terça-feira, 20 de setembro de 2016

Aquecimento global ameaça indústria do vinho

Matéria publicada nesta segunda-feira (19) pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal conta que Neil Paulett, um fabricante de vinho da região de Vale Clare, no Estado da Austrália Meridional, parou o carro em frente a uma fila de videiras em uma tarde chuvosa recente e analisou que as uvas que crescem ali estão amadurecendo um mês antes do que costumavam quando ele abriu a vinícola que leva seu nome, no início da década de 80. Mais uvas estão amadurecendo ao mesmo tempo também, encurtando o período tradicional de colheita em duas semanas, disse Paulett. Alguns cientistas atribuem essas mudanças à elevação da temperatura, algo que, segundo os pesquisadores, pode ser uma ameaça para produtores de vinho no mundo todo. As uvas que amadurecem cedo demais podem não desenvolver os sabores ideais, e a colheita tardia pode levar a níveis alcóolicos que tornariam a bebida desagradável ao paladar, dizem cientistas e viticultores.
 
Segundo a reportagem do Journal algumas das maiores vinícolas da Austrália, com a ajuda de acadêmicos e pesquisadores, estão investigando formas de reduzir esse impacto. Em jogo estão cerca de 24 mil empregos nos setores de produção de vinho e colheita de uvas da Austrália, assim como exportações avaliadas em 2,1 bilhões de dólares australianos (US$ 1,6 bilhão) por ano. A Treasury Wine Estates Ltd., segunda maior vinícola australiana em volume, de acordo com dados de 2015 coletados pela firma de pesquisa Euromonitor International, está cogitando podar mais suas vinhas no fim do ano, técnica que pode atrasar o amadurecimento. Já a Taylors Wines, maior vinícola de Vale Clare e a 11a da Austrália em volume, também realiza sua primeira experiência de atrasar o amadurecimento através da poda e pode vir a aplicar a técnica a 20% de seus vinhedos. A Taylors também expandiu suas operações nos últimos anos, em parte para processar mais uvas ao mesmo tempo e aproveitar melhor safras mais curtas. Algumas empresas estão espalhando mais palha entre as videiras para manter o solo resfriado.
 
De acordo com o WSJ se o período da colheita continuar se antecipando, os fabricantes de vinho ficarão sob forte pressão, diz Andrew Pike, que administra a Pikes Wine em Vale Clare com um irmão. “Não vamos mais conseguir o perfil de sabores que estamos procurando.” As uvas deixadas na videira por muito tempo continuam amadurecendo e acumulam mais açúcar, que a levedura transforma em álcool durante a fermentação — então, mais açúcar significa mais álcool. Isso não é só um problema para o sabor, mas algumas jurisdições também taxam mais os vinhos com teor alcoólico mais alto.
 
Fonte: Jornal do Brasil

Garrafas magnum oferecem melhores condições para envelhecimento

Cabernet sauvignon, malbec, merlot, tannat. Muitos são os tipos de vinhos, muitas também são as opções para engarrafá-los. Além das tradicionais garrafas de 750 mL, há mais de 20 tamanhos possíveis de guardar a bebida, cada um com características próprias. As garrafas vão desde as muito pequenas até as de proporções gigantescas, com cerca de 30 L. Entre todas as possibilidades, uma garrafa é queridinha de sommeliers e dos conhecedores de vinho, apesar de pouco difundida entre o público leigo: a magnum, com 1,5 L.
 
As razões para a preferência vão além da quantidade. Garrafas magnum são melhores para o envelhecimento, conservam a bebida e podem ser mais fáceis de guardar, além de, em geral, ser garantia de um vinho com mais qualidade. O sommelier espanhol Juan Atienza Arenales, responsável pela Adega Baco (no Sudoeste), ressalta as qualidades da magnum para o processo de envelhecer vinhos: "Elas favorecem o envelhecimento, com estabilização e uniformidade melhores. Ou seja, proporcionam uma evolução melhor e mais harmoniosa", afirma Arenales.

Ele explica que as magnum permitem que as características aromáticas do vinho fiquem mais pronunciadas e destacadas do que quando o armazenamento é feito em garrafas de tamanho menor. "Há um risco muito menor de acontecer alguma alteração na evolução do vinho. Garrafas desse tipo são menos propensas a mudanças de temperatura", esclarece o sommelier. Outra vantagem, segundo ele, está no armazenamento da própria garrafa. Pelo tamanho, as magnum não precisam ser colocadas na horizontal e podem ser guardadas em pé: "O vinho já vai ficar dormente e com melhores condições de evolução, sendo mais fácil e confortável a adegagem. Por isso, é desnecessário depositar as garrafas deitadas, horizontalmente."

Para Arenales, o público que procura vinhos armazenados nesse tipo de garrafa quer mais qualidade, tanto para envelhecimento quanto para abri-las em celebrações com número maior de convidados. "São pessoas que desejam comprar um vinho fino e bem desenvolvido, que pode ser destinado a uma celebração ou evento com número maior do que quatro pessoas - são ideais para seis pessoas", observa.
 
 
As razões para a preferência vão além da quantidade. Garrafas magnum são melhores para o envelhecimento, conservam a bebida e podem ser mais fáceis de guardar, além de, em geral, ser garantia de um vinho com mais qualidade. O sommelier espanhol Juan Atienza Arenales, responsável pela Adega Baco (no Sudoeste), ressalta as qualidades da magnum para o processo de envelhecer vinhos: "Elas favorecem o envelhecimento, com estabilização e uniformidade melhores. Ou seja, proporcionam uma evolução melhor e mais harmoniosa", afirma Arenales.

Ele explica que as magnum permitem que as características aromáticas do vinho fiquem mais pronunciadas e destacadas do que quando o armazenamento é feito em garrafas de tamanho menor. "Há um risco muito menor de acontecer alguma alteração na evolução do vinho. Garrafas desse tipo são menos propensas a mudanças de temperatura", esclarece o sommelier. Outra vantagem, segundo ele, está no armazenamento da própria garrafa. Pelo tamanho, as magnum não precisam ser colocadas na horizontal e podem ser guardadas em pé: "O vinho já vai ficar dormente e com melhores condições de evolução, sendo mais fácil e confortável a adegagem. Por isso, é desnecessário depositar as garrafas deitadas, horizontalmente."

Para Arenales, o público que procura vinhos armazenados nesse tipo de garrafa quer mais qualidade, tanto para envelhecimento quanto para abri-las em celebrações com número maior de convidados. "São pessoas que desejam comprar um vinho fino e bem desenvolvido, que pode ser destinado a uma celebração ou evento com número maior do que quatro pessoas - são ideais para seis pessoas", observa.

Vinícola Concha y Toro é a única presente no índice de Sustentabilidade Dow Jones 2016

A Vinícola Concha y Toro obteve 65 pontos no Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI) 2016, aumentando seu índice em oito pontos em relação a 2015. No quesito “Tratamento da Água”, a pontuação alcançada foi de 100 pontos, consolidando sua posição como um player de destaque na classe mundial de sua categoria.
 
O DJSI é o mais prestigiado Índice Internacional de Sustentabilidade, que avalia aspectos ambientais, sociais, econômicos e de governança das empresas. A categoria na qual a VCT participou é composta, principalmente, por empresas de bebidas gasosas, de cervejas e distribuidoras de licores e engarrafadoras.
 
“A nossa filosofia de sustentabilidade nos permite trabalhar com respeito ao meio ambiente e de forma socialmente justa, com os nossos colaboradores e a comunidade. É por isso que enxergamos o nosso negócio de acordo com os princípios da sustentabilidade. Além disso, somos reconhecidos como uma empresa inovadora que tem um compromisso sério e responsável com o meio ambiente.”, afirma Francisco Torres, diretor Comercial da VCT.
 
A Concha y Toro incorpora a sustentabilidade em sua visão corporativa, demonstrando que o seu negócio se rege por esse princípio. A vinha estabeleceu-se como uma empresa de classe mundial na indústria do vinho, impulsionada pela política sustentável de investimento, crescimento e globalização.
 
Para a Concha y Toro, liderança e sustentabilidade andam lado a lado. Para continuar crescendo nos mercados globais, a empresa acredita que é essencial diminuir o impacto ambiental e gerar valor partilhado para a sociedade e as partes interessadas. Portanto, a Concha y Toro incorporou a sustentabilidade na sua visão corporativa, definindo-a como um elemento essencial, um valor necessário para atingir a liderança globalmente.
 
Os princípios fundamentais da Concha y Toro e de suas filiais são consagrados pelo Código de Ética e Conduta, no qual se estabelecem os padrões de comportamento que devem ser seguidos pelos diretores, executivos e empregados da empresa e de suas filiais, em cada uma das fases de produção, distribuição e venda de produtos.
 
Sobre o Dow Jones Sustainability Index
 
Dow Jones Sustainability Index  nasceu em 1999 como o primeiro  benchmark  do desempenho financeirodas empresas líderes em sustentabilidade no mundo. As empresas que constam da família de índices de sustentabilidade Dow Jones são classificadas como as mais capazes de criar valor para os acionistas, em longo prazo, por meio de uma gestão dos riscos associados tanto a fatores econômicos, quanto ambientais, sociais e de governo.
 
A importância dada pelos investidores a este índice é reflexo de uma preocupação crescente das empresas e outras organizações, sem fins lucrativos, com um mundo sustentável. O seu desempenho financeiro está, desta forma, intrinsecamente associado ao cumprimento de requisitos de sustentabilidade que atravessam todas as áreas da vida empresarial e que cruzam aspetos econômicos, sociais e ambientais.
 
Fonte: CDI

Embaixador ministra curso de vinhos de Bordeaux

Nos dias 20 e 27 de setembro, às 19h30, Joseph Morgan Jr., credenciado como Embaixador dos Vinhos de Bordeaux pelo C.I.V.B (Conseil Interprofessionnel du Vin de Bordeaux), promove na ABS-Rio Flamengo um curso especial sobre os rótulos da região francesa.
 
A ABS-Rio Flamengo terá Joseph Morgan Jr., credenciado como Embaixador dos Vinhos de Bordeaux pelo C.I.V.B – Conseil Interprofessionnel du Vin de Bordeaux, para um curso especial sobre esses excepcionais vinhos.
 
Os encontros acontecerão nos dias 20 e 27 de setembro, às 19h30. Para o primeiro encontro, dia 20, Joseph selecionou alguns rótulos, como Château Carbonnieux blanc 2008 – Pessac-Léognan – Château Carbonnieux, Château Grande Puy Ducasse 2008 – Pauillac – Château Puy Ducasse e Château Giscours Margaux Cru Classé 2009 – Margaux – Château Giscours.
 
Já no segundo momento, dia 27, destaque para os vinhos La Vieille Cure 2009 – Fronsac  e Château La Croix Saint Georges 2007 – Pomerol – Château La Croix Saint Georges 2007. E para acompanhar, paté de campagneservido com pão au levain.
 
O valor do curso é 4 parcelas de R$ 143 e para participar é necessário ter feito o curso básico de vinhos.
 
Mais informações no telefone 2285-0497.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

As 10 marcas de vinhos mais vendidas em 2015

 
Um estudo realizado pela consultoria Euromonitor revelou as dez marcas de vinho mais vendidas em 2015. Os Estados Unidos, maior consumidor de vinho do mundo, é o país que possui mais nomes no top dez. Também presentes na lista, Austrália e China aparecem com duas menções, cada. Na América do Sul, destaca-se o tradicional Chile, que ocupa a segunda posição do ranking com a gigante Concha y Toro.
 
 
Confira a lista:
 MARCACAIXAS VENDIDAS
(com 12 garrafas cada)
1)Barefoot (Estados Unidos)22,5 milhões
2)Concha y Toro (Chile)15,2 milhões
3)Gallo (Estados Unidos)15 milhões
4)Changyu (China)15 milhões
5)Robert Mondavi (Estados Unidos)12 milhões
6)Yellow Tail (Austrália)11,5 milhões
7)Sutter Home (Estados Unidos)10 milhões
8)Hardys (Austrália)9,5 milhões
9)Great Wall (China)7,8 milhões
10) Beringer (Estados Unidos)7,27 milhões


Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/as-dez-marcas-de-vinho-mais-vendidas_10747.html#ixzz4KErsggn4



Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/as-dez-marcas-de-vinho-mais-vendidas_10747.html#ixzz4KErqWvu5

Pirlo ganha chuteira especial da Nike por sua paixão por vinhos

Um dos jogadores mais clássicos do futebol atual, o meia italiano Andrea Pirlo ganhou uma edição da chuteira clássica da Nike, a Tiempo, que homenageia a paixão do jogador pela vinicultura. A própria cor da chuteira é vinho (Merlot segundo a Nike), preto e branco.
 
A paixão de Pirlo pelo vinho começa em sua infância em Flero, onde ele passou grande parte do tempo pegando uvas em vinícolas da região. O amor cresceu, e ele e seus familiares abriram uma marca de vinhos chamada Pratum Coller.
 
A Nike Tiempo Legend 6 feita para o Pirlo vem numa caixa de madeira, similar às que estocam vinho. A palmilha tem design de cortiça, similar às rolhas de garrafa, com a inscrição 'Aged Since '94' (envelhecido deste 94), ano em que a Tiempo, modelo mais antigo da Nike, foi lançado.
 
Essa edição especial para Pirlo tem uma língua cortada em diagonal para ter menor atrito com o peito do pé. O cabedal é feito em couro de canguru macio. Leva quatro estrelas douradas na sola e no calcanhar, em homenagem aos quatro títulos mundiais da seleção italiana.
 
Nesta terça-feira, foi apresentada a versão para futsal chamada FootballX, também com couro de canguru no cabedal e ao preço de US$175.
 
Os modelos estarão disponíveis a partir do dia 19 de setembro. O modelo ainte terá as versões para society e travas para gramado artificial em campo de tamanho oficial. Ainda não há informações de esses modelos virão ao Brasil e, até o fechamento dessa notícia, ainda não tinha essa linha na loja online da Nike no Brasil.
 
 
 
Fonte: Guia do Boleiro

Curso gratuito sobre vinhos leva informações sobre degustação e harmonização a profissionais e leigos

Promover a venda de vinhos brasileiros e levar mais conhecimento tanto a vendedores e garçons quanto a enófilos (apaixonados pela bebida) são os objetivos do curso ‘Qualidade na Taça’, oferecido gratuitamente pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com o Sebrae.
 
 
O curso tem carga horária total de oito horas presenciais e oito horas à distância. Primeiramente, os alunos têm acesso a vídeo-aulas e quizzes online em que aprendem sobre o “vinho verde e amarelo”, ou seja, a produção nacional, harmonização, degustação, forma de atendimento, forma de servir, como montar uma carta de vinhos, como estocar e como comercializar.
 
Depois dessa fase, que deve ser concluída antes do dia do encontro, há duas aulas presenciais, uma focada em degustação e a outra em harmonização.
 
O Programa ‘Qualidade na Taça’ é oferecido gratuitamente a grupos pequenos, previamente agendados, em dezesseis cidades brasileiras. Para acompanhar as próximas datas e conseguir se inscrever, acesse a FAN PAGE ou o SITE.

sábado, 10 de setembro de 2016

Wine Movie Peterlongo, a harmonização perfeita entre Cinema, Vinhos e Espumantes

Gosta de cinema, vinho e espumante? Então imagina aliar tudo isso num jardim cercado por vinhedos e um castelo do início do século passado tendo a vista do centro de Garibaldi, a Capital Brasileira do Espumante, como pano de fundo. Esta é a proposta da centenária Vinícola Peterlongo, na Serra Gaúcha, que realiza no dia 23 de setembro o preview do projeto Wine Movie Peterlongo para convidados e imprensa. O lançamento ao público geral será no dia 21 de outubro. O projeto é inédito em terras brasileiras e promete encantar turistas e visitantes que passam pelas históricas instalações da vinícola.
 
O novo atrativo da Peterlongo consiste em uma grande tela de cinema, de 8×5 metros com projeção HD, montada no jardim lateral do castelo em estilo provençal e das instalações em pedra basáltica datadas do início do século XX. A área do Wine Movie, sob uma enorme e também centenária nogueira, ocupa uma faixa de grama em leve declive entre duas parcelas de vinhedos. E para abrir a programação nada mais condizente com o novo espaço de cinema do que o clássico ‘O Jardim Secreto’, que conta a história de sonhos e aventuras de três crianças no jardim escondido de uma mansão histórica inglesa.
 
Resgatando outra época, o Wine Movie Peterlongo traz um conceito vintage com peças retrô que tornam o cenário ainda mais apropriado para a experiência. “A Peterlongo respira grandes histórias. As instalações da vinícola possuem um clima mágico, que encanta quem passa por aqui. O Wine Movie vai proporcionar algo incrível. Imagine viver uma noite ao lado da família, dos amigos, do namorado, em um jardim, sob o céu estrelado, em meio aos vinhedos, com uma paisagem linda de Garibaldi ao fundo, assistindo a filmes encantadores. É a experiência do cinema a partir de um espectro sem precedentes”, destaca o diretor da Peterlongo, Luiz Carlos Sella.
 
Claro que não faltarão também os prazeres do paladar durante o Wine Movie. Da tradicional pipoca, amendoim e balas, às trufas recheadas com o acompanhamento de espumantes, vinhos e sucos Peterlongo. Tudo estará sendo servido com carinho pela equipe do Wine Movie. E tudo poderá ser curtido em almofadas espalhadas pelo chão. “E se bater um friozinho típico da Serra melhor ainda. Basta trazer junto uma cobertinha, pois o vinho e o espumante é com a Peterlongo”, diz Sella.
 
A primeira edição do Wine Movie, no dia 23 de setembro, será destinada a convidados do trade turístico, autoridades e imprensa. Já a partir da edição de 21 de outubro, a capacidade é limitada a 80 pessoas com entradas à venda por R$ 25, antecipadas, e R$ 30, na hora. O ingresso dá direito a uma taça personalizada com uma dose de espumante, vinho ou suco de uva. Crianças até 12 anos não pagam. Em caso de chuva ou mau tempo o evento será cancelado.
 
Fonte: Revista de Luxo

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Monte Velho 2013

Sou fã dos vinhos portugueses: a sua variedade de castas autóctones e a qualidade indiscutível dos produtos, mesmo nos mais simples, é encantador.
 
Alguns produtores figuram entre os meus prediletos, entre eles a Herdade do Esporão, que possui uma variada gama de vinhos produzidos nas regiões do Alentejo e Douro.
 
Há algum tempo degustei um dos exemplares mais vendidos no Brasil: Monte Velho, produto lançado 1992; o seu nome proveio do monte situado junto à albufeira da Caridade, na Herdade do Esporão. Na época, foi criado com a mesma origem e filosofia que o Esporão Reserva, mas com o intuito de chegar a mais pessoas e transformar o consumo de vinho diário numa experiência. Elaborado segundo a tradição vitivinícola do Alentejo, a sua diversidade de castas e técnicas de vinificação revelam o carácter típico da região onde nasce.
 
O vinho é produzido a partir de uvas provenientes de vinhas com 15 anos de idade plantadas de natureza granítica/xistosa, estrutura franco-argilosa. Após a fermentação maloláctica o vinho madureceu por 6 meses em tanques de inox e barricas de carvalho americano.
 
Na taça mostrou cor rubi límpida e brilhante. Lágrimas finas, e rápidas.
 
No nariz apresentou aromas de fruta vermelha, café, pimenta preta, coco queimado e tostado.
 
Em boca um vinho de corpo médio com taninos macios e boa acidez. Final de boca de boa intensidade com a fruta aparecendo no retrogosto.
 
O Rótulo
 
Vinho: Monte Velho
Tipo: Tinto
Castas: Aragonez, Trincadeira, Touriga Nacional e Syrah
Safra: 2013
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Herdade do Esporão
Enólogos: David Baverstock e Luís Patrão
Graduação: 13,5%
Onde comprar / Importador: DLP / ?
Preço Médio: R$ 45,00
Temperatura de serviço: 16º
Degustado em: 02.01.2016

Polícia alemã confisca garrafas de 'vinho do Führer' com rosto de Hitler

As autoridades alemãs confiscaram quatro garrafas do denominado "vinho do Führer", que trazia o retrato de Adolf Hitler no rótulo, em pequeno restaurante de Augsburgo.
 
 
Segundo a polícia de Augsburgo, foi aberta uma investigação contra o proprietário do estabelecimento, um alemão de 49 anos, acusado de empregar símbolos identificativos de organizações contrárias à Constituição.
 
Em uma das garrafas era possível ler a inscrição "Sieg Heil", um lema que costumava ser usado nos atos públicos nazistas e cujo uso é penalizado na Alemanha atual.
 
Atualmente, são comercializados vários vinhos e cervejas com o rosto ou o nome de Hitler, principalmente na Itália, e sua importação à Alemanha não é ilegal.
 
As forças de segurança revistaram o restaurante depois que o jornal local "Augsburge Allgemeine" informou sobre a presença das garrafas por causa da denúncia de um leitor que as detectou no bar do estabelecimento.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Avaliação Nacional de Vinhos: Safra 2016 será comentada por convidados de sete países

Está marcada a 24ª prova para avaliação dos vinhos nacionais, em Bento Gonçalves, Serra Gaúcha. É no dia 24 de setembro e reunirá enólogos, sommeliers, enófilos, apreciadores, consumidores e jornalistas do Brasil, Bélgica, Chile, França, Grécia, Estados Unidos e Reino Unido, que degustarão as 16 amostras às cegas com o público. Com as considerações dos comentaristas, o público também poderá fazer sua própria análise e comparar suas impressões com as de especialistas no assunto.
 
 
Nesta edição, a avaliação contará com a presença de comentaristas daqui e de fora. O time brasileiro será representado por Aldemir Dadalt, Christian Bernardi, Liana Sabo, Túlio Dek, Thiago Rodrigues, Diego Arrebola, Guilherme Velloso, Marcelo Copello e Petrus Elesbão.
 
Do exterior, estarão Baudouin Havaux (Bélgica), Cristián Aliaga (Chile), Juan Carlos Rincón (Reino Unido), Pascal Marty (França), Rebecca Murphy (USA) e Stavroula Liapi (Grécia).
 
O momento é mais do que oportuno: os vinhos brasileiros nunca estiveram tão bem, merecedores de prêmios internacionais, até mesmo na França.
 
Fonte: O Globo

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Quem é quem no mundo do vinho 2016

Mais uma vez figuramos em uma bela posição na pesquisa Quem é Quem,  tradicionalmente realizada e publicada pelo portal EnoEventos do editor Oscar Daudt.
 
Contudo em 2016, em virtude de atividade com a sua importadora, dificilmente conseguiria realizar a pesquisa, foi aí que entrou a Camila H. Coletti editora da Revista Eno Estilo, que tendo como base o fato do levantamento utilizar informação aberta a todos os interessados, disponível no site do Alexa www.alexa.com tomou para si o desafio de e nos brindou com os dados.
 
O foco foi a pesquisa para saber dentre os produtores de conteúdo sobre vinhos: sites, portais e blogs, quem é quem. Foram pesquisados e estão no rank do Alexa 91 sites produtores de conteúdos, inseridos na planilha apresentada abaixo.
 
Como o Alexa mede este rank?
 
Ninguém sabe ao certo. O Alexa alterou visivelmente muito do seu padrão de mensurar as visitas de um site. Houve uma queda brutal na posição dos sites em relação aos anos anteriores.
 
Acredito que os valores reais, como qualidade na produção de conteúdo exclusivo, visitação real, permanência no site, conteúdo assinado com respeitabilidade estão sendo mais valorizados do que nunca.
 
Entendendo o RANK no ALEXA
 
O Rank refere-se a posição do site em relação a todos os websites, de todas as atividades disponíveis na internet mundial. Esta posição representa o grau de visibilidade de um site. Quanto menor o número, maior a movimentação e visitas àquele veículo.
 
O Alexa faz uma varredura diária na internet. Com base nos 3 últimos meses estabelece a classificação comparativa de um site. Este valor varia todos os dias, dependendo da classificação, pode variar muito. Para quem está abaixo de 1000, varia bem menos,  abaixo de 500 menos ainda e assim sucessivamente.
 
Abaixo a tabela com a classificação de todos os sites relativos ao vinho, que constavam da pesquisa no ano anterior. Alguns foram inseridos por se tratarem de pessoas que frequentam as degustações de vinhos e escrevem sobre eles.

Dados coletados no Alexa em 04 de setembro de 2016
Dentre os endereços que constavam na tabela de 2015 não foram localizados três blogs/sites que devem ter sido descontinuados ou mudaram de domínio. E do grupo dos 91, 8 deles formam um grupo sem movimentação mínima, para ser considerado no rank do Alexa. Os números foram divididos por 1000 para facilitar a visualização.
 
Fonte: Eno Estilo

Como comprar vinhos em leilão - e por que você deveria fazê-lo

Quando dez garrafas de Château Mouton Rothschild 1945 custam US$ 343.000, pode parecer que um leilão de vinhos é um pouco... inacessível. Ou talvez você ache que comprar vinho em um leilão é um processo entediante, que exige passar horas sentado em cadeiras desconfortáveis em salas insípidas, levantando a plaquinha por puro tédio. Os leilões de vinho, você imagina, não são para você.
 
A temporada de leilões do quarto trimestre começa na próxima semana. Veja o que você precisa saber antes de participar.
 
Onde e quando

Você pode fazer lances em pessoa, por telefone ou on-line, por adiantado ou em tempo real, acompanhando a venda por áudio ou vídeo onde quer que você esteja. Um russo recentemente deu um lance na Sibéria Oriental usando o novo aplicativo lançado pela casa de leilões Hart Davis Hart.
 
Mas participar de um leilão ao vivo é um excelente modo de entender como tudo funciona. Você pode simplesmente dar uma passadinha, mas para participar é necessário se inscrever com antecedência no site do leilão.
 
Só pela internet
 
Ao contrário das vendas ao vivo, a maioria dos lotes contém uma única garrafa, em vez de uma caixa, você pode aumentar a oferta em um dólar e um amplo leque de vinhos está disponível. O lado ruim é que é fácil esquecer de verificar o status de seu lance e perder para outra pessoa.
 
O que fazer
 
Primeiro, descubra o que você quer comprar. "Algumas pessoas se desanimam com os enormes catálogos dos leilões ao vivo", disse Charles Antin, especialista sênior de vinhos da Zachys Auctions. "Elas não sabem por onde começar porque os lotes não são listados de acordo com alguma ordem lógica, como região ou produtor, mas organizados por consignador, o que é pouco prático". Uma dica: verifique o índice.
 
Após decidir quais vinhos lhe interessam e definir quanto você está disposto a gastar, confira os preços desses vinhos nas lojas pelo site www.winesearcher.com (a versão Pro, US$ 48 por ano, vale a pena). Depois, veja as estimativas do catálogo -- elas são apenas uma orientação, porque muitas vezes os vinhos são vendidos por muito mais (ou menos) que o estimado. Mas elas lhe darão uma boa noção do que poderia ser uma pechincha e do que está na sua faixa de preço. Não esqueça de calcular o prêmio do comprador, que pode acrescentar até 22,5 por cento a seu preço.
 
Por: Chris Rovzar e Elin McCoy
Fonte: UOL Economia

sábado, 3 de setembro de 2016

Paula Toller lança espumante

Ex-vocalista do Kid Abelha, a cantora Paula Toller ampliou seu horizonte de atuação. Na noite da última terça-feira, uma festa íntima em um restaurante no Rio de Janeiro marcou o lançamento de seu espumante: o LaToller Brut. Sempre muito presente na vida da carioca de 54 anos, a música também marca presença nas três mil garrafas. Nome de faixas como “Te amo pra sempre”, “Derretendo satélites” e “Como eu quero” estampam os rótulos.
 
 
Após brindar a novidade junto de amigos, Paula comentou satisfeita a escolha do vinhateiro LH Zenini: “Espumante é uma bebida para cima, borbulhante, que me deixa em um clima de festa”.  “Assim como a música, o vinho é essencialmente paixão”, completou. Em entrevista, a cantora já havia relevado ser fã da bebida e que sempre toma duas taças antes de subir aos palcos – ritual que, segundo ela, faz toda a diferença.

Vinho de 1846 é leiloado por mais de US$ 15 mil em Hong Kong

Cerca de 2.000 garrafas de vinho de Borgonha da reconhecida casa Bouchard Père et Fils, incluindo uma de 1846, se esgotaram em um leilão organizado neste sábado (3) em Hong Kong.
 
O Meursault-Charmes de 1846 foi adquirido por US$ 15.577, muito acima das estimativas, por um fã anônimo após uma disputa entusiasmada organizada pela Christie's.
 
Trata-se da garrafa mais antiga da famosa casa fundada em 1731, que tem em suas adegas mais de 150 mil vinhos conservados desde o século XIX.
 
A propriedade, atualmente dirigida pela família Henriot, se estende sobre 130 hectares na Borgonha (no nordeste da França).
 
"As garrafas de vinho da Borgonha desta época, colocadas à venda, são extremamente incomuns", disse Tim Triptree, diretor do departamento de vinhos da casa de leilões Christie's. No total, 16 garrafas do século XIX foram leiloadas, acrescentou.

Está oficialmente aberto o processo para a Denominação de Origem Vale dos Vinhedos 2016

Vinícolas associadas a Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos – Aprovale, tem até o dia 20 de setembro para envio da documentação necessária para a abertura do processo
Setembro é o mês oficial da abertura dos trabalhos relativos a Denominação de Origem Vale dos Vinhedos (D.O.V.V.). É neste período, anualmente, que os vinicultores do Vale dos Vinhedos se mobilizam para inscrever e comprovar a origem dos vinhos elaborados na área delimitada e se estão aptos a receber a Denominação de Origem. É a oportunidade de fazer parte de uma seleta carta de vinhos que refletem a cultura, história e características do terroir do Vale dos Vinhedos, único no mundo.
O Conselho Regulador da Indicação Geográfica do Vale dos Vinhedos reuniu-se na quinta-feira, 25 de agosto, para definir as datas relativas ao processo. O primeiro passo refere-se ao envio do Formulário de Declaração de Safra juntamente com as atualizações das informações cadastrais das vinícolas solicitantes, que deve ser realizado até o dia 20 de setembro.
Conforme especificado em Regulamento de Uso, para solicitar a D.O.V.V. as vinícolas devem comprovar através desta documentação a procedência da uva utilizada, que deve ser totalmente da região demarcada.
Nos dias 03 e 04 de outubro serão recolhidas as amostras dos vinhos diretamente nas vinícolas solicitantes: sete garrafas por amostra são coletadas pelo Consultor Técnico da Aprovale, para facilitar as operações dos diferentes laboratórios envolvidos: da Embrapa Uva e Vinho e do Laboratório de Excelência do Estado (LAREN). Estas amostras são armazenadas em garrafas específicas para o processo, apenas identificadas por códigos conhecidos somente pelo consultor que as coletou.
Os dias 06 e 07 de outubro serão dedicados à análise sensorial das amostras coletadas. Aspectos organolépticos qualitativos e quantitativos serão avaliados por um comitê de degustação qualificado, composto por enólogos indicados por associados da Aprovale – entidade gestora desta Indicação Geográfica, um enólogo da Associação Brasileira de Enologia e 3 técnicos indicados pela Embrapa Uva e Vinho. Aspectos visuais, olfativos, gustativos e tipicidade varietal são avaliados às cegas pelos participantes, que apresentam seu parecer individual.
Segundo o Diretor Técnico e de Pesquisa da Aprovale, o enólogo André Larentis, as dificuldades enfrentadas pelos vitivinicultores em decorrência das variações climáticas ao longo de 2015 influenciarão no processo de 2016. “Este ano a tendência é que tenhamos uma redução no número de amostras para a D.O. em função da significativa quebra de produção na safra de 2016. Porém acreditamos que mesmo com uma produção menor a qualidade tenha se mantido alta atingindo os requisitos da D.O.”
Desde 2012 os vinhos do Vale dos Vinhedos apresentam aos consumidores o selo oficial da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, outorgado pelo INPI. Mas desde muito tempo as características do terroir e o saber fazer do Vale dos Vinhedos atribuem ao vinho características inigualáveis, que apresentam aos apreciadores desta bebida milenar o sabor desta região.
Mas, para fazer parte da seleta lista de vinhos com Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, algumas regras estipuladas pelo Regulamento de Uso da DOVV precisam ser atendidas. Dentre elas estão: as variedades e cortes permitidos, o cultivo e a origem da uva, a forma de elaboração do produto e principalmente a qualidade deste na taça.
Fonte: APROVALE

Maycas del Limari Reserva Especial Syrah 2009 #cbe

Com um pequeno atraso chego com mais um vinho degustado para a Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE, cujo tema foi: "um syrah/shiraz do novo mundo, sem limite de preço. Vale um 100% ou um corte, desde que a maior parcela seja da uva", sugerido pelo Evandro Vanti do blog Vinhos que Provo.
 
É o quinquagésimo quarto vinho que degustei para CBE foi o Maycas del Limarí Reserva Especial Syrah 2009, produzido pela Viña Maycas del Limarí (propriedade da marca Concha Y Toro) na região de Limarí, a 400 km de Santiago, no Chile e que apenas há pouco mais de 15 anos começou a produzir vinhos.
 
O vinho é um 100% syrah e tem passagem de 18 meses por barricas de carvalho francês e mais 6 meses de amadurecimento em garrafa.
 
Guardei esse vinho por um bom tempo, pois tenho também a safra 2010 na adega e tinha o objetivo de realizar uma degustação vertical, mas não consegui outras safras.
 
Na taça mostrou cor vermelho rubi escura e intensa, com halo vermelho vivo e sem sinais de evolução. Lágrimas finas, abundantes e lentas, tingindo a as paredes da taça.
 
No nariz apresentou aromas de fruta negra madura, café, pimenta preta, chocolate amargo, couro, alcatrão e defumado.
 
Em boca um syrah de corpo médio, taninos macios, acidez de média intensidade e bom equilíbrio com os 14,5% de álcool. Repetição das notas olfativas e final de boca persistente e equilibrado com a pimenta, o alcatrão, toque balsâmico e o defumado aparecendo no retrogosto.
 
Pra harmonizar preparei uma fraldinha com um toque de pimenta calabresas
 
 
O Rótulo
 
Vinho: Maycas del Limarí Reserva Especial
Tipo: Tinto
Castas: Syrah
Safra: 2009
País: Chile
Região: Valle del Limarí
Produtor: Maycas de Limarí
Enólogo: Javier Villarroel
Graduação: 14,5%
Onde comprar / Importador: Wine / Wine
Preço Médio: R$ 90,00 (Não está mais disponível)
Temperatura de serviço: 16º
Degustado em: 02.09.2016
Pontuações: 90 pts Robert Parker