Na última sexta-feira, o 7o Concurso Internacional de Vinhos do Brasil chegou ao fim no Hotel & SPA do Vinho, no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, consolidado como o mais importante da América Latina e um dos mais reconhecidos de todo o mundo. A maior edição da história do concurso registrou 709 amostras de 18 países, de todos os continentes, um aumento recorde de 41% em relação a 2013, que comprova o tamanho do mercado e do setor vitivinícola brasileiro.
O evento reuniu um painel internacional de 66 degustadores de 11 países, que concederam 212 medalhas, sendo 88 de Ouro e 124 de Prata, somando 30% do total de amostras inscritas conforme rege as normas internacionais. As impressões do júri, formado por enólogos e experts brasileiros e internacionais, além de jornalistas especializados, em torno de cada amostra, foram compartilhadas em um sistema de avaliação totalmente informatizado, garantindo maior agilidade e segurança na tabulação dos dados.
Implantado ainda na edição de 2010, o sistema apresentou excelente desempenho, colocando o concurso entre os mais organizados do mundo. “Acompanhamos cada detalhe com profissionalismo para garantir o sucesso do evento. Etapa por etapa teve o empenho de toda a comissão organizadora, que zelou pela total transparência e segurança”, destaca Luciano Vian, enólogo e presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE).
As 709 amostras representaram terroirs de todos os continentes: África, Europa, América, Ásia e Oceania. Vian acredita que o concurso foi o local apropriado para diagnosticar a evolução dos vinhos do mundo inteiro e, ao mesmo tempo, respeitar as suas particularidades. Christian Burgos, Publisher da INNER Editora, concorda com a visão do presidente da ABE e reconhece que o momento é histórico. “Demos um importante passo na consolidação do concurso. Atraímos novas marcas, novos países, fortalecendo nossa vitrine mundial”, avalia.
Fonte: Revista Adega
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