E como de costume o primeiro dia do último mês do ano não poderia começar de outra forma senão com o vinho degustado para a Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE. A sugestão do tema do mês veio do Jorge Alonso, do blog Contando Vinhos: "Um Chianti, valendo Classico, Riserva e qualquer sub região e sem limite de preço".
Para que não conhece o Chianti é um vinho tinto italiano, produzido na Região da Toscana e tendo como casta principal a Sangiovese. O Chianti de hoje é um vinho reconhecido com o status de DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida) e tem regulamentos mais rígidos para sua produção que no passado.
O grande problema é que somente a palavra Chianti diz pouca coisa sobre o vinho. Ela identifica que é tinto, seco, produzido na Itália, na região da Toscana, em algum lugar de uma vasta área, que se estende de Pisa até Arezzo e Siena.
O grande problema é que somente a palavra Chianti diz pouca coisa sobre o vinho. Ela identifica que é tinto, seco, produzido na Itália, na região da Toscana, em algum lugar de uma vasta área, que se estende de Pisa até Arezzo e Siena.
Para melhor compreender a tipologia do Chianti, é necessário prestar atenção ao nome completo do vinho. Ele pode ser simplesmente Chianti ou: Chianti Colli Aretini, Chianti Colli Fiorentini, Chianti Colli Senesi, Chianti Colline Pisane, Chianti Montalbano, Chianti Rufina, Chianti Montispertoli e Chianti Classico. E cada um desses vinhos tem características distintas.
Além disso, o Chianti pode ser “Riserva”, indicando que passou por um período de envelhecimento de no mínimo de 2 anos, antes de ser comercializado, e “Superiore”, com uma graduação alcoólica maior que a versão normal.
Além disso, o Chianti pode ser “Riserva”, indicando que passou por um período de envelhecimento de no mínimo de 2 anos, antes de ser comercializado, e “Superiore”, com uma graduação alcoólica maior que a versão normal.
O vinho que escolhi foi o Ruffino Chianti, um dos mais antigos e tradicionais rótulos deste tipo. Trata-se do primeiro vinho produzido pela vinícola de mesmo nome, com tradição de mais de um século e que, até hoje ocupa um lugar especial no coração da Vinícola.
Para se ter uma pequena ideia de qual tradicional é este vinho ele foi o único Chianti exportado antes da Primeira Guerra Mundial e durante a Lei Seca nos EUA, garrafas deste rótulo eram vendidas em farmácias como remédio anti estresse.
E seguindo a tradição do vinho, para a harmonização, Fernanda nos preparou algumas pizzas caseiras, desde a tradicional massa italiana até o delicioso molho de tomates... Não precisa nem dizer que as pizzas ficaram maravilhosas e que, ainda mais perfeitas com o Chianti.
Visualmente o vinho apresentou uma cor rubi clara e brilhante com boa transparência e lágrimas finas e lentas. No nariz aromas ricos em fruta vermelha e negra frescas, seguido de aromas florais, pimenta e tabaco. Em boca um vinho de corpo médio, com taninos maduros, boa acidez e repetição das notas olfativas. Final de boca de boa intensidade com a fruta, a pimenta e o tabaco aparecendo no retrogosto.
O RótuloVinho: Ruffino Chianti
Tipo: Tinto
Castas: Sangiovese, Canaiolo e Colorino
Safra: 2012
País: Itália
Região: Toscana
Produtor: Ruffino
Graduação: 13%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço médio: R$ 50,00
Temperatura de serviço: 16º
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