É preciso ter em mente que existem vinhos que estão prontos para serem bebidos logo após a sua elaboração, e outros que, por evoluírem com o passar do tempo, devem ser conservados para demonstrarem todo o seu potencial, são os chamados "vinhos de guarda".
A grande maioria dos vinhos consumidos enquadra-se na primeira categoria, como os brancos, rosés e tintos jovens. Que devem ser bebidos na sua juventude, quando expressam todo o seu frescor, pois quando guardados por muito tempo perdem seus atrativos.
Quase todo mundo já ouviu "quanto mais velho, melhor o vinho", porém a expressão só é válida para uma pequena parcela, que são os vinhos de guarda.
O amadurecimento se dá durante as etapas que o vinho passa ainda na adega: trasfegas e estágio em barricas de carvalho. O vinho se tornará mais macio à medida em vai recebendo as características da madeira, sofrendo leve micro oxigenação através da porosidade do carvalho.
Esses fenômenos foram estudados em profundidade, e só então entendidos, graças às pesquisas de Louis Pasteur, quando, por volta de 1863, Napoleão III pediu-lhe que estudasse o assunto.
Sendo o vinho um ser vivo, ele passará para uma segunda fase, a do envelhecimento, após ser engarrafado. Praticamente, não existe mais contato com o oxigênio, mas o vinho experimentará outros processos químicos que farão com que seus aromas e sabores ganhem maior complexidade e riqueza.
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