segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Talento precoce e grande amante de vinhos, Mozart consagrou uma ária de uma de suas mais famosas óperas à bebida

Don Giovanni com a estátua amaldiçoada do
 pai de uma de suas amantes em pintura de
Alexandre-Évariste Fragonard
São diversas as histórias e lendas ao redor da figura de Wolfgang Amadeus Mozart. Aos cinco anos, este prodígio nascido em Salzburgo, na Áustria, já havia composto um concerto. Aos sete, uma sinfonia. Aos 12, uma ópera. Até morrer precocemente, aos 35 anos, ele produziu mais de 650 obras.

Durante anos, Mozart se aproveitou de seu status nas cortes. Favorito de monarcas, protegido por nobres, o jovem logo descobriu os prazeres da vida e isso refletiu em sua vida e obra. A beleza das mulheres e o sabor do vinho foram alguns motivos para suas composições. Em companhia ou sozinho, o músico desfrutava e degustava desses prazeres, às vezes desenfreadamente.

Sempre em torno das pessoas mais importantes de sua época, Mozart tinha acesso aos melhores vinhos do mundo. Na Áustria, foi apresentado aos especiais Grüner Veltliner e aos vinhos da uva local Blaufränkisch. Na Itália, teria conhecido bebidas à base da Marzemino – aliás, é com uma taça deste vinho na mão que o personagem de Don Giovanni morre na ópera de mesmo nome.

Vinho e mulheres

E é exatamente na ópera Don Giovanni, de 1787, que o músico vai consagrar uma ária à sua bebida predileta. A ária de Champagne, também conhecida como “Finch’ han del vino”, é cantada galhardamente por Don Giovanni. Para quem não se lembra do mote dessa ópera, ela é baseada na história de Don Juan, o lendário arrebatador de corações femininos. Nesse trecho em especial, Don Giovanni, já jurado de morte por maridos ciumentos, diz ao seu pajem que organize uma festança e convide todas as garotas que conseguir encontrar pela rua, pois, na manhã seguinte, ele quer ver sua lista de conquistas aumentada em uma dezena.

Na continuação da trama – que é cômica, mas acaba tendo um fim trágico para o personagem principal –, o vinho está presente. Quando uma de suas ex-amantes tenta convencer Don Giovanni a mudar de vida, ele logo exclama: “Vivan le femmine, viva il buon vino! Sostegno e gloria d’umanità” (Vivam as mulheres e o bom vinho! Sustento e glória da humanidade).

A extensa obra a fluidez dos tão brilhante do mundo

Numa das cenas finais, o personagem central está em casa aproveitando-se de um lauto jantar. O pajem serve uma taça de Marzemino ao seu senhor durante sua derradeira refeição. É com esse vinho na mão que Don Giovanni é tragado por uma estátua amaldiçoada (que tragicomicamente havia aceitado o convite jocoso do anfitrião para cear consigo naquela noite). Era o espírito do pai da moça que ele tentou seduzir no começo da história e que acabou assassinado por Don Giovanni. Sem conseguir fazer com que o galanteador se arrependa de seus atos, a estátua acaba por levá-lo ao inferno.

Naquela época, era comum toda ópera (assim como toda peça de teatro) ter uma lição de moral e a desta foi: “A morte dos pérfidos é sempre igual à sua vida”. São tantas as vertentes de estudo da biografia de Mozart – alguns afirmando seu modo de vida libertino e ao mesmo tempo outros atestando o contrário – que de edificante em relação a ele só podemos mesmo citar, seguramente, sua vasta obra, na maioria das vezes alegre, bem humorada e, por vezes, sarcástica e chula, mas nunca menos brilhante e vivaz como a fluidez dos bons vinhos.

MOZART PODE MELHORAR O VINHO?
Sabe-se que alguns vitivinicultores costumam colocar alto-falantes em meio às plantações e deixar as parreiras se desenvolvendo ao som de música clássica. Segundo eles, desse modo as plantas dão melhores frutos. Recentemente, contudo, um francês radicado na Áustria foi além e criou um sistema que faz com que a música seja tocada dentro dos tanques de fermentação para que o vinho possa “ouvir” as vibrações. Segundo ele, a música interfere no movimento e ação das leveduras e, consequentemente, no processo de fermentação, deixando a bebida mais rica em sabores e sedosa em boca. Para o inventor dessa novidade, que costuma deixar seus vinhos “ouvindo” Mozart e Haydn, não importa a música, mas, sim, as vibrações dela, e ele assegura que os vinhos que se desenvolveram dentro de uma “cultura musical” são melhores (ou pelo menos diferentes) dos que não “ouvem” nada.
Por: Arnaldo Grizzo
Fonte: Revista Adega

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pesquisa mostra que aceitação de vinhos com tampa de rosca cresceu entre os consumidores

A pesquisa feita pela empresa Wine Intelligence sugere que 85% das pessoas que bebem vinho regularmente passaram a aceitar tampas de rosca. A pesquisa foi realizada com 100 adultos que bebem vinho pelo menos 1 vez por mês.

A rolha de cortiça continua sendo o fechamento que mais agrada os consumidores, mas isso vem mudando ao longo dos últimos oito anos. Enquanto 51% dos consumidores ativos dizem que compram vinhos com rolhas de cortiça, 42% dizem comprar vinhos com fechamento de rosca.

Ao contrário da cortiça, a tampa não pode ser contaminada por fungos. E os custos são menores, porém para muitos, ela é boa somente para vinhos que podem ser bebidos jovens e não para vinhos de longa guarda.

"O vinho evolui lentamente graças à entrada de oxigênio pelos microporos da cortiça. Na tampa de alumínio isso não é possível", diz o sócio da loja Bergut, José Grimberg. Segundo o diretor da importadora Expand, Otávio Piva Filho, a evolução é boa mesmo com o vinho fechado pela tampa de rosca. "Há quem diga que menos oxigênio até favorece", afirma.

As mulheres na faixa dos 30 e 40 anos são o grupo que teve mais aceitação das tampas de rosca, juntamente com os consumidores mais jovens, começaram a consumir vinho recentemente.

"Nesse ano os consumidores britânicos foram os que mais mudaram nesses últimos oito anos" disse o diretor da Wine Intelligence e autor do relatório, Richard Halstead. "Em um mercado que estava ativamente cético - em alguns casos hostil - para as tampas de rosca, agora temos uma situação onde eles são norma e não a exceção," completa ele.

Fonte: Revista Adega

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pesquisa afirma que vinho ajuda a prevenir câncer de pulmão

Um grupo do Centro de Pesquisas Kaiser Permanente Southern Califórnia, nos Estados Unidos, constatou quem bebe uma taça de vinho diariamente corre menos riscos de desenvolver câncer de pulmão.

Depois de analisar 85 mil homens, eles perceberam que todos os que bebiam vinho diariamente tinham menor probabilidade de desenvolver câncer por causa da alta quantidade de antioxidantes presentes na bebida.

Os pesquisadores investigaram se outras bebidas proporcionavam os mesmo benefícios, porém somente o vinho mostrou ser benéfico à prevenção de câncer pulmonar.

"Isso porque ele tem uma alta concentração de antioxidantes", justifica a autora do trabalho, Chun Chao. "O resveratrol, por exemplo, pode induzir a morte de células cancerosas e, assim, retardar o crescimento do tumor."

Fonte: Revista Adega

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Grandes Pintores e o Vinho - Número 8


Homem, Mulher e Vinho (1656-1661)  -  Johannes Vermeer

Johannes Vermeer (Delft, 31 de Outubro de 1632 - Delft, 15 de Dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer.

Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado na Igreja Velha (Oude Kerk) de Delft.

É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII (um período que é conhecido por Idade de Ouro Holandesa, devido às espantosas conquistas culturais e artísticas do país nessa época), depois de Rembrandt. Os seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhante com o uso da luz.

Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve 15 filhos, dos quais morreram 4 em tenra idade. No mesmo ano juntou-se à guilda de pintores de Saint Lucas (São Lucas). Mais tarde, em 1662 e 1669, foi escolhido para presidir à guilda. Sabe-se que vivia com magros rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas contraídas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre em 1675. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio). Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Por vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida: em 1866, o historiador de arte Théophile Thoré (pseudónimo de W. Bürger) fez uma declaração nesse sentido, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer por descobrir.

Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns quadros.

Homem, mulher e Vinho, também conhecido por o Vidro de Vinho e o Copo de Vinho é um óleo sobre tela terminado em torno de 1658. Esta pintura (39,4 x 44,5 cm) está alojada no Gemäldegalerie, Berlim.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Valle del Limarí



Localizado a 400 km ao norte de Santiago, no extremo sul do deserto do Atacama, encontra-se o Valle del Limarí. As puras e cristalinas águas do rio que leva o mesmo nome, provenientes das Cordilheiras dos Andes, são as responsáveis de dar vida a este verdadeiro oásis, que está rodeado por uma paisagem árida e desértica no alto da IV Região do Chile.

No início da década de 90 iniciaram-se os plantios de diversas variedades de videiras nos solos do Limarí, feito inédito para a época. Isso teve seus frutos em meádos da primeira década do século 21. Foi assim que a Casillero del Diablo apostou nessa zona, chegando a ter na atualidade diversas cepas com denominação de origem: Valle del Limarí, destacando variedades como Sauvignon Blanc, Chardonnay, Pinot Grio, Pinot Noir, dentre outras.

Entrando em uma área mais técnica, seu clima, solo e céu são absolutamente diferentes do restante dos vales do Chile. Em seus solos milenares, correspondentes a um antigo nincho marinho, as escassas chuvas não têm sido capazes de lavar os sais de cálcio, os quais são abundantes no subsolo e apontas uma forte mineralidade aos vinhos. Esta mineralidade permite apreciar melhor a frescura e acidez que está presente nos vinhos desta zona.

Pode parecer uma contradição que uma vale localizado em uma zona semidesértica seja considerado um lugar frio, mas este é o caso de Limarí. A Cordilehira da Costa, barreira protetora de ventos que provêm do oceano pacífico, não está presente neste lugar, por isso a influência marinha é muito maior que no Valle Central. A temperatura média anual está em torno de 15 graus célcius e a temperatura máxima, entre novembro e fevereiro é de 26 graus célcius.

Além destes importantes fatores, esta zona possui um dos céus mais transparentes do mundo. A falta de umidade na atmosfera faz com que a radiaçãosolar seja muito alta, fazendo com que a pele da uva seja mais grossa e capaz de produzir vinhos muito mais concentrados. A claridade da atmosfera e a grande quantidade de dias sem chuvas são as principais razões para que nesta região se encontrem os observatórios mais importantes do Chile e do mundo.

"A alta luminosidade que existe nesta zona durante o dia, e pela manhã, as frias brisas e neblina provenientes do oceano pacífico refrescam as parreiras, diminuindo a luminosidade direta matinal, premitindo conseguir vinhos de grande qualidade com um frescor marcante, o que em suma trata-se de uma uva com menos doce, afirma Marcelo Papa, enólogo da Casillero del Diablo".

Marcelo adiciona ainda que durante os últimos cinco anos o Valle del Limarí tem logrado um grande reconhecimento perante o mundo.

Fonte: Newslegend Casillero del Diablo - Novembro 2011
Tradução: Ewertom Cordeiro.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

De onde vêm as rolhas de cortiça?



Fonte: TV Adega

Enrique Tirado fala sobre o Dom Melchor

Viña Maipo Reserva Chardonnay 2008

A Viña Maipo foi fundada em 1948 no Vale que leva seu nome, há 38 quilômetros ao sul de Santiago. A “Autêntica Devoção” da Viña Maipo surgiu na área mais antiga e prestigiada do Chile, abençoada por um solo fértil e um clima excepcionalmente mediterrâneo. As qualidades do terroir associadas aos melhores e mais tradicionais enólogos do Chile são facilmente percebidas e dificilmente esquecidas nos vinhos da Viña Maipo.
Este Chardonnay Reserva apresenta coloração amarelo palha, com bouquet atraente de notas florais e aromas de frutas tropicais como pinha e abacaxi. Um branco redondo, elegante, cremoso, com acidez equilibrada e um final longo e marcante.

Harmonizei esse rótulo com fondue de queijo na companhia de Fernanda, meus pais e minha irmã.


O Rótulo

Vinho: Viña Maipo Reserva
Tipo: Branco
Castas: Chardonnay
Safra: 2008
País: Chile
Região: Valle de Casablanca
Produtor: Viña Maipo
Graduação: 13%
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 35,00
Temperatura de serviço: 12º
Premiações: Medalha de Prata no International Wine Competition 2009

Arenal Carmenere 2010

Estive na casa de Eli e Simone na véspera do feriado de Finados, e parece que o feriado já anunciava o destino do vinho escolhido para a degustação, o assembalge francês Château du Muguet Bergerac Merlot-Cabernet Sauvignon 2007.

A degustação deste vinho francês de região pouco conhecida no Brasil ficará para outra data, pois essa garrafa estava morta mesmo antes de ser aberta e mostrou isso logo quando tentou-se tirar-lhe a rolha, pois esta partiu-se em inúmeros pedaços. Seu aroma mostrou-se azedo, semelhante ao vinagre e um sabor agressívo, ácido em demasia; tais características foram provenientes da acenobacter, bactéria que produz ácido acético.

A garrafa foi trocada e marcaremos uma nova data para degustar e tirar a verdadeiras impressões sobre o vinho.

Então, como o Château du Muguet Bergerac Merlot-Cabernet Sauvignon 2007 estava "avinagrado" decidimos degustar um rótulo que havia levado: Arenal Carmenere 2010. No fim das contas, mesmo o Arenal tratar-se de um rótulo chileno, ficamos no velho mundo, uma vez que a Carménère é uma cepa proveniente da França.

O vinho é um produto da Viña Perallilo, uma pequena produtora da sub-região do Valle do Colchagua, no centro do Chile.

O primeiro estava avinagrado e o Arenal Carmenere 2010 não agradou. Mostrou-se com uma bela cor rubi com tons violáceos, lágrimas abundantes, espesas e lentas. O bouquet mostrou-se muito floral, porém sem destacar-se algo em específico. Em boca mostrou pouco equilíbrio, acidez exarcebada e uma adistringência tanica desagradável.

Dois rótulos mas nenhuma lembrança boa.

O Rótulo

Vinho: Arenal
Tipo: Tinto
Castas: Carménère
Safra: 2010
País: Chile
Região: Valle do Colchagua
Produtor: Viña Perallilo
Graduação: 14%
Onde comprar: Ingá Vinhos Finos
Preço médio: R$ 25,00
Temperatura de serviço: 15º

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Garrafas de papelão: o futuro para a indústria do vinho?

Beber ou não beber…de uma garrafa que não é de vidro, eis a questão. Uma empresa britânica inventou agora a primeira garrafa de vinho em papel mas a pergunta faz-se: Agradará a todos? No início do ano, a TreeHugger informava que a GreenBottle inventara aquela que era a primeira garrafa de leite em papel do mundo e que vem registando bons níveis de vendas. Agora a empresa pretende expandir o seu negócio para as garrafas de vinho baseadas nos mesmos princípios ecológicos, tendo para o efeito desenvolvido um protótipo que vai dando que falar em supermercados e junto de produtores de vinho, sendo objetivo da marca o lançamento já no próximo ano.

A revolucionária embalagem é composta por papel e por um fino revestimento plástico. A camada exterior de papel é compostável e biodegradável, entrando em rápido processo de biodegradação natural quando eliminada numa pilha de compostagem, podendo ser reciclada até sete vezes. Já a camada interior é feita de plástico que pode ser reciclado juntamente com outros plásticos. Quando em aterro, ocupa 0,5% do espaço de uma garrafa de plástico.

Segundo o inventor, Martin Myerscough, as vantagens do papel relativamente ao vidro são muitas: a pegada de carbono de uma garrafa de vinho GreenBottle equivale a 10% da de uma garrafa de vidro equivalente. A GreenBottle é mais leve (55 gramas, ao contrário das 500 gramas das embalagens de vidro), inquebrável, apresenta propriedades de isolamento (permanecendo fresca durante mais tempo) e pode ser adquirida ao mesmo preço.

Fonte: TreeHugger

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Estudo mostra que ouvir música bebendo vinho altera a percepção de sabor

Um estudo publicado no British Journal of Psychology mostra que ouvir música bebendo vinho altera a percepção do sabor.

A pesquisa feita com 250 estudantes, igulmente divididosentre homes e mulheres, alguns bebendo vinho enquanto uma música tocava ao fundo, e outros sem música alguma.

Os resultados mostraram que a música influencia na maneira com que os participantes percebiam o sabor do vinho, o qual apresentou as mesma características da música ouvida.

Fonte: Revista Adega

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pesquisa afirma que vinho potencializa efeito de remédios contra o câncer

Segundo estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) o resveratrol, substância encontrada na casca e polpa de uvas, ajuda a potencializar o efeito dos remédios no tratamento de câncer.

Além do resveratrol, existem outras substâncias encontradas na uva como tanino e outros antioxidantes que ajudam no tratamento. "O que a tecnologia hoje faz é tirar o benefício dessas substancias maravilhosas da casca e da semente incorporando no vinho. Assim, nós temos acesso a esse benefício", diz o pesquisador Mauro Zanus, da Embrapa.
Quando a gente associa o resveratrol com o quimioterápico, ele é capaz de potencializar o efeito do quimioterápico. Você vai diminuir a quantidade do medicamento a ser administrado na quimioterapia. Então, isso vai minimizar os efeitos colaterais." diz a pesquisadora da UFRJ, Eliane Fialho, que estuda a associação do resveratrol à quimioterapia.

Ela lembra que a ingestão tem que ser diária, pois o organismo não tem a capacidade de armazenar a substância, que é fácilmente eliminada pela urina.

Fonte: Revista Adega

Vinho tinto melhora a saúde cardiovascular e ajuda no tratamento da diabetes

Resultados de uma pesquisa com o resveratrol, substância encontrada no vinho tinto, mostram que ele melhora a saúde cardíaca e ajuda no tratamento contra a diabetes.

O professor de biologia da Universidade de Mastricht, Holanda, Patrick Schrauwen, e sua equipe fizeram testes que mostraram que pessoas que ingerem essa substância tinham o metabolismo semelhante ao de pessoas que mantém dietas de restrição calórica, ajudando no tratamento de diabetes sem uma dieta radical.
O resveratrol diminui os níveis de colesterol; além de funcionar como antioxidante diminuindo os radicais livres que podem promover o bloqueio dos vasos sanguíneos melhorando o sistema cardiovascular.
O ideal é tomar uma taça diária de vinho tinto para aproveitar esses beneficios.

Fonte: Revista Adega

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Operadora de cruzeiros cria roteiros para apreciadores de vinho

A operadora de navios de cruzeiros Celebrity Cruises apresentou novas rotas para 2012 pela Europa para apreciadores de vinho.

A novidade chamada de "Imersão de Vinho da Europa" saíra de Southampton, na Inglaterra, passando pela França e Espanha, e permitindo que os hóspedes tenham tempo para provar champanhes em Paris e vinhos de Bordeaux e Rioja.

Além de poderem passear e degustar vinhos, os viajantes também vã poder participar das colheitas em algumas das vinícolas mais famosas de cada região.
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Um sonho para qualquer apreciador de vinho!
Fonte: Revista Adega

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Misiones D Rengo Sauvignon Blanc 2010

Clima quente, uma marca da Veneza pernambucana: Recife. Uma cidade com temperatura anual média de 25º C, com certeza não é a mais quente das cidades brasileiras, mas é sem dúvida uma das cidades que pede vinhos frescos para o dia a dia.

Apesar de nosso clima pedir vinhos frescos as estatísticas dizem e não mentem: os brasileiros consomem mais vinhos tintos.

Apesar de não serem meus preferidos os brancos também me são agradáveis. Comprei, no útimo dia 28, indicado pelo somellier Helton do RM Express, o Misiones D Rengo Sauvinho Blanc 2010, um varieltal conhecido pelo seu frescor.

Degustei este rótulo no dia seguinte acompanhado de uma boa salada: um par perfeito. O Misiones D Rengo Sauvinho Blanc 2010 mostrou cor amarelo esverdeada límpido. Seus aromas são muito atrativos, limpos e expressimos; frutado intenso, destacando-se melão, abacaxi e pinha. Em boca mostrou frescor na medida, com bom equilíbrio álcool - acidez ,um sabor pronunciado de melão e abacaxi e um final sutil e longo.

Agradeço ao somellier Helton, o rótulo é um excelente custo benefício, bom para os dias quentes dessa nossa Veneza.

O Rótulo

Vinho: Misiones D Rengo
Tipo: Branco
Castas: Sauvignon Blanc
Safra: 2010
País: Chile
Região: Valle Central
Produtor: Viña Misiones D Rengo
Graduação: 12,5%
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 20,00 (esta foi R$ 16,00)
Temperatura de serviço: 12º