Recente pesquisa revela que cerveja é a bebida que tem mais a cara do
brasileiro. Ao vinho restou a amarga lanterninha. E pior: foi assim também no
sul, região que é a maior produtora da bebida no país.
Pesquisa divulgada pelo Ibope no início deste mês dá conta que a cerveja é a
bebida que tem mais cara do brasileiro. Em todo o país, a bebida é citada
por 59% da população. O segundo lugar ficou com os refrigerantes com 12% e o
terceiro, a cachaça que teve 11% dos votos. Os perfis que mais citaram a cerveja
como cara do brasileiro são os homens, maiores de 54 anos (60 – 65%) de classe
social A e B (63%) ao contrário das classes menores, C e D (56%).
A análise foi feita de forma quantitativa em todo o país, e entrevistados 1.958 pessoas, sendo homens e mulheres, maiores de 18 anos de todas as classes sociais entre 7 a 11 de novembro do ano passado. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos no total dos dados levantados no Brasil. A pesquisa foi encomendada pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil). A entidade reúne as quatro maiores fabricantes de bebida do país, que respondem por cerca de 96% do mercado.
Naturalmente é de se pensar que o vinho deve ter reduzido o Ibope da cerveja no sul, região produtora e consumidora da bebida, certo? Errado. Do Paraná para baixo, o vinho é a cara do brasileiro apenas para 1% dos entrevistados. No Rio Grande do Sul, o maior fabricante de vinhos finos do país, esse índice é de 2%. No Paraná, a bebida não foi citada (veja os números completos na tabela logo a seguir). Os habitantes de Santa Catarina, que também produz vinhos, não foram pesquisados.
A pesquisa escancara quanto o segmento vinícola ainda tem a trabalhar para fazer com que a bebida ganhe mais espaço. Tanto é verdade que a citação da bebida como “a cara do brasileiro” não passou do traço em todo o país. Há quem possa ver a taça, por esse ângulo, meio vazia. Eu ainda sou daqueles que, olhando pelo outro lado, me deparo com uma taça meio cheia. Ou seja, há oportunidades por aí para fazer com que o brasileiro adote em sua rotina o bom hábito de beber vinho.
A análise foi feita de forma quantitativa em todo o país, e entrevistados 1.958 pessoas, sendo homens e mulheres, maiores de 18 anos de todas as classes sociais entre 7 a 11 de novembro do ano passado. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos no total dos dados levantados no Brasil. A pesquisa foi encomendada pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil). A entidade reúne as quatro maiores fabricantes de bebida do país, que respondem por cerca de 96% do mercado.
Naturalmente é de se pensar que o vinho deve ter reduzido o Ibope da cerveja no sul, região produtora e consumidora da bebida, certo? Errado. Do Paraná para baixo, o vinho é a cara do brasileiro apenas para 1% dos entrevistados. No Rio Grande do Sul, o maior fabricante de vinhos finos do país, esse índice é de 2%. No Paraná, a bebida não foi citada (veja os números completos na tabela logo a seguir). Os habitantes de Santa Catarina, que também produz vinhos, não foram pesquisados.
A pesquisa escancara quanto o segmento vinícola ainda tem a trabalhar para fazer com que a bebida ganhe mais espaço. Tanto é verdade que a citação da bebida como “a cara do brasileiro” não passou do traço em todo o país. Há quem possa ver a taça, por esse ângulo, meio vazia. Eu ainda sou daqueles que, olhando pelo outro lado, me deparo com uma taça meio cheia. Ou seja, há oportunidades por aí para fazer com que o brasileiro adote em sua rotina o bom hábito de beber vinho.
Bebida | Brasil | Sul | RS | PR |
Cerveja | 59% | 48% | 55% | 37% |
Destilados | 12% | 9% |
5%
|
15% |
Refrigerante | 11% | 15% | 17% | 11% |
Vinho | - | 1% | 2% | - |
Por Marcos Graciani
Fonte: Amanhã
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