segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Brasil deve aumentar exportações de vinho e espumantes

 
De acordo com o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Blairo Maggi, as exportações de vinhos e os espumantes produzidos no Brasil têm alto potencial de crescimento. O ministro explicou que os produtos "têm sido cada vez mais premiados e com aceitação crescente nos mercados nacional e internacional”. A declaração foi feita na abertura do 39° Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, nesta segunda-feira (24), em Bento Gonçalves (RS).
 
O ministério usará este ramo de atividade para aumentar a meta de exportação no mercado mundial agropecuário de 6,9% para 10% em cinco anos. De acordo com publicação da Dinheiro Rural, no ano passado, o Brasil exportou US$ 4,41 milhões de vinho para vários países, como Estados Unidos, Paraguai, Colômbia e Reino Unido.
 
“Quem quer conquistar mercado precisa se mostrar. E este evento mostra a região de Bento Gonçalves, a região Sul e o Brasil como produtores de vinho de qualidade e com disponibilidade de matéria-prima”, disse o ministro. Propostas como redução de tarifas e impostos, além de tornar de tornar a área produtora de uva e vinho uma “zona franca”, sem a cobrança de impostos, para atrair mais turistas à região.

Franceses vão implantar cooperativa de vinhos na Chapada Diamantina

Na última quinta-feira (27), o chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Jeandro Ribeiro, que integra a comitiva do governador na França, foi até a cidade de Bar de Seine para se encontrar com os representantes da cooperativa vinícola Les Ricey, parceira do Governo da Bahia e de produtores de uva para fabricação de vinhos em Morro do Chapéu, município da Chapada Diamantina.
 
 
  
Já está prevista a vinda de uma comitiva de produtores da região de Les Ricey à Bahia, em janeiro de 2017, para iniciar a implantação de uma cooperativa na região, nos moldes da francesa.
 
"Conhecer o trabalho da Les Ricey foi uma experiência única. Eles mostraram para a comitiva como é possível produzir e agregar valor à produção de forma integrada, respeitando os interesses da cada cooperado”, comentou Jeandro Ribeiro.
 
Em março deste ano, foi assinado um novo acordo de cooperação técnica com a Les Riceys, com validade de dois anos. O acordo tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento de atividades vitivinícolas na região da Chapada, criando relações e trocas técnicas entre os participantes, além de identificar e arregimentar empresas interessadas em realizar investimentos na Bahia, com o suporte institucional e operacional do governo.
 
"Essa ideia de fazer um termo de cooperação é fantástica para a gente alavancar o processo de desenvolvimento do estado. A visita foi extraordinária para entendermos a possibilidade de fazermos cooperação", contou Joelson Ferreira, agricultor familiar da Bahia, que também acompanhou a visita.
 
O Projeto de Avaliação Técnica e Econômica de Videiras Viníferas e de Culturas de Clima Temperado em Morro do Chapéu definiu a implementação de duas Unidades de Observação. Uma tem vinhedos experimentais a fim de avaliar o desempenho agronômico de videiras destinadas à produção de uvas para a elaboração de vinhos finos.
 
A unidade foi instalada em 2011, com a escolha de dez variedades para o experimento das videiras: Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Tannat, Malbec, Merlot, Syrah, Sauvignon Blanc, Chardonnay e Muscat Petit Grain.
 
O objetivo foi identificar o comportamento das variedades, as que melhor se adaptam às condições de solo e clima da região e resultam num melhor vinho. De acordo com o experimento, as parreiras tiveram excelente desenvolvimento vegetativo, com destaque para as variedades Syrah e Sauvignon Blanc.
 
As uvas colhidas no final de 2012 foram levadas para o Laboratório de Enologia da Embrapa Semiárido, onde foram processadas para a obtenção dos primeiros vinhos. O desempenho desse experimento tem chamado a atenção de técnicos e alguns grupos empresariais ligados à vitivinicultura.
 
A outra Unidade de Observação é voltada às culturas de clima temperado como a macieira, pereira, pessegueiro, ameixeira, cerejeira e oliveira.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Simples para vinícolas pode ajudar na formalização de centenas de produtores

Outros benefícios como aumento de competitividade, desburocratização e desoneração da atividade vinícola são destacados pelo Ibravin. Projeto de Lei deverá ser sancionado esta quinta-feira (27).
 
A inclusão das vinícolas, microcervejarias e produtores de cachaça artesanal, aprovada por unanimidade pela Câmara no início do mês, está na iminência de sair do papel. Isso porque está previsto para a próximo quinta-feira (27), às 11h, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), um ato de assinatura do Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/07 pelo presidente Michel Temer. Além de incluir novos segmentos no regime, a atualização amplia o limite de faturamento de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões e cria as Empresas Simples de Crédito para facilitar o acesso ao crédito para as micro e pequenas empresas (MPEs). O limite de faturamento para os microempreendedores individuais (MEIs) passa de R$ 60 mil para R$ 81 mil. O texto também amplia o prazo de parcelamento de 60 para 120 meses, com redução de multas e juros.
 
O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) elaborou um estudo que comprova a importância da medida para o setor. Entre os itens destacados está a possibilidade de formalização de centenas de produtores, em 10 estados, e o baixo impacto na arrecadação pelo governo. De acordo com o diretor de Relações Institucionais da entidade, Carlos Paviani, o setor aguarda com otimismo a sanção presidencial para aumentar a competitividade do vinho brasileiro frente ao importado. "Alguns países como Argentina e Espanha, por exemplo, já adotam sistemas semelhantes, o que os ajuda na posição de principais exportadores de vinhos no mundo", ilustra.
 
O dirigente reforça o fato de que a inclusão das vinícolas brasileiras no Simples Nacional não deverá prejudicar a arrecadação de impostos pelos governos federal, estaduais e municipais. "O faturamento das micro e pequenas vinícolas corresponde a apenas 12% do total das empresas do ramo vinícola no Brasil", justifica. Paviani também elenca outros benefícios que a medida pode gerar ao vinho brasileiro e aos consumidores. Entre eles está a maior oferta de produtos no mercado, a consolidação de regiões produtoras e a fixação de vinicultores no campo com melhores condições de vida.
 
Saiba porque é importante incluir as vinícolas no Simples Nacional
 
1. 90% das vinícolas dos estados do Rio Grande do Sul (RS) e de Santa Catarina (SC) e são micro e pequenas empresas e poderão ser beneficiadas caso o setor seja incluído no Simples.
 
2. Atualmente, a carga tributária brasileira ultrapassa metade do valor de uma garrafa de vinho. A inclusão no Simples deverá aumentar a competitividade do vinho brasileiro frente ao importado.
 
3. Tradicionais países produtores de vinhos, como Argentina e Espanha, já possuem regimes simplificados de tributação. Os nossos vizinhos, por exemplo, adotam o sistema do Monotributo, algo semelhante ao Simples Nacional.
 
4. A inclusão das vinícolas brasileiras no Simples Nacional não vai diminuir a arrecadação de impostos pelos governos federal, estaduais e municipais. Isso porque o faturamento das micro e pequenas vinícolas corresponde a apenas 12% do total das empresas do ramo vinícola no Brasil.
 
5. A inclusão das vinícolas no regime simplificado desburocratiza e desonera a atividade vinícola no país.
 
6. A inclusão do segmento no Simples pode resultar na formalização de centenas de produtores de vinho artesanal, em 10 estados brasileiros.
 
8. A medida vai beneficiar não apenas os produtores gaúchos, mas também vinicultores dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco e Espírito Santo.
 
9. A inclusão no Simples vai incentivar a produção do vinho no Brasil, considerada em muitos países, como a Espanha, um alimento.
 
10. A inclusão das vinícolas no Simples cria melhores condições para a permanência dos produtores no campo, em minifúndios, com mão de obra familiar, evitando a evasão rural.
 
Benefícios econômicos e sociais
 
- Aumento da visibilidade da produção, o que permite o desenvolvimento adequado de políticas públicas para os produtores familiares;
 
- Incentivo ao enoturismo, atividade com grande potencial de geração de emprego e renda;
 
- Maior segurança para o consumidor dos vinhos elaborados em unidades rurais familiares devido à exigência de atendimento das regras técnicas e fitossanitárias de produção;
 
- Incremento de investimentos na qualidade do produto.
 
Números da formalização
 
- 1.931 produtores de vinhos informais com potencial empreendedor no Brasil, segundo o IBGE;
 
- Estimativa de arrecadação de R$ 27 milhões em tributos;
 
- Estimativa de 1.050 produtores informais no RS que poderão ser formalizados;
 
- Em SC, a estimativa é de que 116 agroindústrias familiares sejam incluídas no regime;
 
- No PR, são 620 produtores informais que devem ser formalizados.

Americanos criam “preservativo” para conservar vinho

 
Muitas vezes quando estamos com amigos ou em um momento a dois compramos uma garrafa de vinho que acabamos deixando-a pela metade e não sabemos o que fazer com ela. Guardar com a rolha mal encaixada? Improvisar uma tampa? Jogar fora?
 
Nada disso, pois a partir de agora estas questões não serão mais insolucionáveis. É que nos Estados Unidos foi criado uma espécie de preservativo para controlar o desperdício etílico.
 
A ideia criada por Laura Bartle e ttMitch Strahan é simples e utiliza o mesmo mecanismo das “camisinhas” comuns. Para usá-la basta pôr o selador na boca da garrafa e pronto, ele se adequa a qualquer tamanho, conservando o sabor da bebida. O lançamento da comercialização custa $ 10 e, infelizmente, se encontra esgotado no Amazon.
 
Confira abaixo o vídeo demonstrativo do produto:
 

Setor vitivinícola chega a consenso e apresenta proposta de R$ 0,92 para preço mínimo da uva

Técnicos da Conab e Secretaria de Política Agrícola do  MAPA receberam proposta que ainda deve ser avaliada internamente. Valor representa aumento de 18% em relação ao pago pelo produto na safra 2015/2016.  A decisão deverá ser publicada até o final de novembro
 
Lideranças das entidades que representam produtores de uva, cooperativas e indústria vinícola chegaram a consenso e definiram o preço mínimo em R$ 0,92 centavos ao quilo da variedade Isabel a 15 graus. A proposta foi apresentada na tarde desta terça-feira (25), em encontro com o coordenador geral da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), João Salomão, e com a analista de mercado da uva da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Flávia Starling Soares. Após a definição do preço a ser pago para a variedade de referência, a decisão será encaminhada ao Conselho Monetário Nacional. A previsão é de que seja publicado no Diário Oficial até o final de novembro.
 
 
O coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Denis Debiasi, comemorou o fato do setor ter chegado a um acordo, com aumento real de cerca de 10% em relação à última safra. Debiasi também assinalou o interesse dos órgãos de governo que participaram da discussão para a publicação do preço mínimo antes do início da safra. "Chegar a um consenso num ano tão difícil para a economia e após uma quebra de safra que chegou a quase 60% mostra o amadurecimento do setor", disse. Na safra 2015/2016 o preço mínimo foi fixado em R$0,78.
 
Representando a indústria, os presidentes da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Evandro Lovatel, do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Beb. Derivados da Uva e do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho/RS), Gilberto Pedrucci, e da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Dirceu Scottá, ressaltaram a preocupação da indústria em remunerar o produtor de uma forma justa e valorizaram o diálogo entre os elos da cadeia produtiva.
 
Pedrucci explica que a decisão da indústria em conceder o aumento no preço mínimo levou em conta a preocupação para a recomposição das perdas dos viticultores com a quebra de safra. "Estamos vivendo um ano difícil para a comercialização dos nossos produtos, com redução que chega a mais de 10% em alguns produtos, mas sabemos que não é por culpa do produtor. O acordo deste ano prevê que em 2017 voltamos a nos reunir para analisar o mercado e definirmos um preço mínimo que esteja de acordo com volume da safra e com os estoques", adianta.
 
A reunião que definiu a proposta do setor para o valor mínimo a ser pago pela uva ocorreu em paralelo ao 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, que foi aberto oficialmente na manhã de ontem (24) e encerra nesta sexta-feira (28), em Bento Gonçalves. No turno da manhã, foi realizada a 43ª reunião da Câmara setorial da cadeia Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivados.
 
Fonte: IBRAVIN

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Filtro de vinho impede ressacas

 
As manhãs de sábado vão passar a ser bem melhores. O Üllo é um novo filtro de vinho que promete acabar com a ressaca. Na prática elimina os sulfitos do vinho, os conservantes que são colocados na bebida e que são apontados como os principiais responsáveis pelas dores de cabeça.
 
O projeto americano esteve em várias campanhas de crowdfunding durante 2015. Agora, o produto já está à venda online e em várias feiras da especialidade. E não precisa de se preocupar com o sabor do vinho, esse mantém-se idêntico, só não fica é com os sulfitos na sua composição. O Üllo além de filtrar, consegue ainda dar algum ar ao vinho.
 
Adapta-se com facilidade à maioria dos copos de vinhos e também pode ser colocado no decantor para servir. Até aqui tudo parece bem, mas vem aí outra dor de cabeça: o preço. O conjunto base do Üllo custa 72,89€ e inclui quatro filtros. Cada um só permite filtrar o equivalente a uma garrafa normal (750 ml). Depois tem de comprar mais — uma caixa com 6 unidades fica a 18,21€. Há ainda alguns conjuntos da Üllo com decantor — os preços começam nos 72,89€.

Brasil afeta produção global de vinho

A produção global de vinho deverá cair neste ano para o menor nível desde 2012, principalmente devido à um clima adverso que reduziu a produção na França e na América do Sul, incluindo o Brasil, disse ontem a OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho).

A produção de vinho deverá cair em 5% ante o ano passado, para 259,5 milhões de hectolitros, um dos três menores volumes desde 2000, segundo estimativa da entidade.

A previsão é de queda de 12% na produção francesa, para 41,9 mhl e fortes recuso no Brasil (-50% a 1,4 mhl e na Argentina (-35% a 8,8 mhl)

A queda na produção da França era amplamente esperada, após as videiras sofrerem com geadas e queda de granizo na primavera, seguidos de seca no verão.

O recuo na França deverá permitir que a Itália mantenha a posição com maior produtora global de vinho, com produção estimada em 48,8 mhl.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Alentejo prevê queda de 20% na produção de vinho


"Em termos globais, esperamos um ano de produção com uma qualidade boa, mas vai haver menos vinho da região no mercado", afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), Francisco Mateus.
 
Segundo o responsável, "um decréscimo de cerca de 20 por cento" na produção de vinho no Alentejo "é praticamente um dado adquirido" por haver menos uva, devido às condições meteorológicas que se fizeram sentir na região ao longo deste ano.
 
"Houve alturas em que a chuva caiu intensamente num curto espaço de tempo e, depois, tivemos muito tempo sem chuva e o verão foi extremamente quente, com temperaturas muito elevadas e durante muitos dias seguidos", observou.
 
Com a previsível queda na produção em relação ao ano passado, quando foram produzidos 115 milhões de litros de vinho, o presidente da CVRA aconselhou os produtores a fazerem "uma gestão das reservas mais criteriosa ao longo de 2017".
 
O Alentejo é a região líder no mercado nacional, quer na quota de mercado em volume (47%), quer em valor (46%), de acordo com a comissão vitivinícola, que cita os dados Nielsen na categoria de vinhos engarrafados de qualidade com classificação DOC (Denominação de Origem Controlada) e IG (Indicação Geográfica).
 
Os vinhos do Alentejo juntam 1.900 produtores de uvas e 235 empresas que comercializam vinhos com a garantia de origem e qualidade atestada pela CVRA, cuja sede está localizada em Évora.
 
A área de vinha aprovada para produção de vinhos DOC Alentejo e Regional Alentejano totaliza 22.315 hectares. A área de vinhos DOC Alentejo é de 15.445 hectares.
 
Com oito sub-regiões vitivinícolas (Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Moura, Évora e Granja/Amareleja), o Alentejo exporta os seus vinhos para todo o mundo, sendo Brasil, Estados Unidos, China, Angola e Suíça alguns dos principais mercados.

sábado, 8 de outubro de 2016

Champanhe Bollinger com mais de 100 anos vai a leilão

Depois de encontrar inúmeras garrafas escondidas para, acredita-se, sobreviverem à Segunda Guerra Mundial, a casa de Champagne Bollinger colocará em leilão algumas unidades de seus espumantes centenários. Os arremates estão marcados para o dia 19 de novembro em Nova York, nos Estados Unidos. Figurando como grande destaque, encontra-se um Aÿ 1914 avaliado em US$ 10 mil (cerca de R$ 32 mil).
 
Intitulado A Century of Champagne Bollinger (“Um século do Champanhe Bollinger”, na tradução livre em português), o leilão fará a venda da rara garrafa juntamente com um pacote que inclui hospedagem em um hotel cinco estrelas, visita à adega e aos vinhedos da casa francesa e um jantar com seu presidente, Jérôme Philipon. Além da experiência, também estará disponível para aquisição seis lotes raros de Bollinger Vieilles Vignes Françaises (1988-2002) e alguns Bollinger R.D. Special Cuvée e Special Cuvée não vintage.

Empresa italiana lança vinhos da Hello Kitty

Fãs da Hello Kitty, esta notícia é para vocês: chegaram os vinhos da gata, perdão, da menina japonesa mais famosa do mundo. A Sanrio, a empresa que criou a personagem e que explicou em 2014 que a mesma não era, afinal, uma gata, juntou-se a uma empresa italiana para desenvolver os vinhos da Hello Kitty. Ao todo existem seis garrafas onde não podia faltar o rosé, claro, mas também há branco, tinto e espumante.
 
Segundo o "Los Angeles Times", alguns responsáveis pela Sanrio provaram vinhos da Torti num restaurante e contataram a empresa italiana para produzir os vinhos da Hello Kitty. No site da Torti pode ler todas especificações das seis garrafas disponíveis.
 
Existem três rosés, o Sweet Pink, mais indicado para doces, o Rosé, para peixe, e o Rosè Collection, uma edição limitada; um branco, o Charmy, um tinto, o Lady e ainda o Cupido, um espumante. Segundo o mesmo site os vinhos não serão uma edição limitada e a Torti já está a preparar novos lançamentos.
 
No site da empresa italiana não é possível encomendar os vinhos. Já no Wine.com a NiT encontrou toda a seleção da Hello Kitty, mas neste momento também estão indisponíveis para encomendar. Custam entre 9,80€ e 35,66€. Segundo o "Los Angeles Times", todos os vinhos podem ser pedidos no Antonello Ristorante, em Santa Ana, na Califórnia, tanto a copo como em garrafa.
 
O restaurante está criando um menu específico para acompanhar com os vinhos que vai estar disponível a partir de 12 de outubro.

Cheirar vinho previne Alzheimer e Parkinson

Pesquisadores da Cleveland Clenic, nos EUA e da Québecà Trois-Rivières, no Canadá, associa o hábito de cheirar vinho a uma menor incidência de doenças neurodegenerativas.


O hábito de cheirar o vinho traduz-se na prevenção de problemas de saúde graves, como Alzheimer e Parkinson, segundo pesquisa realizada por centros do EUA e Canadá.
 
Os investigadores avaliaram ressonâncias de sommeliers e verificaram que estes profissionais desenvolvem melhor áreas do cérebro que são afetadas pelas doenças neurodegenerativas e que estão associadas à memória.
 
Se beber vinho faz bem - verdade já comprovada por diversos estudos, que destacam as qualidades antioxidantes da uva - cheirá-lo acarreta igual benefício.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Descobertos em cave nos EUA vinhos portugueses com mais 200 anos

Mais de 130 garrafas raras de vinho português, sobretudo Vinho Madeira, foram encontrados numa casa histórica em Elizabeth, nordeste dos Estados Unidos, e estarão expostos a partir de quinta-feira no Museu Liberty Hall da mesma cidade.
 
"Apesar de a minha pesquisa não ser a de um especialista, não consegui encontrar nenhuma coleção de Vinho Madeira no país que se equipare a esta. É uma das mais antigas coleções nos EUA", disse à Lusa o diretor do museu, Bill Schroh.
 
Os vinhos foram descobertos no edifício do museu, um edifício histórico construído em 1772 pelo primeiro governador de Nova Jérsia, William Livingston. Por esta mansão, passaram vários presidentes, como George Washington, Herbert Hoover ou Gerald Ford, e foi também aqui que viveu Alexander Hamilton, o primeiro secretário de Tesouro dos EUA, enquanto estudava.
 
As garrafas de Madeira e Porto foram encontradas em 1995, na adega situada na cave ou numa arrecadação do terceiro andar, mas só passados 20 anos é que começou o difícil trabalho de identificação.
 
 
"Muitas das garrafas estavam em más condições, algumas sem rótulo, tornando muito difícil ou quase impossível datá-las. As mais antigas que podemos verificar são Lennox Madeira, importadas pelo comerciante e advogado Robert Lenox em 1796 e engarrafadas em 1798", diz o diretor do museu.
 
Muito do espólio, no entanto, ainda precisa ser estudado. "Há garrafas que indicam ser portuguesas, mas é preciso mais trabalho para as autenticar. Há, por exemplo, caixas com a marca 'Ministro Português', do início do século XIX, e outras que dizem 'Don Pedro - 1836'", explica Bill Schroh.
 
O Vinho Madeira era muito popular nos EUA no século XVIII, tendo sido, em 1776, a escolha dos "Founding Fathers" (pais fundadores) para brindar depois de assinarem a Declaração da Independência.
 
Em 1789, o primeiro Presidente norte-americano, George Washington, também o bebeu na sua tomada de posse. "Com o desenvolvimento dos vinhos californianos no século XX, o Madeira teve uma queda na popularidade, mas está agora a ter um pequeno regresso devido à sua relevância na gênese da nossa nação", explica o diretor do museu.
 
Junto com a coleção de vinhos nacionais, o museu inaugura na quinta-feira a renovação da sua adega (que reúne cerca de 600 garrafas, incluindo rum, whisky, gin e diferentes licores) numa cerimônia em que participa o cônsul português em Newark, Pedro Soares de Oliveira.

Câmara aprova inclusão das vinícolas no Simples

Projeto de Lei Complementar apreciado na noite desta terça-feira (4) também abrange as microcervejarias e o segmento de cachaças artesanais. Texto segue para sanção do presidente Michel Temer.
 
 
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, no início da noite desta terça-feira (4), por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/07 que inclui as vinícolas no Simples Nacional. O parecer do relator, deputado federal Carlos Melles (DEM/MG), também abrange as microcervejarias e as empresas que elaboram cachaças artesanais.  Com as mudanças, o novo Supersimples amplia o limite de faturamento de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões e cria as Empresas Simples de Crédito para facilitar o acesso ao crédito para as micro e pequenas empresas (MPEs). O limite de faturamento para os microempreendedores individuais (MEIs) passa de R$ 60 mil para R$ 81 mil. O texto também amplia o prazo de parcelamento de 60 para 120 meses, com redução de multas e juros.
 
O diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, está confiante na sanção da Presidência da República. Para o dirigente, o apoio dos deputados e senadores de diversos partidos convergiu para o resultado obtido no Plenário. "Foi um trabalho importante no sentido de mostrarmos as particularidades de um setor em que cerca de 90% das empresas são de pequeno e médio porte, além de darmos uma passo significativo para a desburocratização da atividade vitivinícola. Podemos ter centenas de novas empresas, produtores de vinho colonial, formalizados", antecipa.
 
A emenda para a inclusão dos vinhos no Simples é de autoria do deputado Afonso Hamm, vice-presidente da Frente Parlamentar de Defesa e Valorização da Produção Nacional de Uvas, Vinhos e Espumantes e vice-presidente da Comissão Especial que analisou o projeto. “A inclusão dessas matérias é de grande importância econômica e social para o Rio Grande do Sul, que é um dos maiores produtores de vinho do país”, enfatiza Hamm ao destacar a importante participação do setor na articulação junto ao Congresso. “A inclusão ajudará na manutenção da atividade vitivinícola, na melhoria da renda dos produtores e na empregabilidade de centenas de famílias”, acredita.
 
A aprovação na Câmara também contou com a articulação dos deputados gaúchos Mauro Pereira (PMDB/RS) - presidente da Frente Parlamentar de apoio ao setor no Congresso -, Jerônimo Goergen (PP/RS) e Pepe Vargas (PT/RS).

Fonte: IBRAVIN

terça-feira, 4 de outubro de 2016

As 16 amostras selecionadas pela 24ª Avaliação Nacional de Vinhos

A cidade gaúcha de Bento Gonçalves sediou a 24ª Avaliação Nacional de Vinhos. Promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) desde 1993, o evento contou com 241 inscritos de 46 diferentes vinícolas nacionais, instaladas em dez microrregiões produtoras do Brasil. Uma equipe de degustadores teve a missão de selecionar as 16 melhores amostras da safra deste ano.
 
 
O resultado surpreendeu: delas, 11 eram provenientes de castas distintas. A maior diversidade ficou com as tintas, nas quais estrelaram cepas como Marselan, Tannat, Tempranillo e Alicante Bouschet - além das clássicas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot. Já entre as brancas, destacaram-se a Chardonnay, a Sauvignon Blanc, a Moscato Giallo e a Riesling Itálico.
 
“Com diferentes solos e condições climáticas, o Brasil tem potencial para cultivar muitas variedades de uva e produzir vinhos diversos. Isso apareceu na multiplicidade de amostras inscritas e se comprova no resultado que apresentamos ao público”, comentou o enólogo Juliano Perin, presidente da ABE. “Foi o ano em que a avaliação classificou a maior diversidade de cepas”, completou.
 
Além do alto número de variedades de uvas e amostras, a 24ª Avaliação Nacional de Vinhos contou com 90 enólogos de nove países (Bélgica, Brasil, Chile, Estados Unidos, França, Guiana, Grécia, Reino Unido e Uruguai) para selecionar os destaques da safra. Com um total de 850 participantes apaixonados por vinho, o evento teve o ator Thiago Rodrigues e o músico Túlio Dek entre seus comentaristas.
 
Confira abaixo as 16 amostras selecionadas pela 24ª Avaliação Nacional de Vinhos:

Categoria Vinho Base para Espumante
Chardonnay – Casa Venturini Vinhos e Espumantes (Flores da Cunha – RS)
Chardonnay – Domno do Brasil (Garibaldi – RS)
Chardonnay/Pinot Noir – Vinícola Geisse Ltda. (Pinto Bandeira – RS)

Categoria Branco Fino Seco Não Aromático
Riesling Itálico – Vinícola Salton (Bento Gonçalves – RS)
Chardonnay – Cooperativa Agroindustrial Nova Aliança (Santana do Livramento – RS)
Chardonnay – Basso Vinhos e Espumantes (Farroupilha – RS)

Categoria Branco Fino Seco Aromático
Sauvignon Blanc – Rasip Agropastoril (Vacaria – RS)
Moscato Giallo – Vinícola Don Guerino (Alto Feliz – RS)

Categoria Tinto Fino Seco Jovem
Merlot – Vinícola Casa Motter (Caxias do Sul – RS)

Categoria Tinto Fino Seco
Tempranillo – Miolo Wine Group Vitivinicultura (Bento Gonçalves – RS)
Marselan – Casa Valduga Vinhos Finos (Bento Gonçalves – RS)
Cabernet Franc – Casa Perini (Farroupilha – RS)
Cabernet Sauvignon – Guatambu Estância do Vinho (Dom Pedrito – RS)
Cabernet Sauvignon – Vinícola Almaúnica (Bento Gonçalves – RS)
Tannat – Dunamis Vinhos e Vinhedos (Dom Pedrito – RS)
Alicante Bouschet – Dal Pizzol Vinhos Finos (Bento Gonçalves – RS)

Vinícola chinesa é destruída por tornado

Um tornado de força dez na Escala de Beaufort, com ventos entre 89 e 102 km/h, danificou uma vinícola na região autônoma de Sinkiang, a noroeste da China. A forte tempestade varreu 13 hectares da Tiansai Vineyards, arrancou quase cinco mil videiras e destruiu cerca de onze mil toneladas de uvas. Segundo o proprietário Chen Lizhong, este foi um “desastre sem precedentes”.
 
Fundada em 2010, a vinícola já recebeu prêmios nacionais e internacionais e está determinada a reconstruir seus vinhedos.“Tiansai já sobreviveu a inúmeros desastres naturais como este do final de semana. Desta vez, perdemos seis anos de trabalho, mas vamos continuar seguindo em frente com o objetivo de elaborar bons vinhos a partir de boas cepas”, finalizou Lizhoug.

‘Nenhum de Nós’ lança vinho para comemorar trinta anos de carreira

Depois de eternizar suas músicas em 16 discos, gravar três DVDs e realizar quase dois mil shows, a banda gaúcha Nenhum de Nós resolveu comemorar os trinta anos de carreira com o lançamento de um vinho. Em parceria com a vinícola Helios, o quinteto elaborou o NDN Malbec. Ao todo, foram produzidas 2500 unidades, já à venda no site oficial da bebida.
 
 
Fabricado a partir de uvas da safra catarinense de 2013 e envelhecido durante quatro meses em barricas de carvalho, o vinho traz no rótulo um astronauta. A imagem faz alusão a uma das músicas de maior sucesso da banda: “Astronauta de mármore”, versão de Starman do músico inglês David Bowie e single mais tocado no Brasil no ano de 1989.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Salton Intenso Licoroso Reserva Privada

Estava devendo o post com um dos vinhos degustados no último Winebar que participei. Para quem não sabe o Winebar é uma iniciativa  Daniel Perches e Alexandre Frias, na qual um grupo de blogueiros de vinhos se reúne para degustar e comentar sobre vinhos em uma transmissão ao vivo no Youtube.

O vinho em questão é o Salton Intenso Licoroso Chardonnay e foi o terceiro degustado no Winebar com as novidades de 2016 da Vinícola Salton, o primeiro e o segundo já comentamos e você pode conferir clicando aqui e aqui, respectivamente.

Vinho segue o mesmo método de amadurecimento utilizado para a elaboração do Jerez, na Espanha, chamado de soleira em que, após o processo de produção do vinho, o mesmo é conservado em barricas de carvalho francês de segundo uso. Após um ano se retira a metade ou parte da barrica e se completa com um novo mosto do ano como pode ser observado na imagem abaixo. Esse, por exemplo, tem em torno de 7 diferentes safras. Ao fim do processo o licor é filtrado e engarrafado.


Vamos ao vinho!

Na taça mostrou cor amarelo ouro, com formação abundante de de lágrimas finas e rápidas.
 
No nariz apresentou uma paleta aromas intensos marcados por notas de flores cítricas, damasco, oleoginosas (nozes, avelã e macadâmia), mel, baunilha e chocolate branco.
 
Em boca um vinho untuoso e com notas doces bem integradas a acidez. Repetiu as sensações olfativas e apresentou um final de boca prolongado com notas de amêndoas, nozes e o mel aparecendo no retrogosto.
 
Vinho apaixonante do começo ao fim, um verdadeiro deleite.

Harmonizamos com palhas italianas preparadas por Fernanda.


O Rótulo
 
Vinho: Salton Intenso Reserva Privada
Tipo: Licoroso Branco
Castas: Chardonnay
Safra: Não safrado
País: Brasil
Região: Serra Gaúcha
Produtor: Salton
Enólogo: Gregório Bircke Salton
Graduação: 15%
Onde comprar: Salton
Preço Médio: R$ 65,00
Temperatura de serviço: 6 a 8º
Degustado em: 18.07.2016

Informações:

A caixa com 12 garrafas do vinho custa R$ 777,60 na loja da Salton, mas este foi gentilmente enviado pela Vinícola em ocasião do Winebar.

Para assistir como foi a degustação basta clicar aqui

Uma das melhores coleções de vinho do mundo vai ser leiloada

Os colecionadores de vinho vão poder comprar algumas das garrafas mais raras de sempre. Cada unidade está avaliada em vários milhares de euros, mas a oportunidade única deverá atrair dezenas de apreciadores.

Se é fã de grandes vinhos e tem a carteira recheada, atenção: A Sotheby's, famosa casa de leilões britânica, vai disponibilizar para venda uma das coleções de vinho mais completas do mundo.
 
Um colecionador privado juntou durante vários anos algumas das garrafas mais raras do mundo e vai agora vendê-las aos apreciadores com bolsos mais fundos, revela a Bloomberg.
 
Este mês, os interessados vão poder comprar, por exemplo, um Chateau Latour de 1908, um Chateau d’Yquem Sauternes de 1874, um Chateau Mouton Rothschild de 1945, um magnum de Latour de 1959 ou um Yquem de 1921, com preços avaliados entre os três mil e os sete mil euros.
 
Os vinhos mais recentes disponíveis são ainda mais caro: o Chateau Lafite Rothschild de 2000 poderá custar cerca de 9.800 euros, o Mouton do mesmo ano pode chegar aos 12.500 euros e as garrafas mais valiosas, de Petrus de 1982, poderão custar 14.200 euros.

Bahia retira Substituição Tributária para vinhos

Decisão é comemorada pela indústria vinícola, já que não é preciso antecipar o pagamento do ICMS a partir do dia 1º de outubro
 
O Governo do Estado da Bahia anunciou a suspensão da necessidade de destacar na nota fiscal o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de Substituição Tributária (ST) para vinhos. Na prática, as empresas ficam desobrigadas de pagar o tributo de forma antecipada. A decisão vale a partir do próximo dia 1º e foi publicada nos decretos nº 16.984, de 24 de agosto de 2016, e 16.987, de 24 de agosto de 2016. Nas vendas para a Bahia, somente deverá ser destacada a taxa de 7% de ICMS.
 
O coordenador de Informações Tributárias e Auto Controle do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Darci Dani, explica que o pagamento antecipado da ST retira a competitividade do vinho brasileiro perante o importado e restringe o mercado. "Torcemos para que esta decisão do estado da Bahia seja tomada em outros estados para que as vinícolas tenham melhores condições de acessar novas praças, sem comprometer o equilíbrio financeiro", avalia. Dani afirma que, como o pagamento da diferença entre as alíquotas estaduais deve ser realizado no momento da venda, o mecanismo acaba reduzindo o capital de giro das vinícolas. "Apesar de não ter impacto no preço final, o fim da cobrança da ST na nota fiscal dá um fôlego extra para a indústria", acredita.
 
O Ibravin vem trabalhando junto ao Governo Federal e aos governos estaduais para a redução da tributação de vinhos. O principal pleito é a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) dos atuais 10% para 6%. Outra reivindicação é a inclusão das micro e pequenas vinícolas no Simples Nacional. O trabalho junto aos estados é focado na diminuição da Margem de Valor Agregado (MVA) que compõe as alíquotas de ICMS e na suspensão da ST.

Os 10 finalistas do Gold Chef Brasil da Cooperativa Vinícola Garibaldi

Concurso recebeu 300 receitas inscritas de todo o Brasil. Os selecionados cozinharão para um grupo de jurados nas dependências da Vinícola, na Serra Gaúcha.
 
Hora de preparar o avental, afiar as facas e caprichar no preparo: o Gold Chef Brasil já tem os seus 10 finalistas! O concurso, promovido pela Cooperativa Vinícola Garibaldi em parceria com o site Dica de Chef e a Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias do Sul (UCS-ICIF), divulga nesta quarta-feira, 28 de setembro, as receitas finalistas. Foram 300 inscrições e um envolvimento de cerca de 600 mil pessoas nas redes sociais. Os participantes vem de cidades do Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e do Amazonas.
Os 10 finalistas irão viajar com as despesas individuais de transporte, hospedagem e alimentação pagas pela Garibaldi, para preparar sua receita ao vivo para um grupo de 30 jurados convidados, amantes da enogastronomia. A cada sábado, entre os dias 8 de outubro e 17 de dezembro, as dependências da Vinícola se transformarão em uma cozinha completa. A ordem de preparo foi definida por meio de um sorteio.
Cada um dos cozinheiros amadores será agraciado com um troféu e um kit de Finalista Gold Chef. O grande vencedor da primeira edição do Gold Chef Brasil será conhecido em janeiro de 2017e será premiado com um kit especial de produtos da Cooperativa Vinícola Garibaldi, troféu de campeão, kit Chef com utensílios para cozinha e um curso de Chef de Cozinha na Escola de Gastronomia da UCS-ICIF, em Flores da Cunha.

Para quem tem grana e quer beber história: Wine Dinner com vertical de dez safras de Château Mouton Rothschild Década 80

As dez safras da década de 1980 do famoso vinho, considerada a melhor década de todos os tempos, estarão em dois eventos únicos.

Dois wine dinners muito especiais acontecerão nos dias 25 e 26 de outubro no Restaurante Fasano São Paulo. Trata-se de um jantar harmonizado, num dos melhores restaurantes do Brasil, com uma vertical dos míticos vinhos Château Mouton Rothschild. E mais, uma vertical de dez safras que cobrem a década de 1980, ou seja, a melhor década de todos os tempos. Pela primeira vez no Brasil será possível provar num único jantar as dez safras deste vinho que é um dos mais desejados do mundo.
 
O evento organizado pela importadora Clarets, que entrou em operação no país em 2012, tem parceria com o Hotel Fasano para este evento. A curadoria e apresentação dos vinhos será do sommelier Manoel Beato.
 
Fundada e administrada por Guilherme Lemes, apaixonado por vinhos e entendedor da área, a Clarets vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de vinhos de alta gama e rótulos que estão sempre entre os mais comentados no mercado de luxo.
 
O jantar terá menu elaborado pela equipe Fasano com três pratos principais e uma seleção de queijos no final. A recepção será com Champagne Cristal Brut 2007; os pratos principais serão harmonizados com dez taças, cada uma com 50 ml de cada safra de Château Mouton Rothschild. A seleção de queijos será acompanhada de uma taça de Château d’Yquem safra 1995. O valor do jantar, por pessoa, é de R$ 5.490,00. Reservas podem ser feitas pelo telefone 11 3150 5555.
 
SERVIÇO:
 
Wine Dinner 10 Safras de Château Mouton Rothschild (década de 80)
Data: 25 e 26 de Outubro
Local: Hotel Fasano
Valor do investimento R$ 5.490,00 por pessoa
Reservas: 11 3150-5555

sábado, 1 de outubro de 2016

Champagne Lanson Rosé Label Brut #cbe

Antes que os sinos badalem meia noite e adentremos ao dia em que escolheremos os novos prefeitos do país chego com o meu quinquagésimo quinto vinho com mais um vinho degustado para a Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE, cujo tema foi: "Rosé do velho mundo", sugerido pelo confrade Alexandre Takei do blog Notas Etílicas.
 
A minha escolha foi o Champagne Lanson Rosé Label Brut, cujo processo de produção consiste na ausência de fermentação malolática, modalidade adotada pela maior parte da industrias de champagnes. A fermentação dos champgnes Lanson é tradicional, preserva os aromas particulares dos vinhos e a riqueza de seu paladar aromático, aumentando seu potencial de envelhecimento e guarda. Além disso o liquido passou por um envelhecimento mínimo de 3 anos.

Vamos ao líquido!

 
Na taça apresentou cor salmão clara, brilhante e com reflexos cobre. Boa formação de espuma e perlage com bolhas pequenas, abundante e de longa persistência.
 
No nariz mostrou aromas bem vivos com notas de frutas vermelhas, rosas, seguido de mel, frutas secas, especiarias, brioche e levedura.
 
Na boca apresentou-se seco, com boa acidez, boa cremosidade e repetição das notas olfativas, mostrando em evidencia os toques de fruta deixando o líquido com um paladar elegante, rico e intenso, daqueles que enchem a boca, e faz a garrafa acabar rapidinho. Final de boca suave e bom frescor.
 
Belo champagne: elegante, refrescante e gastronômico!
 
O Rótulo

Vinho: Lanson Label Brut
Tipo: Espumante Rosé (Champagne)
Castas: Pinot Noir 53%, Chardonnay 32% e Pinot Meunier 15%
Safra: Não safrado
País: França
Região: Champagne
Produtor: Lanson
Graduação: 12%
Onde comprar: ? - Importado pela Cantu
Preço médio: R$ 300,00
Temperatura de serviço: 8°