Santa Catarina ainda é uma criança na produção de vinhos finos e espumantes, com 15 anos de história, quando comparada a regiões da França e Itália que produzem a bebida há centenas de anos. Ganha, no entanto, reconhecimento crescente em qualidade, tecnologia e prêmios pelo mundo, mesmo sem ter encontrado ainda uma uva emblemática.
Essa expressão é usada para definir a fruta que será a principal imagem do vinho fora do país, como acontece com a malbec na Argentina e a carménère no Chile. Por isso, Santa Catarina busca uma uva que identifique a produção das vinícolas do Estado.
Levantamento ajuda a determinar identidade

Santa Catarina já planta cabernet sauvignon, merlot, malbec, entre outras variedades. Mas os resultados das pesquisas mostram outras uvas com grande potencial de produtividade, sabor, acidez equilibrada e P.H. controlado, selecionadas dentro de uma análise com 103 variedades.
Entre as uvas para vinhos brancos, aparecem as variedades vermentio, verdichio e greco di tufo, bem adaptadas para a produção de espumantes. Entre as tintas, bons resultados foram obtidos com a espécie rebo e sangiovese.
Barbera, da Itália, é uma alternativa
Uma das opções levantadas para a produção de vinho em Santa Catarina foi uma variedade italiana chamada barbera. De cor rubi e sabor frutado, é adaptada a climas mais quentes.
É uma variedade muito adaptável. Pode ser usada pura na produção do vinho ou em composições em outras variedades — diz Claudio Fenocchio, produtor italiano de vinho que participou do seminário.
Por Tiago Santaella
Fonte: DC
Muito bom material informativo. Cumprimentos pelo esforço de projetarmos cada vez mais nossos vinhos do Brasil.
ResponderExcluirMuito bom material informativo. Valoriza e divulga nossos vinhos do Brasil que a cada dia ocupam mais e melhores espaços em todo mundo.
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