Quanto se tem consumido de pesticidas nos vinhos nacionais e importados? Quais vinhos possuem mais pesticidas, os de guarda ou os jovens? Será mesmo que os níveis encontrados não são prejudiciais a saúde? Caso não sejam, o uso contínuo não acarretará um acúmulo destas partículas no organismo e, desta forma, não nos tornará mais susceptíveis a doenças como câncer?
Eu costumo ser cético com relação a muitas pesquisas pelo fato de conviver com elas em minha prática diária e ver em muitas uma ocultação de dados ou um acréscimo inverídico de informações.
Eu costumo ser cético com relação a muitas pesquisas pelo fato de conviver com elas em minha prática diária e ver em muitas uma ocultação de dados ou um acréscimo inverídico de informações.
Não adianta dizer que estão tentando reduzir as quantidades, faz-se necessário um órgão sério fiscalizando isso, sobretudo em países como o Brasil.
Confira a matéria abaixo!
Uma pesquisa francesa descobriu que 90% dos vinhos pesquisados contêm resíduos
de pesticidas. Foram testados 300 vinhos de propriedades diferentes no país.
Pascal Chatonnet e o laboratório EXCELL em Bordeaux, testaram vinhos das safras de 2009 e 2010 de
Bordeaux, Rhône, e de toda
a região da Aquitânia, incluindo as denominações
como Madiran e Gaillac. Foram testadas 50 diferentes
moléculas encontradas que poderiam ter residuos de
tratamentos das videiras, tais como os pesticidas
e fungicidas.
Alguns
vinhos continham até nove moléculas infectadas com fungicidas, o
mais
comumente encontrado. Já que estes são muitas vezes aplicadas no final da estação de crescimento.
"Apesar disso as moléculas
individuais estão abaixo do nivel de toxidade", disse Chatonnet. "Existe uma preocupante falta
de investigação sobre o efeito da acumulação de moléculas
atingidas, e como as moléculas
interegem umas com as outras. É possível que a presença de várias moléculas combinadas sejam mais prejudiciais do que uma só molécula com altos
niveis", explica.
Desde 2008, o plano
nacional Ecophyto (envolvendo o
estudo das formas pelas quais os
organismos estão adaptados ao seu ambiente) tem procurado reduzir o uso de pesticidas em 50% até 2018. "Em 2012, não houve redução em
tudo, mas cerca de 2,7% mais
propriedades diminuiramo uso entre 2010 e 2011",
disse Stéphane Boutou, também do
EXCELL.
Fonte: Revista Adega
Gostei desta matéria.Muito instrutiva.Estou procurando ingerir vinhos com menos pesticidas.
ResponderExcluirOlá Wanderley,
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentário!
Saúde e bons vinhos.
Cordial abraço, Ewertom.