Se for ao restaurante Charlie Bird, em Nova York, fique atento: é capaz de você ser atendido pelo melhor sommelier do mundo. O sueco Arvid Rosengren levou o título nesta semana, em concurso realizado em Mendoza, na Argentina - entre os 61 candidatos também estava Diego Arrebola, campeão brasileiro pela ABS, que representou o País no mundial de Mendoza, na Argentina.
Aos 31 anos, Rosengren largou a carreira de engenheiro de nanotecnologia para mergulhar nos vinhos. Trabalhou na Suécia, na Inglaterra e na Dinamarca, antes de mudar-se para os Estados Unidos, onde também mantém uma consultoria com dois sócios.
Já havia competido pelo título e foi eleito o melhor sommelier da Europa em 2013. Neste ano, enfrentou uma prova de três horas, com teoria, prática e degustação às cegas no concurso realizado pela ASI (Association de la Somellerie Internationale) a cada três anos.
Arrebola, que chegou nesta quarta (20) de Mendoza, ficou em 21º lugar, uma posição na frente do que tinha conseguido em 2012 e vencendo candidatos de países com tradição, como Alemanha e Itália. Para ele, o nível da prova não mudou muito, era extensa e difícil como da outra vez, mas os candidatos estavam bem mais preparados.
Apesar do cansaço, ele diz que os estudos não param. Agora, vai se preparar para o terceiro e penúltimo nível da Court of Masters Sommelier e para o concurso mundial de 2019. "Será uma preparação a longo prazo. A prova teórica mostrou que preciso mudar minha metodologia de estudo", afirma.
Fonte: Estadão
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