Os produtores de vinho do Brasil estão comemorando um recorde histórico nas exportações. No Rio Grande do Sul, de onde sai quase toda a produção, essa celebração tem sido compartilhada com milhares de turistas.
Nossos vinhos e espumantes conquistaram até a França, considerado o mercado mais exigente do planeta. E não só ela: outros 35 países se renderam ao produto brasileiro. Tem rótulo até para japonês ler.
“Vinho brasileiro vem numa crescente de qualidade há muitos anos, e hoje ele se mostra um vinho muito leve, um vinho agradável, frutado. Sempre com essa característica que o consumidor vai buscar quando se fala em Brasil. Ele vai buscar uma bebida alegre”, afirma o enólogo André Peres Júnior.
O Brasil nunca vendeu tanto vinho lá fora: mais de R$ 16 milhões em apenas seis meses, 250% a mais do que no primeiro semestre do ano passado. Vinícolas grandes ou pequenas, todas comemoram. Como a mostrada no vídeo, que estoca o vinho engarrafado em casa, junto com as geleias e biscoitos feitos pela família. Parece um negócio informal, mas os três irmãos são os autores do vinho da Copa.
“Ver o consumidor degustando um vinho que foi feito pela nossa equipe, pela nossa família, é a realização com certeza do sonho de vida nosso”, conta Giovanni Carraro, proprietário de vinícola. A carta de vinhos nacional é extensa, e cada um é motivo de orgulho. O Vale dos Vinhedos é um dos pedaços mais lindos dessa terra. Um lugar coberto por parreirais que às vezes abrem espaço para casarões e estradinhas, como a do vídeo, que levam às vinícolas, onde os turistas ouvem que o vinho é feito também de cultura e vivência.
Eles vêm de todos os lugares do Brasil. Oitenta mil só no inverno. Conhecem as parreiras. Alguns plantados há quase cem anos. Visitam as caves, onde barris de carvalho trabalham o aroma e o paladar. São recebidos nas vinícolas pelos próprios donos. Uma confraternização com música típica, mesa farta e vinho à vontade.
Fonte: JN
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