Um outro dia eu, Fernanda e duas amigas (Jaci e Marcela) fomos ao aconchegante Taberna Portuguesa, um restaurante tipicamente português não só nos pratos, como também na decoração, música ambiente e toda uma carta de vinhos exclusivamente portugueses.
Apesar de não ser nenhum crítico gastronômico não posso deixar de tecer alguns comentários sobre o estabelecimento, pois apesar do ambiente agradável algumas coisas deixam a desejar:
- Os donos e garçons são muito simpáticos e solícitos, mas um bom atendimento vai além disto. Permitam-me por os pontos nos "is": chegamos ao restaurante e fomos bem recebidos e nos foi apresentada uma pequena carta de vinhos como pouco mais de 10 opções de rótulos, mas na saída dei de cara com a adega do local e deparei-me com inúmeros rótulos que não estavam na carta de vinhos, foi aí que um dos funcionários nos falou que há duas cartas, uma completa e uma contendo os que mais são pedidos. Hein? Como assim? Uma falha grave, não é porque esse ou aquele produto sai mais ou menos que os clientes devem ser privados de escolher dentre todos os disponíveis. Lamentável e desrespeitosa essa atitude do estabelecimento, seja qual for a razão.
- E uma segunda falha é forma como os vinhos são armazenados, boa parte deles em pé e no chão. A adega, se é que podemos chamá-la assim é aberta, sem climatização alguma. Não é chatice de quem conhece um pouco, mas se você se propõe a vender um produto que requer algum cuidado para sua preservação, não custa nada fazer isso bem feito.
Bom, mas deixando as falhas no serviço de lado vamos ao vinho que consumimos e foi selecionando na carta que contém os rótulos mais apreciados no restaurante. As opções não eram muitas e alguns desconhecidos e outros conhecidos e que não eram do agrado, então optei por um vinho simples, com um bom custo versus benefício e que você compra sem medo: o Rapariga da Quinta Branco, do competente Luis Duarte.
O vinho é um lote (corte) de Antão Vaz - uma das principais castas brancas de Portugal - vastamente plantadas no Alentejo, que dá origem a vinhos estruturados e encorpados e a Verdelho, casta rica em acidez e aromas, vastamente utilizada na produção de vinhos Madeira.
Visualmente o vinho apresentou cor amarelo claro com reflexos verde palha. No nariz aromas de frutas cítricas e brancas, notas florais e leve toque mineral. Em boca um vinho estruturando, com acidez refrescante e final de boca de boa persistência com a fruta aparecendo no retrogosto.
Um vinho tranquilo e fácil de beber que acompanhou super bem bolinhos de bacalhau e um belo bacalhau de natas em uma noite super agradável e descontraída.
O RótuloO vinho é um lote (corte) de Antão Vaz - uma das principais castas brancas de Portugal - vastamente plantadas no Alentejo, que dá origem a vinhos estruturados e encorpados e a Verdelho, casta rica em acidez e aromas, vastamente utilizada na produção de vinhos Madeira.
Visualmente o vinho apresentou cor amarelo claro com reflexos verde palha. No nariz aromas de frutas cítricas e brancas, notas florais e leve toque mineral. Em boca um vinho estruturando, com acidez refrescante e final de boca de boa persistência com a fruta aparecendo no retrogosto.
Um vinho tranquilo e fácil de beber que acompanhou super bem bolinhos de bacalhau e um belo bacalhau de natas em uma noite super agradável e descontraída.
Vinho: Rapariga da Quinta
Tipo: Branco
Castas: Antão Vaz e Verdelho
Safra: 2012
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Luis Duarte Vinhos
Enólogo Luis Duarte
Graduação: 12,5%
Onde comprar em Recife: DLP
Preço médio: R$ 55,00 (Na TP)
Temperatura de serviço: 8°
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