Estudo comprova que álcool presente no vinho tinto ajuda a saúde cardiovascular
Um estudo realizado por um grupo de pesquisadores espanhóis do Centro de Pesquisa Biomédica em Rede-Fisiopatología da Obesidade e a Nutrição (Ciberobn) constatou que o álcool presente no vinho tinto é benéfico à saúde cardiovascular.
O estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition que o álcool presente no vinho tinto, desde que seja consumido com moderação, tem diferentes efeitos beneficentes sobre as moléculas inflamatórias causadoras da aterosclerose em seus estádios adiantados, assim como a combinação de ambos é mais eficaz em pacientes com alto risco cardiovascular.
Segundo uma nota do Ciberobn, trata-se do primeiro teste clínico que demonstra os efeitos beneficentes do etanol e dos polifenóis, substâncias químicas presentes nas plantas.
Eles disseram que as pesquisas começaram na França, onde os pesquisadores perceberam que mesmo com uma dieta rica em gorduras a incidência de doenças cardíacas era proporcionalmente baixa.
E por isso eles buscaram começar a especular o consumo de vinho tinto, que contém uma elevada concentração de polifenóis, potencialmente beneficentes para o coração.
O estudo foi testado com 73 homens com alto risco cardiovascular, todos com idades compreendidas entre os 55 e 75 anos, consumidores moderados de álcool, ou que tinham diabetes ou três dos seguintes fatores de risco cardiovascular: tabagismo, hipertensão arterial, colesterol, obesidade e parentes com doença coronária prematura.
Os pesquisadores comprovaram que o álcool sem polifenóis exerceu um efeito antiinflamatório em pacientes de alto risco e diminuiu os níveis de alguns marcadores inflamatórios.
Já a combinação de etanol e polifenóis do vinho afeta mais os pacientes com alto risco cardiovascular.
"O estudo indica que a redução do risco de doença cardiovascular entre os consumidores de vinho tinto observado na maioria dos estudos epidemiológicos pode depender de uma combinação de ambos, o álcool e os polifenóis, e não só destes últimos como se achava até agora", aponta Estruch.
Fonte: Revista Adega
Nenhum comentário:
Postar um comentário