segunda-feira, 4 de maio de 2015

Food bike usa bicicleta e carro para vender hambúrguer, doce e vinho

Depois da onda dos food trucks, outro modelo de negócio começa a ganhar as ruas: as food bikes,
empresas sobre bicicletas. As magrelas chamam a atenção por onde passam, ajudando na divulgação de negócios como hamburgueria, vitrine de doces e até loja de vinhos.
 
Mas não é um negócio totalmente verde. As bicicletas são usadas mais como marketing, para atrair o interesse, mas não conseguem levar todos os equipamentos necessários. Os empresários têm de usar carros de apoio, ainda mais numa cidade com ladeiras como São Paulo.
 
O negócio tem investimento baixo. Uma bicicleta cargueira pode ser transformada em estrutura de food-bike a partir de R$ 1.900, segundo consulta feita pelo UOL. No entanto, há ainda os custos de operação e de estoque e, muitas vezes, o apoio de um carro para levar a estrutura até o ponto de venda também é necessário.
 
O fotógrafo Danilo Tanaka largou a profissão e investiu mais de R$ 15 mil para transformar uma bicicleta em hamburgueria itinerante. Em 22 de setembro de 2014, Dia Mundial Sem Carro, o Bike Burguer inaugurou na avenida Paulista, onde Tanaka tem um ponto fixo de segunda a sexta. No site da prefeitura, há informações sobre autorização. Ele vende mais de 200 sanduíches por dia, com preços de R$ 12 a R$ 18.
 
“Quis juntar duas paixões, que são andar de bike e fazer hambúrguer. Até pensei em um food truck, mas quando vi o preço, achei impossível. Eu sabia que tinha bicicletas cargueiras que o pessoal leva água e caixas de cerveja e que resistiria a bastante peso, então, pesquisei e encontrei um fabricante, que personalizou o projeto”, diz.
 
“Bike-adega” nasceu de food truck
 
A Los Mendozitos, que vende vinhos em taças ou garrafas. O negócio começou como food truck, mas os sócios resolveram investir em uma “bike-adega” para poder participar de eventos em espaços menores, segundo André Fischer, um dos sócios. No entanto, a estrutura do carro é indispensável.
 
“A bike é pedalável, mas a adega pesa quase 60 kg, então, levamos numa carreta pequena. Além disso, o estoque da bike é de 30 garrafas, mas, num bom evento, vendemos 200. Ainda precisamos levar cooler com gelo, então, a operação não é autossuficiente. Acaba sendo tão ou mais trabalhosa que a de um food truck”, declara.
 
Em eventos em locais abertos, a bicicleta também não funciona porque é totalmente exposta, diz Fischer. Para seis horas de serviço em um evento, o preço é a partir de R$ 950. Segundo Fischer, eles fazem de 80 a 85 diárias no mês com duas bicicletas e cinco food trucks. O faturamento e o lucro não foram divulgados.

Fonte: Boa Informação

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