quinta-feira, 30 de outubro de 2014

David Beckham, mais um famoso no mundo do vinho

Vinícola da família Beckham, no Napa Valley
De acordo com a CBS News, o ex-jogador de futebol David Beckham comprou uma vinícola de presente para a sua esposa, Victoria Beckham, em 2008, depois de começar a jogar pelo LA Galaxy. Contudo, diferente de outras celebridades, o jogador manteve segredo sobre a propriedade. De acordo com fontes próximas ao astro, não há intenção por parte da família de comercializar o vinho produzido no local.
 
Beckham teria comprado a vinícola para poder colocar o nome da esposa no rótulo de um vinho. Em vez de ser vendidas para o público, as garrafas produzidas são distribuídas entre os amigos famosos do casal. A propriedade inclui ainda uma enorme mansão, mas os Beckham raramente são vistos por lá.
 
Aparentemente, a família Beckham tomou gosto pelo vinho na Espanha, quando o jogador atuou pelo Real Madrid entre 2003 e 2007. Antes da revelação, Beckham já mantinha certo destaque na indústria de bebidas, quando, nesse ano, se tornou o garoto-propaganda da Haig Club whiskey.
 
Muitas outras celebridades são conhecidas também por serem proprietárias de vinícolas. A modelo Kate Moss investiu na variedade Merlot e comprou algumas terras na França, Brad Pitt e Angelina Jolie compraram também uma vinícola no sul da França. Além desses, o músico Dave Matthews, o ator Johnny Depp e o comentarista esportivo Galvão Bueno também adquiriram vinícolas pelo mundo.

Fonte: Revista Adeg

Esporão Reserva Branco 2012

Esporão reserva branco, o clássico português com muita pegada e deliciosamente gastronômico, foi o último vinho do painel de degustação da Academia de Vinhos de Portugal, ministrada pelo crítico de vinhos Rui Falcão.
 
O vinho é produzido pela tradicional Herdade do Esporão, que possui nada mais nada menos que 550 ha de vinhas, o que lhe confere o título de detentora do maior vinhedo do país, resultado de uma década de investimentos do banqueiro e empresário José Roquette.
 
O projeto de  vinicultura é de responsabilidade de David Baverstock, um australiano com mais de vinte de anos de experiência em Portugal.

Para estampar as garrafas a Esporão desafia anualmente, desde a primeira colheita em 1985, um artista diferente, convidando-o para criar obras originais para ilustrar os rótulos dos seus vinhos ‘Private Selection’ e Reserva. Em 2012 a Empresa convidou o reconhecido designer de moda português, Felipe Oliveira Batista. Os rótulos desenhados pelo diretor criativo da Lacoste resultam da relação de paixão que há muito mantém com a planície alentejana e com a Herdade do Esporão. Os três rótulos que desenvolveu (Esporão Reserva Branco e Tinto e Esporão Private Selection Branco) foram inspirados nos valores do Esporão e em algumas das referências visuais da Herdade, como o sobreiro e a albufeira.

Visualmente o vinho apresentou uma linda cor amarelo dourado e brilhante, com lágrimas grossas e lentas. No nariz mostrou aromas intensos e complexos, destacando-se notas de frutas brancas e cítricas (tangerina), frutos secos (nozes e amêndoas), coco e tostado bem integrado ao conjunto. Em boca trouxe volume e leve sedosidade em equilíbrio com uma ótima acidez e grande frescor. Final de boca longo com notas levemente adocicadas, de pão fermentado e tostado aparecendo no retrogosto.
 
Um clássico português: gastronômico, excelente equilíbrio, qualidade e custo x benefício. Definitivamente um vinho que você não deve deixar de degustar.
 
 
O Rótulo:

Vinho: Esporão Reserva
Tipo: Branco
Castas: Antão Vaz, Arinto, Roupeiro e Sémillon
Safra: 2013
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Herdade do Esporão
Enólogo: David Baverstock
Graduação: 14%
Onde comprar: Casa dos Frios
Preço médio: 70,00
Temperatura de serviço: 8º - 10°


Nota:

Este vinho foi degustado durante a formação Academia de Vinhos de Portugal - Nível II, ministrada pelo renomado Jornalista e Crítico de Vinhos português Rui Falcão, realizada no Hotel Atlante Plaza no dia 28 de agosto de 2014.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Geladeira é melhor opção para preservar o vinho que o armário

Na geladeira, temperatura se mantém mais estável e menos sujeita às variações de temperatura com o calor, mesmo com o risco de ressecar a rolha.
 
 
Fonte: CBN

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Quinta da Alorna 2013

O sétimo e penultimo vinho degustado durante a formação em vinhos portugueses foi o Quinta da Alorna Branco 2013, um vinho produzido pela vinícola de mesmo nome e que tem mais de 280 anos de história.
 
Em 1723, D. Pedro de Almeida (1688 / 1756) comprou a Quinta de Vale de Nabais. Em meados do século XVIII, viria a ser nomeado Vice-Rei da Índia. Distinguindo-se por atos de bravura na tomada da praça forte de Alorna, o Rei de Portugal, D. João V concedeu-lhe o título de Marquês de Alorna. Regressado a Portugal, mudou o nome da sua quinta para Quinta da Alorna e plantou as primeiras vinhas.
 
Para os padrões portugueses, a Quinta da Alorna é uma grande herdade (fazenda) com os seus 2.800 hectares. As vinhas ocupam 220 hectares na Charneca, as florestas (sobreiros, eucaliptos e pinheiros bravos e mansos) 1.900 hectares e as culturas agroindustriais (milho, trigo, beterraba, ervilha e tomate) 360 hectares.
 
As instalações deste produtor são muito bonitas merecendo destaque a adega antiga cheia de história, a adega moderna bem equipada, o palácio da Quinta da Alorna inteiramente restaurado, a escola de equitação e uma vinha com finalidade pedagógica onde em apenas 0,5 hectare podemos observar 9 castas brancas e 18 tintas.
 
Quanto ao vinho trata-se de um corte das uvas Arinto e Fernão Pires que apresentou cor amarelo palha bem claro. No nariz aromas suaves e delicados de frutas brancas cítricas tais como pêra, lichia e abacaxi. Em boca mostrou alta acidez e frescor, com repetição da fruta seguido de notas de pão tostado. Final de boca longo e refrescante.

O Rótulo:

Vinho: Quinta da Alorna
Tipo: Branco
Castas: Arinto e Fernão Pires
Safra: 2013
País: Portugal
Região: Tejo
Produtor: Quinta da Alorna
Enólogo: Martta Reis Simões
Graduação: 13%
Onde comprar: ? (Importado pela Adega Alentejana)
Preço médio: ?
Temperatura de serviço: 8º
Preimações: Medalha de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas e no Concurso de Vinhos do Tejo

Nota:

Este vinho foi degustado durante a formação Academia de Vinhos de Portugal - Nível II, ministrada pelo renomado Jornalista e Crítico de Vinhos português Rui Falcão, realizada no Hotel Atlante Plaza no dia 28 de agosto de 2014.

Que tal visitar a adega que serviu de abrigo a Mussolini?

Uma adega de vinhos transformada em um bunker por Benito Mussolini durante o período da 2ª Guerra Mundial vai ser aberta ao público no dia 31 de outubro para a visitação. A adega fica no subsolo de uma mansão na cidade de Villa Torlonia, perto de Roma, e pertenceu a uma nobre família da região até virar a residência oficial do líder fascista na década de 1920. Em 1942, a adega da casa foi convertida em um abrigo à prova de ataques aéreos, em virtude da crescente aproximação das forças aliadas pelo sul da Itália.
 
O abrigo tem apenas 60 metros de comprimento, mas possui vários nichos que acomodam pequenas camas e mesas de trabalho. Além disso, o local está equipado com telefones, máscaras de gás, portas anti-explosões e um sistema de ventilação. De propriedade da família Torlonia e construída no século XIX, a casa que abriga o bunker foi projetada pelo arquiteto Giuseppe Valadier com jardins no estilo inglês, um dos únicos na região de Roma.
 
A propriedade foi alugada por Mussolini em 1925 por cerca de uma lira por ano, e a única modificação feita por ele na casa foi o abrigo anti-bombas no subsolo. Depois da deposição do ditador em 1943, a residência foi usada como base das forças aliadas até 1947, quando foi abandonada. Em 1977, foi comprada pela cidade de Roma e transformada em museu, porém o subsolo se encontrava em péssimas condições de conservação. Nos anos 90 foi iniciado o processo de restauração. Agora, a adega está pronta para receber o público a partir do dia 31 de outubro.

Fonte: Revista Adega

Decanter operado por celular

O decanter chamado de “Sonic” é capaz de desenvolver os aromas e sabores do vinho a partir de ondas sonoras e pode ser controlado por meio de um aplicativo de smartphone (Sonic Decanter App). Foi inventado por Charles Leonhardt, que usou uma tecnologia patenteada capaz de alterar a composição molecular e química do vinho, reduzindo os níveis de dióxido sulfúrico. Durante o processo da decantação, muitos dos gases dissolvidos na bebida são liberados criando novas ligações químicas similares àquelas formadas no processo de envelhecimento do vinho.
 
O CEO Michael Coyne da Dionysus Technology Concepts, distribuidora do produto, afirma que o aparelho simplifica o “tedioso processo” de esperar os vinhos tintos se desenvolverem dentro das garrafas. “O Decanter Sonic faz todo vinho ficar melhor, adicionando sabor, aroma e acabamento nunca atingido em um tempo tão curto de decantação”, declarou Coyne. Ele ainda completou: “Ao mesmo tempo, criamos também uma ferramenta que melhora o sabor dos vinhos brancos”.
 
O decanter já foi testado por alguns especialistas da área, que registraram boas críticas ao produto. Segundo um deles, o aparelho torna o vinho mais macio e saboroso, além de eliminar gostos muito ácidos. Para fazê-lo funcionar basta adicionar água, colocar o vinho, escolher as opções “tinto” ou “branco” no painel e esperar 15 minutos. Segundo os criadores, o aparelho funciona com garrafas fechadas e ainda pode revigorar garrafas abertas há alguns dias. O decanter vai ser lançado daqui um mês nos Estados Unidos e vai custar cerca de US$ 199 (R$ 500).
 
Fonte: Revista Adega

França volta a ser a maior produtora de vinhos do mundo

Os relatórios das colheitas deste ano da Organização Internacional do Vinho (OIV) mostram a França em primeiro lugar entre os maiores países produtores de vinho do mundo. A França derrotou a Itália, que no ano passado ocupava o posto de maior produtora, mas em 2014 teve os rendimentos muito abaixo das expectativas em virtude das fortes chuvas que atingiram o país no mês de Julho. Segundo dados da OIV, são esperados 271 milhões de hectolitros para a produção mundial de vinhos deste ano, o que representa uma queda de 6% em relação ao ano de 2013.
 
Apesar de apresentar alguns problemas com o clima este ano, a França mostrou um aumento de 10% na produção em comparação ao ano passado. Houve também melhora significativa de 16% na Alemanha, com volumes atingindo a marca dos 9,7 milhões de hectolitros. Entretanto, na Espanha não houve variação nos níveis de produção, permanecendo na média do país de 37 milhões de hectolitros.
 
Fora da Europa, os Estados Unidos marcaram seu terceiro ano consecutivo de aumento na produção, com 22,5 m de hl. O Chile caiu 22%, a Argentina se manteve estável na marca dos 15,2m de hl, enquanto a África do Sul apresentou melhora de 4%, atingindo 11,4m de hl. Na Nova Zelândia, as metas foram superadas em quase 30% em relação ao anterior, e na Austrália houve tímida melhora, alcançando a marca dos 12,6 m de hl.

Fonte: Revista Adega

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Salton Intenso Marselan e Teroldego 2014 #winebar #salton

Hoje falo do último rótulo degustado no WINEBAR com lançamentos de rótulos da Salton e também é  um vinho que já passou por aqui em outra oportunidade: confira

O vinho é porduzido com um corte pouco usual por estas bandas: a teroldego, proveniente da Itália e a Marselan, proveniente da França.

Visualmente apresentou cor rubi intensa e brilhante e boa formação de lágrimas. No nariz aromas de frutas negras, toque floral e herbáceode e leves notas de especiarias. Em boca apresentou taninos macios e boa acidez. Final de boca de média intensidade com a fruta e toques de pimenta aparecento no retrogosto.

Trata-se de um vinho leve e simples, ideal para ser degustado de forma descompromissada no dia a dia.

Segue o vídeo para você que não assitiu.



O Rótulo

Vinho: Salton Intenso
Tipo: Tinto
Casta: Marselan e Teroldego
Safra: 2014
País: Brasil
Região: Serra Gaúca e Campanha Gaúcha
Produtor: Salton
Graduação: 13%
Onde comprar: Loja Virtual Salton
Preço médio: R$ 28,00
Temperatura de serviço: 16º

Nota:

 O vinho foi gentilmente enviado pela Vinícola Salton para degustação no WINEBAR.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Vem aí um WINEBAR repleto de borbulhas

No dia 29/10/2014, participaremos de mais WINEBAR espacial onde provaremos 3 espumantes da linha Elementos Ar da Dunamis Vinhos: Dunamis Ar Moscatel, Dunamis Ar Brut Rosé e Dunamis Ar Brut.
 
 
Vinhos descomplicados, que podem ser apreciados a qualquer momento. Esta é a proposta da Dunamis, vinícola brasileira que nasceu em novembro de 2010 com o objetivo de promover momentos especiais, estimulando a cultura do vinho.
 
O jovem enólogo Thiago Peterle e uma equipe de especialistas elaboram vinhos e espumantes descontraídos, vindos de vinhedos localizados nas regiões da Campanha Gaúcha e da Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul. A vinícola também permanece em constante busca por novos terroirs para expandir sua produção de vinhos finos e espumantes de tipicidade.
 
Quer saber mais sobre essa jovem vinícola? Então não deixe de acompanar a degustação ao vivo no próximo dia 29, mas fique atento, pois o evente ocorerá as 20h no horário de Brasília.

Produtores de vinho do Brasil comemoram recorde nas exportações

Os produtores de vinho do Brasil estão comemorando um recorde histórico nas exportações. No Rio Grande do Sul, de onde sai quase toda a produção, essa celebração tem sido compartilhada com milhares de turistas. 
Nossos vinhos e espumantes conquistaram até a França, considerado o mercado mais exigente do planeta. E não só ela: outros 35 países se renderam ao produto brasileiro. Tem rótulo até para japonês ler.
 
“Vinho brasileiro vem numa crescente de qualidade há muitos anos, e hoje ele se mostra um vinho muito leve, um vinho agradável, frutado. Sempre com essa característica que o consumidor vai buscar quando se fala em Brasil. Ele vai buscar uma bebida alegre”, afirma o enólogo André Peres Júnior.
 
O Brasil nunca vendeu tanto vinho lá fora: mais de R$ 16 milhões em apenas seis meses, 250% a mais do que no primeiro semestre do ano passado. Vinícolas grandes ou pequenas, todas comemoram. Como a mostrada no vídeo, que estoca o vinho engarrafado em casa, junto com as geleias e biscoitos feitos pela família. Parece um negócio informal, mas os três irmãos são os autores do vinho da Copa.
 
“Ver o consumidor degustando um vinho que foi feito pela nossa equipe, pela nossa família, é a realização com certeza do sonho de vida nosso”, conta Giovanni Carraro, proprietário de vinícola. A carta de vinhos nacional é extensa, e cada um é motivo de orgulho. O Vale dos Vinhedos é um dos pedaços mais lindos dessa terra. Um lugar coberto por parreirais que às vezes abrem espaço para casarões e estradinhas, como a do vídeo, que levam às vinícolas, onde os turistas ouvem que o vinho é feito também de cultura e vivência.
 
Eles vêm de todos os lugares do Brasil. Oitenta mil só no inverno. Conhecem as parreiras. Alguns plantados há quase cem anos. Visitam as caves, onde barris de carvalho trabalham o aroma e o paladar. São recebidos nas vinícolas pelos próprios donos. Uma confraternização com música típica, mesa farta e vinho à vontade.
 
Fonte: JN

"Cerveja e vinho de forma moderada não causam danos", diz cardiologista

O fato de se falar de cerveja e esportes não causa mais nenhuma surpresa. A volumosa publicidade e a sua liberação para consumo em todas as arenas da Copa do Mundo, foi no mínimo, polêmica e com idas e vindas de vários políticos até que aprovaram uma Lei específica liberatória. Os argumentos contra, previram problemas de toda ordem como consequência aos abusos alcoólicos, mas nada ocorreu.
 
Três meses depois ninguém mais se lembra dessa disputa entre liberar e não liberar o consumo de cerveja nos campos de futebol. Recentemente aconteceu o Mundial de Basquete na Espanha e por acaso caminhando nas ruas de Barcelona nos deparamos com enormes “outdoors” mostrando ídolos nacionais de basquete com uma cerveja espanhola, que era a única patrocinadora da forte equipe daquele país.
 
Em setembro, tivemos em Bruxelas o 7º Simpósio Europeu Cerveja e Saúde, com vários professores de medicina do Velho Continente. O temático deixou claro o foco principal: novos aspectos dos efeitos na saúde do consumo moderado de cerveja. Foi lembrado que consumo moderado está definido em 700 ml/dia de cerveja para homens e a metade para mulheres. Sempre deixando claro que existem situações que se proíbe o consumo: gestantes e crianças, diabéticos e hipertensos não controlados.
 
Uma conferência interessante foi sobre hábitos de vida e a famosa barriga, 16 pesquisas internacionais feitas na Europa (Espanha, França, Dinamarca, Finlândia e Reino Unido), concluiu que preferencias entre as várias bebidas (cerveja, vinho e destilados) foram exclusivamente culturais e que a barriga dependeu unicamente de hábitos alimentares NÃO SAUDÁVEIS e sem relação alguma com a cerveja.
 
Está ocorrendo um gradativo aumento de consumo de cerveja sem álcool, em países europeus, primeiro pela melhora do sabor delas como também para evitar problemas relacionados ao ato de dirigir carros e outros meios de locomoção (bicicletas, barcos etc).
 
Evidente que beber cerveja ou vinho ou destilados não se deve confundir com medicação preventiva, mas alimentação saudável e consumo moderado de bebidas alcoólicas como cerveja ou vinho não causou danos à saúde. O alcoolismo, o tabagismo, os erros e exageros alimentares, o sedentarismo foram os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares encontrados nessas pesquisas.
 
Por: Nabil Ghorayeb
Fonte: Globo Esporte

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

França sagra-se campeã de degustação às cegas

Para garantir a vitória, a França teve que derrotar 18 de times de diversos países como China, Rússia, Argentina e até o Brasil. Na competição, foram dados 12 vinhos diferentes aos participantes, que tinham que descobrir a variedade da uva, o país de produção, nome do vinho, produtor e, por fim, a safra. Dos cinco critérios pedidos, o time francês acertou três, levando o título de campeã da segunda edição do campeonato.
 
A equipe vencedora foi composta de Jean-Michel Perrussan, Eddy Gautier, Didier Sanchez e Pierre Cistern. A competição terminou com a França em primeiro lugar, seguido da Bélgica e da Espanha em terceiro. Segundo o capitão do time vencedor, Jean-Michel Perrussan, a chave para ganhar foi uma abordagem cautelosa. “Você tem que confiar na sua intuição. Muitas vezes, a primeira impressão dada pelo olfato e pelo paladar aponta o caminho certo, depois disso, temos que usar processos de eliminação”, declarou Perrussan.
 
Os competidores treinam pelo menos uma vez por semana, já que muitos possuem outras ocupações. Segundo Philippe de Cantenac, assessor do evento, a terceira edição do campeonato será no Châteauneuf-du-Pape, no sudoeste da França, em outubro do ano que vem.
 
Fonte: Revista Adega

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Klein Cosntantia KC Rosé 2011

No mês de setembro fui a busca de um varietal Cabernet Franc para a Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE e encontrei em um e-commerce o Klein Constantia KC Rosé, um vinho da África do Sul, então não pensei duas vezes antes de comprar, pois se já não é fácil de encontrar um varietal desta casta imagine um rosé e da África.
 
Mas, para a minha surpresa, quando o vinho chegou deparei-me com um corte Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon (o site informava que o vinho era 100% Cabernet Franc), então o vinho deixou de se enquadrar para o tema da CBE, contudo enquadrou-se muito bem em uma noite quente na qual eu e Fernanda o degustamos como aperitivo.
 
O vinho é produzido a partir de uvas selecionadas, com fermentação em tanques de aço com mínima evolução nestes tanques para posterior envazamento e evolução em garrafa por 2 meses.
 
Visualmente o vinho apresentou uma cor salmão bem clarinha e poucas lágrimas. No nariz aromas de fruta vermelha fresca, frutas cítricas e leve floral. Em boca mostrou corpo médico e uma boa acidez, lhe conferindo frescor, confirmado pela repetição da fruta cítrica. Final de boca de média intensidade e com leve picância aparecendo ao lado da fruta no retrogosto.

O Rótulo

Vinho: Klein Constantia KC
Tipo: Rosé
Casta: 50% Cabernet Franc e 50% Cabernet Sauvignon
Safra: 2013
País: África do Sul
Região: Stellenbosch
Produtor: Klein Constantia
Graduação: 13,5%
Onde comprar: WINE e Grand Cru
Preço médio: R$ 50,00
Temperatura de serviço: 8°

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Depois de Minas adotar medidas para baratear o Rio adota uma para te roubar

Harmonizar vinhos com contabilidade. É o desafio nada aveludado à frente do comércio fluminense neste fim de ano. Os empresários do setor temem alta de até 50% nos preços às vésperas dos preparativos para Natal e réveillon. É que, a partir do mês que vem, a bebida entra na lista de produtos em substituição tributária no Estado do Rio. Mas a Secretaria estadual de Fazenda afirma que o novo regime de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não impacta o preço do vinho, pois apenas antecipa o recolhimento.
 
Este regime prevê que o pagamento do ICMS seja feito por apenas um elo da cadeia — a fábrica ou o importador/distribuidor — no lugar da cobrança a cada etapa percorrida pelo produto entre a indústria e o consumidor. Pela substituição tributária, o contribuinte responsável pelo recolhimento paga o tributo por toda a cadeia. Depois, repassa o valor ao preço do artigo que vende ao atacado, que, por consequência, chega mais caro ao varejo.
 
 
Para calcular o valor do ICMS devido pela cadeia como um todo é preciso fazer uma estimativa de preço final do produto. Para fazer isso, a Secretaria de Fazenda do Estado do Rio usará uma Margem de Valor Agregado (MVA), definida com base em pesquisas da Fipe, em São Paulo. Essa margem é de 72,25% sobre o preço de fábrica para os vinhos nacionais e de 62,26% para os importados que entram no país pelo Rio. Caso o produto chegue ao Brasil por outro estado, o percentual sobe a 92,96%. Todos esses valores devem ser publicados esta semana.
 
Para um vinho produzido numa vinícola gaúcha que saia da fábrica ao custo de R$ 100, por exemplo, o percentual aplicado será de 72,25%. Na prática, isso significa que o cálculo do ICMS será feito sobre um valor de referência de R$ 172,25, o que não necessariamente coincide, segundo empresários, com o preço do produto ao consumidor. Apesar da mudança na etapa em que a tributação ocorre, a alíquota de ICMS para o vinho permanece em 26%.
 
PEQUENAS EMPRESAS SÃO MAIS AFETADAS
 
A cobrança antecipada está avinagrando a relação entre os empresários e a Receita fluminense. O Fisco estadual afirma que a mudança de regime não pode impactar os preços, pois apenas desloca o momento de recolhimento do ICMS. Para quem comercializa vinhos, contudo, arcar com o custo da antecipação do tributo implicará em alta de preço.
 
— A substituição tributária é uma forma mais simples e eficiente de se fiscalizar a cobrança de ICMS. Ajuda a reduzir a sonegação e a elevar a arrecadação. E não deve acarretar aumento de preços, a menos que o empresário não recolhesse o imposto anteriormente — argumenta George Santoro, subsecretário estadual de Receita.
 
O valor da MVA, continua ele, foi revisto a pedido de entidades de Rio Grande do Sul e São Paulo: — A margem para cálculo do preço final seria de 104%. Mas fizemos a alteração para a taxa mais recente, que é menor.
 
À frente da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), José Augusto Rodrigues da Silva defende a substituição tributária. Ele argumenta que o regime ajuda a garantir a competitividade do setor, deixando as empresas que disputam um lugar à mesa e na adega do consumidor em pé de igualdade. — É uma questão de transparência fiscal e concorrência leal. O regime não deveria elevar o preço, pois apenas concentra o tributo que toda a cadeia já pagaria — comenta Silva.
 
A polêmica reside neste ponto: recolher de uma só vez e antes da venda, dizem empresários. — O problema não está em pagar o imposto, mas na forma como se calcula. Vendendo ou não, vai incidir sobre o valor previamente definido. Vira um problema de fluxo de caixa — explica Cheryl Berno, gerente jurídica tributária e fiscal da Firjan.
 
Para Cheryl, a grande dificuldade está em cobrir esse custo da antecipação do tributo. Algumas empresas, continua ela, precisarão recorrer ao mercado financeiro para se capitalizar, além de repassar custos ao consumidor. No caso das pequenas, o quadro seria mais preocupante, diz: — O momento também é muito ruim para fazer a mudança de regime. O varejo está fazendo estoque para o Natal e, de imediato, já terá que antecipar o imposto que incide sobre seus estoques.
 
Os estoques também serão tributados antecipadamente a partir do dia 1º de novembro. O valor devido poderá ser parcelado em até 12 vezes. Mas é outro fator que preocupa o varejo. Com o freio no consumo e a alta do dólar, as vendas de vinhos esfriaram este ano. De janeiro a agosto, a comercialização da bebida produzida pela indústria nacional encolheu 6%, na comparação com igual período de 2013, diz Darci Dani, do conselho deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
 
Diante deste cenário, os empresários se esforçam para impulsionar as vendas até o fim deste mês. Rodrigo Santos, sommelier e gerente do Salitre, estima que a substituição tributária resulte em alta de 30% a 50% no preço. O restaurante carioca fará vendas especiais para ampliar vendas antes de novembro: — Não temos muito espaço para mexer na margem para incluir o custo do ICMS antecipado. Ainda não decidimos como será a compra de vinhos para o Natal. Avaliamos montar o estoque antes do fim do mês, para parcelar o valor da tributação.
 
A Ary Delicatessen, com lojas em Araras e Itaipava, na Região Serrana, já alertou a clientela quanto a um aumento de 30% no preço das bebidas a partir de novembro. O negócio integra o grupo mais afetado pela mudança no regime de tributação: o dos usuários do Simples Nacional.
 
— Pelo Simples, pagamos um pacote tributário de 3,95% de ICMS. Com a substituição, passaremos para a alíquota de 26%, que é cobrada em separado. Trata-se de bitributação — reclama Fabio Ventura, sócio da delicatessen.
 
SUPERMERCADOS PREVEEM PREÇOS MAIS ALTOS
 
Ele explica que, para absorver o impacto contábil, seria preciso elevar preços em 50%. Os valores, porém, ficariam fora do praticado pelo mercado e o negócio arriscaria perder vendas.
 
Dani, do Ibravin, acredita que a mudança de regime não afeta os preços. Mas reconhece que o capital de giro vira um problema: — Se o varejo pratica preços equivalentes ao apurado na pesquisa de referência, não haverá mudança. Mas a margem do varejista é um problema, pois terá que agregar mais um custo já pago. Para os pequenos é pior. A Receita do Paraná já reduziu o MVA para empresas usuárias do Simples.
 
Napoleão Veloso, presidente do Sindicato do Comércio de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro, prevê vinhos de 15% a 20% mais caros no Rio: — Poderá ser preciso reduzir o estoque ou comprometer o capital do negócio. Aumenta o risco. A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro também prevê alta nos gastos de quem pretende ter vinho à mesa, embora sem precisar de quanto será o ajuste.
 
Clayton Henriques, coordenador de franquias da Grand Cru, afirma que a importadora está fechando o catálogo de fim de ano sem alteração no preços dos produtos. E aposta em alta de vendas justamente por não reajustar os vinhos: — A experiência nos mostra que, fazendo ajustes financeiros e contábeis para equilibrar o resultado e manter o preço, elevamos vendas em 8% a 10%.
 
Já Menandro Rodrigues, gerente comercial da importadora WineBrands no Rio, espera incremento de cerca de 20% nos preços. Ele explica que haverá uma diferença de 51% entre o lucro real e o presumido, que será repassada ao preço final.
 
Não é a primeira vez que questões com o Fisco causam confusão no setor de vinhos. Quatro anos atrás, a Receita determinou o uso de um selo de controle fiscal em todos os vinhos comercializados no país. A demanda partiu de produtores nacionais, explica o Ibravin, com o objetivo de inibir a entrada da bebida de forma ilegal no Brasil. A Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (Abba), porém, conseguiu liminar na Justiça, em outubro de 2011, derrubando a exigência do selo por importadores ligados à entidade. Alegou que o selo onerava a importação e colocava em risco a qualidade do produto vindo do exterior. Hoje, o selo é usado por vinhos nacionais e apenas parte dos importados.
 
Fonte: O Globo

Champanhe da Primeira Guerra Mundial vai a leilão e pode atingir R$ 16 mil

Um champanhe Pol Roger datado do início da Primeira Guerra Mundial e três garrafas de Chateau Lafite Rothschild 1929 Bordeaux serão leiloados em Londres. A venda inclui, ainda, vinhos Solaia, produzidos pela família Antinori, na Toscana (Itália). O foco são colecionadores que procuram mais do que vinhos franceses famosos.
 
Uma garrafa de champanhe Pol Roger 1914, recentemente fornecida pela fabricante, em Epernay (França), será vendida para ajudar a Fundação Museu Imperial da Guerra de Londres, no centenário do início da Primeira Guerra.
 
A expectativa é que alcance até 4.000 libras (quase R$ 16 mil) no leilão realizado pela Bonhams, em Londres, na próxima semana. A safra de champanhe começou, naquele ano, dez dias após a vitória francesa na Primeira Batalha do Marne, e as uvas foram colhidas sob o som de tiros.
 
Vinhos mais novos também serão leiloados. Colecionadores e investidores têm demonstrado interesse maior por rótulos de fora da região de Bordeaux, refletindo tanto a volatilidade de preços para alguns dos tradicionais vinhos da região de Medoc, quanto um apetite pela diversificação.
 
Vinho emblemático
 
O Solaia tem sido um vinho emblemático desde 1978 para a família Antinori, cuja história de vinificação remonta a 1385.
 
Vinhos vintage abrangendo 15 anos do vinhedo, na região de Tignanello, vão de um double-magnum de 1997, que pode alcançar 800 libras (cerca de R$ 3.190), a uma garrafa de seis litros de 2011, que pode atingir 1.000 libras (cerca de R$ 3.990).
 
"O mercado continua muito aquecido", disse Richard Harvey, diretor de vinhos da Bonhams, em entrevista nesta semana. "Os vinhos que estão em dificuldade são aqueles com muito volume no mercado, como safras mais novas de Bordeaux".
 
O Solaia mistura 75% de uvas Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet Franc, mais típico de um Bordeaux, além de 20% de Sangiovese, variedade nativa da Itália.
 
O Solaia 2007 "impressiona pelo seu requinte e equilíbrio extraordinários", escreveu Antonio Galloni, em outubro de 2010, no site do crítico de vinhos norte-americano Robert Parker. O vinho ganhou nota 97 no sistema de 100 pontos de Parker, colocando-o entre os melhores vinhos do produtor das últimas duas décadas.
 
"O Solaia nasceu um pouco por acaso", disse nesta semana, em Londres, Marchese Piero Antinori, que dirige a empresa familiar. "Em 1978, tivemos pela primeira vez um excesso de produção de cabernet, e por isso tentamos vinificar uma pequena parte separadamente, apenas cabernet. O resultado, devo dizer, foi tão incrível que decidimos continuar".
 
Lafite Rothschild
 
Também no leilão, em 24 de outubro, haverá uma única garrafa de Lafite 1929, estimada em até 1.000 libras (cerca de R$ 3.990), e um lote de duas garrafas da mesma safra, que pode chegar a 1.200 libras (R$ 4.785), de acordo com o catálogo on-line da Bonhams.
 
Duas garrafas de Chateau Latour 1961 são oferecidas em lotes separados, uma com preço estimado em 2.200 libras (R$ 8772) e a outra, 2.000 libras (R$ 7.975).
 
"Bordeaux é sempre o básico de qualquer leilão de vinhos", disse Harvey, enquanto "o Solaia é um de uma série de vinhos da Toscana que são especialmente colecionáveis."

sábado, 18 de outubro de 2014

Salton Poética Rosé #winebar #salton

A Vinícola Salton vem renovando toda a imagem de seus vinhos e o Salton Poética, um espumante
rosé de excelente custo x benefício, também está de cara nova. Mas, as mudanças neste espumante não ficaram apenas em sua nova embalagem, elas aconteceram no conteúdo, que agora passou a ter uma parcela da Chardonnay na sua composição (previamente era produzido exclusivamente com Pinot Noir), deixando o espumante ainda mais versátil e delicado.
 
O vinhos base são elaborado com uvas provenientes do Vale dos Vinhedos e após concluído o processo de produção destes, é realizado o corte entre os vinhos das duas variedades que compõe o espumante. Já em autoclaves, é adicionado o licor de tiragem ao produto, para que se inicie a segunda fermentação – tomada de espuma. Este processo ocorre a temperaturas em torno de 12ºC. Uma vez concluída a fermentação, o espumante permanece durante três meses em sur lie, ou seja, em contato com as leveduras da segunda fermentação para adquirir ainda mais complexidade. Logo, o mesmo é estabilizado, centrifugado, filtrado e, finalmente, engarrafado.
 
Visualmente mostrou cor salmão brilhante, boa formação de espuma e uma delicada, fina e intensa  perlage. No nariz aromas de fruta vermelha, flores brancas, notas cítricas e de leveduras e pão tostado. Em boca apresentou boa acidez, delicada cremosidade, frescor e leve amargor. Final de boca agradável e refrescante.
 
Está procurando um espumante leve, alegre, fácil de beber e, o que é melhor, barato para os dias quentes? O Salton Poética é uma excelente opção.

Eu e Fernanda aproveitamos o espumante para brindar 3 meses de união e harmonizamos com folhados de camarão

O Rótulo

 Vinho: Salton Poética
Tipo: Espumante
Casta: 20% Chardonnay e 80% Pinot Noir
Safra: Não Safrado
País: Brasil
Região: Campanha Gaúcha
Produtor: Salton
Graduação: 12%
Onde comprar: Loja Virtual Salton
Preço médio: R$ 30,00
Temperatura de serviço: 6° - 8°

Nota:

O vinho foi gentilmente enviado pela Vinícola Salton para degustação no WINEBAR.

Vinho tinto pode ajudar no tratamento da osteoporose

O Resveratrol, composto natural encontrado no vinho tinto, foi capaz de aumentar a densidade óssea na coluna, o que pode significar um avanço no combate à osteoporose, revela um estudo dinamarquÊs publicado a revista Endocrine Society’s Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, na passada quinta-feira.
 
 
A equipa de investigadores do Aarhus University Hospital (AUH), na Dinamarca, descobriu que o Resveratrol faz parte de um grupo de plantas compostas por polifenóis, um antioxidante natural, e tem propriedades anti-inflamatórias. Em experiências anteriores, já se tinha confirmado que substância é capaz de travar a perda de densidade óssea em ratos de laboratório.
 
Agora, a investigação testou o composto em homens com síndrome metabólico, uma doença associada a uma inflamação que pode causar perda de densidade óssea. O síndrome aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, derrames e diabetes.
 
O estudo teve a participação de 66 homens de meia-idade que, num período de 16 semanas, tomaram uma dose de 500 miligramas de Resveratrol por dia acompanhada de outra dose do mesmo composto (75 miligramas), sujeita a ser substituída por um placebo.
 
Aumento da densidade óssea
 
Os homens que tomaram a dose mais alta tiveram um aumento de densidade óssea de 2,6% na colunar lombar e também um aumento de 16% nos níveis de fosfatase alcalina óssea, um marcador de formação dos ossos.
 
Marie Juul Ørnstrup, médica e investigadora no AUH, sublinha que "o estudo é o primeiro a revelar o potencial do Resveratrol como um medicamento anti-osteoporose em humanos" e que os "resultados sugerem que o composto estimula as células formadoras de ossos dentro do corpo".
 
"Estes resultados são encorajadores mas são necessárias pesquisas adicionais para avaliar se estes efeitos protetores ocorrem em populações de risco com osteoporose num tratamento a longo prazo", explicou Ørnstrup no comunicado emitido pela AUH.

"Infanticícido" do Cunha Martins Reserva 2011

Quando abrimos a garrafa do Cunha Martins Reserva 2011 o Crítico de Vinhos Rui Falcão logo disparou: acabamos de cometer um "infanticídio", uma referência a que o vinho ainda é jovem e que vai melhorar e muito com os anos em garrafa.
 
O vinho é produzido pela Quinta do Cerrado, um dos produtores mais antigos da Região do Dão. Trata-se de uma empresa familiar fundada em 1942 e que atualmente é administrada pela terceira geração da família Cunha Martins. Os seus mais de 60 anos de atividade são verdadeiro atestado de qualidade dos seus vinhos.
 
Localizada próxima à pequena aldeia de Oliveirinha, município de Carregal do Sal, a Quinta do Cerrado está integrada na Rota dos Vinhos do Dão, sendo possível visitar a sua bem equipada adega, os lagares de granito, as bonitas vinhas com as castas tradicionais da região e a charmosa casa rural.
 
O Cunha Martins Reservas é laborado a partir das castas Touriga-Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro e Jaen, foi vinificado com maceração prolongada, o que lhe confere estrutura e longevidade e envelheceu por 8 meses em barricas de carvalho português.
 
Visualmente o vinho apresentou cor vermelha rubi intensa e brilhante. No nariz trouxe aromas de frutas vermelhas, jasmim, chá, Caramelo, baunilha toques sutis de tostado. Em boca apresentou-se encorpado, com taninos potentes e alta acidez. Vinho ainda jovem, equilibrado e com final de boca longo.
 
Não encontrei o preço em nenhum site, mas o vinho já recebeu duas vezes a medalha de Boa Compra da Revista de Vinhos e é o segundo o site é vinho Reserva de menor preço comercializado pela Adega Alentejana.
 
O Rótulo:

Vinho: Cunha Martins Reserva DOC
Tipo: Tinto
Castas: Touriga Nacional 40%, Tinta Roriz 30%, Alfrocheiro 10% e Jaen 20%
Safra: 2011
País: Portugal
Região: Dão
Produtor: Quinta do Cerrado (Cunha Martins)
Enólogo: Célia Costa
Graduação: 13%
Onde comprar: ? (Importado pela Adega Alentejana)
Preço médio: ?
Temperatura de serviço: 18º

Nota:

Este vinho foi degustado durante a formação Academia de Vinhos de Portugal - Nível II, ministrada pelo renomado Jornalista e Crítico de Vinhos português Rui Falcão, realizada no Hotel Atlante Plaza no dia 28 de agosto de 2014.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Produção global de vinhos vai cair 4% neste ano

De acordo com o relatório do Rabobank, haverá uma queda na produção, apesar dos maiores rendimentos da França em relação ao ano passado.
 
Chile, Itália, Argentina e Austrália vão registrar quedas significativas nos rendimentos anuais. Estados Unidos e Espanha também terão as produções um pouco menores neste ano, depois de colheitas abundantes em 2013. Em entrevista, representantes do Rabobank declararam: “A Organização Internacional do Vinho (OIV) ainda vai divulgar estimativas oficiais, mas nós acreditamos que a produção global vai registrar queda oscilando entre 2% e 4%”.
 
No Chile, a produção já despencou 23% neste ano devido às tempestades de geada no país. O fenômeno afetou principalmente as uvas brancas. Na Itália, houve queda de 15% em virtude do mau tempo e de uma colheita fraca na Sicília. O Rabobank disse que a França mostraria melhora em comparação ao ano passado, mas a região de Languedoc registrou queda em razão do clima também. A safra de 2014 na Austrália veio com o déficit de 7%, e a Argentina marcou queda de 8% para este ano.
 
Surpreendentemente, a Nova Zelândia atinge um novo recorde na produção, alcançando a marca dos 29% de superávit em relação ao ano de 2013. Estados Unidos e Espanha provavelmente registrarão leve queda este ano, declarou o Rabobank.

Fonte: Revista Adega

ICMS para vinho é reduzido no Estado de Minas Gerais

Uma parceria entre a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) reduzirá, em mais de 14%, o valor do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a pagar pelas indústrias vinícolas nas vendas de vinho para o Estado.
 
A solicitação foi encaminhada no mês passado pelo presidente da Abrasel-MG, José Fernando de Almeida Júnior, junto à Secretaria da Fazenda, e buscava a adequação do regulamento do tributo para o vinho brasileiro vendido no Estado, além da redução da alíquota de ICMS para o setor de alimentação fora do lar (bares e restaurantes).
 
No dia primeiro deste mês foi publicado o decreto nº 46.616, que reduz a Margem de Valor Agregado (MVA) que incidia sobre os vinhos de 102,11% para 72,25%.
 
De acordo com o conselheiro do Ibravin e diretor executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Darci Dani, a medida deve reduzir os preços dos produtos vitivinícolas vendidos no estado. “Essa alteração permite que as empresas reduzam o seu preço de venda em aproximadamente 6%, o que deve impactar diretamente na comercialização”, acredita.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Baron Philippe de Rothschild Escudo Rojo 2011

O Escudo Rojo é um daqueles vinhos que sempre paquerei e sempre fui deixando para outra oportunidade, sobretudo pelo preço que sempre estava maior que  o usualmente pago em vinhos, mas quando apareceu uma promoção na WINE eu não pude deixar passar a oportunidade de comprar uma garrafa.
 
O vinho é produzido pela Baron Philippe de Rothschild, no Vale do Maipo - Chile, fundada em 1853 e que produz anualmente 15 milhões de garrafas. O nome Escudo Rojo é a tradução da expressão "das rote schild" ou brasão vermelho, emblema original da família há séculos.
 
Trata-se de um corte de quatro castas tintas: Cabernet Sauvignon, Carménère, Cabernet Franc e Syrah e 50% do líquido amadureceu 12 meses em barricas de carvalho, dois fatores que por si só já contribuem para um rótulo com um caráter diferente dos usuais rótulos produzidos no Chile e boa parte dos países do novo mundo.

Visualmente o vinho apresentou cor rubi intenso e lágrimas finas e abundantes. No nariz aromas de frutas maduras (cereja e ameixa), toque herbáceo (menta), pimenta, notas de especiarias, chocolate amargo e tostado. Em boca mostrou bom corpo e taninos redondos e em harmonia  com a acidez e o álcool. Final de boca longo e com a especiaria o tostado aparecendo no retrogosto.
 
A harmonização ficou por conta de uma lasanha de berinjela preparada por Fernanda e ficou simplesmente perfeito: elevou o vinho e o prato foi elevado por este.

O Rótulo
Vinho: Baron Philippe de Rothschild Escudo Rojo
Tipo: Tinto
Casta: Cabernet Sauvignon 35%, Carménère 38%, Cabernet Franc 2% e Syrah 25%
Safra: 2011
País: Chile
Região: Vale do Maipo
Produtor: Baron Philippe de Rothschild
Graduação: 14%
Onde comprar: WINE
Preço médio: R$ 44,00 (R$ 32,00 na promoção)
Temperatura de serviço: 18º
Pontuações: 90 Pts Descorchados

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Salton Paradoxo Gewürztraminer e seus aromas delicados #winebar #salton

Hoje foi dia de degustar três lançamentos da Salton em mais um WINEBAR transmitido diretamente da belíssima Vinícola Salton situada no, não menos belo, Vale do Rio das Antas, Serra Gaúcha.
 
A degustação contou com a participação do enólogo chefe da Salton: Lucindo Copat e foi transmitida pelo canal do WINEBAR no youtube, o que deu mais dinamismo e qualidade a este belo empreendimento dos blogueiros Daniel Perches (Vinhos de Corte) e Alexandre Frias (Diário de Baco).
 
O primeiro vinho da noite foi o Salton Paradoxo Gewürztraminer 2014, um vinho fresquinho, recém lançado e que acaba de chegar ao mercado.
 
A Gewürztraminer é uma casta de origem germânica e que alcança os melhores resultados na região da Alsácia, França. Produz vinhos com toques picantes, o que explica em parte sua denominação, pois "Gewurz" significa tempero em alemão.
 
As uvas que deram origem a este vinho são provenientes da Campanha Gaúcha. A elaboração do rótulo icicia com a extração do mosto em prensas pneumáticas em uma ambiente inerte com a mínima presença de oxigênio e logo em seguidas são adicionadas as leveduras para dar início a fermentação e assim que a mesma é concluída o vinho é estabilizado, centrifugado e, finalmente, engarrafado.
 
Visualmente o vinho mostrou uma cor amarelo palha em claro e lágrimas grossas e lentas. No nariz mostrou aromas intensos e delicados, com o toque floral (jasmim e rosas brancas) aparecendo em primeiro plano e logo seguidos por toques de lichia, pêra e e leve toque de mel. Em boca o vinho mostrou-se leve, grande refrescância e repetição das notas olfativas acrescidas de sutil picância. Final de boca de média intensidade e com o frescor marcando presença. Leve e delicado definem bem esse Gewurz da Campanha.
 
Por aqui Fernanda nos preparou um patê de tomate seco com pão baguete e folhados de camarão, ambos caíram muito bem, mas o vinho pode muito bem ser degustado como aperitivo.


O Rótulo

Vinho: Salton Paradoxo
Tipo: Branco
Casta: Gewurztraminer
Safra: 2014
País: Brasil
Região: Campanha Gaúcha
Produtor: Salton
Graduação: 12,5%
Onde comprar: Loja Virtual Salton
Preço médio: R$ 25,00
Temperatura de serviço: 8º




Nota:

O vinho foi gentilmente enviado pela Vinícola Salton para degustação no WINEBAR.

Salvaguarda: um fantasma presente?

Suave, encorpado, tinto, branco. Seja qual for o tipo do vinho, uma característica é comum: mais da metade da garrafa é imposto. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a bebida nacional tem uma carga tributária de 54,7%. Mas, considerando 2% de contribuição para o Fundo de Erradicação da Miséria (FEM) e os impactos do sistema de substituição tributária, essa carga é de quase 60%.
 
Se o vinho vier do Chile ou de países do Mercosul, que possuem vantagens comerciais, não tem mais nenhuma taxa. Só os da Europa pagam 27% de imposto de importação. Mesmo assim, o importado acaba saindo mais barato, considerando bebidas de qualidade equivalente.
 
“Esse é o grande problema do vinho no Brasil. Temos bebidas excelentes, mas como os preços são parecidos e, no caso do Chile e da Argentina são até 20% mais baratos, o consumidor dá preferência para os importados. Já é uma questão cultural do brasileiro valorizar mais o que vem de fora, e os preços dos vinhos nacionais ainda são mais altos”, analisa o gerente de negócios da rede de supermercados Super Nosso, Cláudio Manuel Teixeira.
 
O diretor executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Darci Dani, explica que os importados também são tributados, mas a principal diferença está no custo da produção. “Eles vêm sem carga, mas quando chegam ao Brasil, os impostos são cravados. Só que o custo de produção deles é muito menor do que o nosso. Portanto, a base para incidir o imposto também é menor e o tributo tem um impacto menor”, destaca Dani.
 
Cadeia produtiva. Segundo o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, o peso da carga tributária acumulada em toda a cadeia produtiva também conta. “Aqui no Brasil, além da tributação da comercialização, temos elevados impostos sobre água, energia e mão de obra”, explica.
 
O diretor da Agavi lembra outro fator que tira a competitividade dos vinhos nacionais. “Lá fora quando há excesso de produção, eles exportam ao preço de custo para proteger o mercado interno. E aí, mandam o vinho deles e chega ainda mais barato aqui no Brasil. É uma estratégia muito boa para eles, mas muito prejudicial para nós”, afirma Dani. “Sem falar que, enquanto lá o imposto é unificado (IVA), aqui é uma cascata em toda a cadeia”, explica.
 
Salvaguardas
 
Proteção. Há dois anos, o setor de vinhos tentou emplacar medidas protecionistas para o mercado interno, com maiores taxas aos importados. Mas as salvaguardas não aconteceram.
 
Por Queila Ariadne

Uva antiga pode ser a solução para a mudança climática

Cooperativa de vinhos Playmont pode ter achado uma solução para a demanda por vinhos tintos menos alcoólicos de regiões quentes - uma uva antiga conhecida atualmente como Pedebernade 5.
 
A cooperativa, que compreende cerca de 1.000 produtores do sudoeste da França, plantou a maior coleção privada de uvas com o objetivo de preservar variedades mais antigas originárias da região de Saint Mont, onde há solos arenosos profundos e pestes que podem destruir raízes. As 39 variedades estão plantadas em um hectare do lote de Saint Mont, como foi denominado. Desse número, 12 fazem parte de um conjunto de uvas totalmente novas para o mundo do vinho.
 
Uma dessas uvas, chamada de Pedebernade 5, é capaz de produzir naturalmente vinhos com baixo teor alcoólico. Segundo Olivier Bourdet Pess, diretor da cooperativa Playmont, a variedade é muito antiga, mas só voltou a ser plantada em 2002. Além disso, por causa de sua composição química a uva pode ser combinada aos tipos de maior teor alcoólico, e mais importante, pode ser plantada em regiões mais quentes do que o normal. Com isso, a uva pode contribuir muito para a solução dos problemas causados pelas mudanças climáticas.
 
Contudo, a variedade não pode ser usada comercialmente na França, já que a legislação do país não permite o uso de espécies não hermafroditas. Consequentemente, as autoridades francesas não autorizaram o seu em larga escala e fora do hectare de Playmont. Países como a França e a Itália podem sofrer no futuro com as mudanças climáticas e com o aquecimento global, por isso, a descoberta de variedades que resistam a temperaturas mais altas é uma grande vantagem para esses países.
 
Fonte: Revista Adega

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Mil motivos para comemorar...

Há cerca de 3 anos e 6 meses resolvi começar a escrever o Vinhos de Minha Vida como uma forma de publicar minhas impressões sobre os vinhos que provo e também reunir informações relacionadas ao mundo do vinho.
 
Muitos foram os artigos sobre vinho e saúde, inúmeras foram as notícias, aqui se publicou curiosidades, dicas, harmonizações, receitas... tudo sempre com o intuito de deixar os leitores por dentro do mundo do vinho e para isso eu sempre busquei inovar com novas colunas e artigos para atrair novos leitores e fidelizar os antigos.
 
Hoje escrevo essas linhas aqui e não falo sobre nenhum vinho, aliás, por aqui já comentei sobre mais de 380 vinhos, mas para expressar minha gratidão pela sua companhia ao longo desse curto período de vida do blog e para marcar a milésima postagem do Vinhos de Minha Vida, um número expressivo e que mostra que o blog veio para ficar.
 
Divido essa conquista com Fernanda, minha esposa, que sempre me apoiou e é co-autora do blog. Brinde conosco essa conquista e fique ligado que ainda temos muito para compartilhar com você.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Belga cria loja em que você pode fazer seu próprio vinho

Chocado com o preço da bebida na Irlanda, o belga Luc Heymans resolveu abrir a primeira loja-oficina de vinhos da Europa, segundo ele. Em entrevista ao Irish Examiner, Heymans disse: “Antes de me mudar para a Irlanda eu costumava beber todo dia um copo de vinho acompanhando o meu jantar, mas quando me mudei para cá não consegui acreditar no preço de uma garrafa de vinho. Por isso, eu comecei a fazer o meu próprio vinho, e então decidi abrir a loja aqui na Irlanda”.
 
A loja, chamada Making your wine, abriu há menos de um ano atrás e o dono conta que já foi inundado de pedidos de casais que querem fazer vinhos personalizados para o casamento. Lá, os vinhos são feitos por meio de kits. Os clientes compram esses kits e levam para casa para começar a fermentação, o que pode demorar de seis a oito semanas, ou podem deixar na loja e ao retornar podem fazer rótulos personalizados para todos os vinhos produzidos. Segundo o dono da loja, cada kit produz de 28 a 30 garrafas da bebida. “Se o cliente provar o vinho e não gostar ele pode ter o seu dinheiro de volta, mas isso nunca aconteceu até agora”, declarou ele.
 
Heymans guarda na loja variedades de vinho do mundo todo e diz que a qualidade do seu produto é incomparável ao vinho de €10  comprado no supermercado. Além disso, segundo ele existe mais um benefício do seu vinho: “Como não há componentes químicos envolvidos, você não terá uma ressaca”.
 
Fonte: Revista Adega

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Bridlewood Monterey, um Pinot untuoso

Quem acha que todo vinho produzido com a mesma uva é igual precisa aventura-se por outros
caminhos, precisa degustar vinhos dos mais variados terroir e aí sim verá que o que faz um vinho vai muito mais além da casta utilizada.
 
Faço estas premissas pois recentemente eu e Fernanda degustamos o Bridlewood Monterey Pinot Noir, um vinho produzido na região de Monterey, nos Estados Unidos e que é um vinho bem diferente do que encontramos na Borgonha e no Novo Mundo.
 
A região de Monterey é especial para a produção da uva Pinot Noir, durante o verão a amplitude térmica é excelente, os dias tem bastante horas de sol e um vento forte que refresca a ponto de garantir um lento amadurecimento, garantindo a este vinho frescor e estrutura.
 
Visualmente o vinho mostrou uma cor rubi brilhante e lágrimas viscosas. No nariz aromas adocicados de frutas vermelhas aparecem coladinhos com notas de caramelo e seguidos de delicadas notas de carvalho. Em boca mostro taninos macios, acidez mediana e álcool sobressaindo um pouco. Final de boca de boa intensidade e com a fruta aparecendo no retrogosto.
 
Um pinot diferente e marcado por uma untuosidade incomum aos vinhos produzidos com esta casta e pra gosta desta característica em um vinho este é uma excelente pedida.
 
O Rótulo

 Vinho: Bridlewood Monterey
Tipo: Tinto
Casta: Pinot Noir 95% e Zinfandel 5%
Safra: 2012
País: EUA
Região: Monterey
 Produtor: Brdlewood Estate Monterey
Graduação: 13,5%
Onde comprar: WINE
Preço médio: 70,00 (R$ 55 na promoção)
Temperatura de serviço: 18º

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cientista quer ressuscitar os vinhos bíblicos

Um pesquisador israelense tem como missão cultivar as mesmas uvas usadas no tempo do Rei Davi.
O projeto, financiado em parte pelo governo de Israel, busca encontrar e usar antigas variedades de uvas nativas do país, criando vinhos idênticos aos citados nas histórias da Bíblia. Sob o comando do Dr. Elyashiv Drori, pesquisadores da Ariel University vão comparar uvas nativas da região com descobertas feitas em sítios arqueológicos. Segundo o biólogo e colaborador do projeto, Mali Salmon-Divol, a pesquisa pode apontar, de acordo com amostras encontradas, se o Rei Davi, por exemplo, bebia vinho tinto ou branco, ou se o vinho era forte ou fraco.
 
Há três anos envolvidos no projeto, Drori e sua equipe já encontraram 100 variedades únicas de Israel, das quais dez se mostraram apropriadas para a produção de vinho. Contudo, cientistas encontraram uma dificuldade. As áreas estudadas eram de domínio muçulmano no passado, assim muitas variedades foram perdidas uma vez que o álcool não era permitido.
 
Os cientistas agora se preparam para sequenciar o genoma das variedades descobertas e assim, confrontá-las com as amostras retiradas de escavações arqueológicas em Israel. Para Drori, o projeto faz parte de um desejo de que o país seja um produtor de vinhos nativos. “Não é interessante produzir Chardonnay aqui em Israel porque há Chardonnay que vem da Califórnia. É muito mais interessante produzirmos variedades daqui mesmo que se relacionem com a história do país desde muito tempo atrás”, declarou o cientista.
 
Fonte: Revista Adega

Adega de Borba investiu um milhão de euros em nova adega

A Adega de Borba abriu na vindima deste ano uma nova adega para vinhos topo de gama, num investimento superior a um milhão de euros. A nova adega, situada no interior do novo edifício da empresa, permite a produção de vinhos de "categoria superior", através de novos processos "altamente sofisticados e de elevada capacidade tecnológica".
 
A infraestrutura permite a selecção da uva bago a bago e a vinificação em pequenos lotes, "de forma a otimizar as cinéticas de fermentação" e o aumento da capacidade do estágio do vinho em tonéis "em condições de excelência".
 
 
Para o director-executivo da empresa, Manuel Rocha, "a nova adega de vinhos super premium vem confirmar a estratégia da empresa de aumentar o volume de vendas de produtos de imagem e de grande valor acrescentado pelo reforço da qualidade".
 
"Este é um passo muito importante, que irá posicionar os nossos vinhos num patamar de reconhecimento ainda mais superior", realça.
 
As uvas escolhidas para a nova adega, segundo a empresa, provêm de vinhas previamente selecionadas, que cumprem um conjunto de pré-requisitos qualitativos durante a maturação, nomeadamente a concentração de açúcares, a cor (antocianinas), a acidez e o potencial de envelhecimento (polifenóis).
 
Fundada em 1955, foi a primeira de um conjunto de adegas cooperativas constituídas no Alentejo. A Adega de Borba, que produz anualmente um milhão de caixas de nove litros, sendo "um dos dez maiores produtores portugueses do setor", reune cerca de 300 viticultores, que cultivam cerca de 2.000 hectares de vinha (70% de uvas tintas e 30% de uvas brancas), nos conselhos alentejanos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa.
 

Vinho de Messi pode virar ilegal na Europa

O vinho de Lionel Messi pode se tornar ilegal na Europa. O argentino enfrenta problemas para garantir a distribuição da marca que leva seu nome na Europa. A vinícola portuguesa Ermelinda Freitas apresentou queixa formal contra o vinho do craque, alegando similaridade de marca e produto, já que utiliza um nome parecido em um de seus produtos.
 
A empresa de Setúbal (Portugal) lançou o Leo d’Honor em 2011, e tem o direito sobre a marca até 2021. No entanto, algumas outras vinícolas já utilizam nomes parecidos na Europa, como por exemplo o Leo Ripanus e o Leo Hillinger.
 
Para o Instituto de Harmonização no Mercado Interno, órgão que cuida do registro de marcas na União Europeia, a diferença entre Leo e Leo d’Honor é insignificante e poderia levar a equívocos do consumidor.
 
A OAMI (na sigla em inglês) deu ganho de causa a Maria Leonor Pires Freitas Campos, proprietária da Ermelinda Freitas. Voltou a dar decisão favorável à empresária portuguesa tempos depois. Rivas Zurdo e Toro Gordillo, advogados do jogador apresentaram, então, recurso ao Tribunal Geral da União Europeia para que anulasse a decisão da OAMI. Caso perca novamente, restará a Messi registrar sua marca apenas para refrigerante, suco, água e cerveja.
 
A chegada de Messi na indústria de vinhos aconteceu em 2010. A vinícola Bianchi e o jogador assinaram acordo de utilização do nome do craque em uma linha de produtos. Parte do dinheiro arrecadado vai para a Fundação Messi, que desenvolve projetos de saúde e educação com crianças e adolescentes em situação de risco. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Caper Diem Gran Reserva Cabernet Franc 2011 #cbe

Com alguns dias de atraso posto minha escolha para o tema do mês da Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE: "um vinho 100% Cabernet Franc, de qualquer país e faixa de preço", proposto pelo Felipe Silva e Silva do Blog BebadoVinho.
 
Aqui em Recife as opções de varietais Cabernet Franc não são muitas e das poucas disponíveis eu já havia degustado e comentado por aqui (confira e confira) e pra não repetir vinho eu fui a busca na net e mais uma vez não tive sucesso, pois comprei um vinho anunciado de forma incorreta e só quando ele chegou vi que tratava-se de um corte, então tive que ir a busca novamente e por isso o atraso na postagem.
 
A Cabernet Franc é uma casta originária da França, mais precisamente da região de Bordeaux. Pouca gente sabe, mas a Cabernet Franc é a cabernet original. A famosa Cabernet Sauvignon surgiu depois, através de um clone entre a Cab. Franc e a Sauvignon Blanc.
 
A Cabernet Franc se adapta em quase todas as regiões. É uma casta fácil de cultivar. Pode ser cultivada tanto em regiões quentes como frias. Amadurece cedo. Em Bordeaux, particularmente no Mèdoc, ela é conhecida como a casta da segurança, da salvação. Isso porque, nos anos onde a safra de Cabernet Sauvignon não se mostra boa, potente, a Cabernet Franc entra em maior quantidade para “salvar” o ano, a safra.

E depois de muito procurar consegui encontar meu vinho: O Carpe Diem Gran Reserva, um chileno produzido pela Vinos del Sur, situada no Valle del Maule e que tem o início da sua história em 1982 com a chegada, proveniente da espanha, do José (Pépe) Esturillo.

Os vinhos Carpe Diem Gran Reserva são a segunda linha de rótulos e as vinhas que dão origem as uvas do Cabernet Franc foram plantadas no Vale de San Javier há 95 anos, em 1919, dando-lhe o título de vinhedo mais velho de Cabernet Franc do Chile. Depois de pronto o vinho amadurece por 18 meses em barricas de carvalho francês.

Visualmente o vinho mostrou cor rubi escura, brilhante, reflexos púrpura e lágrimas abundantes, finas e rápidas. idade. No nariz, mostrou interessante complexidade com notas de frutos negras frescos, toque floral e herbáceo remotando para mentol, seguido de notas de especiarias, couro e baunilha. Em boca mostrou taninos vivos, acidez de boa intensidade e álcool a 14,5%, mas em bom equilíbrio. Repetiu as notas olfativas e apresentou um final de boca longo e que pede uma boa carne.

Vinho potente, elegante, refinado e que vai melhorar com mais alguns anos em garrafa. O rótulo mostrou muito equilíbrio e apesar dos 18 meses de barricas não observei excessos.
 

O Rótulo

Vinho: Caper Diem Gran Reserva
Tipo: Tinto
Casta: Cabernet Franc
Safra: 2011
País: Chile
Região: Itata Valley, Maule
Produtor: Vinos del Sur
Enólogo: Patricia Inostroza
Graduação: 14%
Onde comprar em Recife: Casa dos Frios
Preço médio: 70,00
Temperatura de serviço: 18º