terça-feira, 17 de março de 2015

5 dicas facéis para quem quer aprender a tomar vinho

O universo dos bebedores de vinho parece, a princípio, meio misterioso para quem está de fora, pois existem tantas técnicas e análises para apreciação da bebida que ela acabou se tornando sinônimo de uma opção mais sofisticada, gourmet e, às vezes, complicada. Entender a formação de cada vinho, com o quê eles combinam, quais são as melhores uvas ou regiões onde elas são produzidas, qual o método de produção e etc é algo que leva tempo, mas ninguém precisa esperar para aprender tudo isso antes de começar a se arriscar. Existem algumas dicas simples que podem te ajudar a fazer não escolhas erradas e acabar se desencantando antes mesmo de ter a chance de conhecer a melhor forma de degustar o líquido. As dicas são de master sommelier Laura Maniec e o chef A.J. Schaller, ambos do Corkbuzz, casa especializada em vinhos de Nova Iorque.
 
 
1. Tudo que cresce junto harmoniza bem
 
Exemplo: vinhos de uvas cultivadas em regiões costeiras combinam bem com frutos-do-mar, assim como um Rioja vai bem com porco. Já os vinhos provenientes da Toscana caem super bem com pratos que tenham bastante tomate e azeite de oliva.
 
2. Pense no frescor e idade
 
A master sommelier Laura Maniec e o chef A.J. Schaller gostam de harmonizar comidas frescas com vinhos mais jovens, e comidas da terra com sabores mais fortes (como cogumelos) com vinhos como o Barolo ou Burgundy.
 
3. Não se atenha à cor
 
Vinho branco combina com frutos do mar e vinho tinto com carne, certo? Não necessariamente! Pense mais no peso e origem do que na cor, um tinto pouco encorpado, como um Pinot Noir, pode ir super bem com atum, por exemplo. Laura Maniec também recomenda um Grenache para acompanhar pratos de polvo.
 
4. Gordura e taninos formam um ótimo par
 
Os taninos são responsáveis por deixar o vinho seco. Eles derivam do talo e da casca da uva. Quanto mais grossa a casca, mais seco o vinho. Rótulos mais tânicos harmonizam bem com comidas que tenham muita gordura, e não apenas carne vermelha. Uma massa com bastante queijo e manteiga, por exemplo, fica uma delícia com um vinho tinto bem seco.
 
5. Considere o peso
 
Ao invés de se atrapalhar com tipos de vinho quando você não pode sequer pronunciar ou se lembrar de algumas das uvas, basta pensar sobre o peso. Use as informações que você sabe e peça a um sommelier ou alguém em sua loja de vinho local para te ajudar com o resto. Você está comendo uma refeição pesada de filé mignon e escalope de batatas? Então, você vai precisar de um vinho pesado, como um Cabernet ou Merlot. Vai comer um prato de peixe mais delicado? Você vai querer algo leve, como um Riesling.
 
Por Camila Gusmão

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