quarta-feira, 29 de julho de 2015

Americanos não confiam na internet para comprar seus vinhos

Um estudo realizado pela Wine Intelligence (empresa que analisa o mercado consumidor de vinhos) descobriu que somente 11% dos apreciadores da bebida nos Estados Unidos usaram a internet para comprar vinhos em 2015.
 
O estudo constatou que 58 milhões de bebedores regulares de vinho nos EUA utilizam a rede para fazer pesquisas sobre vinhos, e 30 milhões já haviam feito recomendações on-line sobre produtos, porém, menos de 10 milhões chegaram a comprar vinhos on-line.
 
De cada três inquiridos, um utiliza a rede para buscar informações sobre os preços. Os resultados sugerem que a grande maioria dos amantes de vinho norte americanos ainda não tem fé na internet como um lugar seguro para compra de vinhos.
 
O estudo também constatou que apenas 30% dos consumidores pesquisados confiam ​​em sites de mídias sociais, contra 83% que confiam em conselho de amigos, familiares ou colegas , e 76% que confiam nas lojas de vinhos.
 
Fonte: Revista Adega

terça-feira, 28 de julho de 2015

Wine in Pack lança um pack que ajudará a enriquecer seus drinks

Recentemente a Veuve Clicquot, uma das mais famosas e tradicionais marcas de Champagne, inovou e trouxe ao mercado o primeiro champanhe voltado mara o mundo dos drinks: o Veuve Clicquot Rich.
 
O Rich é um champagne com dosagem doux, mais doce, no qual o açúcar é utilizado como um intensificador de sabor. Por isso, deve ser consumido com gelo, realçando seus aromas e sabor.
 
Tradicionalmente na história do champanhe os que possuiam maior teor de açúcar eram descritos como "ricos". As garrafas de Veuve Clicquot de 1840 encontradas recentemente em Aland Islands contêm mais de 150 g de açúcar por litro. Hoje, com o Rich,  a Veuve Clicquot propaga esta tradição com este produto voltado à mixologia.
 
O Veuve Clicquot Rich foi criado especialmente para ser associado a uma seleção de ingredientes que despertam o mixologista — não, o Clicquologista — que existe em cada um de nós.
 
A Clicquology, como é chamada a mixologia da Veuve Clicquot, enaltece as diferentes características do Rich por meio de ingredientes previamente selecionados (abacaxi, laranja, maracujá, pepino, aipo, pimentão ou chá), que adicionados a cubos de gelo formam o drinque perfeito, ressaltando uma interessante descoberta olfativa.
 
Veuve Clicquot Rich, tem espírito da coquetelaria e é um convite a elevar a sua degustação onde quer que você esteja, seja nas montanhas ou no oceano, no inverno ou no verão, durante o dia ou à noite, o Rich é perfeito de qualquer jeito, em qualquer lugar, a qualquer hora.
 
O Brasil faz parte do seleto grupo de 11 mercados que receberam / receberão o Veuve Clicquot Rich. Aqui no país tupiniquim o Rich pode ser encontrado em bares e pontos de vendas exclusivos como a Wine in Pack, a primeira e única loja de vinhos em pack do Brasil.
 
A Wine in Pack lançou ontem a venda de um Pack Duplo da Veuve Clicquot Rich, com entrega para todas as capitais do país.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Setor vitivinícola tem crescimento de 4,6% no primeiro semestre

Apesar de o mercado interno estar passando por um momento difícil em vários segmentos, o setor vitivinícola apresentou crescimento de 4,6% nas vendas, para 177,9 milhões de litros, no primeiro semestre, frente a igual período de 2014.
 
Os espumantes e os sucos de uva prontos para consumo alavancaram o resultado, com crescimento de 22,7% e 24,8%, respectivamente.
 
Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). As informações são apenas da produção gaúcha, dona de 90% da fabricação nacional.
 
Os vinhos representaram mais da metade do volume produzido, ou 105,9 milhões de litros, alta de 1,3% no semestre.
 
Para o presidente do conselho deliberativo do instituto, Moacir Mazzarollo, a alta do dólar foi um fator importante, já que abriu mais espaço ao consumo dos vinhos nacionais.
 
O presidente do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho), Gilberto Pedrucci, espera que o segundo semestre seja de igual crescimento. "Queremos manter o crescimento perto dos 5%. Os espumantes e sucos devem continuar crescendo, talvez não na casa dos 20%, mas esperamos cerca de 15%, ajudando no resultado esperado".
 
Fonte: DCI

Susana Balbo disputa vaga para deputada nacional da Argentina

Susana Balbo, fundadora da vinícola Dominio del Plata, de Mendoza, na Argentina, quer entrar para a política. A empresária se candidatou a uma vaga como parlmentar. Como deputada nacional, ela espera eliminar os obstáculos enfrentados pela indústria de vinhos da Argentina, alegando que eles colocam em risco os meios de subsistência, e não deixam o país competir efetivamente com outras nações produtoras de vinho.
 
Ela é candidata pelo partido de centro-direita Propuesta Republicana (PRO) como membro do parlamento para a região de Mendoza. Como bandeiras, Balbo se propõe a combater a corrupção, as desigualdades sociais e melhorar produtividade do setor vitivinícola no país. “Há tantas oportunidades na Argentina que não evoluíram nos últimos 20 anos, é um enorme desafio”, comentou ela, mostrando a ambição de “melhorar o nível de tomada de decisões sobre a economia regional, para obter o apoio do governo nacional para a promover a indústria de vinho, e para ter melhores acordos internacionais”.
 
Em termos de valor econômico da indústria do vinho, Balbo calcula que o setor responda por 11% do PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina. Ela observou, ainda, que a indústria do vinho emprega diretamente 100 mil pessoas, e beneficia indiretamente 200.000 pessoas.
 
Balbo critica duramente o atual governo e diz que as autoridades “estão mentindo para as pessoas dizendo que a inflação é de 10%, quando é de 27% ou mesmo 30%”, o que estaria levando os produtores a tomarem decisões erradas.
 
“Há uma enorme crise”, ressaltou a empresária-candidata. “A inflação está tomando todo o nosso lucro, os preços de uva são baixos e as vinícolas estão cheias de vinho”. Segundo sua plataforma, a promessa é ajudar os produtores a fazer vinhos de boa qualidade, e decidir o foco que querem tomar com a sua produção: fazer vinho, vender uvas frescas ou produzir uvas passas. Ela acredita que, dessa forma, pode ajudá-los a se tornarem mais eficientes e terem lucro.
 
Além dessse objetivo central, Balbo quer estabelecer acordos de livre comércio para a Argentina. “Nosso vizinho Chile tem 120 acordos de comércio livre e não temos nenhum”, ela comentou, defendendo ainda melhorias de saúde, educação e uso da água em áreas ruruais.
 
Se eleita pela primeira vez na ronda preliminar da votação em 9 de agosto, e depois das eleições gerais em 25 de agosto, Balbo terá de conciliar os deveres parlamentares com as operações da Dominio del Plata. “Eu acho que posso fazer as duas coisas”.
 
De uma coisa tenho como certo: se ela tiver a mesma competência na política que tem no mundo dos vinhos a Argentina terá uma baita deputada.
 
Fonte: Revista Adega

O vinho do sertão nordestino que conquistou a Expovinis

O consumo de vinho no país ainda é em sua maior parte,de vinhos suaves e este número é maior quando falamos na região Nordeste, contudo é nesta mesma região, em um paralelo incomum na produção de vinhos com variedades vitiviferas, que tem-se produzido bons exemplares, sobretudo com a casta Syrah, como é o caso do Miolo Terranova Testardi. 
 
Testardi é uma palavra do dialeto italiano que quer dizer perseverança ou “cabeça dura”. Essa teimosia do nome, aliada a obstinação e persistência estão intimamnete relacionados ao vinho que é produzido em terras áridas, num local inóspito, por pessoas que acreditaram e comprovaram que se pode elaborar um grande vinho no Vale do São Francisco.
 
O rótulo é o primeiro vinho top do projeto Ouro Verde. Elaborado com a casta Syrah, variedade que melhor se adaptou ao terroir da Região do Vale do São Francisco. O vinho tem processo artesal de colheita e desengace e o líquido passou por fermentação em barricas de carvalho novas, onde envelheceu por 12 meses.
 
A safra de 2010 do Testardi foi vencedora da categoria Tinto Nacional do concurso Top Ten da Expovinis 2012, considerada a maior feira de vinhos da America Latina.
 
Visualmente o vinho apresentou cor rubi com halo levemente alaranjado, denotando evolução. No olfato o vinho mostrou notas de fruta madura e em compota, noz moscada, pimenta do reino, chocolate amargo, tabaco, madeira molhada e notas defumadas bem integradas ao conjunto. Em boca mostrou-se volumoso, um bom corpo e boa estrutura; os cinco anos de vida foram percebidos em seus taninos redondos  e na sua acidez de média intensidade. Final de boca seco, de boa persistência e com repetição das percepções olfativas no retrogosto.
 
O vinho está no ponto: equilibrado e harmonioso. Mais um belo exemplar do sertão nordestino, que ao Paralelo 8 mostra o potencial dos tintos da região, sempre em evolução.
 
Para harmonizar preparamos uma fraldinha temperada apenas com sal, alho e mix de pimentas do reino, que agregou sabor ao vinho.
 
 
O Rótulo
 
Vinho: Miolo Terra Nova Testardi
Tipo: Tinto
Castas: Syrah
Safra: 2010
País: Brasil
Região: Vale do São Francisco
Produtor: Ouro Verde, Miolo Wine Group
Graduação: 14%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço médio: R$ 85,00
Temperatura de serviço: 16°

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Urgente: Italiano cria vinho tinto que não provoca dores de cabeça

Beber um, dois ou três copos de vinho tinto sem ficar com aquela dor de cabeça incomodativa que surge momentos depois ou no dia seguinte? Sim, é possível.
 
 
Sebastiano Ramello, especialista em vinho, criou aquele que, segundo o próprio, é o primeiro vinho tinto que não provoca dores de cabeça. Pertencente à marca Veglio, o vinho contém menores níveis de histamina, componente cientificamente associado às dores de cabeça.
 
Dolcetto d’Alba e Barbera d’Alba são os dois primeiros vinhos desta nova gama a serem comercializados pela marca, conta o Market Watch.
 
Mas, qual o segredo? Encontrar as uvas ideais, saber cultivá-las em todos os tipos de solo e usar as melhores técnicas de saneamento e os melhores métodos de fermentação. Parece fácil, mas não é.
 
Para já, o vinho está sendo vendido nos Estados Unidos, país onde o número de intolerantes e alérgicos a histamina é elevado. Cada garrafa custa cerca de 18 euros.

O que estou degustando - vinho 9

Vamos testar os conhecimentos o vinho número nove? Observe as características abaixo e tente responder as questões que se seguem.
 
Generoso e refrescante, com uma suculenta mistura de frutas cítricas e frutos tropicais, incluindo  limão Meyer, maracujá e verbena-limão, e uma nota sutil de sal. Final persistente e longo.
 
Varietal
 
1. Chenin Blanc
2. Gewürztraminer
3. Muscat
4. Sauvignon Blan
5. Vioginier
 
País ou região de origem
 
1. Califórnia
2. Nova Zelândia
3. Oregon
4. Portugal
5. Espanha
 
Idade aproximada
 
1. 1-2 anos
2. 3-5 anos
3. 6-9 anos
4. 10 ou mais anos
 
Denominação
 
1. Alentejo
2. Hawkes Bay
3. La Mancha
4. Marlborough
5. Vale do Napa
6. Vale Willamette
 
Fonte: Wine Spectator

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Susana Balbo Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2012

Já degustei boa parte dos vinhos do portfólio da Dominio del Plata e sou fã confesso destes, contudo há alguns meses recebi, através de um clube de vinhos, dois rótulos da vinícola e o primeiro que abri não me agradou.
 
Trata-se do Susana Balbo Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2012, um vinho que não consta no site da Bodega e que certamente foi produzido exclusivamente para o clube de vinhos.
 
Como o vinho não faz parte de nenhuma das linhas de produtos da Dominio del Plata as informações sobre o mesmo estão limitadas as informadas no site da Importadora, não sendo possível saber, por exemplo, se a as uvas que deram origem ao líquido são provenientes de vinhedos próprios.
 
O Susana Balbo Gran Reserva é composto por cabernet sauvignon (95%) e uma pequena parcela de 5% de malbec e estagiou por 12 meses em barricas de carvalho francês e amadureceu por mais 12 meses em garrafa.
 
Na taça o vinho apresentou cor rubi intensa e brilhante, com lágrimas finas e rápidas. No olfato mostrou aromas tímidos de fruta negra, seguido de notas pimenta, café, baunilha e tostado, com destaque para as notas da passagem por madeira; os aromas equilibraram-se ligeiramente após 60 minutos de aeração. Em boca apresentou taninos firmes, com alguma adstringência, média acidez e álcool a quase 14% incomodando um pouco. Final de boca de média persistência com a pimenta e madeira aparecendo no retrogosto.
 
O vinho foi uma decepção pra mim que estou acostumado com a regularidade e equilíbrio dos rótulos de entrada e da elegância e complexidade dos topo de gama da Bodega.
 
Pra harmonizar eu e Fernanda fomos de hambúrguer de picanha com cebola caramelizada e hambúrguer de carne com gorgonzola e bacon da Kangaroo Australian Burguer, bons sandubas, mas nada empolgantes, mais uma decepção. Mas, tudo bem, nem sempre acertamos e a vida segue.


O Rótulo

Vinho: Susana Balbo Gran Reserva
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon 95% e Malbec 5%
Safra: 2012
País: Argentina
Região: Mendoza
Produtor: Dominio del Plata
Enólogo: Susana Balbo
Graduação: 13,9%
Onde comprar: WINE
Preço médio: R$ 64,00
Temperatura de serviço: 16°

terça-feira, 21 de julho de 2015

Lançado o 1° vinho azul do mundo

Sem tradição viticultora, seis jovens espanhóis inovam o mundo da enologia ao produzir o Gik, primeiro vinho de coloração azulada do mercado, feito com uvas brancas e tintas. O vinho demorou dois anos para ser desenvolvido, e os jovens tiveram ajuda de pesquisadores da Universidade do País Basco e do departamento de pesquisa alimentar do governo basco no desenvolvimento do rótulo.
 
O vinho base é criado a partir de uvas vermelhas e brancas e, logo em seguida, há a adição de antocianinas e pigmentos índigos (que dão a cor azul à bebida). Por fim, acrescentam-se adoçantes para suavizar o sabor do vinho. Seus fabricantes recomendam que o vinho seja servido frio, devido à sua doçura.
 
De acordo com o site oficial do Gik, a cor azul do vinho representa “movimento, inovação, mudança, fluidez e infinito”. A primeira remessa para venda será em lote promocional, com custo de 10 euros a garrafa, e o plano é produzir o Gik em diferentes vinícolas espanholas, de acordo com a demanda. O vinho tem 11,50% de teor alcoólico.
 
Fonte: Revista Adega

Vale do São Francisco é diferente do resto do Brasil

Não há estações do ano definidas, como acontece nas regiões de latitude baixa. O vinho Rio Sol é o que ficou mais famoso, projeto de um português no início dos anos 2000.
 


Fonte: CBN

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Vinícola Portuguesa eleita a melhor do mundo

Depois de, em 2014, ter sido considerada a 4.ª melhor produtora vitivinícola do mundo, aSogrape Vinhos acaba de ser eleita a melhor do mundo de 2015 pela World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits (WAWWJ), a associação mundial de críticos e jornalistas de vinhos e bebidas espirituosas.

 
 
De acordo com o comunicado da Sogrape Vinhos, o prestigiado top das 100 melhores produtoras mundiais baseia-se em critérios de análise muito rigorosos, nomeadamente a avaliação dos prêmios conquistados por cada produtor num conjunto selecionado de concursos mundiais realizados.
 
A participação da Sogrape Vinhos em 10 dos 75 concursos avaliados resultou, em 2015, num total de 131 prêmios, o equivalente a mais de 3.000 pontos, valendo à produtora portuguesa o primeiro lugar no “ranking” da WAWWJ.
 
O pódio é completado pela norte-americana Ernest and Julio Gallo Family, em segundo lugar, e pela francesa Vranken Pommery Monopole Heidsieck, em terceiro.
 
Fernando da Cunha Guedes, CEO da Sogrape, afirma, com “grande satisfação e orgulho”, que esta distinção “mostra o reconhecimento internacional pelo caminho que temos prosseguido nos últimos anos para ser uma referência Ibérica de vinhos de qualidade“.
 
A Sogrape Vinhos foi fundada em 1942 e está presente nas principais regiões vitivinícolas portuguesas. Leva os seus vinhos a mais de 120 mercados, possuindo, atualmente, cerca de 830 hectares de vinha em Portugal.

Vinho ajuda a baixar colesterol e diminui risco de infecções bacterianas



Bebidas alcoólicas em excesso causam prejuízos ao organismo. Entretanto, o consumo das fermentadas - em doses moderadas - pode trazer benefícios para a saúde. As substâncias presentes nessas bebidas ajudam o funcionamento do sistema cardiovascular e podem retardar o envelhecimento e prevenir doenças.

"O principal efeito positivo (no consumo de bebidas fermentadas) que podemos citar é a ação dos antioxidantes. Essas substâncias impedem a ação danosa dos radicais livres, que causam o envelhecimento precoce", explica Rosana Perim, gerente de nutrição do Hospital do Coração de São Paulo (HCor). Na cerveja, são os polifenóis que garantem a ação. "Os grãos da família da cevada conferem à cerveja diferentes tipos de polifenóis, enquanto o lúpulo é responsável pelo xanthohumol, polifenol mais potente da planta", diz Rosana. Já no caso dos vinhos, os antioxidantes respondem pelos nomes de resveratrol e flavonoides e estão presentes nas uvas.

O vinho também pode ser um aliado para quem busca controlar os níveis de colesterol. "A bebida tem o potencial de reduzir o colesterol ruim (LDL), que se acumula nas artérias, e aumentar o colesterol bom (HDL), que faz a limpeza da gordura no sistema cardiovascular", explica o cardiologista Antonio Eduardo Pereira Pesaro, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Pesquisas da Sociedade Europeia de Cardiologia indicam que o consumo de uma taça diária de vinho pode diminuir em 11% o risco de infecções por bactérias. Já no caso das cervejas, "é notável a presença de vitaminas do complexo B, que têm diversas atuações no corpo e auxiliam no equilíbrio geral do metabolismo", afirma a nutricionista.

Enquanto vinho e cerveja são produzidos com base na fermentação dos ingredientes com o auxílio de micro-organismos, as bebidas destiladas são fabricadas por meio de uma espécie de evaporação controlada, o que afeta a facilidade de absorção dos líquidos pelo organismo. "As fermentadas têm mais água que álcool, por isso são mais fáceis de serem metabolizadas", diz Rosana.

A presença de água nas bebidas está diretamente relacionada ao processo de fabricação e ao nível alcoólico. "A cerveja chega a ter 92%, em média, enquanto o vinho, 85%. As destiladas possuem muito menos, já que no seu processo de produção a água é vaporizada para que restem apenas compostos fenólicos na composição. Algumas chegam a ter 70% de teor alcoólico", explica.

As versões sem álcool das bebidas fermentadas têm as mesmas ações benéficas dos antioxidantes. "Tanto o suco de uva quanto a cerveja sem álcool podem ser consumidas pelas pessoas que possuem alguma restrição ou estão tomando algum remédio que contraindique as bebidas alcoólicas", afirma Rosana.

Em contrapartida, as bebidas destiladas não apresentam as mesmas características benéficas ao organismo. "Elas têm álcool em uma concentração maior, o que pode sobrecarregar o fígado, entre outros efeitos prejudiciais", alerta Rosana. Além disso, os destilados são muito mais calóricos que as bebidas fermentadas. Segundo a nutricionista, "é um mito afirmarmos que a cerveja é a bebida que mais engorda. Para cada 100 ml de cerveja, temos 40 kcal em média, e 95kcal para o vinho. Já um copo de uísque pode chegar a 500 kcal e não oferece nutrientes em quantidades interessantes como o vinho e a cerveja. Há estudos que comprovam que a cerveja não causa a temida barriguinha, mas sim alimentos calóricos e pouco nutritivos que acompanham a bebida.

"Rosana, porém, faz um alerta: o consumo das bebidas fermentadas deve estar associado a um estilo de vida saudável. "É importante lembrar que é uma combinação de fatores. Não adianta consumir a dose diária se a pessoa não pratica atividades físicas ou é fumante, por exemplo".

Fonte: Agência Estado

Aston Martin cria carro com adega especial

Em parceria com a Dom Pérignon, marca inglesa lança esportivo de luxo capaz de transportar garrafas de champanhe no bagageiro


A sede de Milão da Aston Martin, fabricante britânica de carros esportivos de luxo, criou uma parceria com a Dom Pérignon (champanhe produzido pela francesa Moët et Chandon) para lançar uma versão do Milano Rapide S sports car com opção de instalação de uma adega de champanhe no porta-malas.
 
A adega removível, construída à mão, tem capacidade de guardar três champanhes Dom Pérignon, duas taças e dois abridores de garrafa. O carro tem quatro portas, vai de 0 a 96 km/h em aproximadamente 4,2 segundos e atinge a velocidade de 325 km/h. O preço inicial da máquina é 147.950 libras (cerca de R$ 725 mil reais).
 
As encomendas dos carros com a adega serão abertas após uma viagem promocional neste mês de julho, que levará os carros para eventos selecionados na Itália e os exibirá a potenciais clientes.

Fonte: Revista Adega

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Blog ganha 30 posições na pesquisa quem é quem e se consolida entre os mais lidos do país

Desde 2010, o EnoEventos publica, anualmente, a análise do tráfego obtido pelas páginas brasileiras de vinhos. Para obter um bom resultado comparativo, as páginas são divididas em 5 categorias, analisadas separadamente: Vinícolas, Importadoras, Sites e blogs, Organizações e associações e Lojas virtuais.

Os dados que alimentam este estudo são coletados no Alexa - The Web Information Company, uma página americana, pertencente ao grupo Amazon.com, especializado na análise do tráfego da Internet. A base de dados deles é impressionante, com a classificação de milhões de páginas residentes em mais de 125 países.

Para classificar um site, a empresa utiliza o movimento dos últimos 3 meses (considerando visitas e páginas acessadas) a partir de uma fórmula não revelada. Cada um dos sites classificados recebe uma posição que varia de 1 - lugar que, sem surpresas, é ocupado pelo Google - crescendo sequencialmente até o último site classificado. Portanto, quanto menor a colocação obtida, mais movimento o site recebe.

 
A partir dos dados do Alexa foi possível determinar quem são os mais importantes participantes relacionados ao vinho na Internet brasileira. Compilamos o movimento de um total de 326 sites, com a seguinte distribuição por categoria.
 
Os sites de vinhos mais visitados
 
  • 81 vinícolas
  • 81 importadores
  • 92 sites e blogs
  • 32 organizações e associações
  • 40 lojas virtuais

  • Os leitores irão notar que, ao final de cada tabela de classificação, existem diversos endereços que não foram classificados. Isso significa que o movimento de visitas que chegam a essas páginas é tão pequeno que o Alexa não teve como determinar uma posição para eles. É o pior dos mundos para uma página Internet.
     
    Os dados do Alexa são atualizados diariamente, apresentando variações de um dia para o outro. As informações que utilizamos para nossa análise foram todas coletadas no dia 16/07/2015.
     
    Criei o blog em 2011 e desde 2012 somos classificados na pesquisa. Em 2015 o Vinhos de Minha Vida ficou com a 31ª posição, a melhor desde que comecei a publicar e, além disso, subiu 30 posições em relação ao ano de 2014, o que representa uma consolidação do blog no mundo do vinho no Brasil.
      
     
    Confira a pesquinsa completa clicando aqui.

    Farroupilha é a nova Indicação de Procedência de Vinhos Finos do Brasil

    A concessão do registro da Indicação Geográfica Farroupilha para vinhos finos moscatéis foi publicada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) nesta terça-feira, 14 de julho. O pedido para reconhecimento na Indicação de Procedência (IP) havia sido protocolado há cerca de um ano pela Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin). Com a IP Farroupilha, o Brasil passa a ter cinco Indicações Geográficas de Vinhos Finos: IP Vale dos Vinhedos (2002) – DO em 2012, IP Pinto Bandeira (2010), IP Altos Montes (2012), IP Monte Belo (2013) e IP Farroupilha (2015). Todas receberam apoio técnico-científico da Embrapa Uva e Vinho para a sua estruturação.
     
    A solicitação formal do reconhecimento exigiu um detalhado dossiê com a delimitação geográfica, a caracterização da vitivinicultura (vinhedos e vinícolas), os processos de produção, as características de qualidade química e sensorial dos vinhos, incluindo a comprovação do renome da região como produtora de vinhos moscatéis finos. No projeto, constou também a formulação do Regulamento de Uso da IP, estabelecendo os processos de produção exclusivos e obrigatórios, bem como do Sistema de Controle para a qualificação dos vinhos com o qualificativo da IP.
     
    Para o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Jorge Tonietto, coordenador técnico do projeto, o grande diferencial desta Indicação Geográfica é que a área delimitada corresponde à histórica região produtora de uvas moscatéis da Serra Gaúcha, onde há a maior concentração destas variedades do país. “A conquista da Indicação pela Afavin irá possibilitar que centenas de produtores e dezenas de vinícolas estabelecidos na região delimitada possam colocar no mercado vinhos moscatéis espumantes – um dos carros-chefes da preferência nacional -, frisantes e vinhos tranquilos, que expressam a originalidade do terroir desta região”, destaca.
     
    A obtenção da IP é recebida pela associação de produtores farroupilhense como uma grande conquista, conforme aponta o presidente da Afavin, João Carlos Taffarel. “O reconhecimento da IP Farroupilha coroa um trabalho de longo prazo que temos desenvolvido pelo fortalecimento da cadeia vitivinícola local. A obtenção representa a passagem para um novo patamar de trabalho e de promoção dos vinhos e espumantes farroupilhenses. Enfatizar as bebidas moscatéis é uma estratégia assertiva, que valoriza e aproveita a vocação local e tem um grande apelo no mercado, sendo esses produtos versáteis, leves e aromáticas, com aceitação no mercado nacional e potencial para exportação ”, salienta.
     
    Para poder colocar no mercado vinhos com a IP Farroupilha, além de estarem na área delimitada, os produtores deverão atender aos criteriosos processos de produção e de elaboração dos vinhos segundo o estabelecido no Regulamento de Uso desenvolvido especialmente para os vinhos da IP Farroupilha. A entrega oficial do certificado de registro à Afavin e produtores pelo INPI ocorrerá em solenidade no município de Farroupilha na última semana de outubro.
     
    As atividades em busca da indicação geográfica começaram em 2005, com a criação da Afavin. Na sequência, diversas ações foram desenvolvidas, mas a iniciativa ganhou força no ano de 2009 com a aprovação de projeto de Desenvolvimento e Estruturação da Indicação Geográfica, sob a coordenação da Embrapa Uva e Vinho, tendo como instituições parceiras a Embrapa Clima Temperado, a Universidade de Caxias do Sul e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em trabalho conjunto com os produtores associados da Afavin. O projeto também conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Prefeitura Municipal de Farroupilha. O escritório Barcellos Marcas e Patentes preparou o processo protocolado no INPI.
     
    Fonte: IBRAVIN

    Nem só de brancos vive a Friuli

    Mundialmente afamada por seus brancos, a Friuli é considerado um verdadeiro berço de qualidade desse estilo de vinho. Localizada no extremo nordeste da Itália, Friuli-Venezia Giulia – conhecida como Friuli – faz fronteira com a Eslovênia e a Áustria e é banhada pelo mar Adriático, que cerca a sua capital, Trieste.
     
    Mas os tintos também não ficam atrás e nos últimos anos têm alcançado reconhecimento e premiações dentro e fora da Itália. Uma prova disto é o Fantinel Merlot, um exemplar produzido na DOC Grave, maior Denominação de Origem de Friuli.
     
    A região que possui um solo composto por cascalho, semelhante aos famosos Graves de Bordeaux. Este tipo de solo, além de refletir luz e calor durante o dia para as uvas contribuindo para um melhor amadurecimento, também obriga as raízes das videiras a se aprofundarem em busca de nutrientes e água.
     
    Na taça o vinho apresentou cor rubi brilhante e boa formação de lágrimas. No nariz aromas típicos da variedade com intensas notas fruta negra madura (ameixa e jabuticaba), especiarias, tabaco, chocolate e tostado. Em boca mostrou-se maduro e com bom corpo, taninos macios e em bom equilíbrio com a acidez e o álcool. Final de boca de boa persistência e com repetição da fruta e das notas provenientes da passagem por barricas de carvalho.
     
    Vinho redondo e fácil de beber. Acompanhou bem uma pizza de calabresa.

    O Rótulo

    Vinho: Fantinel Selezione di Famiglia DOC Grave
    Tipo: Tinto
    Castas: Merlot
    Safra: 2012
    País: Itália
    Região: Friuli
    Produtor: Fantinel
    Graduação: 12,5%
    Onde comprar: WINE
    Preço médio: R$ 70,00
    Temperatura de serviço: 16°

    quarta-feira, 15 de julho de 2015

    WineCradle: a bolsa inflável para carregar suas garrafas com segurança

    Você conhece a WineCradle? Eu não conheci, mas recebi um e-mail apresentando esta inovadora embalagem; achei a ideia e o propósito super interessante e compartilho com os leitores do blog para que possam proteger suas garrafas de vinhos dos carregadores de bagagens dos aeroportos.
     
    O WineCradle é uma bolsa inflável, reutilizável e à prova d'água (e vinho) para o transporte de garrafas de vinho, cerveja, licor, azeite e afins. Cada WineCradle protege uma garrafa e agora você pode enviar sua bagagem sem medo de acidentes!
     
     
     
    Como usar o WineCradle?
     
    Muito simples: Coloque a garrafa na bolsa, feche-a com o velcro e use a válvula para enchê-la. Depois de utilizada, esvazie e ela estará pronta para sua próxima viagem. Se sua mala estiver cheia, use o WineCradle sem encher totalmente. Ele ainda é útil por ser à prova d'água!
     
     
    Se você estiver indo para um restaurante, ou visitando amigos para jantar, leve seu vinho no WineCradle.
     
     
    WineCradle é extremamente compacto e não usa muito espaço na mala. Se você não achar aquela garrafa especial, não irá se arrepender de ter levado seu WineCradle.
     
     
    WineCradle funciona com muitos tipos de garrafas
     
    O WineCradle protege as garrafas de vinho (750ml + magnum), licor e whisky de 1 litro. Até mesmo garrafas longas como as de Riesling e largas como de Champagne estarão protegidas.
     
    No WineCradle é possível transportar também garrafas pequenas (por exemplo as de 375 ml) e alguns frascos de perfume, garrafas de azeite e geléia.
     
    Um produto de qualidade
     
    WineCradle foi feito com folha de plástico de alta qualidade e com velcro que pode ser reutilizado várias vezes oferecendo um fechamento simples, mas eficiente. Com soldas robustas de 5mm, conseguimos um produto altamente resistente.
     
     
    Para saber mais clique aqui.

    Safra da uva 2015 é 16% maior em volume em relação ao ano passado

    Foram colhidos mais de 700 milhões de quilos (700 mil toneladas) no Rio Grande do Sul. Qualidade da fruta para elaboração de vinhos, sucos e espumantes foi considerada boa.

    Na safra 2015, o Rio Grande do Sul, estado que responde por cerca de 90% da produção da fruta para processamento no país, produziu 702,9 milhões de quilos de uva. Deste total, 632,5 milhões de quilos são de variedades americanas e híbridas - usadas na elaboração de vinho de mesa e suco - e 70,4 milhões de quilos de uvas Vitis vinifera, usadas para elaborar vinhos finos e espumantes. Em 2014, a safra registrada foi de pouco mais 606 milhões de quilos, sendo 540 milhões de americanas e híbridas e 66 milhões de quilos de uvas viníferas. O crescimento em relação à safra passada foi de quase 16% em volume. Os números foram apresentados na manhã desta quarta-feira (15), pelo diretor técnico do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Leocir Bottega, durante a XVI Jornada da Viticultura, em Ipê, na Serra Gaúcha.
     
    Do total processado, 55% das uvas foram destinadas para a elaboração de sucos e derivados que resultaram em 190,9 milhões de litros. 45% do total colhido foram usados na elaboração de vinhos e derivados, resultando em 251 milhões de litros. A soma é de 441,8 milhões de litros de derivados da uva e do vinho nesta safra.
     
    Para o secretário da Agricultura e Pecuária do RS, Ernani Polo, a safra deste ano é motivo de comemoração e mostra a força do estado na produção de uva e seus derivados. "É importante reconhecermos o trabalho de toda a cadeia produtiva, desde o viticultor, passando pela indústria, enólogos, entidades setoriais e governo. Juntos, caminhamos para fortalecer ainda mais a viticultura gaúcha", acredita.
     
    O presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Moacir Mazzarollo, cita alguns aspectos que contribuíram para o resultado. Segundo o dirigente, que é viticultor no município de Veranópolis, na Serra Gaúcha, neste ano a brotação foi mais uniforme e os cachos eram maiores e mais cheios, fatores decisivos para o maior volume. Mazzarollo pondera que os períodos de chuva alternados com predominância de tempo seco prejudicaram alguns produtores, mas que a perda acabou sendo pequena. "Tínhamos uma expectativa de que superaríamos em até 10% a safra anterior, mas o resultado foi melhor do que o esperado", comemora.
     
    Quanto à qualidade, Mazzarollo afirma que os relatos que tem colhido junto às cooperativas e demais empresas são de uvas com boa sanidade, cor e graduação dentro da média e até superior aos últimos anos. "Acredito que a redução na espera dos produtores para a entrega nas vinícolas foi fundamental para manter a qualidade da matéria-prima", conclui.
     
    Olir Schiavenin, presidente da Comissão Interestadual da Uva, justifica a safra maior em relação ao ano passado em função do aumento de áreas plantadas, com mudas novas e formas mais adequadas de manejo. "A cada ano observamos um cuidado maior com a uva que resulta em maior produtividade e também reflete na qualidade do produto final", diz. Schiavenin acrescenta que os custos de produção obrigam os produtores a aumentar o volume para viabilizar a atividade. "Continuamos com problemas como da mão-de-obra, cada vez mais escassa e cara, da sucessão rural, entre outros pontos que precisam ser analisados e colocados na balança quando comemoramos um safra como esta, que foi boa em volume e qualidade", propõe.
     
    Números por variedades
     
    Entre as variedades que mais cresceram na safra 2015, destaque para a branca Chardonnay que passou de 5,8 milhões para 7,1 milhões de quilos, um crescimento de mais de 23%.
     
    As tintas mais significativas em volume processado - Merlot e Cabernet Sauvignon - apresentaram resultados distintos, com leve crescimento da primeira, de 7,8 milhões para pouco mais 8 milhões de quilos nesta safra. Já a Cabernet Sauvignon teve redução de 1,1 milhão de quilos (menos 13,4% em relação à safra anterior).
     
    Entre as variedades americanas e híbridas, a Isabel, que é utilizada para vinho de mesa e suco de uva, apresentou um crescimento de mais de 12%, passando de 228,5 milhões de quilos para 256,4 milhões nesta safra. Já a Bordô, bastante usada nos sucos, apresentou crescimento de quase 22%, passando de 113 milhões para 137,3 mi lhões de uvas processadas. 
     
    Outro destaque entre as americanas e híbridas, que juntas cresceram mais de 17% em relação à safra passada, está a Niágara Branca, que saltou de 27,9 para 50,3 milhões de quilos neste ano, um crescimento de quase 80%.
     
    Fonte: Segs

    Você já harmonizou vinho com coxinha?

    Sabe aqueles rótulos sobre o vinho:  de que é para quem tem dinheiro; apenas os que são profundos conhecedores é que estão aptos ao consumo; ou que a bebida tem que acompanhar apenas pratos elaborados ou sofisticados?
     
    Apague isso da sua memória, o vinho é uma bebida igual a qualquer outra e para ser consumida basta apenas uma garrafa e uma taça. E para acompanhar, quase todas as comidas vão bem com vinho, então não se preocupe em demasia se o vinho que gostas vai acompanhar bem aquela comida caseira, pura e simples.
     
    Outro dia mesmo liguei pra Fernanda e disse: coloca aquele Chenin Blanc da África do Sul para resfriar que passei vou passar em um bar e levar uma coxinhas crocantes com frango defumado. Pronto estava montada uma harmonização simples e saborosa para uma noite descontraída e descompromossida.
     
    A coxinha é simplesmente deliciosa e ficou melhor ainda com o Neethlingshof Chinin Blanc, um vinho produzido na Região de Stellenbosch pela vinícola que leva o mesmo nome do vinho.
     
    A Chenin Blanc é de origem francesa, mas é considerada a especialidade dos sul-africanos. É cultivada na África do Sul desde os tempos coloniais, e responde por cerca de 20% dos vinhedos do país, onde também é chamada de Steen.
     
    O enólogo que trabalhou o vinho optou por não passá-lo em barricas de carvalho,  visando manter as características frutadas e o frescor típicos da casta.
     
    Na taça o vinho apresentou cor amarelo palha bem claro. No nariz aromas intensos e cheio de notas de frutas  tropicais tais como maçã, pêra, maracujá e tangerina, seguido de notas florais e toques de nozes e alguma lembrança mineral. Em boca um vinho leve, com boa acidez e a intensidade aromática aparecendo no retrogosto. Final de boca seco, refrescante e de média persistência. Leve e fácil de beber.


    O Rótulo

    Vinho: Neethlingshof
    Tipo: Branco
    Castas: Chenin Blanc
    Safra: 2013
    País: África do Sul
    Região: Stellenbosch
    Produtor: Neethlingshof Wine Estate
    Graduação: 13,5%
    Onde comprar: WINE
    Preço médio: R$ 73,00
    Temperatura de serviço: 8° - 10°

    terça-feira, 14 de julho de 2015

    2 vinhos brasileiros aparecem entre os 10 melhores do mundo em 2015

    Dois vinhos brasileiros aparecem entre os dez melhores do mundo em uma lista feita pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores (WAWWJ). Outros dois produtos nacionais figuram também entre os 100 melhores do mundo no ranking.
     
    Os produtos nacionais escolhidos foram:
    • em 7º lugar: Marcus James Espumante Brut, da vinícola Aurora;
    • em 9º lugar: Espumante Garibaldi Prosecco Brut, da Cooperativa Vinícola Garibaldi;
    • em 39º lugar: Aurora Espumante Chardonnay Brut, da vinícola Aurora;
    • em 52º lugar: Garibaldi Espumante Moscatel, da Cooperativa Vinícola Garibaldi.

    O ranking é elaborado com base em 74 concursos mundiais de bebidas, como o Concours Mondial de Bruxelles e o International Wine Challenge. As pontuações dos vinhos variam de acordo com a importância relativa do concurso e a posição de cada rótulo dentro deles.

    Australianos, franceses e espanhóis entre os dez melhores

    Como no ano passado, o topo da lista é ocupado pelo champanhe Charles Heidsieck Blanc des Millénaires Millesime 1995, da francesa Vranken Pommery Monopole Heidsieck.
     
    Em segundo e terceiro lugar, aparecem dois espanhóis: Pedro Ximenez Selección de Robles 1927, das Bodegas Robles, seguido por Bioca Godello 2013, das Bodegas María Teresa Nuñez Vega.
     
    Entre os dez primeiros colocados, três rótulos são franceses, dois são espanhóis, dois do Brasil, dois da Austrália e um dos EUA.

    Entre 62 países, Brasil em 13º

    No ranking dos melhores países produtores de vinhos, o Brasil aparece em 13º lugar entre 62 nações. À frente estão: EUA, França, Espanha, Itália, Austrália, Portugal, África do Sul, Argentina, Chile, Nova Zelândia, Alemanha e Canadá.
     
    Fonte: UOL Economia

    Já se vão 6 anos com queda na produção de vinhos no Sul do País

    A produção de vinho no Rio Grande do Sul tem caído anualmente desde 2009. De acordo com dados do IBGE, ainda que o vinho tenha sido o responsável pelo crescimento em volume do setor de bebidas no primeiro trimestre 2015 no Estado, não conseguiu manter o bom desempenho em abril, com queda de 12% em comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a abril, entretanto, a produção de bebidas segue sendo um dos poucos setores da indústria de transformação que apresenta crescimento, de 5,7%. O Estado produziu 234,637 milhões de litros de vinho em 2014. Mas a maior parte é vinho comum: 83,6%. A produção de vinho fino, com maior qualidade e valor agregado, representa apenas 16,4%. Na comparação de 2014 com 2009, a produção de vinhos finos caiu 3,6%. As informações são da Fundação de Economia e Estatística na Carta de Conjuntura.

    segunda-feira, 13 de julho de 2015

    Inativo desde a Primeira Guerra Mundial, Castelo de Cardiff deve voltar a produzir seu próprio vinho

    O Castelo de Cardiff, uma das atrações turísticas mais populares do País de Gales, pode voltar a produzir seu próprio vinho, pela primeira vez desde 1914, quando a produção vitivinícola cessou, devido à escassez de açúcar.
     
    O líder do conselho do castelo, Phil Bale, quer voltar a plantar uvas no local e reativar a vinícola, com a ajuda de enólogos e produtores da cidade de Cardiff.
     
    O castelo possui uma vinícola no subsolo, que foi descoberta, restaurada e aberta para o público por conservacionistas em 2005. Descobriu-se também que o Marquês de Butteque residia no castelo e era o homem mais rico do país no século 19, cultivava uvas para produzir vinhos há 100 anos.
     
    Fonte: Revista Adega

    Divulgação: Pobre Juan realiza jantar harmonizado beneficente em Recife

    Um menu especial, com vinhos europeus e pratos adaptados aos ingredientes regionais, será oferecido em um jantar beneficente no restaurante Pobre Juan, que fica no Shopping Rio Mar, na Zona Sul do Recife. O cardápio, elaborado pela chef Priscila Deus, será servido especialmente nesta quarta e quinta-feiras (15 e 16) para arrecadar fundos para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) do Recife.
     
    O jantar, que custa R$ 250 por pessoa, leva macaxeira em todos os pratos. Na entrada, as opções são roastbeef de carne de sol prime e galette de macaxeira com queijo coalho, acompanhados pelo vinho espanhol Cava CodorníuRosé. Em seguida, a chef oferece nhoque de macaxeira al tartufo e duo prime, bife de chorizo e vacio com mil folhas de macaxeira gratinada com queijo manteiga. Os vinhos Bourgogne Blanc Joseph Drouhin (França) e Lybra Quinta do Monte D'Oiro (Portugal) acompanham os pratos, respectivamente.
     
    Na sobremesa, é o umbu-cajá que dá o gosto pernambucano. Para encerrar a noite, Priscila Deus transformou o cheesecake em uma torta de queijos regionais, servida com calda de umbu-cajá. A harmonização fica com o Glenfiddich Single Malte 12 yearsOld, servido a -5 graus.
     
    Serviço:
     
     Jantar Solidário Pobre Juan
    Dias 15 e 16 de julho de 2015
    R$ 250 por pessoa
    Shopping RioMar, 1º piso, Recife / PE
    Fones: (81) 3327 0862

    Fonte: G1

    Europeus desenvolvem robô para otimizar vinhedos

    Um robô desenvolvido por uma equipe que inclui portugueses, espanhoies, romenos, ungaros e italianos vai recolher informações no terreno para ajudar os produtores de vinho a tomarem as melhores decisões sobre a gestão dos vinhedos.

    Carlos Lopes, professor do Instituto Superior de Agronomia (ISA) e responsável pelo projeto de investigação desta entidade, iniciou em meados de julho, um protótipo que irá utilizar câmeras para captar imagens dos vinhedos através de um robô, o qual vai circular na vinha de forma autónoma.
     
    O projeto, que decorre até 2016, reúne parceiros da Espanha, Romênia, Hugria e Itália, além de Portugal, e pretende criar um robô "vinhateiro" para otimizar a gestão no terreno e contribuir para a obtenção de vinho de qualidade, de uma forma mais eficiente.
     
    Ao longo dos três anos do projeto, os especialistas desenvolvem uma ferramenta inovadora no âmbito da viticultura de precisão, "um robô que fará um passeio pelas vinhas no sentido de obter uma estimativa do desenvolvimento vegetativo e da produção", explicou Carlos Lopes.
     
    O robô recolhe dados, imagens das vinhas e a ideia é que, com base nessa informação, construa mapas de "distribuição do vigor e da produção da vinha" para que o viticultor possa definir as estratégias mais adequadas nas várias fases, da cultura à programação da vindima e, depois, na adega.
     
    É obtido um mapa que permite gerir as técnicas culturais e os recursos, como máquinas e mão de obra, de acordo com o desenvolvimento da vinha e, por exemplo, nas zonas de menor vigor o viticultor terá de adicionar mais adubo e água, terá de fazer mais operações de intervenção.
     
    "As zonas de maior produção normalmente estão relacionadas com menos qualidade e pode-se definir a chamada segmentação da vindima, isto é, separar zonas de mais qualidade das de menor qualidade, fazer vinhos separados e ter mais valia", exemplificou o professor do ISA.
     
    Para as associações de produtores, a disponibilização online de mapas de rendimento permite melhorar e tornar mais eficiente o controlo da produção dos seus membros e coordenar o rendimento de acordo com os objetivos comerciais.
     
    O "trabalho" do robô não evita as visitas do técnico de viticultura no vinhedo, mas permite substituir as amostragens manuais por amostragens detalhadas e digitalizadas reunidas no mapa, que pode ser consultado no computador, permitindo "uma análise mais robusta".
     
    "Neste momento, fizemos o primeiro ano de validação, colhemos dados no campo, imagens com as câmeras", referiu Carlos Lopes, acrescentando que está marcada para 16 de julho uma sessão de apresentação do protótipo do robô, que vai circular nas vinhas do ISA.
     
    No final do projeto, de acordo com os resultados, vai decidir-se se "entra logo em produção ou se tem de levar mais melhoramentos, mas o objetivo é conseguir trazer para o mercado um novo produto de viticultura de precisão", resumiu o especialista.

    quinta-feira, 9 de julho de 2015

    Conheça a lista de vinhos premiados no Concours Mondial de Bruxelles

    A organização do Concours Mondial de Bruxelles começou, há 20 anos, visando o mundo do vinho. O evento acontece a cada ano em um país e tem duas fases: uma voltada para os vinhos, o Concours de Bruxelles, e outra para as demais bebidas alcoólicas. Este ano o Spirits Selection 2015 aconteceu entre os dias 1º e 4 de julho, na cidade de São Paulo, no Brasil.
     
    A competição é internacional não apenas do ponto de vista das amostras, mas também pela banca de juízes que faz parte da comissão. Os degustadores são escolhidos com rigor. Em sua maioria, são degustadores reputados e reconhecidos por suas competências em seus países.
     
    Pontua‐se cada amostra individualmente. Atingindo certo nível de pontos, a amostra volta a ser avaliada para que se possa conceder as medalhas nas categorias Prata, Ouro e Duplo Ouro, no crescendo de pontos recebidos.
     
    Confira a lista dos vinhos que conquistaram medalhas clicando aqui.

    terça-feira, 7 de julho de 2015

    Arboleda Chardonnay, o vinho que conquistou o Japão

    No último WINEBAR o Daniel Perches bateu um papo descontraído com a Maria Eugenia Chadwick, embaixadora internacional da Viña Arboleda.
     
    O primeiro vinho apresentado na degustação virtual, que conta com a participação de vários blogueiros e formadores de opinião, foi o Arboleda Chardonnay 2013, um vinho que recentemente conquistou o Japão, recebendo o prêmio de ‘Melhor Vinho para Sushi’ pela categoria Asian Food Sushi.
     
    O rótulo foi avaliado por 340 especialistas deram o veredicto, liderados por Yumi Tanabe, reconhecido na indústria de vinho japonês. Os juízes enfatizaram a acidez e aroma de laranja misturado com notas sutis de frutas tropicais como manga e abacaxi, deixando a boca com mineralidade refrescante, principais características que o levaram à premiação.
     
    As uvas que deram origem a Arboleda Chardonnay foram colhidas à mão logo no início da manhã, visando manter o frescor da fruta. Todas as uvas foram suavemente prensadas com os cachos inteiros e o suco foi integralmente fermentado em barricas de carvalho francês (30% novas) a uma temperatura entre 14°C e 24°C. Em parte dos lotes foram inseridas leveduras selecionadas e outra parte (44%) foi fermentada em barricas, usando leveduras silvestres naturalmente presentes na pele das uvas. Passou por dez meses de envelhecimento “sur lie” – em suas borras – para aumentar a complexidade.
     
    Na taça o vinho apresentou cor amarelo palha com reflexos palha e brilhante. No nariz mostrou grande intensidade aromática, destacando-se as notas de frutas tropicais maduros: maracujá, abacaxi e atemoia, tudo muito integrado as notas elegantes provenientes da passagem por barricas de carvalho. Em boca repetiu o nariz e apresentou boa estrutura e cremosidade, balanceados pela bela acidez e por notas minerais. Final de boca de boa persistência, refrescante e com notas de mel somando-se as demais notas no retrogosto.
     
    Belo exemplar da casta Chardonnay: estruturado, elegante, refrescante e com uma incrível capacidade de sumir da taça.
     
    Por aqui harmonizamos com culinária japonesa, sobretudo com peças contendo camarão e salmão como ingredientes principais e caiu super bem.
     
     
    O Rótulo

    Vinho: Arboleda
    Tipo: Branco
    Castas: Chardonnay
    Safra: 2013
    País: Chile
    Região: Aconcagua Costa
    Produtor: Arboleda
    Graduação: 13,5%
    Enólogo: Eduardo Chadwick
    Onde comprar: Expand
    Preço médio: R$ 125,00
    Temperatura de serviço: 8°



    Nota:

    O vinho foi enviado pela Expand em ocasião do WINEBAR com os vinhos da Viña Arboleda.

    segunda-feira, 6 de julho de 2015

    Austrália lança plano para impulsionar internacionalmente seus vinhos

    Os australianos querem conquistar o mundo e para isso acabam de lançar um programa que prevê o investimento 35 milhões de dólares australianos nos próximos cinco anos em pesquisa, desenvolvimentos e mercado para impulsionar a demanda e o preço dos vinhos do país. O objetivo é aumentar a competitividade deles no mercado mundial.
     
    O nome do programa é “Plano Estratégico da Autoridade da Uva e do Vinho da Austrália para 2015 até 2020”.
     
    “O nosso objetivo no longo prazo é que o país seja reconhecido como um dos maiores produtores de vinho do mundo. Acreditamos que é hora de ajustar o foco para os nossos vinhos finos, para mostrar o que os torna especiais, de modo que nosso objetivo, de tornar os vinhos australianos em mercadorias prósperas, seja atingido”, disse Brian Walsh, um dos criadores do plano.
     
    Fonte: Revista Adega

    Champagne vira patrimônio histórico e cultural da humanidade

    A Unesco, órgão das Nações Unidas para a Educação e Cultura, anunciou no sábado que a região da França produtora do mais famoso vinho espumante do mundo foi tombada como patrimônio histórico da humanidade. A decisão ocorreu durante um encontro do órgão em Bonn, na Alemanha.
     
    Foi uma dupla vitória para as autoridades francesas, que há anos faziam lobby pelo reconhecimento formal: Burgundy, outra região produtora de vinhos do país (tintos), também recebeu o título.
     
    Na prática, além de um chamariz para o turismo, o tombamento também significa apoio da ONU, inclusive financeiro, para projetos de preservação.
     
    A Unesco justificou a decisão com a importância histórica e econômica da bebida. A região de champanhe é uma denominação controlada, o que significa que apenas espumantes produzidos na região de Champanhe podem receber este nome.
     
    Houve menção especial ao vilarejo de Hautvilliers, cuja abadia é conhecida como a “maternidade” do champanhe – foi lá que, no século 17 o monge Dom Pérignon aperfeiçoou o processo de fermentação do vinho, antes por demais instável. Não é por acaso de ele dá nome a uma das mais famosas marcas da bebida.
     
    Com a inclusão das regiões vinícolas, a França agora tem 41 locais tombados, o quarto maior número do mundo – a Itália está no topo da lista, com 50 – o Brasil tem 19.
     
    Mas o champanhe não é a primeira bebida agraciada com a chancela da Unesco. Em 2006, a Unesco tombou a tequila, a bebida nacional do México.