Girar o vinho, antes de sentir seu aroma, é um ritual bem interessante. Mas mais do que interessante, é um ritual também muito útil! Girar o vinho aumenta a intensidade olfativa, liberando seus compostos aromáticos, ao revestir as paredes da taça com o líquido, e ao aumentar sua superfície de exposição ao ar.
A maneira mais segura de girar sua taça é, sem dúvida, é mantendo-a apoiada sobre uma mesa. Mas muita gente prefere girar a taça suspensa no ar.
Fundamental, nessa hora, é ter a “ferramenta” adequada. Taças de vinho típicas, de formato tulipa, tornam essa missão mais fácil, e mais agradável. Coincidentemente ou não, vinhos espumantes não costumam ser servidos em taças de formato tulipa, e, sim, em taças específicas. Vinhos espumantes não precisam e não devem ser girados! A não ser que você queira se desfazer das deliciosas borbulhas...
Se você está achando tudo isso de um certo exagero, ou preciosismo, saiba que existem até estudos científicos dedicados a esse tema! Um grupo de seis físicos americanos da Universidade de Cornell, por exemplo, publicou um trabalho relativo à dinâmica de fluidos, analisando qual seria a velocidade ideal para esse redemoinho de vinho. É sério!
Sugerimos que você comprove a utilidade desse ritual na prática: aspire os aromas do vinho antes e depois de rodar a taça, e desfrute os aromas resultantes! Mas não se esqueça: sirva somente 1/3 da taça, de modo a deixar espaço suficiente e seguro para um belo redemoinho de vinho, sem derramá-lo sobre a mesa, e sem tomar um banho!
Fonte: Tintos e Tantos
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