O clima entre os produtores de uva na região norte do Rio Grande do Sul é de muito otimismo. As geadas do último inverno não prejudicaram a safra. A incidência de pragas também foi menor neste ano. O resultado são colheita e frutas de boa qualidade.
A escassez de chuva no último mês colaborou para o amadurecimento da fruta. “Porque a produção de açúcar, a glicose, que faz com que a uva fique mais doce, ela se fortalece na estiagem. A uva não gosta de muita chuva neste período de amadurecimento”, explica Nilton Cipriano Dutra de Souza, engenheiro agrônomo da Emater.
A safra da uva abre com uma estimativa de 11 mil toneladas produzidas na região. A uva é a principal fruta cultivada no Rio Grande do Sul, de acordo com a Emater. A produção atinge em média 600 milhões de quilos e atende principalmente o mercado do vinho.
No momento, os agricultores estão recebendo R$ 6 pela caixa de 5 quilos de uva, valor que é o dobro do estipulado pelo Instituto Brasileiro do Vinho, o Ibravin.
A renda está garantida para a família Szefer, que pretende colher 140 toneladas. Em outra propriedade, as uvas são produzidas em estufas e de forma orgânica. “A gente tem investido gradativamente nesta questão de qualidade de uva, dando um produto diferenciado, de maior qualidade e agora pensando quase 100% no orgânico”, diz Antônio Zanandréa, produtor rural.
Fonte: Globo Rural
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