domingo, 26 de fevereiro de 2012

Temas da #CBE

A Confraria Brasileira de Enoblogs #CBE existe desde 2007 e até agoram foram 65 edições. Veja abaixo todos os temas desta e/ou vinhos sugeridos e os respectivos blogs ou confrades que sugeriram o tema.

A cada mês o post será atualizado, então querendo conferir o tema é só entrar na postagem e conferir.

O Blog Vinhos de Minha Vida iniciou sua participação na CBE na edição de número 65.

01º Lovara Cabernet Sauvignon 2005 - Vinho Para Todos (Gil Mesquita).
02º Rio Sol 2004 - Vivinhos (Edgard e Anny).
03º Oveja Negra Tempranillo-Touriga 2005 - Le Vin au Blog (Claudio e Rafaela).
04º Duetto Cabernet Sauvignon - Merlot 2004. 
05º Casillero del Diablo Carménère 2005 - Pisando em Uvas (Eduardo Lima).
06º Miolo Reserva Pinot Noir 2005.
07º Osborne Solaz Shiraz-Tempranillo 2004 - Le Vin au Blog (Claudio e Rafaela).
08º Cremaschi Furlotti Reserva Pinot Noir 2006.
09º Terranova Reserve Cabernet Sauvignon-Shiraz 2006.
10º Trivento Reserve Syrah-Malbec 2005 - Colheita de Vinhos (Guilherme).
11º Cabriz Colheita Seleccionada Dão DOC 2005.
12º Finca La Linda Malbec Rosé 2006 - De Vinho Viver.
13º Alamos Pinot Noir 2007 - Le Vin Quotidien (Gabriel Aleixo).
14º Cisplatino Pequeña Reserva Tannat & Merlot 2005 - Le Vin au Blog (Claudio e Rafaela).
15º Santa Helena Siglo de Oro Cabernet Sauvignon 2006 - Colheita de Vinhos (Guilherme).
16º Porto Comenda White - Gourmandise (Marcel e Nina).
17º Trivento Pinot Noir 2007 - Vinho Para Todos (Gil Mesquita).
18º Pizzato Concentus 2004 - Diário de Baco (Alexandre Frias).
19º Dal Pizzol Tannat 2004 - Avaliador de Vinhos.
20º Fortaleza do Seival Tempranillo 2006 - Escrivinhos (Fabiana Gonçalves).
21º Latitud 33º Malbec 2007 - DegusEno.
22º Argento Reserva Bonarda 2007 - Viva o Vinho (Leonardo Araújo).
23º Espumante de Boa Qualidade e Acessível para Festas de Fim de Ano - Todos.
24º Santa Carolina Varietal Merlot 2007 - O Tanino (Jean).
25º Michel Torino Coleccion Pinot Noir 2007 - De Vinho em Vinho (Rafael Loyola).
26º Rosés para o Verão - Vinho Para Todos (Gil Mesquita).
27º Alta Vista Classic Torrontés 2007 - Vivendo Vinhos (Cristiano Orlandi).
28º Langhorne Crossing Dry Red 2004 - I Vini Vinhos (Ivania Amaral).
29º Miolo Gamay 2009 - Azpilicueta (Marcus).
30º Tantehue Cabernet Sauvignon 2007 - Blog do Jeriel (Jeriel).
31º Pizzato Reserva Merlot 2005 - Le Vin au Blog (Claudio e Rafaela).
32º Casa Valduga Premium Cabernet Franc 2005 - Vinho Para Todos (Gil Mesquita).
33 º Palo Alto Reserva 2007 - Diário de Baco (Alexandre Frias).
34º Miolo Seleção Tinto 2008 - Avaliador de Vinhos.
35º Salton Volpi Cabernet Sauvignon 2007 - Escrivinhos (Fabiana Gonçalves).
36º Cono Sur Riesling 2007 - O Tanino (Jean).
37º Porca de Murça Branco 2008 - De Vinho em Vinho (Rafael Loyola).
38º Casillero del Diablo Sauvignon Blanc 2009 - Vivendo Vinhos (Cristiano Orlandi).
39º Varietal Espanhol 100% Tempranillo - Azpilicueta (Marcus).
40º 100% Sauvignon Blanc Chileno - Blog do Jeriel (Jeriel).
41º Vinho Tinto Corte de Três Uvas - Vinhos de Corte (Daniel Perches).
42º Espumante Produzido no Nordeste - Vim, Vinho, Venci (Fabiana Andrade).
43º Vinho Sul Africano - Vivendo Vinhos (Cristiano Orlandi).
44º Sauvignon Blanc Produzido na África do Sul - Vitis Vinífera (Luis Sérgio).
45º Cabernet Franc Brasileiro - Blog Eu e o Vinho (Jurandir).
46º Porto Branco Seco - Bebendo com os Olhos (André Muricí).
47º Vinho Branco, de qualquer país, qualquer uva, com preço até R$40 - Marcelo di Morais.
48º Malbec da Argentino, de qualquer faixa de preços - Enoleigos (Gustavo Kauffman).
49º Pinot Noir com preço até R$ 100 - EnoDeco (Deco Rossi).
50º Espumante até R$ 200,00 - Vivendo a Vida (Silvestre).
51º Bordeaux de até R$150 - Vivendo a Vida (Silvestre).
52º Rosé de qualquer parte do mundo com um valor máximo de R$ 100,00 - Le Vin au Blog(Claudio e Rafaela).
53º 100% Gewürztraminer, qualquer país e qualquer preço - Vinho Para Todos (Gil Mesquita).
54º Borgonha com boa relação custo/benefício - Vivinhos.
55º Vinho 100% Tempranillo, sem limite de preço - Escrivinhos (Fabiana Gonçalves).
56º Vinho Branco de Sobremesa - Viva o Vinho (Leonardo de Araújo).
57º Supertoscano de até R$200 - Diário de Baco (Alexandre Frias).
58º Vinho de supermercado com preço de até R$ 40 - Vivendo Vinhos (Cristiano Orlandi).
59º Espumante Cava, de qualquer valor - Vinhos de Corte (Daniel Perches).
60º Vinho branco brasileiro de até $80 - Marcelo Di Moraes.
61º Um espumante brasileiro, porduzido pelo método tradicional (champenoise) de qualquer faixa de preço - Enoleigos (Gustavo Kauffman).
62º Malbec argentino de até 70 reais - Vivendo a Vida (Silvestre).
63º Rosé, elaborado pelo método tradicional - EnoDeco (Deco Rossi).
64º Vinho branco do Novo Mundo, exceto Chardonnay e Sauvignon Blanc, de qualquer faixa de preços - EnoDeco (Deco Rossi).
65º  Vinho branco de Portugal até R$150 - Vinhos e Mais Vinhos (Luiz Cola).
66º Quanto mais diferente, incomum, curioso e pitoresco melhor - Le Vin au Blog (Claudio Werneck).
67º Vinho tinto do Uruguai, com preço de até R$ 100,00 - Vinho Para Todos (Gil Mesquita).
68º Vinho orgânico ou biodinâmico, de qualquer nacionalidade e faixa de preço - Escrivinhos (Fabiana Gonçalves).
69º Montepulciano d'Abruzzo de Qualquer Faixa de Preço -  Vivendo Vinhos (Cristiano Orlandi).
70º Um vinho que tenha a uva Carigna. Se possível um varietal, mas se não der, pode ser um corte. Qualquer país e qualquer preço - Vinhos de Corte (Daniel Perches).
71º Neste mês eu gostaria de diversificar e trazer a tona variáveis tão ou mais importantes que o vinho em si! Falemos de nossa lembrança, pessoas, lugares e momentos. O tema deste mês é falar de um vinho que tenha marcado muito você! Férias inesquecíveis, o nascimento de um filho, bodas, casamento, não importa, descreva, degustando novamente ou não, suas percepções sobre o vinho degustado neste momento tão especial - Enoleigos (Gustavo Kauffman).
72º Beba um Chianti - Diário de Baco (Alexandre Frias).
73º Aproveitando a chegada do calor e da primavera sugiro apreciarmos um refrescante espumante Prosecco - Universo dos Vinhos (Thiago Bulla).
74º Vinho branco brasileiro, em qualquer faixa de preços - Vivendo a Vida (Silvestre Tavares).
75º Cabernet Franc do novo mundo até R$ 150,00 - EnoDeco (Deco Rossi).
76º "Tema duplo" - Branco do Vale do Loire até R$ 150,00 (Tema de Dezembro) e Inspirado no "fim do mundo": Escolha um grande vinho de sua adega (tinto, branco, espumante ou sobremesa) para celebrar o fim "deste" ano, mas não o "do mundo" (Tema de fim de ano) - Vinhos e Mais Vinhos (Luiz Cola).
77º "As temperaturas deste verão estão escaldantes então vamos nos refrescar a beira da piscina, de um lago, na praia, no conforto do lar... degustando um autêntico vinho Rosé da Provence" - Vinhos de Minha Vida (Ewertom Cordeiro).
78º "Um vinho branco do novo mundo com passagem em madeira e até R$ 100,00" - Vinhos Populares (Vitor Marçal).
79º "Um varietal de Touriga Nacional de qualquer região e faixa de preço" - Vinhos Por 2 (Maykel Campos).
80º Malbec Argentino - Malbec World Day - Concenso entre confrades.
81º Tema Extra - Um vinho harmonizando com hambúrguer - Vivendo Vinhos (Cristiano Orlandi).
82º "Vinho syrah de qualquer país, custando até R$ 100,00" - Vinho Para Todos (Gil Mesquita).
83º "Vinho Especial de Sua Adega que esteja pronto para ser aberto e, se possível, abra ele para comemorar o Dia dos Namorados" - Le Vin au Blog (Claudio Werneck e Rafaela Giordano).
84º Tema Extra - Um Vinho harmonizando com Pizza - Vivendo Vinhos (Cristiano Orlandi).
85º "Abra um vinho sobre o qual você não tem muitas referências, mas que 'foi com a cara' dele pelo seu visual" - Escrivinhos (Fabiana Gonçalves).
86º "Qual vinho do Velho Mundo você abriria com um bom Churrasco"? - Vivendo Vinhos (Cristiano Orlandi).
87° "'Champagne'. Vale qualquer um. E se quiser mandar sugestão de harmonização, é bem-vinda também" - Vinhos de Corte (Daniel Perches).
88° "Aproveitando esse inicio de Primavera, minha sugestão é um Rosé do Velho Mundo, sem limite de preço" - Diário de Baco (Alexandre Frias)
89° "Pinot Noir chileno, sem limite de preço" - Universo dos Vinhos (Tiago Bula).
90° "Champagne, cava, Prosecco, Franciacorta, qualquer espumante para brindar o novo ano. Mas, de preferencia, que esse espumante seja fotografado em algum lugar especial onde você passará o ano novo" - Dama do Vinho (Alessandra Esteves).
91° "Vinho da uva Gamay livre de preço é país" - Vivendo a Vida (Silvestre Tavares).
92° "Pra aproveitar o calor e tentar variar um pouco, vamos com um vinho branco de corte de qualquer faixa de preço" - Enodeco (Deco Rossi).
93° "Vinhos Evoluídos! Degustando da Safra 2004 pra trás... Vinhos com pelo menos 10 anos de idade" - Vinhos e Mais Vinhos (Luiz Cola).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mais uma forma de escolher vinhos

Consumidores pagam mais por vinhos com nomes difíceis


Um estudo realizado pela professora da Universidade de Brock, no Canadá, Dr. Antonia Mantonakis, descobriu que os consumidores são mais propensos a comprar vinhos de vinícolas com nomes mais difíceis de pronunciar.

Outra descoberta foi que os participantes também estão mais dispostos a pagar um preço maior pelo mesmo vinho, se esse tiver um nome mais difícil de pronunciar em inglês.

"Vinhos com nomes dificeis de pronunciar são associados com vinhos de melhor qualidade" disse a Dr Mantonakis. "Coisas difíceis de pronunciar não são familiares porque geralmente são usadas para coisas raras" complementou.

Além disso, a percepção de gosto também se altera, caso o nome do vinho, ou da vinícola seja mais difícil.

"Percepção de gosto é diferente se associada com nomes de vinícolas mais disfluentes" disse ela.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cono Sur Bicicleta Cabernet Sauvignon 2009

Uns compram vinho por indicação, outros pelo nome, outros ainda de acordo com sua própria personalidade e, muitos outros pelo rótulo. Esse Cono Sur foi escolhido pelo rótulo, a simplicidade e a leveza que a bicicleta estampada trouxe me atraiu sobremaneira.

Sempre procuro pesquisar e ler um pouco sobre o produtor de todos os vinhos que degusto e com este não foi diferente e a história desta vinícula é um tanto quanto surpreendente.

A Viña Cono Sur é bem jovem: 19 anos, mas já possui uma história de uma gigante. Fundada em 1993 a Vinícola possui dois interessantes projetos o "Proyecto Pinot Noir" destinado a produzir vinhos premium de categoria mundial e o projeto de produção de vinhos orgânicos, que produz vinhos com as cepas Sauvignon Blanc, Chardonnay, Pinot Noir e um corte Cabernet Sauvignon-Carmenere.

Mas, o que mais impressiona na jovem empresa são as suas conquistas. Em 2002, menos de dez anos de sua criação a Viña Cono Sur foi a primeira Viña da America Latina a ter seu sistema de gestão certificado com as normas ISO 9001 e ISO 14001. Em 2003 teve a primeira colheita certificada de uvas orgânicas (apenas 3 anos após o início do cultivo) e se firmou como a terceira maior exportadora em volume do Chile. Em 2007 finaliza o ano como a segunda vinícola chilena em vem exportação de vinhos engarrafados e no mesmo ano é a primeira vinícula do mundo a obter o status CarbonNeutral, por conseguir neutralizar as emissões de CO2 produzido a partir do processo de produção dos vinhos e em 2010 torna-se a primeira vinícula da américa e a terceira do mundo a obter o certificado ISO 14064-1.

E o vinho!!! O Cono Sur Bicicleta Cabernet Sauvignon 2009 é um vinho da linha de entrada da vinícola e mostrou-se acima de tudo um vinho simples, direto e muito correto. De cor rubi intensa com lágrimas finas e lentas. Seus aromas são intensos e bem perceptíveis, destacando-se ameixa, pimenta do reino, menta e um pouco de pimentão. Em boca repetiu a fruta, a pimenta e a menta. Taninos, acidez e álcool bem equilibrados e integrados. Final de corpo médio.

Acompanhou bem uma manhinha temperada apenas com sal azeite e vinho e preparada na chapa.

O Rótulo

Vinho: Cono Sur Bicicleta
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon (Carménère, Merlot, Syrah, Malbec, Carignan, Alicante)
Safra: 2009
País: Chile
Região: Valle Central
Produtor: Viña Cono Sur
Enólogo: Adolfo Hurtado
Graduação: 13,5%
Onde comprar: Pão de Açucar
Preço médio: R$ 25,00
Temperatura de serviço: 18º

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Primeiro Vinho Orgânico do Blog: Tarapacá +Plus 2009

O Rótulo do Tarapacá +Plus me chamou a atenção em meio há muitos belos e grandes rótulos da Adega da Casa dos Frios. Organically Grown Grapes (Uvas Organicamente Cultivadas) vem estampado bem abaixo do nome do vinho e este fato me fez comprar esta garrafa, pois nunca havia degustado um vinho orgânico.

Resolvi então pesquisar um pouco sobre vinhos orgânicos e trago algumas linhas antes mesmo de falar mais sobre o Tarapacá +Plus.

A agricultura orgânica aplicada nos vinhedos é um setor bastante próspero e uma realidade atual. Hoje, 4% da produção mundial é de vinho orgânico, inclusive no novo mundo - a Argentina, com produtores como Norton e família Zuccardi, o Chile, em bodegas como a Viña Carmen e o Brasil com Juan Carrau, que em 1997 lançou o primeiro vinho orgânico do Brasil.

Mas, afinal, o que é um vinho orgânico? Pode ser definido como o resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar, de forma equilibrada, o solo e demais recursos naturais (água, vegetais, animais, insetos) conservando-os em longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos.

A viticultura orgânica é a aplicação destes princípios aos vinhedos, ou seja, o viticultor manejará todo um ecossistema onde a vinha é a planta predominante. Qualquer alteração em um dos elementos desse ciclo afetará todos os demais.

Naturalmente os pesticidas, herbicidas e adubos químicos também são proibidos já que acabam entrando nas vinhas através da raiz. Isso também impede o esgotamento do solo. Todo o material aplicado é de origem orgânica, de preferência reutilizando materiais encontrados ao redor da região de cultivo, do mesmo ambiente.

Para se ter um selo de produto orgânico a tarefa não é fácil e muitos produtores termina desistindo, mas os que seguem dão ao vinho um "q" mais artistico do que na realidade já é.

A Viña Tarapacá nasceu em 1874 no sopé da Cordilheira dos Andes, a Vinícola Tarapacá conta atualmente com um amplo reconhecimento internacional, como uma das vinícolas chilenas de maior trajetória e tradição.

Tarapacá +Plus  é um vinho proveniente exclusivamente de uvas orgânicas certificadas, cuidadosamente selecionadas, do Vale do Maipo. Todos os componentes da mescla final envelhecem separadamente, durante 9 meses em barricas francesas e americanas, criando um vinho complexo, com marcadas notas de fruta negra e prolongado final de boca.

Rótulo removido quase que cirurgicamente. Vai para a coleção.

Sem sombra de dúvida é uma vinho com potencial de guarda, perceptível pelo intenso aroma de madeira e pelos taninos ainda um pouco agressivos (o produtor fala em 10 anos). O Tarapacá +Plus mostrou uma cor rubi intensa com um discreto halo violáceo, inúmeras lágrimas finas e rápidas, uma verdadeira chuva. Seu bouquet mostrou, no ínício, um ataque de madeira bem intenso, que com a aeração abrandou um pouco, logo depois surgiram os aromas de frutas negras, o chocolate, baunilha, um toque vegetal (pimentão) e algo de especiarias. Em boca repetiu as frutas (ameixa e amora), chocolate e madeira. Taninos potentes que com certeza abrandarão com o passar dos anos. Acidez e álcool bem integrados e um final de corpo longo.

Um vinho muito intenso e encorpado que vale cada centavo e que mostra duas artes: a do cultivo orgânico e a de produzir um assemblage com 6 uvas tintas de sabores e particularidades fantásticas.

A harmonização deste belo chileno orgânico ficou por conta de uma maravilhosa picanha argentina vinda diretamente da Patagonia, fiquei freguês do vinho e da picanha.

O Rótulo

Vinho: Tarapacá +Plus
Tipo: Tinto
Castas: 28% Syrah, 23% Cabernet Franc, 18% Cabernet Sauvignon, 17% Carménère, 8% Merlot, 6% Petit Verdot
Safra: 2009
País: Chile
Região: Valle del Maipo
Produtor: Viña Tarapacá
Graduação: 14,5%
Onde comprar: Casa dos Frios
Preço médio: R$ 45,00
Temperatura de serviço: 18º 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Um ícone com mais de 250 anos de história: Dom José Ruby

Eis um clássico vinho português fortificado e porque não um ícone do mundo do vinho.

Em se tratando de um dos mais tradicionais vinhos do porto, não poderia deixar de escrever ou melhor transcrever algumas linhas dos mais de 250 anos de história da Real Companhia Velha.

Aos 10 de Setembro de 1756, por Alvará Régio de El-Rei D. José I, sob os auspícios do seu Primeiro-Ministro, Sebastião José de Carvalho e Mello, foi instituída a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto-Douro, também denominada Real Companhia Velha. Formada pelos "principais lavradores do Alto-Douro e homens Bons da Cidade do Porto, à Companhia foi confiada a missão de sustentar a cultura das vinhas, conservar a produção delas na sua pureza natural, em benefício da Lavoura, do Comércio e de Saúde Pública".

Em 1781, a Real Companhia Velha levou os seus vinhos aos lábios imperiais de Catarina da Rússia, através de grandes carregamentos em navios fretados para o efeito, iniciando assim a navegação Portuguesa para os portos do Báltico e as permutas comerciais com aquele país.

Como consequência das acções da Companhia as exportações dos afamados vinhos da Região Douriense experimentaram um considerável e sucessivo aumento.

Durante as invasões francesas (1809) as tropas de Napoleão requisitaram os vinhos da Real Companhia Velha, que assim faziam parte da ração dos soldados Franceses.

Quase ao mesmo tempo (1811), Lord Wellington e as suas tropas consumiam também os vinhos da Real Companhia Velha, destacando-se um fornecimento de 300 pipas, feito através dos seus armazéns da Régua, ao exército então estacionado em Lamego.

Durante os séculos XVIII e XIX navios carregados com Vinho do Porto da Real Companhia Velha partiram para o brasil onde a Companhia detinha o exclusivo do fornecimento dos vinhos do Alto-Douro. Nos anos de 1851/52, a Companhia possuía entrepostos comerciais para os seus vinhos em quase todos os portos do mundo sob a protecção das missões diplomáticas Portuguesas.

A Companhia detinha também o exclusivo de fornecimento de vinhos aos taberneiros da cidade do Porto, que no ano de 1756 eram apenas 95.

Para fazer face a esta enorme expansão do seu comércio, a Companhia teve que mandar construir diversas fragatas de guerra para proteger a Navegação Portuguesa dos piratas Argelinos que vagueavam ao largo da costa Portuguesa.
No ano de 2006, a Real Companhia Velha celebrou 250 anos de existência e de atividade ininterrupta ao serviço do Vinho do Porto.

Para trás, fica o registo de uma história fabulosa e de um passado gloriososo. Para o futuro, existe a vontade de manter a elevada qualidade dos seus produtos e a confiança numa Companhia onde o rigor e a visão de fazer ainda mais história são uma preocupação constante.

O Dom José Ruby mostra em taça e em boca o porque de uma história tão longa. O vinhou mostrou cor ruby profunda, lágrimas finas e abundantes. Um bouquet muito rico em aromas de frutas vermelhas maduras e um pouco de chocolate e baunilha. Em boca muito macio e encorpado, de final médio. Degustei ele gelado e não agradou, pois escondeu os aromase o sabor, preferi a temperatura ambiente, onde os aromas apareceram e pareceu-me mais macio.

O Rótulo

Vinho: Dom José Ruby
Tipo: Tinto
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Bastardo, Tinta Carvalha, Tinto Cão, Mourisco
Safra: Não informado
País: Portugal
Região: Douro
Produtor: Real Cmpanhia Velha
Graduação: 19%
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 40,00
Temperatura de serviço: 18º (prefiri em temperatura ambiente, mesmo aqui em Recife)

Mais um Portuga na Área: EA Tinto 2009

Os vinhos portugueses têm me conquistado a cada dia, pela sua qualidade e também pela imensa gama disponível com excelente custo benefício, portanto tenho certeza que ainda teremos muitos vinhos deste país comentados por aqui.
 
Há uns meses o confrade Juberlan me deu este EA Tinto 2009 e o que estava faltando era a oportunidade para degustá-lo, mas enfim ela chegou.
 
O que harmonizar com este rótulo? Arriscamos com o Rondele de queijo e presunto ao molho de tomate e foi uma bela escola, não só pelo excelente sabor da massa como também pela harmonia do molho de tomate com a acidez do vinho.
 
O EA Tinto 2009 mostrou cor rubi intensa com halo violáceo, lágrimas espessas e lentas. Aroma frutado intenso, com um toque de fruta seca / em conserva e um pouco de pimenta seca. Em boca muito agradável com a fruta repetindo-se, taninos macios e suaves, acidez na medida e bem integrada ao álcool. Final de corpo médio. Um vinho jovem agradável e fácil de beber.
 
 
O Rótulo
 
Vinho: EA
Tipo: Tinto
Castas: Aragonez, Trincaeira, Alicante, Castelão
Safra: 2009
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Adega Cartuxa
Enólogo: Pedro Baptista
Graduação: 14,5%
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 35,00
Temperatura de serviço: 16º

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Champanhe é Mais Saboroso em Copos Altos: Qual a novidade?

Uma pesquisa realizada na Universidade de Reims, na França, pelos pesquisadores Gérard Gerard Liger-Belair, Guillaume Polidori e Clara Cilindre descobriu que champagne é mais saboroso quando bebido em copos altos.

O motivo: o dióxido de carbono presente na bebida, que se comporta de maneira diferente de acordo com o copo em que ela é servida.

Eles encontraram concentrações diferentes de dióxido nos copos, mostrando que o copo alto e estreito mantém o dióxido por mais tempo e em maior concentração deixando mais saboroso.

Segundo a Dr. Cilindre esses resultados "podem ser fontes preciosas para melhorar a sensação do consumidor de acordo com várias condições em que a bebida for tomada".

A pesquisa foi publicada na edição desta terça-feira (14) do Jornal Físico Europeu.

Fonte: Revista Adega

Nota: Creio que os pesquisadores nunca degustaram vinhos e ou champanhes, pois isto não é novidade. Anda se gastando dinheiro com pesquisa quando já se sabe o resultado e portanto poderia-se usar em outras coisas.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Detectando Conteúdos Falsos

Cientistas ingleses desenvolveram um meio de detectar vinhos e outras bebidas falsos sem ter que abrir a garrafa.

Um grupo do Centro de pesquisa da Universidade de Leicester inventou um método que usa um feixe de luz para analisar o conteúdo da garrafa sem abri-la.

O método fornece uma assinatura do conteúdo, que é comparado com a assinatura do conteúdo original, se a combinação não for idêntica mostra que o conteúdo é falso.

"Isso pode ser usado em lojas de varejo ou por atacadistas que não estão comprando produtos diretamente do produtor." Disse Tim Maskell, que comandou a pesquisa. "Existe uma necessidade para uma resposta rápida para comprovar a autenticidade das garrafas"`

Fonte: Revista Adega

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Masson Dubois Cotes du Rhône 2010

Esse foi o segundo rótulo degustado na noite de quarta passada na casa do confrade Eli, uma noite que pode ficar conhecida por: Rali do Peixe, visto que, em mais uma mirabolante história do Eli, compactuado com o seu amigo Ernesto Sabóia, nos contou uma história ou seria estória sobre uma trilha realizada entre Fortaleza e Camocin (se não me falhe a memória), sendo a distância entre elas de cerca de 380Km...

Em concomitância com o início da trilha vem uma chuva torrencial, a qual fez transbordar uma barragem, levando a cheia de dois rios deixando-os encurralados. Reza a lenda que a chuva os fez percorrer os primeiros 80Km em 5 horas. Depois de muita confusão o grupo dividiu-se, uns tentaram a travessia épica de um rio com a água chegando a altura mediana do vidro (pick-up ou seria submarino) e outro, com Eli, Ernesto Sabóia e um outro amigo seguiram por caminhos mais tradicionais/seguros, mas não livraram-se de travessias, pois ao chegarem em determinado ponto tiveram que realizar a travessia de um rio... ao findar a travessia estava alí a frente, logo no capô do carro um peixe saltitante, não se sabe é se irritado pelo incômodo lhe causado ou se alegre pois não precisaria mais nadar para chegar a Camocin, pois iria de carona e com direito a piloto e navegador... risos. Uns fazem peixa na teilha e outros no capô... Risos. Eles findam a história: pena que não tem foto... risos.

É na casa de Eli?! Então tem que ter uma história... Seria ele o autor do filme Forrest Gump: o contador de história? Risos. Run Eli, run, just run!

Bom, a história está boa, mas vamos ao vinho... Depois do Pata Negra passamos ao Masson Dubois Cotes du Rhône 2010, que é, juntamente com as histórias, outra marca da casa do Eli.

O Masson Dubois Cotes du Rhône é um assemblage das variedades Grenache, Syrah, Cinsault e Mouvedre. Visulamente mostrou cor rubi intensa, com lágrimas finas e abundantes, com aromas de frutas vermelhas e um pouco de ácool incomodando. Em boca repetiu a fruta, mostrou taninos suaves e muita acidez e álcool esquentando a boca. O álcool e a acidez incomodaram um pouco neste vinho ainda mais por tratar-se de um vinho que comumente é mais suave e fácil de beber.


O Rótulo
Vinho: Masson Dubois Cotes du Rhône
Tipo: Tinto
Castas: Grenache, Syrah, Cinsault, Mouvedre
Safra: 2010
País: França
Região: Cotes du Rhône
Produtor: Masson Dubois
Graduação: 14%
Onde comprar: Internet, Pescadeiro
Preço médio: R$ 25,00 (Internet) - R$ 50,00 (Pescadeiro)
Temperatura de serviço: 16º

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pata Negra Tempranillo - Cabernet Sauvignon 2008

Eis um vinho que há muito queria degustar, sempre olhando mas nunca comprei, mas os caminhos me levaram a ele, pois ontem na casa do pisca Eli o primeiro vinho apresentado pelo seu amigo Ernesto Sabóia foi justamente o assemblage / corte Tempranillo - Cabernet Sauvignon do Pata Negra.

Permitam-me primeiro falar um pouco sobre a variedade Tempranillo, a uva ícone da Espanha.

A Tempranillo é uma casta de origem espanhola que vem chamando muita atenção nos últimos anos. Devido a sua incrível adaptabilidade aos climas continentais, ela passou a ser cultivada em regiões distantes como Austrália, Argentina, África do Sul e Estados Unidos. Os resultados são tão animadores que já se fala em a Tempranillo tornar-se uma opção mais acessível que a Cabernet Sauvignon e Merlot para os mercados internacionais.

Originária da região de Rioja (Espanha), a Tempranillo é cultivada em quase todas as sub-regiões continentais espanholas. Seu nome (temprano = cedo) se deve ao fato de apresentar um brotamento precoce, amadurecer rápido e, por conseqüência, ter um ciclo de crescimento curto.

É a casta símbolo da Espanha. Nenhuma outra casta em nenhum outro país possui tanta influência e domínio. Dependendo da região, a Tempranillo pode ser identificada com outros nomes: Ull de Llebre (Penedès), Tinto Fino (Ribera del Duero), Tinta del País (Ribera del Duero), Tinta de Toro (Toro) e Cencibel (Valdepeñas). Em Portugal ela também é muito importante, conhecida como Tinta Roriz (Douro) ou Aragonês (Alentejo).

O Pata Negra Tempranillo - Cabernet Sauvignon 2008 mostrou cor rubi intensa com alguns reflexos alaranjados/atijolados mostrando já certa evolução. Seu bouquet recheado de frutas vermelhas, geléia de ameixa e um toque de baunilha. Em boca a primeira impressão foi de taninos ainda selvagens, mas após respirar por uns dez minutos eles já não mostraram a adstringência. Repetiu a fruta e a baunilha, conferindo um leve adocicado, com taninos e acidez equilibradados, conferindo final médio longo.
 
Harmonizamos com queijos maduros, mas uma carne vermelha cairia melhor ainda e depois degustamos o sempre presente Cotes du Rhône, que será tema de outro post.

 
O Rótulo
 
Vinho: Pata Negra
Tipo: Tinto
Castas: 80% Tempranillo, 20% Cabernet Sauvignon
Safra: 2008
País: Espanha
Região: Valdepeñas
Produtor: Bodega Los Llanos
Graduação: 12,5%
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 30,00
Temperatura de serviço: 16º

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Espanha: a nova 2ª maior produtora de vinhos do mundo

Segundo informe do Ministério do Meio Ambiente e Meio Rural e Marinho (MARM) na Espanha, em novembro de 2011, a produção de vinho na Espanha em 2011 foi de 40,3 milhões de hectolitros, e superou a Itália como segundo maior produtor de vinho do mundo.

A Itália teria baseado em dados do mês de dezembro de 2011, produzido 40,2 milhões de hectolitros; e a França segue como maior produtora de vinhos do mundo, com 50,2 milhões de hectolitros.

Entre os produtores que cresceram estão o Chile, com 15,5% ficando em sétimo lugar, Argentina e Austrália com a quinta e sexta posição respectivamente.

Fonte: Revista Adega

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Depois de tanta polêmica mais um estudo mostra benefícios do vinho

Estudo comprova que álcool presente no vinho tinto ajuda a saúde cardiovascular

Um estudo realizado por um grupo de pesquisadores espanhóis do Centro de Pesquisa Biomédica em Rede-Fisiopatología da Obesidade e a Nutrição (Ciberobn) constatou que o álcool presente no vinho tinto é benéfico à saúde cardiovascular.

O estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition que o álcool presente no vinho tinto, desde que seja consumido com moderação, tem diferentes efeitos beneficentes sobre as moléculas inflamatórias causadoras da aterosclerose em seus estádios adiantados, assim como a combinação de ambos é mais eficaz em pacientes com alto risco cardiovascular.

Segundo uma nota do Ciberobn, trata-se do primeiro teste clínico que demonstra os efeitos beneficentes do etanol e dos polifenóis, substâncias químicas presentes nas plantas.
Eles disseram que as pesquisas começaram na França, onde os pesquisadores perceberam que mesmo com uma dieta rica em gorduras a incidência de doenças cardíacas era proporcionalmente baixa.
E por isso eles buscaram começar a especular o consumo de vinho tinto, que contém uma elevada concentração de polifenóis, potencialmente beneficentes para o coração.
O estudo foi testado com 73 homens com alto risco cardiovascular, todos com idades compreendidas entre os 55 e 75 anos, consumidores moderados de álcool, ou que tinham diabetes ou três dos seguintes fatores de risco cardiovascular: tabagismo, hipertensão arterial, colesterol, obesidade e parentes com doença coronária prematura.
Os pesquisadores comprovaram que o álcool sem polifenóis exerceu um efeito antiinflamatório em pacientes de alto risco e diminuiu os níveis de alguns marcadores inflamatórios.
Já a combinação de etanol e polifenóis do vinho afeta mais os pacientes com alto risco cardiovascular.
"O estudo indica que a redução do risco de doença cardiovascular entre os consumidores de vinho tinto observado na maioria dos estudos epidemiológicos pode depender de uma combinação de ambos, o álcool e os polifenóis, e não só destes últimos como se achava até agora", aponta Estruch.

Fonte: Revista Adega

Vinho em Tela 1 - By Elisabetta Rogai


Um outro dia postei que uma artista italiana, Elisabetta Rogai, inovou ao pintar quadros utilizando vinhos. Pois bem, eis uma de suas telas.

Uma bela pintura!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

As belezas naturais e os bons vinhos do Uruguai


Fonte: Canal Rural - E Por Falar em Vinhos

Masson Dubois Vin de Pays des Bouches du Rhône Tinto 2010

Degustei ontem o Masson Dubois Vin de Pays des Bouches du Rhône Tinto 2010. Um vinho de uma das mais tradicionais vinículas francesas. Um rótulo simples e agradável, bom para o dia a dia.
 
A vinícola Masson Dubois foi fundada no "Château de Chassagne-Montrachet", em 1803. Mais tarde foi comprada por um negociante de vinhos em Savigny-les-Beaune. Durante o mês de abril de 1932, houve uma fusão com uma importante vinícola da Borgonha em Savigny-les-Beaune. A partir deste momento, a Masson Dubois cresceu em qualidade e fidelidade para produzir vinhos como o Chablis, que é o mais copiado no mundo. Elaborado em diversos pontos do planeta, só o produzido na França tem a elegância, potência, fruta e maciez.
 
O vinho mostrou cor rubi, lágrimas finas e lentas. Aroma frutado, sem muita complexidade. Em boca mostra a fruta e taninos suaves bem integrados ao álcool. Foi bem com pão, geleía de uva e queixo minas.

O Rótulo
 
Vinho: Masson Dubois Vin de Pays des Bouches du Rhône
Tipo: Tinto
Castas: Grenache, Syrah, Cinsault
Safra: 2010
País: França
Região: Bouches du Rhône
Produtor: Masson Dubois
Graduação: 12,5%
Onde comprar: Sam's Club
Preço médio: R$ 25,00
Temperatura de serviço: 16º

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Gosta de Cabernet? Então, porque comprar um Merlot?

Cientistas criam vinho que muda de sabor de acordo com a sua temperatura

Um grupo de pesquisadores holandeses criou um vinho que muda de sabor, cor e cheiro de acordo com a temperatura que se encontra.
O vinho chamado de "Nano Vino", por ter sido desenvolvido com nano tecnologia, é um merlot, que permite variar sua composição para ajustá-lo ao gosto do consumidor: Cabernet, Pinot Noir, Chianti ou Malbec.
A bebida surgiu da colaboração o projeto Next Nature e os pesquisadores que se dedicam a aplicação da nanotecnologia na indústria alimentícia.
A bebida depois de esquentada apresenta mudança na sua cor, aroma e sabor, que pode variar de frutado (Merlot) a terroso (Montepulciano).
Por enquanto, o vinho ainda não está disponível para compra.
Fonte: Revista Adega
Post Scripitum
Fiquei curioso para saber o real motivo de se criar um vinho assim. Seria uma forma tornar as características de algumas variedades de uvas "eternas", em caso de uma possível extinção ou seria pelo simples fato de não ter o que fazer, pois na minha opinião se gosto de Cabernet e não de Merlot eu compro o primeiro e não o segundo para poder "transformá-lo" no primeiro.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Paulo Laureano Reserve Branco 2010 # CBE

Ao retirar a cápsula a rolha confirma o ano da safra e em seguida a mesma rolha "denuncia": só castas portuguesas, uma marca registrada dos vinhos da Paulo Laureano Vinus.

Iniciamos o ano de 2012 entrando na Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE e como primeiro tema (janeiro de 2012) nos deparamos com: "Vinho branco de Portugal até R$ 150,00", escolhido pelo confrade Luiz Cola, do blog Vinhos e Mais Vinhos.

Escolher um bom vinho branco, no meu caso, é mais desafiante que escolher um bom vinho tinto e ficou mais crítico por ser o primeiro vinho degustado na CBE, então, para não fazer feio, optei pelo vinho Paulo Laureano Reserve Branco 2010, o qual é de uma vínicula que já conheço e aprecio. O rótulo é elaborado com a uva antão vaz, uma casta autóctone da região da Vidigueira, que é certamente uma das melhores, senão a melhor casta branca do Alentejo.

O vinho visulamente mostra cor amarealo cítrica, com finas e lentas lágrimas. Seu bouquet é frutado com aroma de casca de tangerina e de limão galego, com um elegante tostado que passeia de uma narina a outra. Em boca tem um início muito refrescante e em seguida torna-se sedoso, untuoso, envolvendo toda a boca; fruta repetindo-se com a madeira aparecendo delicadamente. Acidez e álcool (14,5%) equilibrados e bem integrados. Final de corpo longo e refrescante. Ainda pode evoluir mais na garrafa.

Degustei como aperitivo no fim da noite de ontem, mas fiquei salivando pensando em acompanhamentos tais como uma cioba estufada com camarão ou um surubim na brasa temperado com azeite, limão e pimenta do reino... nosssssaaaaa, ia ficar um espetáculo.

A cor do vinho na foto não condiz com a real
cor do mesmo.
O Rótulo
Vinho: Paulo Laureano Reserve
Tipo: Branco
Castas: Antão Vaz
Safra: 2010
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Paulo Laureano Vinus
Graduação: 14,5%
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 50,00
Temperatura de serviço: 12º

"A vida é curta de mais para se beberem maus vinhos". (Hubrecht Duijker)