
De acordo com os pesquisadores do Instituto de Engenheiros Químicos (IChemE), eles encontraram uma maneira de anexar nanopartículas magnéticas à superfície das leveduras e, com o uso de ímãs, removê-las das garrafas em somente 15 minutos.
A levedura, segundo eles, não é afetada pela magnetização mesmo após ser fermentada. Além disso, testes sensoriais sugerem que o aroma, paladar, corpo, sabor, tamanho das bolhas e até mesmo a própria degustação não foram prejudicados pelo novo processo. Para o presidente-executivo da IChemE, Dr. David Brown, tempo e energia são fatores fundamentais para se produzir bebidas de qualidade.
Sobre o novo processo de produção e fermentação, Brown comenta que mesmo assim haverá apreciadores de vinhos e espumantes fiéis aos métodos tradicionais, mas reafirma que o novo processo dará à produção dessas bebidas mais eficiência. “A inventividade dos engenheiros químicos e bioquímicos demonstra que mesmo na produção de vinho, o que tem sido feito há milênios, pode ser mais eficiente com a nanotecnologia inteligente combinada com ímãs simples”, afirmou.
Esta não foi a primeira vez que a velocidade do processo de fermentação de vinhos e Chamapgne foi abordada. Na década de 1970, os produtores catalães de espumante inventaram a Gyropalette, uma máquina que permite que até 400 dúzias de garrafas sejam empilhadas e, com auxílio de agentes aceleradores, sejam processadas em menos de três dias.
Fonte: Revista Adega
Nenhum comentário:
Postar um comentário