terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Despedindo-se de 2013 e planejando 2014...

O ano de 2013 foi um excelente ano para o Vinhos de Minha Vida, o blog continuou atingindo boas marcas e pude degustar bons vinhos.
 
O blog tem estado, com muita frequência, entre os 20 blogs que mais bublicam no Enoblogs (atualmente o site congrega mais de 500 blogs relacionados ao vinho), com aparições entre os 5 mais e também entre os 30 mais visitados deste mesmo site. Quando o tema é relevância também estamos bem, hoje ocupamos a 35 posição. É fato: o site nos dá uma boa visibilidade.
 
No levantamento realizado pelo site Enoeventos passamos a ocupar a quadragésima segunda posição entre 99 blogs rankeados através do alexa, uma bela marca.
 
Ultrapassei a marca das 150 mil vizualizações de páginas em menos de três anos de vida e só agora em dezembro as vizualizações ultrapassaram a marca das 12.500. Números surpreendentes para um blog despretencioso de um leigo apaixonado por essa bela bebida que é o vinho.
 
Participei de grandes degustações e tive o prazer de degustar vinhos nacionais de excelente qualidade, fazendo com que eu deixe de vez aquele velho preconceito com estes rótulos. Também tive a honra e prazer de participar de cinco edições do WINEBAR, sempre com vinhos de grande qualidade e com ideias muito inovadoras, como as da última edição de 2013 com vinhos da Wines of Argentina, que serão comentados no início de 2014.
 
Ao longo do ano mantive o foco em vinhos com bom custo versus benefício abaixo dos R$ 50,00, mas também preocupei-me em degustar menos, porém vinhos melhores e para isso tenho pesquisado bastante e investido em vinhos de melhor qualidade, contudo mantendo uma boa relação com o preço e um conselho que dou ao leitor é: pesquise sempre e busque vinhos em lojas especializadas.
 
 
Para 2014 muitos projetos pessoais e planos legais junto com amigos, tudo já deve iniciar agora em janeiro, então não deixem de acompanhar as novidades que irão surgir por aqui, não deixe também de interagir, pois a troca é uma excelente forma de aprendermos.
 
Saúde e bons vinhos a todos neste 2014 que já bate a porta!
 

Esqueça tudo que você sabe sobe a Shiraz

Sabe a Syrah, tradicional e famosa por produzir "caldos" de cor rubi bem escura e profunda e uma alta carga tânica? Esqueça tudo isso, pois o LA Jovem Shiraz, um vinho produzido pela Luiz Argenta Vinhos Finos, na Serra Gaúcha, é um completamente distinto da grande maioria dos vinhos produzidos com esta casta.
 
A história da Luiz Argenta Vinhos Finos remota para o ano de 1929, ano este em que foram plantadas as primeiras uvas viníferas do Brasil, na cidade de Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul. Quatro anos mais tarde, estas uvas deram origem aos primeiros vinhos finos do país. Este local, reconhecido pelas suas excelentes características para produção de uvas viníferas, foi adquirido em 1999 pelos irmãos Deunir Luiz Argenta e Itacir Neco Argenta, que em homenagem ao patriarca Luiz Argenta, desenvolveram um avançado projeto de produção de uvas e vinhos.
 
A vinícola possui 55 hectares de parreiras de uvas viníferas, com uma produção selecionada de aproximadamente 1Kg de uva por planta. Todo o processo produtivo é controlado por quadras, de forma informatizada.
 
A LA além de produtos de qualidade diferenciada mostra-se também uma grande inovadora no que diz respeito a apresentação visual dos seus vinhos. A linha jovem por exemplo, possui garrafas com design moderno e arrojado.
 
Mas, vamos ao vinho, que é o último que comento por aqui em 2013.
 
O Vinho é apresentado em uma garrafa que pode ficar deitada ou em pé, muito bela e diferente, com um rótulo simples, porém elegante e delicado. A garrafa já está  guardada e terá bom uso, em breve mostrarei aqui no blog.
 
Visualmente apresentou uma cor rubi clara e brilhante, com halo vermelho translúcido. No nariz aromas de frutas vermelha, pimenta e café. Em boca repetiu as notas olfativas e seus taninos eram macios e dóceis, com boa acidez e álcool na medida certa. Final de boca de boa persistência, levemente adocicado e com um suave retrogosto.
 
Servido a uma temperatura mais baixa que a grande maioria dos tintos, entre 12° e 14°, o vinho mostrou-se refrescante: um típico tinto de verão.
 
Eu e Fernanda degustamos este belo exemplar nacional na quente noite de Natal. Harmonizamos com uma tábua de frios.
 
Nunca havíamos degustado o vinho e viramos fãs do mesmo.
 
O Rótulo

Vinho: LA Jovem
Tipo: Tinto
Castas: Shiraz
Safra: 2013
País: Brasil
Região: Altos Montes, Serra Gaúcha
Produtor: Luiz Argenta Vinhos Finos
Graduação: 12%
Onde comprar em Recife: Pescadeiro
Preço médio: R$ 50,00
Temperatura de serviço: 12º

Como são elaborados os espumantes

O programa e Por Falar Em Vinhos, mostrou, em programa exibido em março deste ano, como são elaborados os vinhos espumantes. A equipe do programa visitou as vinícolas Casa Valduga e Domno e mostrou quais as diferenças, no processo e na taça, dos métodos champenoise (ou tradicional) e charmat.
 
 
Fonte: Canal Rural

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Beni di Batasiolo Moscato D´Ast Bosc dla Rei 2010

Minha mãe ganhou esse vinho, que é produzido pela Beni Batasiolo, tradicional produtora de tintos premiados internacionalmente, como os Barolos Corda della Bricolina, Cerequio e Bofani.
 
A história da vinícola remota para o ano de 1978, no qual a família Dogliani comprou a histórica Vinícola Chiola, em La Morra, no coração do vale do Barolo. Nesta época, a propriedade era composta de sete ‘beni’, ou seja, sete casas de campo rodeadas de vinhedos da uva Nebbiolo. Desde então, os irmãos Dogliani conseguem aumentar sua propriedade para nove ‘beni’, com mais de 120 hectares dos quais 75 são utilizados para a cultivação de Nebbiolo. O nome “Beni di Batasiolo” foi escolhido pela família para representar a empresa, mantendo a sua real tradição contida no termo ‘bene’: terreno, vinhedos, a vinícola, e a área repleta de colinas e vinhedos enfileirados em perfeita ordem e harmonia.
 
O vinho foi aberto na noite de véspera de natal, mas como ia dirigir degustei apenas uma pequena quantidade no dia seguinte, mas ainda foi possível observar seus intensos e delicados aromas.
 
Vinho de cor amarelo dourado com formação de bolhas nas paredes da taça. Perfumes muito intensos e persistentes, com notas florais, sobretudo rosas, notas de damasco, pêssego e mel. Na boca mostrou-se doce, cheio, agradável, equilibrado e fascinante, com o açúcar em harmonia com a acidez e a fruta. Amanteigado, untuoso, porém deixa uma saborosa nota cítrica e refrescante no retrogosto.
 
Um vinho bom para aperitivo e também vai muito bem como acompanhamento de sobremesas, frutas, salada de frutas e panetones.
 
O Rótulo

Vinho: Beni di Batasiol D´Ast Bosc dla Rei
Tipo: Frisante
Castas: Moscato
Safra: 2010
País: Itália
Região: Asti, Piemonte
Produtor: Beni di Batasiolo
Graduação: 5,5%
Onde comprar: Bebida online
Preço médio: R$ 60,00
Temperatura de serviço: 6º

domingo, 29 de dezembro de 2013

Gran Tarapacá Reserva Cabernet Sauvignon 2010

Estive na casa dos amigos Juberlan e Rejane no último dia 23 para planejar os moldes de uma confraria que iniciaremos em 2014.
 
O Juberlan abriu o chileno Gran Tarapacá Reserva Cabernet Sauvignon e em meio a muitas ideias e planos legais para nossa confraria fomos vertendo o líquido em nossas taças e já imaginando os futuros encontros de nosso grupo.
 
O vinho é produzido pela gigante Viña Tarapacá. Suas uvas são maceradas e vinificadas em tanques de aço inox e logo após a maceração o líquido envelhece por 6 meses em barricas de carvalho e por 4 meses em garrafa.
 
Na taça apresentou cor rubi escura e intensa, com halo violáceo e lágrimas densas e lentas, tingindo as paredes da taça. No nariz aromas de fruta madura acompanhados de notas de pimenta, baunilha, café e tostado. Em boca mostrou boa estrutura com taninos suaves e boa acidez. Final de boca de média intensidade e com a fruta e o tostado aparecendo no retrogosto.
 
Um vinho simples, mas muito correto e com excelente custo versus benefício e que ficou ainda melhor com a companhia, o papo e as ideias.
 
Finalizamos com um bom café e torradas com azeite e mel, uma simples e excelente receita.
 
Para conferir o que vai se passar nos encontros da nossa confraria é só ficar ligado aqui no blog.
 
O Rótulo

Vinho: Gran Tarapacá Reserva
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon
Safra: 2010
País: Chile
Região: Vale do Maipo
Produtor: Viña Tarapacá
Graduação: 13%
Onde comprar em Recife: DLP, RM Express
Preço médio: R$ 30,00
Temperatura de serviço: 16º

sábado, 28 de dezembro de 2013

Tipos de garrafas

Com as inovações tecnológicas, atualmente os vinhos são encontrados em diversos tipos de formatos e tamanhos de garrafas. Na maior parte do mundo, não há regras que impeçam a utilização de diferentes formatos de garrafas. No entanto, em alguns países, os produtores seguem normalizações governamentais ou locais e restringem-se ao uso de garrafas que representam essas regiões.
 
A primeira coisa a ser identificada em uma garrafa, são suas partes: O gargalo, pescoço, ombro, bojo e base. Ela pode conter ainda a etiqueta de pescoço, selo de garantia, selo de premiações, etiqueta traseira e rótulo secundário, além do rótulo principal.
 
Quanto ao formato, existem as garrafas clássicas, originadas em regiões da França, Itália e Espanha. Há garrafas típicas de certos vinhos de sobremesa, como vinho do Porto, Madeira ou Jerez. Há as garrafas com formatos contemporâneos, desenhadas para atrair o consumo do vinho e há ainda garrafas pequenas, de consumo individual.
 
Garrafas Clássicas
 
Garrafas tipo Bordeaux (01), possuem corpo reto, com ombros definidos. Podem ser verdes ou transparentes no caso de vinhos brancos.
 
Vinhos do Loire (França) são envazados em garrafas tipo Borgonha (02). Possuem ombros mais suaves e atenuados, com bojo mais largo.
 
Garrafas Alsácia (03) é típica da região Alsácia na França. Não possui ombros e são bem compridas. Os vinhos alemães seguem este formato também, podendo ser apresentados nas cores verde, preto, caramelo e azul.
 
Garrafas do tipo Champagne (04) são típicas de Epernay e Reims na França, mas são utilizadas para acondicionar praticamente todos os tipos de espumantes produzidos ao redor do mundo.
 
Garrafas Francônia (05) são típicas de Franken na Alemanha. Daí a origem do nome Francônia. Além de vinhos alemães, essas garrafas são utilizadas também em diversos vinhos portugueses, incluindo vinhos verdes produzidos na região do Minho.
 
Vinhos Madeira ou Jerez da Espanha, tipicamente possuem formatos de garrafas conforme a garrafa 06 (ver figura). Muitas regiões na Espanha, utilizam garrafas parecidas com as Bordeaux, porém mais longas e com leve inclinação no bojo (07). Os vinhos do Porto, produzidos em Portugal, possuem formatos parecidos com as garrafas de vinhos Jerez e Madeira, sendo que são um pouco menores e seus formatos variam um pouco de produtor para produtor (08 e 09).
 

Garrafas Contemporâneas 
 
Muitos formatos são inventados por produtores para promover seus produtos. A garrafa, no entanto, definitivamente não indica a qualidade de um vinho. Há garrafas típicas de vinhos populares na França (13) ou garrafas com desenhos, como o vinho Italiano chamado PesceVino, que possui a garrafa com formato de peixe.
 
Garrafas para vinhos de sobremesa
 
Muitos vinhos de sobremesa são envazados em garrafas com 375 ml (15) e 500 ml (16). Geralmente são vinhos de colheita tardia, ou feitos a partir de uvas botritizadas. Alguns vinhos do Porto, Jerez, Tokaji e Marsala também podem vir em garrafas como estas. Muitas vezes os vinhos de sobremesa são apresentados em garrafas menores, porque são geralmente vinhos mais alcoólicos, que devem ser ingeridos em menor quantidade. Como estes vinhos são elaborados com uvas especiais e apenas em algumas safras, outro fator que contribui para a redução do conteúdo, é o preço.
 
Tamanhos especiais
 
Hoje em dia, é comum encontrarmos garrafas com menor capacidade, para serem consumidas por uma ou no máximo duas pessoas. A vantagem é que não há desperdício de vinho, que oxida rapidamente após sua abertura. Garrafas com capacidade de 375 ml são chamadas de meia garrafa (17 e 18). Garrafas com 187,5 ml são chamadas de quarto de garrafa (19). Mas, também podemos encontrar as garrafas com capacidade maior, são as chamadas Magnum de 1,5l.

Os champagnes também podem ser envazados em garrafas de tamanhos especiais: Jeroboam 3l (4 garrafas); Rehoboan 4,5l (6 garrafas); Methuselah ou Imperial 6l (8 garrafas); Salmanazar 9l (12 garrafas); Balthazar 12l (16 garrafas); e  Nebuchadnezzar 20l (26 garrafas).
 
Certamente, os formatos das garrafas contribuem para a beleza e apresentação do vinho, em conjunto com seus rótulos, rolhas, etiquetas e cápsulas, mas devemos tomar muito cuidado para que não sejamos induzidos a beber um vinho de baixa qualidade só porque foi envazado em uma garrafa bonita.

Fonte: Segredos do Vinho

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Cousiño-Macul Don Luis Cabernet Sauvignon

Mais uma vez passa por aqui um rótulo produzido pela vinícola chilena  Cousiño-Macul, da primeira vez o vinho foi um syrah da linha Antiguas Reservas e o mesmo foi degustado para a CBE: relembre.
 
Agora, quem passou pela taça foi o Cabernet Sauvignon da linha Don Luis, que ao contrário do Antiguas Reservas, não agradou muito.
 
Na taça mostrou cor rubi escura com halo vermelho translúcido e lágrimas densas e lentas. No nariz o álcool apareceu em demasia e incomodou, mostrou fruta madura e notas de baunilha e tostado discreto. Em boca repetiu a fruta e o tostado e mostrou taninos redondos, mas com álcool e acidez sobressaindo. Final de boca de média intensidade e com notas acocicadas aparecendo no retrogosto.
 
Esse rótulo me foi presenteado e degustei com minha querida Fernanda.

O Rótulo

Vinho: Cousiño Macul Don Luis
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon
Safra: 2011
País: Chile
Região: Vale do Maipo
Produtor: Viña Cousiño- Macul
Graduação: 14%
Onde comprar em Recife: DLP
Preço médio: R$ 35,00
Temperatura de serviço: 16º

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Vinho fortalece sistema imunológico

Tomar uma taça de vinho por dia ajuda o corpo a combater infecções e aumenta a eficácia de vacinas.
É o que mostra nova pesquisa da Universidade da Califórnia.
 
Cientistas já sabiam que o resveratrol — substância química presente no vinho tinto — faz bem ao coração e protege contra o câncer. Mas a descoberta aponta que o álcool também traz benefícios à saúde quando consumido moderadamente.
 
O estudo foi publicado na revista “Vaccine” e pode ajudar os cientistas a aumentar a capacidade de grupos vulneráveis, como idosos, para responder a vacinas e infecções.
 
Já sabíamos que pessoas que tomam um copo de vinho por dia apresentam melhora na saúde e principalmente na função cardiovascular — disse Ilhem Messaoudi, professora de ciências biomédicas da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia. Agora nós podemos adicionar o sistema imune à essa lista.
 
Para estudar o impacto do consumo de etanol sobre o sistema imunológico, os pesquisadores treinaram 12 macacos rhesus para consumir álcool por conta própria. Eles foram vacinados contra varíola e separados em dois grupos: um que podia acessar doses de 4% de etanol e outro que tinha disponível água com açúcar.
 
Eles foram observados por nove meses. — Como os seres humanos, os macacos mostraram comportamento muito variável para consumo de álcool — afirmou Ilhem.
 
Alguns bebiam grandes volumes de etanol, enquanto outros eram moderados. Antes de consumir álcool, os macacos apresentaram respostas semelhantes à vacinação. Sete meses depois de iniciado o teste, eles receberam nova dose da vacina. Os que haviam se excedido no consumo apresentaram uma resposta imune menor do que os que beberam água com açúcar. Já os que haviam consumido moderadamente as doses de etanol — o equivalente a uma taça de vinho por dia — tiveram os melhores resultados nos testes de imunidade.
 
Isso confirma o que já acreditamos há algum tempo: o consumo moderado de etanol resulta na redução de todas as causas de mortalidade, principalmente de doenças cardiovasculares — apontou Ilhem. Quanto ao consumo excessivo de álcool, nosso estudo mostra que tem um impacto negativo significativo sobre a saúde.

Vinho, mulheres e muito estilo com esta Vernissage

 

Recentemente uma pesquisa da consultoria Nielsen realizada no mercado americano, na Califórnia, concluiu que mulheres representam 55% do total de consumidores de vinhos, enquanto os homens representam 45%. E não existe esse mito de que elas prefiram os vinhos brancos docinhos. Segundo a pesquisa elas preferem os tintos e das uvas Cabernet Sauvignon e Merlot. 

Não é a toa que o mercado de vinho tem colocado seus olhos nesse público, oferecendo variadas formas de consumo para esse público bem exigente.

Vender vinho em caixinha como se fosse leite não é novidade há muito tempo, porém quem disse que a caixinha longa vida tem que ser cafona? Foi pensando em um público mais moderno que designer sueca Sofia Blomberg criou a bolsa de vinho Vernissage, que além de ser sofisticada e prática para armazenagem, oferece um baixo custo e mantém o sabor do vinho, sem oxidação, mesmo após aberto por 1 mês.

O projeto inovador do Vernissage Bag-in-Box rendeu prêmio de ouro na maior competição de design de embalagens do mundo, o Pentawards, realizada em 2010, em Xangai. É possível encontrar vinhos brancos, tintos e rosados no formato Vernissage Bag-in-Box.
 
É possível encontrar em 03 opções: Chardonnay / Viognier, um Syrah / Cabernet Sauvignon e um rosé Syrah produzidos em uma das vinícolas mais modernas do norte da Europa, a Nordic Sea Winery in Simrishamn.
 
É uma excelente dica de presente de natal, ano novo, aniversário e muitas outras ocasiões.

 

domingo, 22 de dezembro de 2013

Tsantali Naousa Reserve 2008

Foi na Grécia que, segundo a história, as vinhas e os vinhos surgiram pela primeira vez, por volta de 4000 a.C. Existe descrições detalhadas de processos de produção de vinho em inscrições de 2500 a.C. A mais antiga prensa de vinho do mundo foi conservada na ilha de Creta, onde foram encontrados gravetos de parreira em túmulos muito antigos.
 
Comumente lembrada pelos seus antigos vinhos Retsina, aos quais se adicionava resina de pinho que caracterizava seu sabor marcante e incomum, é, atualmente, uma região emergente no mundo do vinho de qualidade.
 
No meu aniversário deste ano ganhei o Tsantali Naousa Reserve 2008, um vinho grego produzido 100% com a casta nativa Xinómavro, com envelhecimento de 12 meses em barricas de carvalho francês de segundo e terceiro uso.
 
A vinícola Tsantali foi fundada em 1890 por Evangelus Tsantalis no leste da Trácia (sudoeste da Europa que corresponte atualmente a Turquia). Em 1970 foi inaugurada a adega em Naousa (região central da Grécia e denominação de origem protegida) e três anos depois iniciou a exportação de vinhos. Desde 1996 é comandada pela terceira geração da família.
 
Na taça o vinho moustrou uma cor rubi com halo levemente alaranjado e lágrimas grossas, densas e lentas. No nariz notas de frutas vermelhas, café, pimenta do reino, couro e leve tostado. Em boca mostrou taninos macios, boa acidez e álcool bem integrado; repetiu as impressões olfativas. Final de boca agradável e de média intensidade.
 
Vinho simples que não empolga muito, mas que vale a experiência para quem quer conhecer vinhos diferentes. Eu e Fernanda degustamos o vinho aqui em casa e harmonizamos com tomates recheados de carne e molho de queijo.
 
O Rótulo
 
Vinho: Tsantali Naousa Reserve
Tipo: Tinto
Castas: Xinómavro
Safra: 2008
País: Grécia
Região: Macedônia
Produtor: Evandelos Tsantalis S/A.
Graduação: 13,5%
Onde comprar em Recife: SAM´s Club
Preço médio:  Presente
Temperatura de serviço: 16º

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O vinho na "farra de sabores" das festas de fim de ano

Vinho tem de ser alegre. Sofisticados e austeros não tem vez. Só não pode levar um vinho francês na casa de uma família italiana.
  
 
Fonte: CBN

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Nashik: o vale do vinho na Índia

Na Índia, onde a bebida alcoólica preferida é o uísque e há abstêmios aos montes, a cultura do vinho é praticamente inexistente. Porém, parece que Nashik (também conhecida como Nasik), área pitoresca de colinas verdejantes a 2,5 horas de Mumbai, finalmente está mudando essa percepção. Ali, mais de meia dúzia de vinícolas com salões de degustação refinados — e, em alguns casos, até restaurantes e acomodações — foram inauguradas nos últimos anos e estão transformando esse vale fértil em um destino para os enófilos e formadores de opinião locais.
 
 
Há séculos produtores cultivam uvas de alta qualidade e algumas outras frutas nas centenas de hectares da região, mas empreendedores locais, e também de Mumbai, perceberam que o clima ensolarado e moderado e a escassez de chuva — exceto pelo período das monções em maio e junho — fazem dela um ambiente ideal para a produção vinícola. Atualmente mais de 25 variedades de uvas crescem ali, incluindo chardonnay, malbec, viognier e sauvignon blanc.
 
O movimento começou com a Sula Vineyards, há mais de uma década. Rajeev Samant, nativo de Mumbai que trabalhou no grupo financeiro da Oracle, no Vale do Silício, voltou para casa em 1993 com planos de cultivar manga no terreno da família, mas percebeu que os vinhedos poderiam ser bem mais lucrativos.
 
"As uvas eram excelentes e como vivi perto da produção vinícola, no Vale do Napa, percebi que a oportunidade era imperdível", conta ele. E contratou um vinicultor da Califórnia. Assim, o vinho Sula surgiu em 2000, com um chenin blanc e sauvignon blanc.
 
Conforme outras vinícolas foram surgindo, ela se expandiu para atrair viajantes em busca de entretenimento, adicionando um salão de degustação de 185 metros quadrados, um anfiteatro para shows e espetáculos de dez mil lugares e um restaurante italiano. O Beyond Vineyard Resort, com 32 quartos e uma piscina infinita, veio em 2010 e, no início deste ano, Samant abriu o Vino Spa, que oferece tratamentos como peeling com sementes de uva.
 
O resultado foi que o número de visitantes chegou a 150 mil no ano passado, comparado aos pouco menos de cinco mil quando foi inaugurada — sem contar que alguns dos restaurantes mais refinados do mundo vendem o vinho Sula, incluindo o Daniel de Nova York.
 
Perto dela fica a York, que Kailash Gurnani, de 25 anos, abriu com o irmão Ravi, de 29. A vinícola tem um salão de degustação bem iluminado, além de um restaurante contemporâneo e popular que serve pratos do norte da Índia. Os garçons sugerem combinações de vinho. "Queremos que o público venha não só para saborear o nosso vinho, mas também para aproveitar e relaxar", explica Kailash.
 
Uma das novidades é a Grover Zampa Vineyards, criada a partir de duas vinícolas — a Grover, da região produtora perto de Bangalore, e Zampa, de Nashik — e da amizade entre os dois fundadores, Kapil Grover e Ravi Jain. Eles estão se estendendo além do espaçoso salão de degustação com a construção de um hotel de luxo.
 
A Vallonné Vineyards também pensou em acomodações — e foi assim que o fundador, Shailendra Pai, inaugurou uma villa de três quartos em novembro, com planos para erguer vinte chalés até o início de 2015.
 
Embora as uvas francesas sejam a norma em Nashik, a Reveilo se destaca por seus varietais italianos, como a sangiovese e a nero d'avola. A vinícola foi aberta por Yatin Patil, nativo da área, e sua mulher, Kiran; ambos desistiram de empregos bem remunerados na área financeira para cultivar as terras da família.
 
O casal contratou um vinicultor da região de Friuli, na Itália, e a sede hoje conta com uma varanda onde Yatin e seus funcionários oferecem amostras aos clientes, combinando-os com iguarias como biscoitinhos caseiros e espetinhos de frango.
 
Pallavi Shah, especialista em viagens para a Índia que trabalha em Nova York, diz que, uma vez que a cultura do vinho na Índia é apreciada apenas pelas classes mais abastadas, as vinícolas de Nashik devem seguir o padrão de uma clientela para lá de exigente e conhecedora.
 
Por Shivani Cora
Fonte: The New York Times

Micróbios encontrados nas uvas podem ser a prova do fator “terroir” nos vinhos

O termo terroir, cunhado pelos vitivinicultores franceses, é difícil de descrever. Ele engloba diversas variáveis e, no fim, designa que um vinho feito em um terroir (região determinada com suas próprias características) tem um sabor único, diferente de outro mesmo que feito com as mesmas uvas, com mesmo método, porém em outro lugar.
 
Mas como se prova que um vinhedo específico carrega mesmo uma assinatura singular que vai até o vinho finalizado? Segundo o professor David Mills da Universidade da Califórnia em Davis, a resposta pode estar nos microrganismos. A equipe do cientista pegou 273 amostras de uvas de quatro diferentes regiões da Califórnia de duas safras distintas e observaram-nas microbioticamente, analisando os fungos, bactérias, leveduras presentes em parcelas específicas de vinhedos. Ao mapear a sequência genética desses microrganismos, eles descobriram que diferentes regiões, diferentes variedades de uvas e diferentes climas apresentam padrões diferentes ao nível microbiótico.
 
“De certa maneira, o conteúdo microbiótico de uma uva na safra é um registro da história de vida dessa uva”, apontou Mills. Ou seja, os diversos micróbios que vivem na uva refletem o seu lugar, suas características genéticas e as condições ambientais. Esses resultados podem influenciar nas decisões enológicas. Por exemplo, em uvas Zinfandel, encontrou-se uma alta concentração de Gluconobacter, uma bactéria que podem produzir ácidos voláteis em excesso se não tratada com dióxido de enxofre. Um enólogo pode então fazer ajustes para não sofrer com isso.
 
Além disso, as composições microbióticas podem servir como barômetro na vinha sobre o potencial do vinho. “Se você souber quais padrões resultam em vinhos melhores e quais são os padrões perigosos, pode prever a qualidade antes da safra e mudar as coisas de acordo com seu desejo”, aponta o estudioso.
 
O cientista apontou ainda que não é necessário produzir “vinhos naturais” para que esses organismos vivam em suas uvas. Ele acredita que leveduras comerciais e adição de SO2 não eliminam completamente os micróbios que afetam o sabor dos vinhos finalizados. “Acho que as pessoas superestimam a influência que os humanos têm em reduzir os microrganismos”, diz.
 
Porém, esses padrões de micróbios são apenas o primeiro passo para provar que é possível identificar o terroir em uma taça de vinho. Os pesquisadores precisam investigar se as distintas sequências microbióticas de uvas não fermentadas têm qualquer relação com os químicos que definem os sabores do vinho. “Terroir é sempre falado com um assunto provado. Não é. No tempo de Galileu, todo mundo estava convencido que o sol circundava a terra. Obviamente, isso se provou um erro. Não estou dizendo que as pessoas que acreditam nos impactos do clima e da geografia no sabor do vinho estão errados. Acho que estão certos. Mas eles precisam se livrar do lado anedótico e entrar nas hipóteses mecanicistas que podemos testar”, finaliza Mills.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Salton Gerações Paulo Salton 2009 #winebar #salton

Chegamos ao terceiro vinho degustado no WINEBAR especial de fim de ano - o Salton Gerações Paulo Salton - rótulo da linha Top da vinícula e que, a exemplo do Espumante Antonio Domenico Salton, também é uma homenagem, neste caso ao Paulo Salton.
 
O Paulo Salton assumiu a "Casa Di Pasto" e a fez prosperar, mostrando um espírito empreendedor. Em 1910 ele registrou o estabelecimento, que passou a se chamar "Paulo Salton Armazéns Gerais" e esta data marca a fundação da Vinícola Salton.
 
O vinho tem em sua elaboração 40% de uvas Cabernet Sauvignon, 40% Merlot e 20% Cabernet Franc. As uvas foram selecionadas de nossos melhores vinhedos localizados na região da Serra Gaúcha.
 
A vinificação se dá, primeiramente, com a seleção de cachos e extração do engaço (cabinho), após é feita a seleção de grãos e maceração pelicular a baixa temperatura após 6 dias é iniciada a fermentação alcoólica e posteriormente maceração pós fermentativa totalizando aproximadamente 30 dias. Após a clarificação espontânea realizou-se o corte dos vinhos que compõem o produto e os mesmos foram armazenados em barricas de carvalho novo francês meio tostado por 18 meses em cave climatizada com ar filtrado e temperatura entre 12-15°C, posteriormente ao seu engarrafamento permanece um ano antes de sua expedição.
 
Assim como para o espumante, a apresentação visual deste tinto foi primorosa. Sua garrafa imponente e pesando cerca de dois quilos é um prenúncio que o conteudo é difenciado. Também caracterizada com medalha e belo rótulo a garrafa ficou ainda mais bela.

Vamos ao líquido! Visualmente mostrou uma cor rubi brilhante, halo vermelho claro límpido e lágrimas grossas e lentas. No nariz complexo e intenso, com notas de fruta em compota, amêndoas, chocolate, café e elegante tostado. Em boca taninos redondos e elegantes, boa acidez, álcool na medida certa e repetição das notas olfativas. Final de boca longo e de boa intensidade.

Vinho elegante e com um estilo velho mundo. Pronto para beber, mas com certeza tem um bom potencial de guarda. Sua produção é limitada, então se quer experimentar não deixe de comprar.

Harmonizamos com uma costela bovina preparada no bafo do Boi no Bafo Costelaria.

Três belos vinhos em mais um WINEBAR de "parar o trânsito". A vinícola Salton está de parabéns pelos rótulos e ao WINEBAR por nos dar a oportunidade de degustar bons vinhos e interagir com diverssas pessoas o nosso mais sincero obrigado.

O Rótulo

Vinho: Paulo Salton
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon 40%, Merlot 40% e Cabernet Franc 20%
Safra: 2009
País: Brasil
Região: Serra Gaúcha
Produtor: Salton
Enólogo: Lucindo Copat
Garrafa n°: 4457
Graduação: 13%
Onde comprar: Loja Salton
Preço médio: R$ 95,00
Temperatura de serviço: 16º

Nota 1: Esse rótulo foi gentilmente enviado pela Salton para degustação no WINEBAR especial de fim de ano.

O mercado do vinho em 20 anos

A ProWein – uma das maiores feiras de vinho do mundo, que realizará sua vigésima edição em Düsseldorf, na Alemanha, em março de 2014 – decidiu encomendar uma pesquisa com os líderes da indústria do vinho para saber sua visão do futuro do mercado em 20 anos.
 
Segundo os executivos, em 2034, serão os consumidores e não os produtores que estarão dando as cartas no mercado de vinho. 77% dos entrevistados disseram acreditar que os consumidores terão menores períodos de atenção (o que faz com que seja importante uma boa comunicação e promoção da cultura e educação no vinho) e 58% acreditam que as principais fontes de informação na hora da compra de vinho ainda serão indicações de membros da família e amigos (como é hoje).
 
Outro fator apontado é a polarização dos distribuidores, pois os supermercados tendem a se tornar ainda mais dominantes no comércio de vinhos. 66% dos executivos afirmaram que os supermercados vão dominar as vendas em 2034, eles esperam que as redes se tornem ainda mais poderosas, mas, ao mesmo tempo, acreditam que as vendas online serão muito importantes. Dessa forma, acredita-se que as pequenas lojas sofrerão e precisarão se especializar cada vez mais para trazer vinhos diferentes e informação de qualidade. Ainda assim, é de se esperar que os produtores sobreponham esses pontos de venda usando canais de venda direta ao consumidor.
 
Segundo a pesquisa, em 2034, China e América do Norte serão os mercados de maior investimento. Quando perguntados em quais países investiriam sem que um retorno fosse visível em 20 anos, a maioria apontou Estados Unidos e Canadá. Em terceiro lugar ficou a China. Índia e América Latina também foram apontados, assim como o Leste Europeu, apesar das preocupações com as barreiras de importação para o vinho em alguns lugares.
 
O estudo mostrou ainda que a indústria do vinho acredita que, em 20 anos, a tendência do consumo de espumantes vai se expandir, assim como a dos vinhos rosés.
 
82% dos entrevistados acreditam que a tecnologia de envase vai influenciar muito o mercado no futuro. Serão criados tipos de envase mais convenientes para os diferentes tipos de consumidores, com visão mais sustentável. Apesar disso, os formatos tradicionais não vão desaparecer. Da mesma forma, o design também será crucial para recrutar novos consumidores.
 
Entre as maiores preocupações do mercado está a legislação sobre o vinho (com 58% das respostas), já que ele é tratado como bebida alcoólica e o álcool tem enfrentado restrições parecidas com as do tabaco. Outra preocupação é a intervenção governamental nos preços, marketing, rotulagem e até consumo – como ocorre em muitos países.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

WINEBAR com a Wines of Argentina

Dizem que os vinhos se tornam ainda melhores se acompanhados da música certa. Será verdade mesmo? Para colocar essa ideia à prova, a Wines of Argentina criou uma ação incrível junto com o WINEBAR.
 
Além da degustação será lançado, neste WINEBAR, um concurso cultural em que o prêmio será uma viagem para a Argentina e também, contará com a presença de Mauricio Tagliari, blogueiro de vinhos e músico e de Juan Pablo Michelini, enólogo da Bodega Zorzal e também músico.
 
Não deixe de acompanhar a degustação virtual, comandada por Daniel Perches, no WINEBAR AO VIVO, à partir das 20h (horário de Brasília) e de conferir por aqui as nossas impressões sobre os vinhos.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O fantástico Antonio Domenico Salton #winebar #salton

"Antonio Domenico Salton, imigrante italiano da Região de Vêneto, deixou sua terra natal cheio de sonhos e partiu para o Brasil, chegando em 1978. Em 1884, iniciou uma de pasto para atender aos viajantes, além de elaborar vinhos de forma artesanal. Antonio foi o desbravador e grande pioneiro da história da Vinícola Salton".
 
O Espumante nature Antonio Domenico Salton é um vinho da linha Salton Gerações, linha top da vinícola e seu nome é uma justa homenagem ao pioneiro e desbravador, como a transcrição do contra-rótulo citada acima mesmo diz.
 
Degustei este fantástico espumante no WINEBAR que ocorreu na última terça e pra mim este foi disparado o melhor da noite, não só no líquido, mas em todo o conjunto, incluindo a harmonização.
 
Os atrativos do vinho começam pela garrafa, que possui uma forma distinta das usualmente vistas. Seu rótulo é delicado, leve e trás a imagem de um navio, nos reportando ao imigrante italiano, patriarca da família Salton, isso sem citar os detalhes em alto relevo, a medalha com as iniciais da linha: SG e cápsula, gaiola e rolha de excelente qualidade e também padronizadas.
 
O espumante foi elaborado a partir de um corte de Pinot Noir e Chardonnay, onde cada casta participou com 50%. As uvas foram prensadas inteiras em prensas pneumáticas, utilizando-se baixa pressão. O mosto foi clarificado a baixa temperatura e após 10hs, o mosto flor foi separado das partículas mais densas. O mosto límpido foi fermentado a baixa temperatura com fermentos selecionados. Segunda fermentação com homogeneização do vinho base com leveduras, açúcar, nutrientes e agentes clarificantes (licor de tiragem). Permaneceu em contato com as leveduras por 36 meses.
 
Visualmente mostrou cor amarelo dourada, espuma em boa quantidade e perlage fina, intensa e barulhenta. No nariz simplesmente belo, com ricas notas de cevada, pão, frutos secos (nozes e avelã) e delicadas notas de mel. Em boca cremoso, com boa acidez e repetição das notas de cevada e avelã. Final de boca de média persistência. Está pronto para ser bebido, mas creio que ainda evolua com a guarda.
 
Harmonizamos com a  sopa de camarão do Restaurante Encanto Nordestino e com um sorvetone (panetone recheado de cocolate meio amargo e sorvete de creme) e ele foi muito bem com ambos.
 
Vinho de excelente qualidade e que vale cada centavo, apesar de estar em uma valor acima dos vinhos que usualmente compro. É uma excelente pedida para as ceias de natal e réveillon. Quer experimentar? Então corra, pois foram produzidas apenas 13 mil garrafas.
 
Assim como o Salton Prosecco o Espumante Antonio Domenico Salton foi especial para o Vinhos de Minha Vida, pois seu post foi o de número 600.
 
O Rótulo

Vinho: Antonio Domenico Salton
Tipo: Espumante
Castas: Pinot Noir 50% e Chardonnay 50%
Safra: Não safrado
País: Brasil
Região: Bento Gonçalves
Produtor: Salton
Enólogo: Lucindo Copat
Garrafa n°: 10.534
Graduação: 12,5%
Onde comprar: Loja Salton
Preço médio:  R$ 95,00 (preço na compra de 1 garrafa)
Temperatura de serviço: 6º
Premiações: 2013 - “Melhor Espumante” do 1º Festival do Espumante Nacional e Medalha de Prata no Selections Mondiales, Canadá; 2012 - Medalha de Prata Effervescentts du Mond, França; Medalha de Ouro no Mujer Elige, Argentina; Medalha de Bronze no San Francisco International Wine, Estados Unidos.
 
Nota 1: Esse rótulo foi gentilmente enviado pela Salton para degustação no WINEBAR especial de fim de ano.

Nota 2: Restaurante Encanto Nordestino - Endereço: Estrada do Arraial, 4645 - Casa Amarela, Recife - PE / Telefone:(81) 3269-2760.