sábado, 30 de julho de 2016

Pão de Açúcar importa 100 mil garrafas de vinho português

A cadeia brasileira de distribuição Pão de Açúcar acaba de importar mais de 100 mil garrafas de vinho português, num negócio avaliado em cerca de 300 mil euros e que foi promovido pela Associação Empresarial de Portugal (AEP).
 
Mais de 100 mil garrafas de vinho português, de sete regiões vitivinícolas e 19 produtores, que deverá gerar uma faturamento de cerca de 300 mil euros.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Abertas as inscrições para a 4ª edição da Wine Run Vale do São Francisco

As inscrições para a 4ª edição da Wine Run Vale do São Francisco estão abertas. A corrida acontece no dia 10 de setembro, nos parreirais da cidade de Lagoa Grande, no sertão pernambucano. Assim como aconteceu nas últimas edições, a prova deve reunir atletas de várias partes do Brasil.
 
A 4ª edição da Wine Run vai acontecer no dia 10 de setembro
   (Foto: Emerson Rocha)
O primeiro lote das inscrições, com 400 vagas, segue até o dia 18 de agosto. Neste período, o interessado paga R$ 55 mais tacha de comodidade. No segundo lote, que vai até o dia 4 de setembro, o valor vai para R$ 70 mais a tacha de comodidade.As inscrições estão sendo feitas no site do evento. A prova terá 16 km e pode ser disputada no individual ou em dupla. As duplas podem ser masculinas, femininas ou mistas. 

É possível comprar vinhos de qualidade com mais economia

Desde o início do ano os consumidores puderam perceber um aumento no valor das “bebidas quentes”. Isso aconteceu porque no fim de 2015 houve uma mudança na cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), gerando aumentos de 15% a 30% nos preços dos vinhos. Com esses aumentos e o preço do dólar mais elevado, muitas pessoas tiveram que encontrar alternativas para os seus vinhos preferidos.
 
No entanto, isso não quer dizer que a qualidade tenha que ficar de lado no momento de comprar um rótulo para uma ocasião especial ou para degustar em situações mais prosaicas. Afinal, as noites mais frias de inverno são um convite para aproveitar uma garrafa de um bom vinho.
 
Conheça algumas dicas para driblar os preços mais altos e encontrar vinhos de alta qualidade com preços mais baixos. E aproveite, com moderação, os melhores sabores.
 
Preço não significa qualidade
 
O primeiro passo para escolher um bom vinho com mais economia é entender que os preços não estão intimamente ligados à qualidade da bebida. Os preços variam por diversos fatores e o melhor vinho para cada situação sempre será uma opinião pessoal. Por isso é sempre válido manter sua cabeça e seu paladar abertos ao novo.
 
Entre os fatores que interferem no preço estão a dificuldade para se produzir um vinho e os materiais empregados na produção. Vinhos de rápida maturação são perfeitos para várias situações e isso não desmerece o sabor da bebida, ao mesmo tempo em que eles podem chegar ao comércio com preços mais baixos e acessíveis.
 
As bebidas com valores maiores normalmente levam mais tempo para serem produzidas e precisam de cuidados especiais para chegar até à maturação mais adequada. Isso faz com que o preço fique mais elevado, tanto para cobrir os custos de produção quanto para garantir maior retorno aos produtores. Portanto, mantenha a cabeça aberta a todos os sabores antes de decidir qual é o melhor.
 
Procure em supermercados e lojas especializadas
 
Os supermercados conseguem, geralmente, oferecer preços mais baixos do que lojas especializadas, uma vez que podem comprar vinhos em maior quantidade. Assim, conseguem um poder de barganha igualmente maior, repassando esses descontos ao preço final. Ou seja, o preço que seus consumidores têm acesso.
 
Você consegue encontrar vinhos de boa qualidade em supermercados pelo preço de até R$ 60,00, normalmente. Já nas lojas especializadas, por contarem com uma seleção especial, você conseguirá encontrar vinhos de todas as faixas de preços, até mesmo promoções feitas de tempos em tempos, com uma maior variedade de rótulos.
 
Apesar de normalmente as pessoas criarem o consenso de que o supermercado é mais barato, visitar uma loja especializada pode render excelentes surpresas para os gostos mais refinados.
 
Conheça mais da área
 
Uma das dicas essenciais para que você consiga mais economia e, principalmente, possa reconhecer qual é a maior economia, é conhecer mais a área de vinhos. Para isso, você pode buscar mais informações em sites, blogs e e-commerces do gênero, onde estarão dicas e promoções. Com essa base será possível reconhecer ofertas com preços realmente atraentes, além de saber quais são os bons vinhos e comprar com o melhor custo-benefício.
 
Além disso, ao pesquisar na internet em lojas especializadas, você consegue verificar o preço de vários rótulos e fazer uma comparação entre as diferentes opções. Em sites mais completos, você poderá inclusive receber sugestões de harmonização e, assim, encontrar não apenas preços bons, mas também aquele vinho que atenderá as suas necessidades.
 
Diferentemente de outras bebidas, os vinhos possuem uma grande variedade de marcas e uvas. Por isso é sempre possível ter boas surpresas ao buscar um novo produto, quando se tem um certo grau de conhecimento sobre a bebida.
 
Faça parte de programas de fidelidade
 
Outra maneira de conseguir descontos ainda mais atraentes é se cadastrando em programas de fidelidade dos supermercados. Com isso, você receberá as melhores ofertas, podendo até mesmo participar de eventos voltados ao assunto no caso dos mercados mais “gourmet”. Em alguns, você receberá grandes descontos na aquisição de garrafa, comprando excelentes vinhos por até 50% a menos do que clientes não registrados nos programas.
 
Conheça também os benefícios do seu cartão de crédito. Muitas companhias, principalmente no caso de cartões voltados para clientes de categorias especiais do banco, oferecem programas de pontuação que podem ser trocados por vários produtos ou até mesmo em categorias especiais para amantes de vinhos.
 
Conheça os rótulos nacionais
 
A vitivinicultura brasileira tem sido um motivo de orgulho para o país. Cada vez mais premiada e reconhecida internacionalmente, a tradição de vinhos brasileiros está cada vez mais forte, produzindo bebidas com alto padrão de qualidade e preços mais atraentes, uma vez que, em muitos casos, não conta com a variação do dólar para chegar até as lojas.
 
Portanto, aposte nos vinhos brasileiros e experimente as diferentes adegas. A produção na Serra Gaúcha está cada vez mais diversificada, oferecendo excelentes vinhos tintos, brancos e espumantes, agradando até mesmo os paladares mais exigentes.
 
Mais economia com vinhos importados
 
Se ainda assim você não quiser abrir mão dos vinhos importados, ou só deseja variar suas escolhas para datas mais especiais, saiba quais são os países que oferecem garrafas mais baratas. É possível encontrar vinhos de diversas nacionalidades com superofertas, principalmente em promoções em lojas especializadas. Vinhos italianos, franceses e espanhóis de qualidade, por exemplo, podem custar em torno de R$ 40,00 em ocasiões especiais.
 
Porém, normalmente você encontrará os vinhos latinos com bons preços. Chilenos e argentinos, principalmente pela facilidade com que chegam ao Brasil, costumam ter preços bem competitivos, até mesmo quando se trata de rótulos nacionais.
 
Escolha uma nacionalidade e pesquise as opções
 
Uma boa maneira de conhecer mais vinhos é criar filtros em sua busca que permitam que as novidades apareçam. Comece selecionando uma nacionalidade e, dentro das suas opções, pesquise aquelas que são mais baratas. Selecione as garrafas com os mesmos preços, mas de uvas diferentes, educando seu paladar e ao mesmo tempo compreendendo quais são os vinhos que mais o agradam.
 
Cadastre-se em um clube de vinho
 
Para quem gosta de novidade e qualidade, fazer parte de um clube de vinho é uma excelente oportunidade de receber novos rótulos com preços mais baixos. Isso porque todos os meses você receberá uma quantidade definida de garrafas diferentes, de acordo com o valor pago e com o acordo feito diretamente com o clube.
 
Dessa forma, você sempre terá mais opções para degustar e saborear novos vinhos, além de receber informativos especiais que o ajudarão a conhecer mais sobre a área.
 
Fonte: Jornal Agora

Tem um Pêra Manca na adega? Confirme que não é falso

No seguimento da apreensão de 1700 garrafas falsificadas do tinto Pêra Manca, a Fundação Eugénio de Almeida – Adega Cartuxa explica que técnicas utiliza para preservar a autenticidade do vinho.

ASAE divulgou ontem que, em colaboração com a Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, apreendeu uma carrinha com 1700 garrafas do vinho Pêra Manca, no valor de 250 mil euros. Estas garrafas seriam “da colheita de 2010, com os rótulos, contra rótulos e cápsulas contrafeitas”.
 
Segundo a Fundação Eugénio de Almeida, esta não é a primeira vez que a Adega Cartuxa é vítima de uma tentativa de falsificação do seu vinho tinto Pêra Manca. Em 2013, uma investigação da ASAE levou à apreensão de garrafas falsas no freeshop do Aeroporto de Lisboa. A operação denominada “Operação Premium” terminou em janeiro de 2015 por não terem sido encontradas mais vinhos falsificados.
 
Para prevenir este tipo de fraude, a Adega Cartuxa desenvolveu, em conjunto com a Imprensa Nacional Casa da Moeda, um selo que garante a autenticidade do vinho.
 
O sistema consiste num código alfa-numérico único associado à utilização de uma imagem holográfica, incorporado na cápsula da garrafa, que pode ser validada no site da Adega, dando assim a garantia de aquisição de uma garrafa original. Nem mesmo as gráficas mais sofisticadas são capazes de reproduzir o holograma presente no selo.
 
Este selo foi utilizado pela primeira vez na colheita de 2011 e permite validar a autenticidade de cada uma das 31 mil garrafas lançadas no mercado no final de 2015. Cada uma destas garrafas foi numerada, e neste selo consta também um código único, composto por letras e algarismos, que só por si garantem que o vinho não é falso. Além disso, o código possibilita a emissão de uma ficha técnica comprovando que o mesmo corresponde a uma garrafa original de Pêra Manca de 2011, e continuará a ser utilizado em colheitas futuras.
 
“Embora este selo tenha sido utilizado pela primeira vez na colheita de 2011 – lançada para o mercado no final de 2015 - a Fundação Eugénio de Almeida sempre teve preocupações com a contrafação. Tanto assim que para dificultar tentativas de imitação elegeu para este vinho, lançado apenas em anos excecionais, uma garrafa bordalesa troncocónica, utilizada apenas para vinhos topo de gama. Optou por numerar todas as suas garrafas e escolheu um papel para os seus rótulos com uma textura e coloração exclusivas. Esta solução permitiu a que qualquer tentativa de imitação tenha resultado sempre em cópias grosseiras”, relembra José Mateus Ginó, Administrador Executivo da Fundação Eugénio de Almeida.

Pokémons aparecem em vinhedos

Vinícolas ao redor do mundo estão divulgando em suas redes sociais o aparecimento de alguns “pokémons” em suas vinhas e convidando os jogadores do game para celular “Pokémon Go” para procurarem as criaturas em seus vinhedos. O jogo, que virou febre mundial, deve chegar ao Brasil somente no próximo domingo, dia 31 de agosto.
 
 

sábado, 23 de julho de 2016

£ 85 mil em garrafas de Barolo são furtados de vinícola italiana

Seis homens invadiram a vinícola Cordero di Montezemolo, em La Morra, Itália, na última semana e roubaram 120 caixas de vinho Barolo avaliadas em £ 85 mil. O roubo foi descoberto pelo dono da propriedade, Marco Parusso, que notou a porta do porão da vinícola  "arrombada" e percebeu que os vinhos que seriam enviados para a Alemanha não estavam lá.
 
Segundo Parusso, os ladrões roubaram seus vinhos mais premiados, incluindo um Gold Label Barolo Riserva 2006, que possui apenas 200 garrafas. As câmeras de segurança da vinícola mostraram três assaltantes vestidos com macacões de laboratório carregando caixas de vinho ao caminhão de Parusso. Até o momento a polícia não tem suspeitos e nem conseguiu identificar o paradeiro do veículo.

Vinhedos de Brad Pitt e Angelina Jolie na França sob ameça

Cerca de 600 bombeiros lutaram esta semana contra um incêndio na Vila de Correns, em Provença, na França, próximo ao Château Miraval, vinícola de Angelina Jolie e Brad Pitt que fica a 5 km de Correns.
 
Mais de 600 hectares de terra foram destruídos pelo fogo na Vila de Correns. Segundo o corpo de bombeiros local, foi necessária ajuda de bombeiros de outras áreas para apagar o incêndio que foi contido com ajuda de um vento frio que cobriu a região. Mortes não foram registradas. Autoridades locais afirmaram que ainda existe o risco de novos incêndios pois a temperatura pode voltar a subir e a área continua seca.
 
O Château Miraval produz o vinho rosé de Brad e Angelina. A bebida foi lançada em 2012 com ajuda dos irmãos e enólogos, Jean-Pierre e François Perrin, e esgotou os estoques do site do casal em apenas 12h.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Corinthians lança linha de vinhos

Tim-tim! Nesta quinta-feira (21), o Corinthians lançou uma coleção de vinhos oficiais. São seis tipos de vinho que podem ser comprados pelo site. Tem até vinho em homenagem aos mundiais de 2000 e 2012

 
Os vinhos poderão ser comprados pela loja online por meio do site www.corinthiansvinhos.com.br,e comercializados com preços especiais até o próximo dia 15 de agosto.Ou seja, a linha de vinhos vem como uma opção de presente para o dia dos pais. Os preços variam entre R$44,99 e R$119,99.
 
O projeto Corinthians Vinhos produziu seis vinhos: dois vinhos do Porto, um vinho branco, um vinho rosé e dois vinhos tintos que celebram o time e os seus principais feitos históricos – Bicampeão do Mundial de Clubes da FIFA 2000/2012. Estes vinhos especiais vem em uma embalagem diferenciada
Além disso, o projeto Corinthians Vinhos está organizando o evento Brinda Timão.

Com o mote “não importa onde você estiver, o que importa é ser Fiel”, a ação pretende que, no dia 1 de setembro de 2016, às 20h30 (horário de Brasília), todo torcedor corinthiano faça um brinde ao Timão em qualquer lugar do mundo. Queremos que este brinde demonstre toda a força e união dos torcedores, mostrando que o Alvinegro é um dos maiores clubes do mundo.

Concurso chileno premia quatro espumantes brasileiros

Grande competição chilena de vinhos, o Catad’Or Wine Awards Santiago de Chile 2016, ocorrido em Santiago, de 4 a 11 de julho, teve a categoria especial Los Espumantes de Cono Sur, que avaliou espumantes da Argentina, Brasil e Chile. E das 87 amostras de espumantes avaliadas por júri internacional, quatro reafirmaram ao mundo a qualidade da produção brasileira.
 
 
O Catad’Or Wine Awards Santiago de Chile é a competição anual de vinhos com maior trajetória no país, somando 21 anos de existência. Patrocinado pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), é focado em produtores e exportadores chilenos, mas desde 2015 também avalia os espumantes dos países do Cone Sul. Neste ano, o grande destaque foi para o Casa Valduga Reserva Espumante Brut 2012, da vinícola Casa Valduga Vinhos Finos, que recebeu o troféu especial “Mejor Espumante del Cono Sur”.
 
O diretor da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo Edegar Scortegagna, esteve no evento representando o Brasil e destaca a importância de participar de concursos e avaliações de vinhos. “Os espumantes brasileiros já são reconhecidos no mundo inteiro por sua crescente qualidade e não poderia ser diferente desta vez. Acredito que um concurso como este, do qual participaram somente argentinos, chilenos e brasileiros na categoria espumantes é de fundamental importância para mostrarmos ao mundo a qualidade de nossos produtos”, ressalta Scortegagna.
 
Vinhos premiados
 
Troféu – Melhor Espumante do Cone Sul
  • Casa Valduga Reserva Espumante Brut – Casa Valduga Vinhos Finos
Medalha de Ouro
  • Casa Valduga Reserva Espumante Brut – Casa Valduga Vinhos Finos
  • Sopra Espumante Brut Rosé – Varaschin Agroflorestal
Medalha de Prata
  • Casa Valduga Arte Espumante Brut – Casa Valduga Vinhos Finos

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Que Pokémon Go que nada, a onda é Chardonnay Go

 
A comediante norte-americana Dena Blizzard publicou um vídeo no Youtube no qual faz uma sátira ao jogo 'Pokémon Go' rebatizando-o de ‘Chardonnay Go’. Seguindo o padrão do jogo oficial, a comediante persegue por meio de seu celular taças de vinho branco à base de Chardonnay em seu quintal (vídeo abaixo).
 


No mínimo uma loucura como a própria febre do jogo Pokémon Go... Risos e mais risos.

Concha y Toro homenageia o MASP e o Pão de Açúcar

A VCT Brasil, filial e distribuidora das vinícolas Concha y Toro, Trivento e Fetzer, realiza uma ação inédita denominada “Reservado Cidades” entre os meses de julho e agosto, no Rio de Janeiro e em São Paulo. A proposta é homenagear o MASP e o Pão de Açúcar com a reprodução de suas estruturas construídas com garrafas do vinho Reservado, o importado mais vendido no país.
 
 
Segundo Paulo Amalfi, gerente de Vinhos Globais da VCT Brasil, os consumidores que visitarem os dois locais serão impactados pelas montagens artísticas. “Pretendemos reforçar o conceito de que, em ambos os espaços, os consumidores terão uma experiência especial com símbolos de relevância nestas duas cidades importantes dentro do cenário econômico, histórico e cultural brasileiro”, afirma.
 

Vinícola Bueno Wines está passando por replanejamento

O empreendimento Bueno Bella Vista Estate, do narrador esportivo Galvão Bueno, em Candiota, na Campanha Gaúcha, está passando por um processo de replanejamento do negócio, que antes envolvia criação de gado, ovinos e cavalos crioulos e produção de vinhos e, agora, vai focar mais no vinho, inclusive com uma unidade na Toscana, na Itália.
 
Segundo o diretor comercial, Márcio Marson, os executivos criaram dois projetos, o Projeto Brasil, com o objetivo de qualificar ainda mais os vinhos já existentes e lançar novos ícones, visando aos mercados nacional e internacional - EUA, Ásia e Europa; e o Projeto Itália, destinado a ampliar a produção dos clássicos vinhos Brunello di Montalcino e aumentar sua distribuição para os mercados dos EUA e do Brasil.
 
O responsável técnico pelas mudanças e qualificação dos vinhos é o viticultor e enólogo italiano Roberto Cipresso, considerado um dos mais talentosos do mundo, que passou alguns dias no Rio Grande do Sul, vinificando a atual safra e orientando a condução dos vinhedos e que falou com exclusividade para esta coluna. "Perguntam-me se há terroir no Brasil. Há, o que é preciso é descobri-lo", comentou.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Provamos o lançamento da Salton produzido na Argentina

Há poucos minutos participei de mais uma edição do Winebar comandada pelo Daniel Perches (Vinhos de Corte) e pelo Alexandre Frias (Diário de Baco), que transmitiram, diretamente da Salton no Vale do Rio das Antas, um bate papo super descontraído com o Enólogo Gregório Salton.
 
Foram degustados o Salton Classic Malbec 2015, o Salton Paradoxo Cabernet Sauvignon e o Salton Intenso Licoroso. Neste post irei discorrer apenas sobre o primeiro rótulo e para saber mais sobre os outros dois vinhos é só ficar ligado no blog.
 
O Salton Classic Malbec faz parte da mais antiga linha de vinhos da  vinícola, mas para esse exemplar em especial a empresa traz um diferencial: o vinho foi elaborado na região referência na produção de Malbec - a província de Mendoza, na Argentina.
 
A tradição da linha Classic traz o vinho para o nosso cotidiano, valorizando o mais simples dos momentos. São nove rótulos para os mais diversos paladares. Para o lançamento deste Malbec, fizemos uma seleção onde ele melhor se expressa, aos pés da Cordilheira dos Andes. Unimos as características únicas desta apreciada região com a tradição da linha Salton Classic”, explica o enólogo Gregório Salton.
 
Trata-se de uma coelaboração entre a vinícola gaúcha e o grupo argentino Peñaflor, reconhecido como um dos 10 principais produtores de vinho do mundo.
 
Vamos ao vinho!
 
Na taça mostrou cor vermelho rubi violácea, lágrimas finas, abundantes e lentas.
 
No nariz apresentou aromas de fruta fresca madura, seguidos de notas de compota e frutos seco.
 
Em boca um vinho corpo médio com taninos macios e levemente adocicados, boa acidez e álcool a 13% sem incomodar. Repetiu as notas frutadas. Final de boca de média intensidade.
 
Vinho jovem, tranquilo, fácil de beber e que vai agradar os iniciantes. E com o preço cobrado na loja mostra-se como uma boa opção para o dia a dia.

Harmonizamos com uma empanada de carne preparada por Fernanda.
 

O Rótulo
 
Vinho: Salton Classic
Tipo: Tinto
Castas: Malbec
Safra: 2015
País: Argentina
Região: Mendoza
Produtor: Salton
Enólogo: Gregório Bircke Salton
Graduação: 13%
Onde comprar / Importador: Salton / Salton
Preço Médio: R$ 21,00
Temperatura de serviço: 18º
Degustado em: 18.07.2016


Informações:

A caixa com 6 garrafas do vinho custa R$ 122,00 na loja da Salton, mas este foi gentilmente enviado pela Vinícola em ocasião do Winebar.

Para saber como foi a degustação basta clicar aqui.

Cruzeiro de luxo com programação voltada à enologia

Os passageiros do roteiro Sommelier's Odyssey Wine Cruise, realizado em navio da Seabourn, terão palestras de especialistas e degustações exclusivas de vinhos.
 
 
Os amantes da enologia e de viagens intimistas já podem contar com uma nova experiência que a GSP Travel, empresa do segmento de luxo, preparou para agradar aos seus clientes. Trata-se de um roteiro na Europa nos navios da Seabourn, melhor companhia marítima de luxo para navios de menor porte do mundo.
 
A viagem, que tem dez (10) dias de duração, começa em Atenas, na Grécia, e termina em Monte Carlo, em Mônaco. Durante o roteiro, os passageiros poderão satisfazer sua paixão por vinhos com palestras com especialistas e degustações exclusivas, bem como visitas a vinícolas e eventos especiais em terra. A bordo, o renomado sommelier Sebastian Pacheco estará à disposição dos hóspedes para ajudá-los na escolha da harmonização com os pratos.
 
A saída acontece em 29 de outubro de 2016 e o roteiro custa a partir de US$ 2.999 por pessoa em cabine dupla.
 
Estas e outras informações de experiências e roteiros podem ser conferidos com a GSP Travel que, com conceito VIP Yourself, oferece ao cliente excelência nos mínimos detalhes: da qualidade superior de hospedagem, gastronomia, cultura e entretenimento aos serviços especialíssimos, que surpreendem o cliente pela exclusividade desde o momento da compra. Para saber mais, acesse www.gsptravel.com.br ou contate gsptravel@gsptravel.com.b

São Paulo recebe primeira edição do Vinho na Vila

O Vinho na Vila, promovido pelas principais vinícolas brasileiras, ocorre entre 5 e 7 agosto no Armazém da Cidade, na Vila Madalena. O evento tem como objetivo não só divulgar, mas dar ao público a oportunidade de conhecer e degustar alguns dos melhores vinhos e espumantes de produção nacional.
 
 
No local, os visitantes terão a chance de conversar diretamente com produtores da iguaria, assim descobrindo características do cultivo de uvas e entendendo as etapas de fabricação do vinho.
 
O evento contará ainda com palestras com temas relacionados ao vinho, além de apresentações de bandas de jazz, blues e MPB e telão com transmissão da Olimpíada. Também haverá cardápios de queijos, embutidos, massas, pães, doces e estrutura com rede wi-fi, sanitários e espaço kids, para famílias com filhos.
 
Para participar das degustações é necessário obter ingressos individuais, adquiridos por meio da “Ingresso Rápido”. Comprando a entrada, o visitante recebe uma taça de vidro com a logomarca do evento e uma pulseira de identificação. Já para as palestras e demais atrações da programação cultural, a participação é gratuita.
 
“A ideia é que esse evento seja mais informal, com uma ambientação familiar e comunitária. A Vila Madalena foi o bairro escolhido principalmente por atrair um público, em sua grande maioria, ávido por novidades e disposto a investigar novas experiências”, explica a empresária e chef de cozinha Larissa Fin, idealizadora do Vinho na Vila.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Pesquisadores desenvolvem "apetreho" capaz de produzir vinho em 60 minutos

Pesquisadores desenvolveram um apetrecho em miniatura capaz de produzir vinho através da fermentação de suco de uva envelhecido com a ajuda de leveduras estrategicamente instaladas no dispositivo.
 
 
Esta ''microvinícola'', que está sendo analisada por cientistas suíços e norte-americanos, pode produzir vinho em um período de 60 minutos. Muito mais rápida do que a vinificação feita em barris que podem levar inúmeras semanas para se concluir.
 
A ''microvinícola'' foi desenvolvida pelo cientista Daniel Attinger da Universidade Estadual de Iowa. Attinger, que atua na área de pesquisa microfluídica e multifásica, disse que o apetrecho, foi feito para ajudar enólogos e especialistas em vinho melhorarem sua compreensão sobre os processos de fermentação.
 
Tipicamente, o vinho é produzido através da adição de leveduras em barris com sumo de uva, mas este processo leva até três semanas para se completar. Com o dispostivo, o vinho pode ser fermentado em um espaço muito menor e em menos tempo.
 
No novo gadget, as leveduras são armazenadas em pequenos compartimentos e são liberadas no suco de uva envelhecido através de uma fina membrana que é perfurada com pequenos poros. Quando o suco é fermentado, o fermento absorve o açúcar e solta os dióxidos de álcool e carbono e prepara a amostra de vinho.
 
A ''microvinícola'' pode ajudar os enólogos comerciais testarem ingredientes ou métodos mais rápidos ao invés de esperar semanas por um resultado do vinho fermentado em barril.
 
Daniel está testando o equipamento com cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, que não descartam a possibilidade de que o projeto possa ser usado em fermentações domésticas, mas apontam as desvantagens do apetrecho.
 
Primeira desvantagem, o dispositivo fermenta 1 ml de vinho por hora, o que é 0,13% de uma garrafa de vinho de 750ml.  Neste ritmo, o usuário doméstico levaria até quatro dias para poder degustar apenas uma taça. Em segundo lugar, o sabor do vinho produzido pela pequena vinícola não possui um gosto refinado e, sim um paladar de uma bebida feita para pesquisas, segundo os cientistas.

Setor vinícola pede redução de IPI para a produção das bebidas

A perda de competitividade e as dificuldades enfrentadas pela vitivinicultura brasileira em função dos impostos incidentes sobre a cadeia produtiva foram temas de duas reuniões, realizadas em Brasília, entre representantes do setor e políticos gaúchos, com o Ministro da Casa Civil, Elizeu Padilha, com o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e com o presidente interino, Michel Temer. O objetivo foi mobilizar o governo federal para a emissão de decreto que estabeleça a redução para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos vinhos e licores em 5% e das cachaças em 17%.
 
“Com a alta carga tributária ocorre um aumento de custos que é repassado ao consumidor. Isso acaba diminuindo as vendas, gerando menor retorno para o governo em impostos, o que não é benéfico para ninguém”, disse o diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani.
 
Na reunião da manhã de hoje (13/07), com Padilha, que demonstrou grande receptividade ao tema, também estiveram presentes representantes do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) e da Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA). O encontro ocorreu após articulação entre o setor vitivinícola e o líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura, o deputados Afonso Hamm e Mauro Pereira, coordenador da Frente Parlamentar de Defesa e Valorização da Produção Nacional de Uvas, Vinhos, Espumantes e Derivados e a senadora Ana Amélia Lemos.
 
Já a apresentação dos argumentos sobre a redução do IPI feita por Paviani e por Hamm para Temer e Maggi ocorreu na tarde de ontem (12/07), durante reunião da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). O deputado Afonso Hamm afirmou que o setor de bebidas artesanais brasileiro tem perdido competitividade no mercado, especialmente em relação aos produtos importados, consequência da tributação que incide sobre as vinícolas, os alambiques e as microcervejarias. “O vinho, por exemplo, foi tributado de forma exorbitante, em média 300% a mais, o que tem prejudicado a produção. E, a cada dez garrafas de vinhos consumidos no Brasil, oito são de vinhos importados”, afirma. De acordo com Hamm, Temer foi receptível ao tema e se comprometeu em dar sequência ao assunto.

Moscatel barsileiro fica no top 10 em concursso na França

Mais um título vem reforçar a excelência dos espumantes brasileiros. O Pietro Felice Moscatel, da Vinícola Sinuelo — Irmãos Molon, de São Marcos (RS), ficou entre os 10 melhores da 16ª edição do Muscats du Monde, concurso anual realizado na França que avalia os melhores vinhos do tipo moscatel do mundo — considerando não só espumantes.
 
Na verdade, o “top 10” incluiu 13 rótulos, pois o júri considerou que alguns vinhos eram “rigorosamente iguais”. O país campeão no ranking é Portugal, com três rótulos, seguido de França e Austrália, com dois cada um. Os demais vencedores são da Itália, Bulgária, África do Sul e Espanha.
 
E a parte melhor da notícia é que o Pietro Felice tem ótimo custo-benefício. A caixa com seis unidades de 750ml é vendida no site da Sinuelo por R$ 238,92, o que dá um custo médio de R$ 40 por garrafa.
 
Outros dois espumantes brasileiros se destacaram na competição. O Casa Valduga Reserva Moscatel, da Casa Valduga, de Bento Gonçalves (RS) foi um dos 29 concorrentes contemplados com a medalha de ouro. E o Moscatel Zanotto Processo Asti, da Vinícola Campestre, de Campestre da Serra (RS), ficou com uma de prata — distribuída entre 51 rótulos que estavam na disputa.
 
O moscatel da Valduga é vendido ao preço médio de R$ 50; o da Campestre, então, é uma pechincha: pode ser encontrado por até R$ 20.
 
O Muscats du Monde ocorreu entre os dias 29 e 30 de junho, na região de Languedoc-Roussillon, na cidade de Frontignan-la-Peyrade, na França. Na ocasião, cerca de 60 jurados provaram 244 vinhos, vindos de 22 países para chegar à lista de vencedores.

Serra Expowine inicia sábado em Guaporé

A primeira edição do Serra Expowine movimentará Guaporé nos próximos dois finais de semana. A exposição e degustação de vinhos das vinícolas da região será realizada nos dias 16, 17, 23 e 24 de julho, sempre das 10h às 19h.
 
Irineu Guarnier Filho, apresentador e colunista especializado, e Marcos Vian, consultor e jurado internacional, ministrarão minicursos de enologia, com finalização na mesa de queijos e copas. Serão quatro aulas, cada uma a R$ 50.
 
Mais informações no site belasguapore.com.br ou pelo telefone (54) 3443-5225. O evento ocorrerá no Shopping Belas Guaporé, espaço de vendas com mais de 30 lojas especializadas em joias e lingeries, marcas da produção do município.
 
 

Eslovênia quer fisgar brasileiro pela taça

No ano em que a Eslovênia comemora 26 de independência da Iugoslávia, o pequeno país com 20,5 mil quilômetros quadrados e população aproximada de dois milhões de ha­­bitantes quer estreitar a rela­ção com o Brasil. Vem fazen­do isso a partir da promoção da República como destino turístico e rumo obrigatório pa­ra os foodies de plantão.
 
Sur­preso? Quem faz a defesa da gastronomia típica e da pro­dução enológica expressiva é o próprio cônsul no Nordeste, Rainier Michael, que destaca que a República da Eslovênia, apesar de geograficamente pequena, tem várias determinações de origem que protegem seus alimentos.
 
Vale registrar que o cultivo de vinhas no país é o mais anti­go no mundo, registros a­pon­­tam que a produção da bebida teve início há 2.400 anos e antes de os romanos levarem a bebida para a França. São três as regiões produtoras: Primorska, a oeste, Podravska, no leste, com foco em espumantes e vinhos de sobremesa, e Posavska.

Anote na sua agenda: dia 18 tem Winebar Live com as novidade da Salton

Na próxima segunda (dia 18/07/2016), às 20h, teremos mais uma degustação online direto da Vinícola Salton. O enólogo Gregório Bircke Salton vai nos contar tudo sobre as novidades da linha Classic e Paradoxo, campeãs de venda da vinícola.
 
Para acompanhar  clique aqui e participar ao vivo do papo no canal do Winebar no Youtube.
 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Taylor´s investe 1,5 milhões na renovação do centro de visitas

O grupo The Fladgate Partnership – responsável pela Taylor´s, Croft, Fonseca e Krohn – acaba de investir 1,5 milhões de euros na renovação do centro de visitas da Taylor´s, tendo agora em preparação a segunda fase do projeto global para os seus ativos imobiliários sitos no casco antigo de Vila Nova de Gaia.
 
 
A renovação do centro passou pela remoção de escritórios do edifício contíguo ao restaurante sobranceiro ao Douro que a Taylor´s tem em funcionamento há vários anos, pela aposta na inter-atividade tecnológica e pela criação de um circuito que permita aos visitantes uma visão global do que é o mundo do Vinho do Porto.
 
Para iniciar, o grupo suprimiu as visitas guiadas por colaboradores. Isso permite que cada visitante inicie a visita de imediato, sem ter de estar à espera da hora de mais uma ronda. Para iniciar a visita (que custa 12 euros), deve munir-se de um aparelho com um auricular – no qual pode escolher entre as línguas portuguesa, francesa, inglesa, alemã e espanhola (o mandarim e o russo chegarão em breve).
 
Cada ponto de vista corresponde a um número do aparelho – e o aparelho permite ao ouvinte a escolha entre uma explicação simples ou uma mais detalhada. No limite, a visita pode demorar cerca de duas horas.
 
Dentro de alguns meses – quando passar o período de verão, de pico de visitas, o grupo prepara a segunda fase do projeto de reconversão do parque imobiliário gaiense da Taylor’s, que passa pela reconversão do restaurante.
 
Turismo em alta
 
O turismo é cada vez mais um dos braços financeiros mais fortes do grupo. Com a atividade ainda centrada no Vinho do Porto – apenas de categorias especiais – a The Fladgate Partnership – holding que reúne os negócios da produção e distribuição de vinhos e do turismo - caminha com alguma pressa para uma situação em que a vertente do turismo pode chegar a valer 50% do volume de negócios consolidado, que está próximo dos 100 milhões de euros.
 
 
Para isso contam com o luxuoso hotel The Yetman – aberto em 2010 mesmo ao lado das instalações da Taylor´s que agora foram alvo de renovação – que, segundo o grupo, está quase sempre com a lotação esgotada; com o Vintage House Hotel, no Pinhão – que o grupo lançou em 1998, vendeu à empresa Douro Azul em 2013 e acabou por readquirir em 2016, depois de ter andado pelo entretanto desaparecido Grupo CS; e com o Hotel Infante de Sagres, bem no centro histórico da cidade do Porto, comprado em Abril de 2016.
 
Para além do parque hoteleiro, as caves Taylor’s abriram ao público em 1981; em 1992 a Quinta do Panascal (da Fonseca), foi a primeira quinta a abrir no Douro a lançar um projeto de enoturismo (não destinado a casamentos e batizados); as Caves Croft, em Vila Nova de Gaia, abriram em 2002; e o centro de visitas da Quinta da Roeda (da Croft) abriu em Setembro de 2015.
 
 

Tradição do Vinho dos Mortos mistura cultura, sabores e mistério em São Roque

O nome causa estranheza e até um certo espanto, porém quando se conhece a fundo a rica história do Vinho dos Mortos, com todos seus detalhes, sabores e aromas, é impossível não querer vivenciar e degustar esta iguaria.
 
A tradição do Vinho dos Mortos surgiu em Portugal, no ano de 1807, durante a Guerra Peninsular. Conta a história que após a invasão das tropas francesas em Trás os Montes e Beira Alta, as vilas foram saqueadas. Toda a produção de vinho e os alimentos colhidos no campo eram levados pelos invasores.
 
Tentando impedir o saque dos vinhos, os colonos enterraram suas garrafas entre as pastagens, plantações de uva e debaixo das adegas e fugiram para salvar suas famílias.
 
Quando a guerra terminou e eles puderam voltar para casa se surpreenderam com o que encontraram. Ao desenterrarem as garrafas de vinho já esperavam que a bebida estivesse estragada. Porém, não foi o que ocorreu. O enterro das bebidas deixou o vinho ainda mais saboroso, pois a terra possibilitou que as garrafas ficassem em um ambiente perfeito: escuro e com temperatura constante.
 
Esta tradição é relembrada e vivenciada todo o terceiro sábado de cada mês na adega e restaurante Quinta do Olivardo, em São Roque (SP). A quinta, especializada na culinária portuguesa possui uma produção própria de vinho e mensalmente convida os turistas para vivenciarem esta grande experiência.
 
Segundo Olivardo Saqui, proprietário da Quinta do Olivardo, o turista é convidado a enterrar uma garrafa numerada e depois de seis meses ele pode voltar, abrir as covas e desenterrar sua garrafa, degustando a iguaria. “É uma noite mágica. Deixamos a casa iluminada apenas com velas e tochas para deixar o ambiente semelhante ao período de 1807 e, ao som dos tradicionais fados portugueses, interpretados em voz, violão e guitarra portuguesa, conduzimos os turistas entre nossos parreirais que ladeiam a propriedade para enterrar ou desenterrar o vinho. É uma experiência única! ”, frisa Olivardo.
 
Fonte: Sopa Cultural

Na onda do 'turismo de experiência', ricos brincam de fazer vinho na França

A região francesa de Bordeaux é o lar de produtores de vinho como Château Lafite Rothschild e Château Margaux, e por isso pode parecer improvável que vinhos com nomes como "Duke of Juice" (duque do suco) e "Bone Ami" (trocadilho de bom amigo, em francês, com osso, em inglês) se originem de lá.
 
Eles ganham esses nomes porque seus criadores pagam entre US$ 12,5 mil e US$ 25 mil (de R$ 41 mil a R$ 81 mil) por barril para fazer vinhos personalizados (por garrafa, isso dá até US$ 87, ou R$ 286).
 
A Château Lynch-Bages, vinícola famosa por tintos refinados, também opera a Viniv, empresa que ajuda a criar vinhos. Os clientes selecionam uvas entre três variedades, de 13 vinhedos, e influenciam na formulação do sabor da bebida, mas deixam a colheita e esmagamento das uvas, o envelhecimento, gestão de barris e o transporte aos especialistas do "château".
 
"Sempre sonhei comprar um vinhedo, mas esse é um negócio ingrato, que requer muito capital", diz Sébastien Boucraut, 46, executivo francês que vive em Dubai e criou um vinho na Viniv com dois velhos amigos. "É brilhante, você pode fazer seu vinho com todas as vantagens e nenhuma das inconveniências".
 
O rótulo que eles criaram porta o nome "Racine Carrée de Neuf", ou raiz quadrada de nove.
 
REALIZAÇÃO PESSOAL
 
O consumo conspícuo não se moderou. As vendas de iates, carros e joias são mais altas do que antes da crise de 2008. Mas a recessão acalmou as coisas.
 
"Houve uma mudança de valores depois de 2008, e o materialismo ostensivo foi deixado de lado", afirma Marie-Cécile Cervellon, professora de marketing na Edhec, escola francesa de administração de empresas. Os consumidores mais abastados estão optando por gastar dinheiro com a realização pessoal e a promoção da união familiar, ainda que em lugares aos quais pouca gente tem acesso.
 
O empreendedor de Los Angeles Pete Johnson, 45, descobriu a Viniv em 2010, quando um colega de um clube de charutos lhe contou que estava fazendo vinho em Bordeaux. "E eu respondi que era exatamente aquilo que eu queria fazer –fazer vinho em Bordeaux".
 
Desde então, Johnson produziu cinco safras (incluindo a "Bone Ami" e a "Duke of Juice") e calcula ter gasto mais de US$ 150 mil, sem incluir passagens e estadias. "Estou produzindo o melhor vinho possível para o meu palato. Não é um vinho barato qualquer", ele diz.
 
A Viniv atende a clientes dispostos a investir tempo, esforço de viagem e dinheiro – e a romper um tabu em Bordeaux. Bolger oferece aos clientes três variedades de uvas de 13 vinhedos, permitindo que misturem um cabernet sauvignon de Pauillac com um merlot de Pomerol. Para a elite do vinho em Bordeaux, misturar uvas de designações diferentes é o equivalente vinícola da eugenia, um sacrilégio.
 
"Recentemente, um agricultor mais velho se recusou a me vender uvas", diz Bolger. Mas ele afirma que as rejeições são raras, porque os vinhos da Viniv não são vendidos comercialmente; são produzidos para o prazer de seus criadores.
 
"Não é um truque de marketing", afirma. "É uma maneira real e inteiramente diferente de produzir vinho fino". E de causar impressão.
 
"Acho que é divertido servir o vinho que eu mesmo faço em um jantar para os amigos, em lugar de servir algo banal", explica Sébastien Boucraut.
 
Fonte: New York Times

Ação promocional terá vinhos brasileiros expostos em vitrines do Reino Unido

Os vinhos brasileiros estarão, literalmente, na vitrine de um dos principais países consumidores da bebida no mundo durante as Olimpíadas. Trata-se da Windows Display Competition, promoção realizada com lojas especializadas do Reino Unido. Os estabelecimentos que aderirem deverão utilizar o tema Brasil e os produtos brasileiros para criar uma vitrine exposta por, no mínimo, duas semanas, entre o início deste mês e o dia 12 de setembro. Os pontos de venda também realizarão promoções e degustações dos produtos verde-amarelos.
 
A iniciativa é do projeto setorial Wines of Brasil, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Os participantes receberão materiais promocionais como bandeiras, taças, camisetas e ice bags.
 
De acordo com o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, a promoção incentiva os lojistas a exporem os produtos brasileiros de forma mais ostensiva, aproveitando a visibilidade do país em função dos Jogos Olímpicos. “O intuito é expandir o conhecimento sobre os produtos e aumentar a venda durante o período da promoção. O Reino Unido é um dos mercados-alvo do projeto Wines of Brasil e ações como estas ajudam no fortalecimento da imagem do vinho brasileiro e na concretização de negócios”, acredita.
 
Serão premiadas as lojas com as ideias mais criativas, as melhores promoções e as que obtiverem melhor resultado de vendas. A escolha ficará por conta da revista The Wine Merchant e equipe do Wines of Brasil. O prêmio para a melhor vitrine é a vinda do proprietário ao Brasil para conhecer a Serra Gaúcha e as vinícolas. A segunda melhor vitrine premia o lojista com duas caixas de vinho e a terceira com uma caixa. Após o encerramento da promoção, os representantes das lojas enviarão fotos das vitrines, um resumo sobre o impacto nas vendas e um relato sobre a aceitação dos vinhos brasileiros pelo público consumidor.
 
Na mesma promoção realizada em 2014, em função da Copa do Mundo do Brasil, a projeção inicial era de 40 participantes, mas contou com a adesão de 91 empreendimentos. A vitrine vencedora foi da Magnum Wineshop e o lojista Brian Saunders veio à Serra Gaúcha em 2015. Ele afirma que a promoção mudou positivamente a percepção dos clientes sobre os produtos brasileiros. “A ação teve um grande impacto nas vendas dos produtos brasileiros. Nada se compara à demonstração dos rótulos brasileiros em meio a um clima “abrasileirado”, falando sobre o país, sua cultura, seus vinhos”, relata.
 
Fonte: Apex Brasil

WineHunters: seleto grupo vai a Portugal

Conhecer as mais belas e exclusivas regiões vinícolas em meio a castelos centenários desfrutando do melhor da cozinha local com um serviço personalizado do início ao fim da viagem. Essa é a proposta do WineHunters – Caçadores de Vinhos, um dos serviços da importadora Caves Santa Cruz.
 
The Wine House Hotel -Quinta da Pacheca, Portugal.
Um seleto grupo de viajantes, viajará com destino à Portugal – apenas 13 apartamentos por grupo – para uma seleção limitada com os melhores vinhos portugueses e com as vinícolas parceiras que são representadas no Brasil pela Caves Santa Cruz. Uma experiência turística enogastronomica com toda infraestrutura e organização, com programações específicas para se tornar a viagem dos sonhos, sempre em busca de novas experiências.
 
O roteiro do WineHunters – Caçadores de Vinhos 2016 – Palácios e Castelos acontece de 25 de setembro a 4 de outubro, antes do embarque haverá um jantar em São Paulo para entrega de vouchers, serão 08 (oito) noites de hospedagens com café da manhã, quarto STD, em hotéis, palácios e castelos, transporte em ônibus executivo privado, acompanhamento de equipe saindo do Brasil (profissional da operadora, um profissional da importadora e guia local durante todo o percurso), traslados de chegada e saída privativos em grupo privativo, serviço de bagageiros nos hotéis, 12 refeições em hotéis ou restaurantes locais, 01 jantar em casa de fado na cidade do Porto, Travessia de barco – Regua/Porto com almoço a bordo; Tour com almoço a Santiago de Compostela; Café da manhã a beira do TEJO; tour às cidades de Obidos, Fátima e Porto; tour com degustação de vinho à quatro vinícolas ; 01 (um) dia de vindima e pic nic na Quinta da Pacheca.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Vaticano mantem-se no topo da lista de consumo per capita de vinho

Segundo o Instituto do Vinho na Califórnia (CWI), organização norte-americana que analisa as tendências do mundo do vinho, o Vaticano, com seu singelo número de 842 habitantes, é o maior consumidor de vinho per capita, por consumo pessoal, no mundo. Cada residente bebe 74 litros da bebida por ano, equivalente ao dobro do consumo per capita de toda a Itália, além de ser sete vezes maior do que o dos Estados Unidos.
 
A maioria das pessoas pode imaginar que o cálculo absorve os números do vinho bebido em missas, mas segundo a CWI, o vinho da eucaristia está fora da equação. A bebida das missas é comprada de um distribuidor especial, pois ela deve ser fermentada naturalmente e não pode se misturar com outra substância.
 
Segundo a CWI, a lógica que explica o grande consumo de vinho em um país tão pequeno, é de que grande parte dos habitantes do Vaticano são autoridades eclesiásticas e freiras que jantam em restaurantes locais onde o vinho flui livremente. Além disso, o vinho é um dos presentes mais comuns para o papa.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Operadora Oi presenteou, com vinhos caríssimos, dirigentes da Anatel

 
Mesmo atolada em dívidas, a Oi não economizava ao tentar agradar às autoridades do governo. Alguns diretores da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, que o digam. Receberam, no ano passado, caixas com garrafas do vinho português Pêra-Manca. A depender da safra, a garrafa sai por mais de R$ 2 mil. Um dos diretores que receberam o regalo, Otávio Luiz Rodrigues Júnior devolveu o presente e fez questão de pegar um recibo para comprovar a devolução.

domingo, 3 de julho de 2016

Carta de vinhos do Restaurante Madero/ Durski é premiada pela quarta vez consecutiva

Júnior Durski
Pela quarta vez consecutiva a carta de vinhos do Restaurante Madero/ Durski, comandado pelo chef Junior Durski, conquista o grande prêmio de excelência, um dos mais importantes prêmios do país na categoria de vinhos.
 
Promovido pela revista Prazeres da Mesa, a décima primeira edição do prêmio Melhores Cartas de Vinhos avaliou cartas de bares, restaurantes e hotéis do Brasil e mais 11 países da América do Sul. No RJ, o Madero conta com um endereço na Barra da Tijuca, no NYCC.

Chileno Mário Geisse é referência do espumante nacional

O chileno Mario Geisse, que chegou ao Brasil em 1977, ajudou a elevar a qualidade de um dos melhores terroirs para a bebida
 
Geisse, a paixão pelo vinho começou cedo
 (Foto: Cave Geisse/Divulgação)
Primeiro produzir a melhor uva. Depois produzir o melhor vinho. Foram esses os desafios que se impôs o chileno Mario Geisse quando decidiu abrir uma vinícola no Brasil. No fim da década de 1980, Geisse, que havia chegado a Garibaldi em 1977, estava decidido a deixar o emprego que o trouxera ao Rio Grande do Sul.
 
Sua história, naquele momento, tinha-o levado a conhecer alguns dos principais terroirs das Américas, desde os familiares solos chilenos até os peruanos, passando por terras uruguaias, brasileiras e pelo Vale do Napa, na Califórnia.
 
No Chile, onde nasceu em 1946, filho de uma família de mineradores, o menino se encantou com a produção de vinho. Em Ovalle, sua cidade, a bebida era utilizada apenas para produzir pisco. “Sempre me apaixonou essa coisa que tem no vinho de você poder produzir a fruta e depois elaborar um produto final. A mistura entre a parte agrícola e a parte industrial que tem a indústria vinícola sempre foi minha paixão”, diz.
 
Essa paixão o levou a estudar agronomia. Durante o curso, Geisse começou a se especializar. Ainda que a vinicultura seja impregnada pela tradição, naquele momento, os anos 1970, as regiões tradicionais procuravam se modernizar, de olho em um mercado consumidor em expansão, e novos polos como a Califórnia, começaram a surgir. Geisse, sempre inquieto, passou um período com os produtores do Vale do Napa. “O estágio serviu para eu entender que as coisas estavam mudando, que a tradição era muito importante, mas a investigação devia vir junto e que ia mudar as coisas, como elas estão sempre mudando”.
 
Inquietude
 
De volta ao Chile, Geisse foi trabalhar em uma vinícola onde conheceu duas pessoas que o marcaram, o dono e o gerente. Este último, especialmente. “Ele era uma pessoa muito questionadora, que sempre nos levava a fazer ensaios e testes”, diz. O's incentivos que recebia despertaram o espírito do jovem profissional. “Foram duas pessoas muito importantes para estimular minha inquietude, despertaram meu espírito investigador. Foram as pessoas certas no momento certo para mim”.
 
A inquietude que levou a participar de uma seleção para trabalhar na Chandon, no Brasil. Ainda naquela década, a empresa que tem origem na França estava instalando um polo produtivo em Garibaldi, em um momento em que as multinacionais do vinho começaram a chegar ao Vale dos Vinhedos, o tradicional polo de produção gaúcho.
 
Quase despretensiosamente, Geisse ficou com a única vaga. Nunca tinha viajado para a região. O plano era ficar, aprender mais e voltar. Em 1977, quando saiu a primeira safra, teve uma surpresa. “Foi a maior surpresa técnica que tive na vida. A produção não tinha a qualidade que tem hoje, mas quando experimentei os primeiros espumantes que fizemos vi que eram melhores que os que fazíamos no Chile com uma uva aparentemente muito melhor”, relembra.
 
Alem da qualidade, Geisse ficou encantado também com o estilo de vida do Vale. “Esta é uma região absolutamente especial para espumantes. Naquele momento tomei a decisão de fincar pé no Brasil.” Assim, ficou na Chandon por dez anos.
 
Nos terrenos da Cave Geisse, em Pinto Bandeira (RS),
com a filha Renata (Foto: Cave Geisse/Divulgação)
Durante esse período, o aprendizado, mais uma vez, foi fundamental. A chegada das multinacionais elevou os padrões da produção local. Ciente do potencial da região e confiante em seu próprio talento, Geisse tomou a decisão mais difícil de sua vida. Deixaria o emprego que lhe dava estabilidade e muita tranquilidade para tocar uma produção própria.
 
Ao deixar a Chandon, decidiu que precisava encontrar o terreno ideal não para os espumantes, mas para a matéria-prima. “Eu queria a melhor uva possível para fazer espumante”. Começou então uma busca incessante. Encontrou o que queria na região de Pinto Bandeira. Comprou uma colônia. “Comecei devagarzinho a plantar e a fazer experiências”. Primeiro com o método tradicional, depois testando novos procedimentos.
 
Foram anos e anos de testes na Cave Geisse. Nesse período, Mario viajava pela América do Sul dando consultoria para se manter. “Isto foi feito através dos anos. Agora a vinícola está chegando a 40 anos. Um amigo sempre me disse que não importa quanto demore. Se está preocupado em fazer um produto de qualidade, não se preocupe em promovê-lo. As pessoas farão isso por você”.
 
Reconhecimento
 
Foi exatamente assim que aconteceu. Em 2011, a crítica britânica Fancis Robinson, uma das mais influentes autoridades mundiais, incluiu o Cave Geisse Brut 1998 como o único espumante do mundo em uma lista de 15 vinhos que iriam marcar o futuro da indústria vinícola em nível mundial pelo estilo. “Para mim há um antes e um depois desse reconhecimento”, diz Mário, lembrando que a escolha surpreendeu.  As pessoas se perguntavam: “Como se escolhe só um espumante e ele é brasileiro?”
 
Aos poucos, o mundo do vinho passou a entender o que o chileno tinha entendido naquele primeiro teste da Salton em 1977.  “O grande produto desta região é o espumante. Isso não é por acaso, não é uma coisa esporádica, a qualidade tem consistência. O Brasil está demonstrando que tem uma qualidade indiscutível sobre países tradicionalmente mais respeitados. O país está se consolidando. Doa a quem doer”, diz.
 
“As pessoas estão começando a perceber que a produção de vinhos tem uma característica e a produção de espumantes, outra. Se isso não fosse verdade, não existiria a Champanhe”, diz.
 
A começar por ele, é justamente o capital humano o grande valor do negócio de Pinto Bandeira. “Há pessoas que trabalham há 34 anos comigo. Acredito sobretudo no trabalho em equipe. Pude coprovar isso em minha experiência profissional. Ninguém pode fazer algo sozinho se não está acompanhado da pessoa adequada. Acho que aqui na Cave Gasse conseguimos formar uma equipe espetacular”, diz.
 
Fonte: Glob Rural

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Batalha do Vinho

La Rioja, na Espanha, é uma região conhecida mundialmente por seus vinhos e pela Batalha do Vinho que acontece anualmente em 29 de junho na cidade de Haro, capital de La Rioja. A comemoração deste ano contou com 7 mil participantes e 75 mil litros de vinho tinto foram utilizados.
 
A tradição começou no século 19 como uma festa para homenagear San Felices, último patrono da cidade. Na época, os romeiros jogavam vinho em quem estivesse visitando Haro pela primeira vez como uma forma de batismo. Desde 1949, o gosto por jogar vinho no corpo se tornou uma prática de turistas, curiosos e amantes do vinho que vão à festa vestindo uma roupa branca e lenço vermelho.