O primeiro sinal surgiu em França, e o contágio alastra-se agora pelo resto da Europa. Já não há crença nem antídoto que lhes valha. Prometeram, mentiram, voltaram a prometer e voltaram a mentir. Passados todos estes anos nunca aprenderam e a hemorragia parece incontrolável. Entramos na era em que de nada servem as campanhas, os comícios e os debates políticos. Só a abstenção parece capaz de alcançar novas maiorias absolutas.
Para evitar que a história se repita - e que o trabalho árduo de provar vinhos em feiras e encontros seja todo deitado por água abaixo - a equipa do Adegga, uma rede social que reúne referências, marcas e avaliações de vinhos, acaba de apresentar o Smart Wine Glass, um copo de vinho com memória.
“A ideia de associar a um copo de vinho uma memória portátil que é automaticamente transportada para uma memória digital surgiu de uma necessidade. Foi, no fundo, uma tentativa de encontrar solução para um problema nosso”, explica André Ribeirinho, cofundador da Adegga, uma rede social de consumidores de vinhos que já deu origem a um mercado português de vinhos - entretanto exportado para Bruxelas, Copenhaga e Munique.
A equipa do Adegga começou a pensar numa alternativa aos tradicionais blocos de apontamentos no início de 2013 mas recusava avançar sem primeiro testar a ideia num evento próprio. No último Adegga Wine Market, os copos - que incluem um chip que, em conjunto com um aparelho que cada produtor tem na sua mesa de provas, memoriza a informação e envia contatos, informação de produtores e marcas em prova aos clientes - foram testados. A experiência correu tão bem que André Ribeirinho e os seus dois sócios, Daniel Matos e André Cid, levaram o extraordinário recipiente a concurso. A vitória do copo português nos Wine Business Innovation Summit, em Munique, surpreendeu até os próprios criadores - que estavam a concorrer com 24 'startups' e oito produtos inovadores finalistas. E serviu para acelerar o trabalho para o lançamento do novo produto.
Fonte: Buzz
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