Uma substância encontrada no vinho tinto pode proteger o organismo humano contra as doenças relacionadas com o envelhecimento.
Chama-se resveratrol e é um dos componentes das uvas (em particular da pele), das nozes, dos amendoins, da soja e de outras plantas comestíveis. Esta substância está relacionada com o aumento da espectativa de vida saudável dos animais de laboratório, ao mesmo tempo que diminui o aparecimento de doenças cardíacas e outras efemeridades comuns em humanos.
O vinho tinto é uma bebida particularmente rica em resveratrol, explica o jornal britânico "The Independent", uma vez que a uva é deixada com casca durante mais tempo no período de fermentação. Por esse motivo, os cientistas responsáveis por esta conclusão dizem que este pode ser o segredo da longevidade daqueles que têm por hábito beber vinho tinto em comparação com a média de idades e histórico clínico daquelas pessoas que não consomem o "néctar".
Cientistas norte-americanos descobriram que o resveratrol imita um aminoácido natural, chamado tirosina, normalmente associado a outras substâncias (enzimas chamadas TyrRS) que ajuda a proteger o DNA dos cromossomas contra danos genéticos, entre eles as doenças e as consequências naturais do envelhecimento.
"Com estes resultados é concebível que o consumo moderado de vinho tinto daria a uma pessoa a dose suficiente de resveratrol para proteger melhor o organismo", disse o Matthew Sajish, co-autor do estudo.
"Acreditamos que o TyrRS evoluiu para agir como um interruptor de nível superior ou ativador de um mecanismo de proteção de células fundamental e que funcional em praticamente todos os organismos", acrescentou.
Esta descoberta junta-se aos estudos já existentes que provam a existência de propriedades antioxidantes e anticancerígenas no resveratrol.
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