terça-feira, 25 de novembro de 2014

Não deixe de praticar essas 7 dicas

O mundo do vinho é vasto, muito vasto, as castas viníferas são aos milhares, a diversidade de vinhos também é algo surreal, até os países produtores são inúmeros e alguns desconhecidos de muitos.

E o que fazer diante de uma gama de variáveis tão grande e que, por exemplo, fazem brilhar os olhos de um enófilo ao entrar em uma loja especializada de vinhos? Eu reuni 7 dicas que acho importantes para quem quer aprofundar-se no mundo do vinho, mas cuidado para não se tornar um enochato.
 
1. Provar diferentes rótulos
 
Considero essa a mais essencial das dicas, pois não tem como conhecer mais sobre vinhos sem garimpar por diferentes opções de produtos. Isso também fará com que o enófilo encontre os seus vinhos e estilos de vinhos favoritos. E voltar a esses vinhos proporciona um prazer especial aos amantes de vinho. Aqui também acrescento que é interessante você realizar anotações sobre os vinhos, o que gostou, o que não gostou, etc.
 


2. Harmonizar seus vinhos com pratos buscando tornar ambos melhores
 
Apesar de existirem inúmeros vinhos que vão bem como aperetivo, alguns muitos outros são essencialmente gastronômicos, ou seja, pedem a companhia de comida. Divertir-se na cozinha preparando um prato especialmente para acompanhar aquele seu vinho favorito ou ir a um restaurante e harmonizar a sugestão do sommelier com a especialidade da casa é prazeroso e faz com que seus sentidos trabalhem muito, sobretudo se a harmonização proporcionar o surgimento de um terceiro sabor, isto é, o vinho e o prato crescem e ambos passam a apresentar características que, caso degustados separadamente, não seriam perceptiveis. Lembre-se: vinhos harmonizam muito bem com as comidas típicas das regiões onde eles são produzidos.
 
3. Participar de uma confraria e/ou clube de vinhos
 
O vinho não é uma bebida barata, sobretudo no Brasil. Então nem sempre é possível degustar um Barolo, um Gran Cru ou qualquer outro vinho top dos mais variados países, mas há algumas formas que podem te fazer ter acesso a estas maravilhas, cito duas: participar de uma confraria e de um clube de vinhos. A primeira composta por não mais que 10 e não menos que 6, pois menos que isso a reunião perde conteúdo e sobra muito vinho. Se houver gente demais, há o risco de dispersão e uma garrafa fica insuficiente para todos, sem falar é claro que um grande vinho rateado por 10 lhe sairá bem mais barato que se decidires comprá-lo sozinho. Já o clube além de vinhos diferentes vai te fazer passear por diferentes regiões vitivinícolas com rótulos escolhidos por especialista e a um preço um pouco menor que o do mercado.
 
4. Visitar regiões vitivínicolas
 
Viajar por si só já é uma das melhores coisas que podemos fazer e viajar para conhecer regiões produtoras de vinho nem se fala. Nas vinícolas você poderá conhecer um pouco mais sobre o processo técnico, começando pelo solo, passando pelas linhas de produção e armazenamento - encantando-se aí com os aromas das barricas de carvalho - e finalizando com degustações guiadas dos vinhos de cada produtor. Dependendo do período do ano o visitante pode até participar da vindima (colheita). Então programe-se, arrume as malas e pé na estrada. No Brasil há boas opções, algumas inclusive oferecem hospedagem dentro das vinícolas.
 
5. Participar de degustações verticais, horizontais e as cegas
 
As degustações em feiras e guiadas são uma rica fonte de conhecimento, mas há três categorias de degustações que considero especiais: verticais - onde você degusta o mesmo vinho de diferentes safras com o objetivo de observar a evolução do vinho ao longo do tempo; horizontais - degustação de vinhos de diferentes produtores mas da mesma safra e mesma casta, ideal para observar os diferentes comportamentos de acordo com a região onde o vinho foi produzido; e degustação as cegas - nesta os vinhos são envoltos em algum material sem transparência para que os participantes de fato desconheçam que vinhos estão provando, evitando o sugestionamento, tornando a avaliação imparcial; aqui os vinhos devem ser da mesma casta, mesmo ano e estar na mesma faixa de preço, evitando que vinhos mais elaborados estejam lado a lado com vinhos mais simples.

6. Visitar feiras e mercados públicos para exercitar as memórias olfativa e gustativa

Os aromas e sabores presentes nos vinho nos remetem a aromas e sabores de frutas, frutos, florais, condimentos, especiarias, produtos de origem mineral e animal, dentre outros, com destaque para os primeiros e onde encontramos estes produtos? Em feiras e mercados públicos, então visitar estes locais para cheirar e provar os mais variados aromas e sabores é um ótimo exercício para criar uma memória olfativa, o que tornará seus momentos com o vinho ainda mais especiais.



7. Ler sobre vinhos em blogs, web sites especializados e livros

O mundo do vinho é apaixonante e o que fazemos quando nos apaixonamos? Nos aprofundamos, correto? E uma das formas de aprofundar-se é adicionar conhecimentos teóricos aos práticos das suas degustações. Existem inúmeros blogs de excelente qualidade e com vasto conteúdo, indico alguns no menu à direita. Sites especializados também são uma boa opção. E não podem faltar os bons e tradicionais livros.

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