Uma pesquisa realizada pela Universidade de Navarra, na Espanha, acompanhou mais de 9.000 adultos sem doença crônica anterior, ao longo de 6 anos. Os consumidores frequentes de cerveja e de bebida destilada apresentaram ganho significativo de peso, quando comparados aos abstêmios. Entretanto, não houve associação entre o consumo frequente e moderado de vinho e aumento de sobrepeso ou obesidade. O consumo de vinho foi associado, inclusive, em alguns casos, à perda de peso.
Esse composto, encontrado nas cascas e sementes das uvas, e também em outras frutas, tais como maracujá, inibe o processo de desenvolvimento das células adiposas. E essa pode ser a chave para evitar o acúmulo de células de gordura, e, consequentemente, o ganho de peso.
Um estudo anterior, realizado na Alemanha em 2008, na Universidade de Ulm, já havia chegado a uma conclusão semelhante, com a sugestão de que o resveratrol, antioxidante presente no vinho, inibe o crescimento dos precursores das células adiposas, evitando que se convertam em células maduras, e impedindo o armazenamento de gordura.
Os resultados destes estudos podem ser confundidos pelo fato de que, em geral, os bebedores de quantidades moderadas de vinho tinto tendem a escolher um estilo de vida e uma alimentação mais saudável.
De qualquer forma, essas são pesquisas que abrem portas para um potencial método de controle da obesidade, epidemia que assombra muitos países, inclusive o Brasil.
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