A equipe econômica ainda tem na manga uma série de medidas tributárias para reforçar o caixa e garantir a realização do esforço fiscal de 2015. Técnicos do governo informaram, entre ações em estudo, estão o aumento da tributação do setor de bebidas quentes — como vinhos — e ajustes na cobrança do Imposto de Renda (IR) sobre lucros e dividendos. Segundo as fontes, essas seriam formas de aumentar a arrecadação para ajudar no cumprimento da meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) deste ano e, ao mesmo tempo, corrigir algumas distorções detectadas pela Receita Federal no mercado nacional.
No ano passado, o governo já havia determinado o aumento do preço de refrigerantes e cervejas. A alta entra em vigor em 1º de maio e deve acarretar em aumento de 5%, em média, no preço final das bebidas para o consumidor. A estimativa é que, com o aumento de impostos, a carga tributária cobrada do setor suba 10%.
No caso das bebidas frias, houve não apenas a elevação de impostos, mas também a mudança no modelo de cobrança de PIS/Pasep, que passou para 2,32%, e a de Cofins, que foi a 10,68%. O IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) será de 6% para as cervejas e de 4% para as outras bebidas.
As alíquotas são fixas e vão incidir sobre o preço do produto ao sair da fábrica. Assim, itens mais caros pagarão mais imposto.
Fontes: O Globo e Veja
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