utilizada pelo consumidor para verificar se o vinho está em boas condições para degustação.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Maior leião de vinhos acontece nos próximos dias

Considerado o maior leilão anual de vinhos do Novo Mundo, o Nederburg Auction, chega a sua 41º edição. Realizado anualmente na cidade de Paarl, em Westerm Cape, na África do Sul, o evento acontece nos dias 11 e 12 de setembro e tem entre seus principais objetivos promover o vinho local, divulgar os avanços do país no cultivo das uvas e na produção do vinho, além de criar um canal para venda de safras antigas e recentes.
 
Promovido pela vinícola Nederburg, a primeira edição do Auction aconteceu em 1975, em conjunto com outras quatro vinícolas. Desde então, o número de participantes é cada vez maior. O evento, que é o mais antigo do Novo Mundo, está entre os principais do planeta, ao lado dos leilões de Hospice de Beaune na França e na Kloster Eberbach na Alemanha.
 
Ao todo, 67 vinícolas participarão do evento este ano disponibilizando vinhos para compras e provas. Os consumidores e especialistas, além de degustar a bebida e dar os seus lances, também podem acompanhar, entre um pregão e outro, eventos que valorizam a cultura sul-africana.
 
As vendas no Auction são divididas em sete categorias: Noble late Harvest, Semi-Sweet White, Port, Red, Cap Classic Sparkling, Fortified e Dry White. No ano passado, o leilão teve um novo recorde de vendas com um aumento em 68,5% em relação à edição de 2014 – quando preço médio por litro foi de R$ 128,00 e total de vendas foi de R$ 1,5 milhão.
 
O Nederburg Auction também realiza uma ação beneficente em que parte das vinícolas participantes doam rótulos especiais para a venda. O valor arrecadado é destinado à Fundação Hope Through Action e ao Centro Breytenbach. Entre esses rótulos está o Nederburg Private Bin Edelkeur 1977.
 
Superando as expectativas a cada edição, o Nederburg Auction tornou-se uma plataforma de expansão nacional e internacional dos vinhos sul-africanos. Além disso, o evento revela ao mundo o potencial da região como produtora de vinhos de qualidade como indústria e a qualidade dos vinhos da região.

A Regularidade do Chateau du Barry Rouge 2012

Há cerca de uma ano tive a oportunidade de provar o vinho Chateau du Barry 2009 e hoje falar sobre a safra 2012 posso afirmar que, apesar de uma certa disparidade na qualidade das safras, o vinho manteve a regularidade e qualidade.

O Chateau du Barry está localizado há cerca de 20 km da cidade de Bordeaux, mais precisamente na pacata aldeia de Guillac, um povoado de menos de 200 moradores. Nos solos calcários, Joël Barreau e sua equipe utilizam métodos tradicionais de vinificação para produzir este vinho, que é uma autêntica representação deste excelente terroir.
 
Na taça o vinho apresentou cor granada intensa com reflexos púrpura e formação de  lágrimas com certa viscosidade, daquelas que tingem as paredes da taça.
 
No nariz o líquido mostrou aromas intensos e elegantes, percebendo-se notas de fruta vermelha madura, especiarias, café e chocolate amargo.
 
Em boca apresentou-se estruturado, bom corpo, taninos redondos e acidez correta. Final de boca seco e de boa persistência com a fruta e a especiaria aparecendo no retrogosto.
 
Para harmonizar Fernanda nos preparou tomates recheados.
 

O Rótulo
 
Vinho: Chateau du Barry Rouge
Tipo: Tinto
Castas: Merlot e Cabernet Franc
Safra: 2012
País: França
Região: Bordeaux
Produtor: Chateau du Barry
Graduação: 14%
Onde comprar: Wine in Pack
Preço médio: R$ 90,00
Temperatura de serviço: 16°
Premiações: Médaille D´Or Concours Général Agricole

Decanter: peça de decoração ou acessório para serviço do vinho?

Decanter é um recipiente de fundo largo e abertura estreita utilizado para separar sedimentos de um determinado líquido.
 
São comuns as confusões sobre a utilização do decanter. Muitos pensam que esse acessório não passa de uma bela peça decorativa ou que serve apenas para servir água, quando na verdade esse charmoso item pode fazer toda a diferença no momento da degustação de um vinho.
 
Usado desde a Antiguidade, o decanter é essencial para quem aprecia vinhos. Basicamente, seu uso se faz necessário em dois casos: para filtrar o vinho separando os sedimentos e também para arear a bebida, aumentando o contato com o ar.
 
A maioria dos vinhos que consumimos hoje já passou por excelentes processos de filtragem, mas os vinhos de guarda (aqueles que melhoram com o envelhecimento em garrafa) precisam ser decantados. Embora não exista uma regra exata do tempo que um vinho precisa ter para ser decantado, os fermentados com dez anos ou mais que apresentem sedimentos costumam se encaixar nessa categoria. Já os vinhos super envelhecidos são uma exceção – se esses forem decantados, podem perder as características que ganharam ao longo de décadas.
 
O decanter também entra em cena na situação contrária, quando o vinho está jovem demais, precisando ser “amaciado”. Nesse caso, tem a função de acelerar a aeração do vinho (o contato com o ar), que dentro da garrafa é muito lenta, uma vez que ocorre somente pelos poros da rolha de cortiça. Em situações como essa (que costumamos chamar de vinho “fechado”), o resultado do processo de oxidação acelerado é um vinho com sabores e aromas muito mais perceptíveis.
 
Como usar o decanter
 
No caso dos vinhos de guarda
 

Antes de tudo, é preciso tirar a garrafa da adega e colocá-la em posição vertical por algumas horas ou até por um dia inteiro para que as borras fiquem depositadas no fundo da garrafa. Em seguida, remova a rolha sem erguer ou girar a garrafa. Depois, incline-a com muito cuidado, transferindo uma pequena parte do líquido para o decanter, mas sem que os sedimentos se misturem ao vinho. Use essa quantidade de bebida para limpar o decanter, assegurando-se de que ela circule por toda a parte interna do recipiente.
 
Com muita cautela para que as borras não caiam, despeje o restante de vinho nas bordas do decanter, evitando que a bebida toque o fundo do acessório. Continue com esse procedimento até a hora em que os sedimentos estiverem perto do gargalo da garrafa – essa é a hora de interromper o processo. Você pode usar a luz de uma vela ou de uma pequena lanterna para enxergar os sedimentos.
 
O que restar na garrafa não deve ser consumido, mas isso não é um desperdício, já que o vinho a ser consumido será nobre, livre de depósitos que podem prejudicar a degustação.
 
No caso dos vinhos muito jovens
 
No caso dos vinhos que precisam ser aerados, o decanter é utilizado de outro modo. Comece abrindo a garrafa e transferindo apenas um dedo de taça para o decanter. Tente fazer com que o líquido percorra toda a parte interna do recipiente para aumentar o contato da bebida com o ar.
 
O vinho utilizado nesta primeira etapa precisa ser descartado para que no próximo passo todo o conteúdo da garrafa seja colocado no decanter. Nesta fase, você pode agitar o decanter da mesma maneira como faz com a taça. Por fim, deixe o vinho descansar de 20 minutos a 1 hora. Vale lembrar que essa é apenas uma regra geral, já que o tempo em que o vinho precisa permanecer no decanter varia conforme sua juventude e nada melhor do que acompanhar o comportamento do vinho durante todo esse processo.
 
Como escolher um decanter
 
Os mais diversos formatos e tipos de decanter podem ser encontrados no mercado, mas o modelo clássico é aquele com bojo bem largo e bocal em forma de funil. Esse é o tipo de decanter mais indicado e eficiente, apesar desse acessório ser encontrado nas formas mais criativas possíveis (no formato de galhos e animais, por exemplo).
 
Existem duas capacidades para esse acessório – garrafa tamanho padrão (750 ml) e garrafa magnum (1500 ml), mas sempre deve haver espaço para troca de ar. Quanto ao material, são recomendados os feitos de cristal ou vidro. Além de serem mais bonitos, permitem que o vinho seja observado claramente, o que não acontece com decanters opacos ou de metal.
 
Aprenda a limpar seu decanter
 
Por conta da delicadeza do decanter, a limpeza precisa ser feita com muita cautela. Considerando que o formato do decanter dificulta e muito a tarefa de quem quer limpá-lo, deve-se tomar cuidado redobrado para não deixar nenhum vestígio de sujeira no fundo do acessório. Detergentes e sabonetes são proibidos, tente primeiro enxaguar com muita água. Se isso não for suficiente, opte por gelo picado ou bicarbonato de sódio com água quente, depois agite. Para secar, coloque o decanter com o gargalo voltado para baixo.
 
Fonte: Carlos Cabral e Google Imagens

Vinho, ou talvez não, para os fãs dos Simpsons.

Constantin Bolimond e Dmitry Patsukevich, designers, criaram uma garrafa inspirada no visual do casal Homer e Marge Simpson, dois dos protagonistas da série The Simpsons. Para a composição das cores da garrafa, tiveram como inspiração o pintor escocês Piet Mondrian que utilizava uma paleta de cores composta de branco, preto e cores primárias. No contrarrótulo os designers dão um tom humorístico com a frase “Vinho, ou talvez não?”.

domingo, 6 de setembro de 2015

Celebre o "Port Wine Day"

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto I. P. (IVDP) promove, a 10 de setembro, a mais uma edição do Port Wine Day, uma grande celebração internacional do vinho do Porto.
 
Foi precisamente neste dia, em 1756, que foi criada aquela que é região vitivinícola demarcada e regulamentada mais antiga do mundo, o Alto Douro Vinhateiro, através da criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, entidade criada pelo então primeiro ministro português Marquês de Pombal.
 
A real Companhia Velha, como tamém é conhecida a entidade, era responsável pela regulamentação das vinhas da região do Alto Douro e possuia exclusividade da produção, taxação e distribuição dos vinhos, que viriam a ser conhecidos mundialmente como "Vinhos do Porto".
 
De acordo com o presidente do IVDP, “o Port Wine Day é uma homenagem ao vinho do Porto e à Região Demarcada do Douro, aos produtores, aos comerciantes e a todos os intervenientes que ao longo da história consolidam o vinho do Porto como embaixador da região, da cidade e do país no mundo. Esta é uma grande festa que celebra a denominação de origem Porto e que gostaríamos de realizar anualmente”, conclui Manuel de Novaes Cabral.
 
Você já sabe qual porto vai abrir para celebrar esta data?
 

Um Tempranillo na casa dos 30 pilas para a #cbe

Inicio de mês é aquela alegria em compartilhar as impressões sobre o vinho escolhido para a primeira e única confraria virtual do Brasil: a Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE, mas esse mês me atrasei e só chego hoje com o meu rótulo.
 
O tema do agosto foi sugestão da confrade Juliana Gonçalves do blog Vou de Vinho, que nos mandou o seguinte: "Um vinho feito de uva tempranillo, de qualquer lugar e qualquer preço".
 
Em tempos de crise, preços altos e da ausência de um varietal tempranillo na adega, saí ao garimpo em busca de um vinho que ofertasse um bom custo x benefício. E não é que consegui encontrar o Miolo Reserva Tempranillo, um vinho do projeto Seival State, que está instalado na Estância Fortaleza do Seival, localizada no Sul do Brasil, no município de Candiota, próximo à divisa com o Uruguai.
 
O vinho é é elaborado através de seleção manual dos cachos, seguido de maceração pré-fermentativa a 8°C, por 3 dias, fermentação alcoólica e maceração a temperatura controlada, com um pico de temperatura de 25 - 28°C e  maceração pós-fermentativa de 5 a 10 dias para maior aporte de estrutura. Para finalizar o vinho amadurece em barricas de carvalho francês e americano.
 
Na taça o vinho apresentou cor rubi com reflexos violáceos, halo rubi claro e lágrimas grossas e lentas.
 
No nariz mostrou aromas de cereja, morango e amoras fresca, seguido de notas sutis de baunilha e tostado.
 
Em boca apresentou corpo médio com taninos elegantes e boa acidez, conferindo frescor ao vinho. Final de boca de boa persistência com repetição das notas olfativas.
 
Vinho tranquilo, fácil de beber e foi uma boa companhia para uma pizza de calabresa. 


O Rótulo

Vinho: Miolo Reserva
Tipo: Tinto
Castas: Tempranillo
Safra: 2013
País: Brasil
Região: Campanha Gaúcha
Produtor: Miolo
Graduação: 13%
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 32,00
Temperatura de serviço:16

sábado, 5 de setembro de 2015

Rio Wine & Food Festival terá uma extensa programação

No fim de setembro, mais precisamente no dia 28 e extendendo-se ateé 04 de outubro a Cidade Maravilhosa vai abrigar o Rio Wine & Food Festival, uma programação extensa sobre vinho espalhada por toda a cidade.
 
A previsão é que a terceira edição do RWFF cresça 250% em relação ao ano passado e contempla de jantar no Copacabana Palace e Seminário sobre o setor na Fundação Getúlio Vargas.
 
Mais de duzentos restaurantes devem participar do "Rio Rolha Zero", onde os clientes levam seus vinhos aos estabelecimentos sem pagar a taxa de rolha.
 
A edição deste ano contará, pela primeira vez, com o Wine Out, um Outlet de vinho no Casa Shopping. Os participantes poderão circular no Winebus, um ônibus que dá carona e vinho aos participantes, visando conquistar mais pessoas ao vasto e delicioso mundo do vinho.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Beber uma taça de vinho pode deixar você mais atraente

Outro estudo mostrou que pessoas que consumiam vinho tendiam a sentir mais atração por outras. Nesta pesquisa, porém, a ideia foi verificar se o consumo de vinho afetava a percepção dos outros sobre o enófilo. Para isso, pediu-se para 20 homens e 20 mulheres que avaliassem o quão atraídos sentiam-se por pessoas retratadas em uma série de fotos. Os modelos primeiramente foram fotografados sóbrios e, após consumirem 250 ml de vinho – e 500 ml em seguida – foram fotografados novamente, sempre com a mesma pose, luz e enquadramento.
 
Os resultados mostram que os modelos registrados após o consumo de 250 ml de vinho foram considerados mais atraentes do que das duas outras opções.
 
Segundo cientistas, isso pode ser explicado pelo fato de o consumo de uma pequena porção de vinho aumentar a circulação sanguínea e, consequentemente, enrubescer a face dos modelos, além de fazê-los sorrir sutilmente e estarem mais relaxados para as fotos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Lançado vinho do Porto branco para ser bebido com gelo

O primeiro Vinho do Porto branco "para ser bebido à mesma temperatura que o champanhe e que foi feito para as mesmas ocasiões" é lançado hoje no Porto, anunciaram os criadores.
 
 
O vinho Cambridge Ice "é fruto de uma parceria" entre a distribuidora de vinhos Lusovini e a Andresen, que é uma das raras casas de vinho do Porto que permanece totalmente em mãos portuguesas.
 
Trata-se de "um Porto branco para ser bebido gelado ou sobre gelo", ganhando assim "a mesma sofisticação do champanhe", considerou o presidente da Lusovini, Casimiro Gomes.
 
O enólogo e administrador da empresa, Carlos Moura, informou à agência Lusa que este novo néctar distingue-se dos vinhos do Porto branco clássicos, "essencialmente, pela sua doçura, que é um bocadinho maior".
 
"É para beber bastante frio, com gelo, para que a doçura não se torne desagradável", completa. Este novo Porto branco "começou a ser pensado há três anos" e o lote final demorou cerca de um ano afinado, sendo composto por uvas oriundas, essencialmente, de Ervedosa do Douro, concelho de São João da Pesqueira. Tem cerca de três anos de madeira.
 
"O Cambridge Ice é o nosso contributo para aquilo a que a crítica já chama a 'Revolução Branca", ou seja, o reconhecimento da extraordinária qualidade dos vinhos do Porto brancos e da sua enorme versatilidade", afirma Casimiro Gomes.
 
"O nosso objetivo é captar novos mercados e novos consumidores" para os vinhos do Porto, salientou também. O enólogo informou ainda que vão ser lançadas "cerca de 10 mil garrafas" de meio litro, com um preço médio de dez euros.