
A diferença entre os resultados, que representa uma redução de cerca de 1%, explica o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Dirceu Scottá, se deve a alguns períodos de geada e queda de granizo. Percebeu-se também, segundo ele, que o clima foi muito semelhante entre as regiões produtoras gaúchas. Mesmo a Serra do Sudeste, tradicionalmente mais seca, teve produção com qualidade similar à da Serra Gaúcha.
"Pode-se dizer que foi uma safra boa em qualidade, principalmente os vinhos-base para espumantes e os vinhos tintos jovens de média guarda. Tivemos uma safra com características de mediana à boa", afirma. Apesar de ainda ser cedo para qualquer previsão, Scottá garante que ao excesso de chuva que atingiu o estado no início de julho não compromete a próxima safra, já que este período é de dormência das parreiras. As podas devem começar na segunda quinzena do mês.
Segundo o presidente Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do vinho (Ibravin), Moacir Mazzarollo, as uvas colhidas no início de fevereiro tiveram melhor qualidade, como a Concord e a Bordô, usadas principalmente na elaboração de vinhos de mesa e sucos. Dentre as viníferas, a Chardonnay é um exemplo de boa qualidade nesta safra. "A média de grau (teor glucométrico) depende da época da colheita. As que foram colhidas no início de fevereiro tiveram excelente qualidade", diz.
O presidente da Associação dos Vinhos da Campanha, Giovani Silveira Peres, explica que a incidência de chuvas também atingiu a Campanha Gaúcha e que por isso em algumas variedades não se chegou a atingir o ápice de excelência, mas a média geral foi de boa qualidade.
Fonte: IBRAVIN
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