segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Produção de vinho no Douro aumenta 15%

A produção da vindima de 2015 na região do Douro cresceu 14,8% face ao ano passado, totalizando 290.041 pipas de vinho (de 550 litros cada), segundo os dados oficiais do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), divulgados na última sexta-feira.

O maior responsável para estes resultados foi dado pelo vinho do Porto, que aumentou pelo quarto ano consecutivo a sua produção para um total de 140.823 pipas. Esta progressão resulta do crescimento do chamado "benefício", que foi definido em julho pelo Conselho Interprofissional do IVDP, um órgão consultivo que junta os produtores e os comerciais da região.

Além do mais famoso vinho português, o instituto público liderado por Manuel Cabral contabilizou que de Denominação de Origem Protegida (DOP) Douro foram produzidas 107.556 pipas, de DOP Douro Espumante 312 pipas, de Regional Duriense 4.206 e de Moscatel do Douro 5.672 pipas.
 
Em 2014, as vendas totais de vinho produzido na mais antiga região demarcada do mundo ascenderam a 493,4 milhões de euros, em resultado de uma ligeira quebra de 0,5% no vinho do Porto e uma subida a dois dígitos (11,8%) dos DOC Douro, em que as exportações já representam 40% da comercialização. Apesar de na última década ter vindo a perder peso relativo, o Porto ainda vale 73,6% do negócio vitivinícola da região.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Concha y Toro lança, por tempo limitado, o Personal Sommelier pelo Whatsapp

A Concha y Toro apresentou um serviço exclusivo de Personal Sommelier por meio de WhatsApp. O projeto disponibiliza um especialista para esclarecer qualquer dúvida sobre vinhos, indicando as melhores combinações, formas de consumo, onde comprar, como consumir e demais dúvidas de consumidores de São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Rio de Janeiro.
 
O projeto Personal Sommelier Marques de Casa Concha tem como objetivo compartilhar conhecimentos sobre a bebida ficará ativo até o dia 20 de dezembro de quarta a sábado, das 12h às 23h e aos domingos das 10h às 18h.
 
Os números disponibilizados pela vinícola são: São Paulo: (11) 97403-8524; Curitiba: (41) 9146-1174; Florianópolis: (48) 9192-7567 e Rio de Janeiro: (21) 99543-8383.

Bairros de Maceió são homenageados e dão nomes a vinhos

Os bairros do Jaraguá e Farol, a Lagoa Mundaú e o Opara ganharam sabores, foram engarrafados e conservados em barris de uma vinícola de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
 
Quem conseguiu a proeza foi um restaurante da capital alagoana, o Bistrô Fernandes, que lançou recentemente uma marca de vinhos e deu aos vinhos nomes de bairros de Maceió.
 
Os vinhos Farol, Jaraguá, Opara e Mundaú foram envasados em garrafas de 750 ml e serão comercializados no próprio Bistrô. Segundo o proprietário, Jânio Fernandes, a escolha da vinícola Torcello passou por um longo processo de análise. “Visitamos diversos lugares, mas foi a produção artesanal e de excelência da vinícola Torcello, que nos conquistou”, afirmou.  O enófilo Rogério Carlos Valduga, dono da vinícola, esteve em Maceió para o lançamento.
 
“Fazer brilhar todo o potencial natural, bem como sua história, cultura, religiosidade aqui deixada pelos nossos antepassados, nos motiva a criar e reinventar cada vinho, sendo muito mais que um trabalho, mas sim um estado de espírito”, garantiu Valduga.
 
Os vinhos
 
Produzido por vinhedos plantados em condução de espaldeira e com uvas selecionadas, macerado por 15 dias com temperatura controlada de 25ºC, o vinho Farol, da uva Tannat, é uma homenagem ao bairro em que está localizado o Bistrô.  Amadurecido por seis meses em barril de carvalho americano e envelhecido em caves, é um vinho para guarda. Harmoniza com carnes silvestres e carnes mais gordurosas, pratos condimentados e queijos picantes.
 
O vinho Jaraguá é um Assemblage,  onde a união de 40% da uva Merlot, 30% de Tannat e 30% de Cabernet Sauvignon resultou num vinho de paladar equilibrado, leve e macio. Um vinho para guarda, capaz de suportar vários anos de envelhecimento.
 
Já o refrescante vinho moscatel espumante, Opara, é ideal para acompanhar frutas, especialmente morangos frescos, mousse de maracujá, sorvetes, queijos e amêndoas frescas. Tem aromas característicos da uva moscato, de paladar leve, apresentando uma agradável doçura, a qual é harmonizada com acidez natural das uvas que o tornam refrescante. Opara, na língua indígena, significa “rio-mar” e faz uma homenagem ao Rio São Francisco.
 
O vinho Mundaú é um vinho branco e espumante de alta qualidade. Seus aromas são suaves e harmoniosos, que remetem a frutas brancas, com notas amanteigadas. Harmoniza com frutos do mar, queijos, saladas, carnes brancas, massas e frutas.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Salton Brut: bom, barato e harmoniza com o calor

Chegamos ao segundo espumante degustado no último WINEBAR.
 
Na taça mais um espumante descontraído, bom, barato, produzido aos milhares e fácil de encontrar nos mais variados estabelecimentos, esse é o Salton Brut.
 
O Salton Brut faz parte da Linha Fantasia, composta apenas por espumantes, que são a alma mais fantasiosa e lúdica da marca e, apesar destas características, os produtos da Linha Fantasia são sofisticados e modernos.
 
O espumante é produzido pelo método Charmat com as castas Chardonnay, Prosecco e Trebbiano.
 
Na taça apresentou cor amarelo palha, boa formação de espuma e perlage fino e abundante.
 
No nariz mostrou aromas frutas cítricas, flores, pão e fermento.
 
Em boca apresentou corpo leve, boa acidez e cremosidade. Senti uma pontinha de amargor, mas que não comprometeu o conjunto. Repetição das notas olfativas e final de boca seco e bom frescor.
 
Mais um espumante bom, barato e que cai super bem com o nosso clima.
 

O Rótulo

Vinho: Salton Brut
Tipo: Espumante
Castas: Chardonnay, Prosecco e Trebbiano
Safra: Não Safrado
País: Brasil
Região: Serra Gaúcha
Produtor: Salton
Graduação: 11,5%
Enólogos: Lucindo Copat e Gregório Salton
Onde comprar: Salton
Preço médio: R$ 22,00
Temperatura de serviço: 6° a 8°
 
Nota:
 
O vinho foi enviado pela Vinícola Salton em ocasião do WINEBAR com os 3 diferentes espumantes da Vinícola Salton.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Como degustar um vinho?

Parar, cheirar, observar e olhar... Eis alguns dos princípios básicos para uma boa degustação. Há quem acredite que é fácil entender sua harmonização, mas é necessário ter atenção aos três sentidos importantes do corpo para apreender o máximo da bebida: visão, olfato e paladar. Pois é por meio deles que você apreciará um vinho em sua plenitude.
 
  • Primeiro passo:
Abra a garrafa e coloque um pouco de vinho na taça (cerca de 1/3 do volume da taça). Perceba se o líquido está límpido e observe a intensidade da cor (se estiver muito tinto, isso pode significar um vinho mais jovem, por exemplo). Incline a taça contra um fundo branco e perceba a cor das bordas e do centro. Quanto mais brilhante a cor e mais sutis suas gradações, melhor o vinho.
  • Segundo passo:
Inale o vinho e gire a taça (para melhor volatizar os aromas) e inale novamente. Vinhos de aromas intensos serão logo percebidos. Outros, mais maduros, ou mais sutis, talvez precisem de mais alguns giros na taça para que desprendam algum aroma. Perceba se os aromas se modificam com o passar do tempo na taça, pois bons vinhos tendem a apresentar uma essência mais interessante com o tempo.
  • Terceiro passo:
Depois de observado e inalado, é hora de dar um belo gole no vinho, fazendo com que ele alcance todos os cantos da boca, incluindo as bochechas. Como se sabe, a ponta da língua, em geral, é a melhor parte para sentir sabores doces; as laterais, os ácidos; o fundo, os amargos; as bochechas, aquela sensação de adstringência; e o fundo da garganta, o álcool.

A cada degustação procure perceber se há um equilíbrio em todos os elementos e se há persistência dos sabores na boca após engolir. Quanto mais persistente, geralmente, melhor é o vinho.

Fonte: Revista Adega

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Séries by Santon o lançamento da Salton com a cara da primavera

 
No último dia 10 aconteceu mais uma edição do WINEBAR, transmitida diretamente da Salton, no magnífico Vale do Rio das Antas, com a participação do enólogo Gregório Bircke Salton.

Na ocasião foram degustados três espumantes: o Séries by Salton Brut, tema desta postagem; o Salton Brut; e o Salton Reserva Ouro.
 
Séries by Salton Brut é um lançamento da vinícola, que sequer encontra-se disponível na loja virtual da empresa, mas que já começa a chegar a supermercados e lojas especializadas. Classificado na linha Fresh explora o que é refrescante, leve e são as expressões mais descompromissadas do universo Salton.

Na taça apresentou cor amarelo clara brilhante, com reflexos esverdeados, boa formação de espuma e perlage fina, abundante e duradoura.

No nariz aromas intensos de frutas cítricas, maça e lichia, seguidos de notas de flores brancas como jasmim, flor de laranjeira e rosas.

Em boca mostrou corpo leve, boa cremosidade e boa acidez. Final de boca seco com repetição das notas olfativas.

O espumante é leve, delicado, refrescante, descontraído e cheio de notas florais, deixando o líquido com a cara da primavera. Esse é para beber de litros e cai super bem com essa onda de calor que não está dando trégua.


O Rótulo
 
Vinho: Séries by Salton Brut
Tipo: Espumante
Castas: Ugni Blanc e Prosecco
Safra: Não Safrado
País: Brasil
Região: Serra Gaúcha
Produtor: Salton
Graduação: 11,5%
Enólogos: Lucindo Copat e Gregório Salton
Onde comprar: Salton
Preço médio: R$ 20,00
Temperatura de serviço: 6° a 8°

Nota:

O vinho foi enviado pela Vinícola Salton em ocasião do WINEBAR com os 3 diferentes espumantes da Vinícola Salton.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Entre os 100 melhores vinhos do mundo, o mais barato é português e custa menos de 3€

A divulgação da lista dos melhores do ano pela conceituada Wine Spectator é um momento sempre aguardado com alguma ansiedade pelos apreciadores de vinho. Este ano, a seleção da revista norte-americana não foi tão generosa para as vinícolas portuguesas como no ano passado, o que até mereceu uma interessante reflexão de um dos seus editores, Kim Marcus, o responsável pela prova dos vinhos portugueses.
 
Este culpa a excecional qualidade da colheita de 2011 – algo que, na sua opinião, acontece “uma vez por geração” — pelos fabulosos resultados do ano passado. Em 2015 a conversa é outra. Não há vinhos portugueses na lista dos 10 melhores e, no total, foram distinguidos apenas cinco, menos um que na última edição.
 
Eis os vinhos portugueses que fazem parte da lista de 2015:
  • 16º – Taylor Fladgate Late Bottled Vintage 2009
  • 24º – Blandy´s Bual Madeira 2002
  • 25º – Quinta do Crasto Douro Superior tinto 2012
  • 39º – Porca de Murça Douro tinto 2013 da Real Companhia Velha
  • 84º – Duorum Douro tinto 2013.
Ainda assim, há um fato importante a destacar desta lista. O Porca de Murça tinto de 2013, 39º colocado em termos globais, é o vinho mais barato de entre a centena destacada pela Wine Spectator. O dito néctar, produzido pela Real Companhia Velha e com assinatura do enólogo Jorge Moreira, custa não chega a 3€ (ou menos ainda) e é, de longe, o mais acessível da lista.

Confirma o Top 10 e a lista completa aqui.

Fonte: Observador

Alterações climáticas ameaçam qualidade do vinho

Ao longo de séculos, o homem encontrou locais propícios para a produção de vinhos de grande qualidade mas não é certo que essas condições ideais se mantenham inalteradas. Em causa estão as alterações climáticas.
 
As temperaturas extremas e a diminuição da quantidade de chuvas são algumas das mudanças que preocupam os agricultores.
 
Para o produtor de champanhe Jean Pierre Vazart, as alterações climáticas têm um impacto concreto ao nível da vindima.
 
“A vindima já não se faz sempre na mesma altura. As coisas podem mudar rapidamente num curto espaço de tempo. 2003 foi um ano precoce, em que, pela primeira vez, fizemos a vindima em agosto. Dez anos depois, em 2013, a vindima fez-se em outubro. As mudanças climáticas são um fenómeno real. Podemos constatar que há grandes variações climáticas”, afirmou o produtor de vinhos francês.
 
A Comissão Interprofissional dos Vinhos de Champanhe, em França, estuda atualmente uma série de técnicas para reagir aos fenómenos climáticos extremos.
 
“Na região de Champanhe reduzimos em mais de 50 por cento as intervenções na vinha. Deixámos de usar adubos sintéticos e passámos a usar fertilizantes orgânicos, para evitar a produção de gases com efeitos de estufa associados ao nitrogénio dos produtos químicos. Agora usamos mais produtos naturais”, afirmou Vicent Perrin, diretor da comissão interprofissional dos vinhos de Champanhe.
 
Um estudo universitário recente conclui que as alterações climáticas poderão levar a uma reorganização geográfica da produção de vinhos. O norte dos Estados Unidos, o reino Unido e partes da China poderão passar a ser polos de produção vinícola.

O fácil e descomplicado Tenuta La Meridiana Barbera D´Asti DOCG Vitis 2011

A seleção do Pack Clube de novembro foi composta por dois tintos italianos e hoje irei falar sobre o Tenuta La Meridiana Barbera D´Asti DOCG Vitis, tinto produzido com a tradicional casta da região italiana de Piemonte, que é utilizada na fabricação dos vinhos como o Barbera d’Alba e Barbera d’Asti.
 
Durante décadas a Barbera foi usada para produzir vinhos grosseiros, sem nenhuma sofisticação. A partir da década de 80 o cultivo e tratamento da uva passou a receber maiores cuidados, o que revelou seu potencial para produzir vinhos de alta qualidade.
 
Desde então, passaram a cultivá-la em terrenos melhores e perceberam que o vinho produzido apresentava o sabor de frutas vermelhas. Isso mostra que mesmo as variedades reconhecidas como menos nobres, podem se revelar importantes se forem tratadas adequadamente.
 
O vinho é produzido pela Tenuta La Meridiana, a partir de castas proveninetes de vinhedos localizados nas Colinas de Monferrato, considerado um dos Melhores Terroirs para plantio da Clássica uva Barbera.
 
Na taça apresentou cor rubi clara com reflexos alaranjados e média formação de lágrimas.
 
No nariz mostrou aromas adocicados com destaque para fruta vermelha madura, baunilha e sutil nota de tostado.
 
Em boca um vinho de corpo leve - médio, com taninos finos e adocicados, acidez mediana e repetição da fruta vermelha madura. Final de boca adocicado e de média persistência.
 
Trata-se de um vinho meio seco. No conjunto mostrou-se leve, fácil e descomplicado. Não é meu estilo de vinho, mas com certeza vai agradar muitos, sobretudo os iniciantes no mundo do vinho e os que preferem vinhos com pouca carga tânica.
 
Tentamos harmonização com uma pizza de lombo canadense com catupiri, mas a pizza ficou acima.
 
O Rótulo

Vinho: Tenuta La Meridiana D´Asti DOCG Vitis
Tipo: Tinto
Castas: Barbera
Safra: 2011
País: Itália
Região: Montegrosso D´Asti, Piemonte
Produtor: Tenuta La Meridiana
Graduação: 13%
Onde comprar: Wine in Pack
Preço médio: R$ 100,00
Temperatura de serviço: 16°

Nota:

Este vinho é importado pela Wine in Pack, primeira loja de vinhos a comercializar seus produtos exclusivamente em packs, mas este foi enviado para avaliação juntamente com o Santa Cristina Chianti DOCG Superiori. Ambos compõe a seleção do mês do Pack Clube.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Novo mundo domina nas dez primeiras posições do Top 100 da Wine Spectator

Todos os anos, desde 1988, Wine Spectator publica a sua lista Top 100, a qual é realizada através de uma seleção feita pelos editores da revista dentre milhares analisados anualmente.
 
O Top 100 2015 enfatiza o quanto o mundo do vinho mudou desde que a Wine Spectator começõu a realizar a seleção lá no final da década de 80. Naquele ano, o Top 10 contou com três Burgondies, 4 Bordeaux, dois tintos italianos e um Cabernet da Califórnia. Neste ano houve um domínio de vinhos do novo mundo no Top 10: os 3 primeiros lugares foram para vinhos norte-americanos Os Estados Unidos ainda aparecem na lista com mais um exemplar da California (branco). Ainda do novo mundo apareceram na lista um exemplar da Nova Zelândia e um da África do Sul (sobremesa).
 
 
A seleção da Wine Spectator prioriza a qualidade (com base na pontuação), valor (com base no preço) e disponibilidade (com base no número de casos seja fabricado ou importado para os Estados Unidos). Estes critérios foram aplicados aos mais de 5.700 vinhos degustados e classificados com portuação entre 90 e 100 pontos
 
No geral, a pontuação média e preço médio são os mesmos que em 2014 do Top 100: 93 pontos e US $ 47 uma excelente relação qualidade-à-preço.
 
Confira abaixo os 10 melhores colocados e clique aqui para conhecer a lista completa.
 
 

domingo, 15 de novembro de 2015

Lusovini desenvolve app 'ViniDikas' que dá dicas e ensina a beber vinhos

O projeto 'ViniDikas' foi desenvolvido pela distribuidora de vinhos portugueses Lusovini e vai ser apresentado segunda-feira em Luanda, prometendo "conselhos simples, úteis e práticos para valorizar o vinho das garrafas que se pedem no restaurante, no bar ou que se compram para beber em casa".
 
"São mercados onde os consumidores se tornaram rapidamente muito exigentes e onde têm acesso a tanta informação sobre vinhos que, muitas vezes, lhes será útil existir um acesso rápido a pequenas sínteses que respondam, num determinado momento, a uma dúvida", explica Casimiro Gomes, presidente da Lusovini.
 
Disponível para 'smartphone' e 'tablet', o aplicativo, garante, "interessa tanto a quem se inicia como a consumidores sofisticados". "A nossa ideia foi ter um app que seja útil, tanto para consumidores que por exemplo não têm presente que o álcool vem do açúcar natural das uvas, através da fermentação alcoólica, como para entendidos que precisam refletir sobre a temperatura a que querem servir um vinho especial, o tipo de copo que vão utilizar ou a antecedência com que devem abrir a garrafa", acrescenta Casimiro Gomes, mentor do 'ViniDikas'.
 
Nas telas dos smartphones surgem informações sobre o ciclo da videira, a vindima, as castas internacionais e sobretudo as portuguesas, o processo de vinificação - da uva ao vinho -, ainda sobre as regiões do vinho, métodos de conservação para ter uma garrafeira em casa, ou até como abrir uma garrafa, servir e a própria temperatura, para além das dicas sobre "harmonias entre o vinho e a comida".

Cooperativa Vinícola Garibaldi celebra primeiro ano de novo complexo turístico

 Espaço registrou um incremento de 40% no faturamento de vendas, além de aumento no número de visitantes
 
O novo complexo turístico da Cooperativa Vinícola Garibaldi completa seu primeiro ano com números positivos. De outubro de 2014 a setembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2013, o espaço registrou um aumento no faturamento de 40%. Já a região da Serra Gaúcha apontou um crescimento de 20% no fluxo de turistas e, na Garibaldi, esse número é ainda maior: são quase 30% a mais de visitantes – o que representa mais de 60 mil turistas.
 
Ao completar seus 20 anos, no ano passado, o espaço foi totalmente reformulado, com um investimento de R$ 1 milhão. A infraestrutura conta com ampliação da área do varejo, onde são comercializados os mais de 70 itens das 12 marcas elaboradas pela vinícola, além de acessórios para vinhos e espumantes, novos ambientes e salas de degustações, adega para venda de vinhos finos e espaço multiuso. Outro destaque do local é a Cave Acordes, um espaço montado dentro de uma pipa de vinho de 100 mil litros, onde ocorrem ações especiais como degustações às cegas.
 
Quem visita o complexo pode realizar um passeio guiado pela história da Cooperativa Vinícola Garibaldi, desde a chegada dos primeiros imigrantes italianos na região até a necessidade de nascimento da Cooperativa no município. A tradição e o conservadorismo ganham toques de requinte, em uma visita em meio às pipas de madeira, durante um resgate histórico da instituição.
 
“O turista está comprando mais e melhor. Saúde e qualidade de vida vêm em primeiro lugar para quem nos visita, então temos um número significativo de vendas do suco de uva integral, seguidos pelos espumantes mundialmente premiados”, revela o presidente da Cooperativa, Oscar Ló. “Nosso objetivo é levar aos visitantes o conforto, o bem-estar, e conduzi-los por um passeio por nossa história de mais de 80 anos”, completa o gerente de Marketing, Maiquel Vignatti.
 
Atualmente, a grande maioria dos turistas é proveniente de cidades do Rio Grande do Sul, com destaques também para os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará. A previsão de faturamento do complexo para este ano é ultrapassar a casa dos R$ 3 milhões de reais, enquanto a Vinícola projeta R$ 102 milhões.
 
O complexo funciona 360 dias do ano, com exceção dos feriados de Sexta-Feira Santa, Dia do Trabalhador, Finados, Natal e Ano Novo, de segunda a sábado, das 9h às 17h, e domingos e feriados, das 10h às 16h.
 
Complexo Turístico Cooperativa Vinícola Garibaldi
Avenida Independência, 845, Centro | Garibaldi – RS
Fone: (54) 3464.8104
Entrada gratuita. Para grupos acima de 10 pessoas, é necessário agendar a visita pelo telefone ou pelo e-mail varejo@vinicolagaribaldi.coop.br
 
Sobre a Cooperativa Vinícola Garibaldi
 
Presente há mais de 80 anos no cenário da vitivinicultura brasileira, a cooperativa envolve 380 famílias associadas, de 12 municípios gaúchos, responsáveis pelo cultivo de 900 hectares de videiras. Hoje, a empresa comercializa seus rótulos em todo o território nacional, com destaque para os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. Além disso, a Garibaldi já exportou para países como Alemanha, Suécia, Rússia, Estados Unidos e China.
 
Por Jocemar de Carvalho Zulian

Parlamentares querem reduzir carga tributária sobre produção de vinhos. Será?

Frente parlamentar quer estimular produção de uva e vinho e reduzir impostos sobre o setor Segundo Paviani, cerca de 700 mil toneladas são utilizadas para fabricação de sucos, vinhos e espumantes. O restante é utilizado na produção dos chamados derivados, como destilados de vinhos, de bagaço de uva fermentado e vinagres.
 
 
 A declaração foi feita durante o lançamento da Frente Parlamentar de Defesa e Valorização da Produção Nacional de Uvas, Vinhos, Espumantes e Derivados da Câmara dos Deputados.
 
O representante do Ibravin destacou que o setor está crescendo e se qualificando no Brasil. Hoje, pelo menos 12 estados já estão envolvidos com a produção de vinhos, uvas e seus derivados.
 
“Um produto que é referencial são os espumantes, que têm ganhado premiações no mundo inteiro por sua qualificação e sua excelente relação custo benefício, principalmente aquele produzido na região Sul e no Vale do São Francisco”, informou Paviani. Ele acrescentou que o produto brasileiro tem frescor e sabor de fruta, e combina o clima local.
 
Altos tributos
 
O deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) será o coordenador da frente parlamentar.
 
Ele afirmou que o objetivo da frente é defender o setor da alta carga tributária, uma vez que os impostos sobre o vinho chegam a até 50% do valor do produto.
 
"Hoje nós temos vinhos importados que chegam ao Brasil competindo com nossos vinhos justamente devido às vantagens que encontram na importação. Nossos produtores são pequenos produtores, da agricultura familiar", lembrou o deputado.

Fonte: CenárioMT

Produção recorde de Prosecco não diminui o preço dos vinhos

A Itália acaba de produzir a maior safra de uvas da história para o Prosecco, um vinho espumante que estabeleceu recordes de vendas nos últimos anos. Mas é improvável que os preços caiam a curto prazo porque as vinícolas estão estocando o excedente.
 
As condições de cultivo próximas à ideal neste verão (Hemisfério Norte) levaram a colheitas excepcionais de uva por toda a Itália.
 
Com a produção do Prosecco aumentando até 56% neste ano, para 3,5 milhões de hectolitros (467 milhões de garrafas), a organização que gerencia a denominação espera que 300.000 a 500.000 hectolitros sejam colocados em tanques de armazenagem por um ano ou mais.
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Os vinicultores dizem que precisarão do excedente depois, porque a demanda está indo às alturas. A indústria de Prosecco projeta que as vendas globais subirão 20% neste ano, para 1,68 bilhão de euros (US$ 1,84 bilhão).
 
A cerca de US$ 12 a garrafa, o vinho tem ganhado cada vez mais popularidade entre os consumidores jovens no Reino Unido e nos EUA como alternativa ao champanhe francês, que custa US$ 52, em média.
 
Para atender a demanda, as vinícolas expandiram o plantio nas regiões nordeste de Veneto e Friul-Veneza Giulia, designadas para as uvas Prosecco.
 
“Nunca houve tantas uvas colhidas para a produção dos nossos vinhos”, disse Stefano Zanette, presidente do Consórcio de Prosecco DOC, com sede em Treviso, Itália.
 
Apesar de a produção ter mais do que triplicado desde 2009 -- em grande parte pelo aumento do plantio, que agora cobre 20.000 hectares --, os novos vinhos levam cerca de três anos para atingir a colheita plena.
 
Os governos regionais restringem a parcela do rendimento anual que pode ser usada para a produção de Prosecco, normalmente de 18 toneladas por hectare, disse Luca Giavi, diretor do consórcio. Isso ajuda a controlar a oferta e a preservar a qualidade, porque a utilização de muitas uvas no vinho pode afetar o sabor da fruta.
 
Explosão de uvas
 
Neste ano, o consórcio alterou esses limites e pela primeira vez permitiu uma reserva, porque os vinhedos estavam transbordando de uvas de qualidade, inclusive da variedade glera, que por lei precisa compor pelo menos 85% do vinho.
 
As chuvas estáveis do verão e as temperaturas apenas um pouco acima da média haviam permitido que os frutos amadurecessem com muito poucas pragas. O limite de rendimento foi elevado para um recorde de 21,6 toneladas por hectare, sendo qualquer produção acima de 18 toneladas levada para estocagem, disse Zanette. Uma pesquisa recente com os produtores mostrou que eles estavam destinando cerca de 2,5 toneladas por hectare às reservas.
 
Tanques de armazenagem
 
Até 20% da colheita será fermentada para obter um vinho básico e armazenada em tanques de aço até janeiro de 2017, disse Zanette. Com os novos vinhedos, a produção continuará aumentando até 2018, mas o excedente deste ano poderá não redundar em preços mais baixos para o vinho.
 
O estoque será necessário para atender o aumento das vendas nos próximos anos, disse ele. “Eu não esperaria nenhum declínio no preço”, disse Stephen Rannekleiv, diretor-executivo de pesquisa alimentar e agronegócio do Rabobank International em Nova York. “Eles estão fazendo tudo o que podem no momento para suprir a crescente demanda mundial”.
 
As vendas do vinho espumante italiano amarelo-palha estão subindo, especialmente depois que a recessão forçou os consumidores a buscarem alternativas mais baratas para o champanhe, disse Jonny Forsyth, analista da empresa de pesquisas de mercado Mintel em Londres.

sábado, 14 de novembro de 2015

Susana Balbo Gran Reserva Red Blend 2012

Diferentemente do Susana Balbo Gran Reserva Cabernet Sauvignon, um dos tintos produzidos exclusivamente para uma importadora brasileira, o outro vinho desta linha me agradou bastante; trata-se de um blend composto por 75% Malbec, 20% Cabernet Sauvignon e 5% Cabernet Franc.
 
Conversei, durante o Cantu Day, com o representante comercial da  Domínio del Plata, que relatou que os vinhos Gran Reserva não possuem equivalente no portfólio da vinícola e que os vinhos estão entre a linha Crios e a Susana Balbo Signature.

De semelhante forma ao Cabernet Sauvignon, já comentado aqui, estagiou por 12 meses em barricas de carvalho francês e amadureceu por mais 12 meses em garrafa.

Na taça apresentou cor rubi violácea com intensa formação de lágrimas.

No nariz trouxe aromas intensos e complexos com a fruta negra e vermelha madura aparecendo em primeiro plano e sendo seguidas de notas de compota de ameixa e morango, alcaçus, pimenta, café, balsâmico, chocolate, cedro, tabaco e tostado.

Em boca mostrou boa estrutura com taninos redondos e sedosos, boa acidez e álcool a 14% em bom equilíbrio com o conjunto. Repetição das notas olfativas e um final de boca seco com notas de fruta madura, balsâmico, chocolate e cedro aparecendo no retrogosto, deixando um delicioso gosto em boca.

Pra harmonizar um papo descontraído com o amigo Juberlan e um couscous marroquino com linguiça artesanal de bode.


O Rótulo

Vinho: Susana Balbo Gran Reserva Red Blend
Tipo: Tinto
Castas: Malbec 75%, Cabernet Sauvignon 20% e Cabernet Franc 5%
Safra: 2012
País: Argentina
Região: Mendoza
Produtor: Domínio del Plata
Enólogo: Susana Balbo
Graduação: 13,9%
Onde comprar: Wine
Preço médio: R$ 75,00
Temperatura de serviço: 16°

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Quais os vinhos mais adequados para o verão?

Com a proximidade do verão, é normal que os termômetros já comecem a se aquecer. Com isso, os aparelhos de fondue e chás quentes deixam de ocupar as partes mais baixas dos armários para darem espaço para alimentos e bebidas mais refrescantes, ideais para os dias em que você deseja sair da rotina e relaxar.
 
 
Porém, um dos queridinhos no inverno, pode ser mantido durante a estação mais quente do ano. Os vinhos, em suas mais diferentes uvas e tipos, podem acompanhar a magia e a energia dos meses de verão. Seja na praia, almoços perto da piscina ou em jantares ao ar livre, todos esses programas típicos do final e começo de ano no Brasil podem ficar ainda melhores se você escolher o melhor vinho.
 
Vinho tinto pode?
 
Para um verdadeiro apaixonado pela bebida, o vinho tinto pode ser degustado em qualquer estação. Realmente, ele é muito apropriado para acompanhar carnes vermelhas e queijos mais fortes – no caso do vinho do Porto, até mesmo uma sobremesa pode ficar melhor. Mas para harmonizar ainda melhor com o tempo, o ideal é escolher os tintos mais leves.
 
Uvas como a Pinot Noir, Cabernet Franc e a Gamay naturalmente produzem vinhos mais palatáveis, mais adequados para essa temporada. Mas também é possível escolher os vinhos jovens e Noveau Style, pois eles levam menos tempo de maturação e possuem um gosto mais leve.
 
Vinho rosé ou branco
 
Uma outra alternativa para a época são os vinhos rosé ou branco. O rosé, elaborado com uvas tintas, lembram o sabor dos vinhos mais escuros ao mesmo tempo que possuem leves taninos. Eles também combinam bem com pratos potentes, como uma paella de frutos do mar ou algo mais intenso, com alho, por exemplo. Além disso, sua cor já remete ao “por do sol”, oferecendo um ótimo visual para o jantar ou happy hour.
 
Os vinhos brancos podem ser produzidos com uvas claras ou uvas tintas sem passarem por maceração com as cascas. São leves e vívidos, podendo possuir sabores e aromas de frutas cítricas e flores, com bastante acidez e frescor natural. Os vinhos brancos tranquilos, ou seja, aqueles que não têm gás carbônico, são ainda mais adequados para o verão. Entre eles estão o Chardonnay, com ou sem passagem na madeira, o Pinot Blanc, o Viognier e o Sauvignon Blanc.
 
Nessa modalidade de “vinhos claros”, pode-se entrar também os vinhos verdes – servidos melhores quando gelados.
 
Espumantes
 
Ainda mais populares para esse período, os espumantes são os vinhos perfeitos para todos os momentos. Os espumantes brut são uma excelente opção para acompanhar aperitivos à beira de uma piscina, no campo ou na praia. Há também os proseccos, os espumantes que são elaborados a partir da uva prosecco, que são bastante refrescantes e agradam aos gostos mais delicados.
 
Fonte: Jornal Dia a Dia

Quinta edição do maior guia de vinhos brasileiros chega ao mercado

A quinta edição do “Guia ADEGA – Vinhos do Brasil 2015-2016” acaba de chegar às principais livrarias do país. Publicado pela Inner Editora, o livro traça um panorama da atual produção de vinhos do Brasil ao reunir em uma criteriosa compilação as safras que estarão no mercado entre 2015 e 2016.
 
Para produção desta edição, a equipe de degustadores da revista ADEGA avaliou às cegas mais de 550 vinhos, de pelo menos 70 vinícolas localizadas nas diversas regiões vitivinicultoras do país, incluindo Vale dos Vinhedos, Campanha Gaúcha, Campos de Cima, Serra Catarinense, Paraná, Vale do São Francisco e Minas Gerais.
 
Com o rigor técnico da revista e um projeto gráfico aprimorado, o Guia ADEGA traz notas detalhadas das degustações, pontuações dos vinhos e sugestões de harmonizações dos rótulos com ratos variados.
 
O livreto de pouco mais de 15 por 20 centímetros de tamanho com 160 páginas é fonte obrigatória de consulta em viagens enoturísticas pelo Brasil e também em pesquisas de compra tanto via internet quanto em lojas tradicionais de vinho.
 
Ao longo de suas cinco edições, e mais de 2.400 rótulos degustados, o Guia ADEGA se consolida como a principal referência literária sobre vinhos nacionais do Brasil e os rumos da vitivinicultura do país.
 
Fonte: Revista Adega

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Mais um app para auxiliar os enófilos a escolherem seus vinhos

 
Para esquecidos, confusos e desconhecedores, a sommelière e colunista da Folha, Alexandra Corvo, elaborou o aplicativo "Vini Fera", que reúne informações sobre vinhos, organizadas por região, preço, harmonização, uvas e por locais de venda. São aproximadamente 200 rótulos – semanalmente são incluídos cerca de dez novas opções – degustados e aprovados pela profissional.
 
A ideia do "Vini Fera" surgiu com as consultas recorrentes de amigos e familiares, por mensagens de celular, à sommelière. "A escolha de um vinho é algo imediatista. Além disso, ninguém quer correr a chance de errar", diz. "Com conhecimento, esse momento fica muito mais legal, mas não é todo o mundo que quer fazer um curso".
 
 
Segundo a colunista, o "banco de dados" do aplicativo tem como norte "vinhos que estão nas prateleiras (bem distribuídos em locais de venda) e que custem até R$ 100 – apesar de haver opções mais caras e elaboradas também".
 
O aplicativo, gratuito, está no ar desde setembro e já foi baixado por 2.000 usuários. Futuramente, a sommelière planeja versões "premium", pagas, com conteúdos exclusivos, como listas temáticas, por exemplo.

sábado, 7 de novembro de 2015

7 erros que se comete ao comprar um vinho

1. Não pedir conselho aos funcionários

É possível que em supermercado não exista ajuda especializada, mas Adam Teeter, um dos fundadores do site VinePair, sugere que, numa loja especializa, você utilize o conhecimento dos funcionários, que "provavelmente já devem ter consumido a maioria dos vinhos que têm nas prateleiras". O importante é ter uma conversa com ele, de entusiasta para entusiasta.
 
 
2. Ter receio de devolver um vinho estragado
 
A maioria das pessoas que ao abrir uma garrafa, provar e achar que o vinho está estragado, despeja-a na pia. Errado. Deve sempre devolvê-la. Se o seu receio é que na loja lhe digam que o vinho não está mesmo estragado, pense assim: se isso acontecer, o melhor é mudar de loja, porque qualquer empreendimento que respeite a opinião do cliente acata a reclamação, esteja o vinho estragado ou não.
 
3. Ter um limite baixo de preço
 
Todo mundo quer sair de uma loja com uma garrafa barata e deliciosa, mas isso é capaz de ser ainda mais difícil se não conversar com os funcionários do estabelecimento onde adquire seus vinhos. Uma boa dica é sempre ler alguns conselhos de especialistas que, muitas vezes, sugerem bons vinhos abaixo dos 5 ou dos 10 euros, no caso do Brasil na faixa dos 50 reais.
 
4. Jogar pelo seguro
 
De vez em quando experimente um vinho de uma região ou uma produtora que não conhece para ter a oportunidade de ser surpreendido.
 
 
5. Evitar o vinho de cápsula
 
Para muitas pessoas, o vinho que não tem rolha de cortiça é considerado de qualidade inferior. Mas cada vez os produtores de topo estão a engarrafar o seu vinho com cápsulas de rosca, porque isso protege o vinho do sabor da rolha que tantas vezes provoca devoluções.
 
6. Não aproveitar o desconto de comprar à caixa
 
Quando se vai a uma loja, geralmente só se pensa comprar uma ou duas garrafas. Mas quando se compra uma caixa inteira consegue-se com frequência um bom desconto. Além disso, ter algum vinho de reserva é sempre útil para uma festa repentina.
 
 
7. Comprar à última hora

É sempre preferível ter tempo para percorrer a loja – e falar com os funcionários! – para não comprar a primeira coisa que aparece e arrepender-se depois. Se tivesse comprado aquela caixa não estaria com este problema…
 
Fonte: Sábado

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Vinho da Água está sendo produzido nas profundezas do Alqueva

Vem aí o Vinho da Água, o resultado esperado das 30 mil garrafas que a empresa produtora de vinhos Ervideira decidiu submergir nas águas do Alqueva, nas imediações da Amieira Marina, no concelho de Portel, Évora. O produtor inspirou-se na qualidade dos vinhos que são recuperados de barcos naufragados que estariam perdidos nas profundezas oceânicas.
 
 
O vinho em questão é o Conde D´Ervideira Reserva Tinto 2014, um dos melhores produtos da empresa, e esteve oito meses em barrica antes de submeter aos efeitos das profundezas do Alqueva. A ideia é fornecer um envelhecimento ao vinho que não é possível de se obter na superfície terrestre, algo que já foi testado pela empresa. O fator diferencial está ligado às variações de temperatura tanto do dia para noite como do inverno para o verão. No fim, o produto submergirá como o Vinho da Água.
 
"O projeto é recuperar uma história antiga, em que barcos que afundavam com vinhos revelaram, depois, ter vinhos extraordinários", explicou o diretor executivo da Ervideira, Duarte Leal da Costa.
 
As condições das águas do Alqueva fazem com que a caixa fique debaixo d'água sem qualquer movimento e na ausência total de luz, sendo a temperatura sempre a mesma, 17 graus no inverno e no verão. Duarte Leal da Costa julga que estes fatores "dão vinhos de um nível extraordinário e, por isso, promete ser um projeto completamente inovador, quer em Portugal, quer pelos mercados a fora".
 
Fonte: Espalha Factos

Vinho x cerveja: qual é o melhor para a saúde?

Poucas bebidas (exceto, talvez, o chá e o café) dividem o mundo de maneira tão radical quanto a cerveja e o vinho. Gostos à parte, as duas apresentam diferença sutis na maneira como afetam o organismo e a saúde.

A BBC Future peneirou as evidências recolhidas por vários estudos científicos para tentar derrubar alguns dos mitos que cercam as duas bebidas.
 
Qual embriaga mais rapidamente?
 
Uma pint de cerveja (665 ml) e uma taça média de vinho (175 ml) possuem praticamente o mesmo teor alcoólico. No entanto, a embriaguez ocorre quando esse álcool passa para a corrente sanguínea. E a velocidade com que isso acontece varia com cada bebida.
 
Mack Mitchell, da Faculdade de Medicina da Universidade do Texas, recentemente fez um experimento no qual pediu para um grupo de 15 homens ingerirem diferentes bebidas em dias distintos. Ele se certificou que o conteúdo alcoólico era compatível com o peso corporal de cada voluntário e monitorou para que a bebida fosse consumida no mesmo intervalo de 20 minutos.
 
Em um resultado pouco surpreendente, os destilados foram os que entraram na corrente sanguínea mais rapidamente. Em seguida, vem o vinho (que chega a um pico de saturação no sangue 54 minutos depois de ingerido), e a cerveja (que leva 62 minutos no mesmo processo). Em outras palavras, uma taça de vinho “sobe” mais rapidamente que uma pint de cerveja.
 
Conclusão: A cerveja é uma aposta mais certeira para se evitar vexames.

Qual engorda mais?


À primeira vista, a ideia da “barriga de cerveja” parece ser verdade. O próprio álcool já é rico em calorias, sem contar todos os açúcares que tornam essas bebidas tão saborosas.
 
Com 180 calorias, uma pint de cerveja tem 50% mais conteúdo energético do que uma taça pequena de vinho – o suficiente para ajudar a acumular uns quilinhos.
 
Mas para quem bebe moderadamente, as diferenças tendem a ser bem pequenas. Uma recente revisão de dezenas de estudos, realizada por especialistas do Instituto de Pesquisa de Ontário, no Canadá, concluiu que nem os apreciadores do vinho nem os da cerveja tendem a engordar a curto prazo.
 
Os autores notaram, no entanto, que a pesquisa mais longa durou apenas dez semanas. Ou seja, elas podem ter deixado de registrar uma pequena alteração de peso – até mesmo 1 quilo ganho nesse período pode significar um acúmulo radical de 25 quilos em um período de cinco anos.
 
Conclusão: As diferenças são pequenas, mas o vinho sai em ligeira vantagem ao engordar um pouco menos.
 
Qual dá a pior ressaca?
 
 
Apesar de seus esforços, cientistas ainda precisam entender melhor o mais incrível inimigo de quem bebe: a ressaca. Ainda não compreendemos totalmente as suas causas.
 
A desidratação parece ser um fator importante (o álcool faz com que eliminemos mais líquidos do que ingerimos). Mas o problema também pode ser provocado por subprodutos da fermentação.
 
Chamadas de congêneres, essas moléculas orgânicas dão a cada uma das bebidas seu sabor e aroma únicos, mas também podem ser tóxicos para o organismo, resultando na sensação de cabeça latejando e nos enjoos que normalmente sucedem uma noite de excessos.
 
A crença geral é de que as bebidas mais escuras são as que contêm mais congêneres. Mas na realidade, as evidências disso ainda são duvidosas. Apesar de alguns destilados escuros, como o bourbon, produzirem uma ressaca mais intensa do que a vodca, por exemplo, os diferentes tipos de cerveja e de vinho não parecem atuar de maneira significativamente distinta, de acordo com pesquisa da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston.
 
Conclusão: Muito duvidoso para bater o martelo definitivamente.

Qual é melhor para a saúde?


Sempre ouvimos falar que uma taça de vinho por dia ajuda a “rejuvenescer” o corpo, reduzindo o risco de doenças cardíacas, pressão alta e diabetes. Esses benefícios viriam dos chamados polifenóis (encontrados principalmente no vinho tinto), que aliviam inflamações e combatem os radicais livres.
 
Já a cerveja nunca está muito presente nesses boletins de saúde. Mas um estudo da Universidade de Barcelona, na Espanha, indica que a bebida também contém uma dose razoável de polifenóis e parece oferecer certos benefícios, comparáveis aos do vinho branco (mas menos que o tinto).
 
Obviamente, nenhum deles dá sinal verde a excessos.
 
Conclusão: O vinho tinto ganha de longe, mas a cerveja pode ser melhor do que outras bebidas alcoólicas.
 
Veredicto final: Quando se trata de benefícios para a saúde, o vinho se mostra um melhor “remédio”. No entanto, fãs da cerveja podem ao menos dizer que sua bebida favorita tem uma história mais ilustre. Alguns antropólogos sugeriram recentemente que nosso apreço pela cerveja pode ter dado origem à atividade agrícola e, por isso, à própria civilização. Nada mal para se pensar da próxima vez que se sentar em um bar com amigos.

Fonte: BBC