sábado, 30 de abril de 2016

Ilpasso Nerello Mascalese-Nero D´Avola 2012

Comprar vinhos sem nenhuma indicação só pela ficha técnica é na maioria das vezes um tiro no escuro, mas no caso do Ilpasso Nero D´Avola 2012, o tiro foi certeiro.
 
Trata-se de um vinho produzido pela Vigneti Zabu na D.O. Sambuca di Sicilia com os melhores cachos de  Nero D'Avola e de Nerello Mascalese.
 
Quando as uvas atingem a maturidade os cachos são cortados 10 cm antes das uvas, em seguida elas passam por um processo de secagem natural. Quando é obtida uma redução em peso de 15-20%, as uvas são então colhidas e é realizada a prensagem e a fermentação. Depois de uma longa maceração, o vinho é decantado em barris onde ele descansa por cerca de 6 meses.
 
Na taça mostrou cor rubi escura, brilhante e intensa. Presença de lágrimas translúcidas, finas e rápidas.
 
No nariz apresentou aromas de frutas vermelhas, seguido de notas de rosas vermelhas, toque de especiarias e tostado.
 
Em boca mostrou corpo médio com taninos redondos em equilíbrio com a acidez e o álcool. Final de boca equilibrado e de boa persistência com repetição das fruta vermelha no retrogosto.
 
O Rótulo
 
Vinho: Ilpasso Nero D´Avola
Tipo: Tinto
Castas: Nerello e 85% e Nero D´Avola 15%
Safra: 2012
País: Itália
Região: Silícia
Produtor: Vigneti Zabù
Graduação: 13,5%
Onde comprar / Importador: Wine in Pack / ?
Preço Médio: R$ 90,00
Temperatura de serviço: 16º
Degustado em: 19.11.2015

Vinhos com alusão ao Nazismo são econtrados na Rússia

 
Vinhos do período da Segunda Guerra Mundial foram encontradas por construtores que acidentalmente caíram na adega secreta da casa onde trabalhavam, na cidade de Tananrog, fronteira da Rússia com a Ucrânia.

Foram encontrados na adega vinhos da era nazista, com rótulos fazendo referência ao Terceiro Reich e com desenhos da suástica.
 
A agência de notícias russa Sputik News afirma que os trabalhadores que encontraram os vinhos convidaram amigos para uma degustação das garrafas que possuem 70 anos de idade.
 
O russo Igor Tretyakov, chefe do grupo ‘Final Trace of the War’, comunidade que reúne soldados que lutaram pelo fim do nazismo, prometeu ‘’destruir’’ os vinhos no dia 9 de maio, feriado russo que comemora o fim da Segunda Guerra Mundial.

Empreitero gera dano de mais de 1,5 milhão de dólares na Nova Zelândia

Um empreiteiro deteriorou sete vinhas em um distrito de Marlborough, Nova Zelândia com um agrotóxico conhecido como Perk Supa. O rombo causado aos produtores chega a US$ 1,6 milhão (900 toneladas de uva).
 
O produto foi usado na Nova Zelândia por décadas, contudo recentemente a New Zeland Winegrowers proibiu seu uso. Para tentar diminuir os prejuízos a opção encontrada pelos vinicultores foi manter essa safra somente no mercado interno.
 
Mas o dano não será sentido apenas em 2016, pois segundo o consultor de vinhos Murray Paterson o erro trará danos para os próximos dois anos. "A perda não está apenas sob as vendas externas, mas também na plantação, uma vez que são gastos US$ 8 mil por hectare com o plantio de videiras", afirma Murray.
 
Aos produtores resta a busca por indenização junto ao empreiteiro e recorrer ao seguro de seus vinhedos. 

Vinhedos da Borgonha são atingidos por intensas geadas

Os termômetros na região da Borgonha marcaram temperaturas abaixo de zero. Danos causados aos ainda não foram contabilizados
 
 
Nesta semana, as temperaturas caíram para níveis abaixo de zero na Borgonha e em outros países da Europa, o que alarmou os viticultores.
 
Relatório da Interprofession Borgonha  afirma que o evento raro e afetou vinhedos em toda a Borgonha.
 
Os vinhedos em regiões mais elevadas, como Chablis e do Grand Auxerrois, foram os mais danificados. O norte de Cotê que conta com as regiões de Beaune, Savigny e Chorey também sofreram com a geada.

.Nero Brut, uma excelente opção de espumante

Sabe aquele espumante que você bebe e não quer parar de sentir seus sabores? É o caso do .Nero Brut, produzido pela Domno do Brasil, um braço da gigante Casa Valduga.
 
O espumante é produzido com chardonnay, pinot noir e riesling pelo método charmat, assim como todos da Domno do Brasil.

Na taça apresentou cor amarelo palha, boa formação de espuma e perlage fina, abundante e persistente.
 
No nariz mostrou aromas de frutas brancas como abacaxi e pera e maçã.
 
Em boca  apresentou-se cremoso e com uma deliciosa e refrescante acidez. Boa persistência e final de boca repetindo as notas frutadas.
 
Posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que é um  dos melhores custo versus benefício no quesito espumantes nacionais produzido pelo método charmat.
 
O Rótulo

Vinho: .Nero Brut
Tipo: Espumante
Castas: Chardonnay 60%, Pinot Noir 30% e Riesling 10%
Safra: Não Safrado
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor: Domno do Brasil
Graduação: 12%
Onde comprar em Recife: DLP
Preço médio: R$ 35,00
Temperatura de serviço: 6°
Degustado em: 09/02/2016
Premiações: Medalha de Ouro no Chanllenge International du Vin, Top Ten e Medalha de Ouro no Effervescents du Monde

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Vinho made in Brazil faz a festa na crise

Com o encarecimento do dólar, os vinhos brasileiros ganharam competitividade em relação aos importados. Mas esta não é a única boa notícia para a indústria nacional: o mercado de suco de uva integral está crescendo, não só aqui dentro, mas também lá fora, fazendo a alegria de pequenos fabricantes "butiques" no Sul, que vêm se expandindo no País. Dentre os importadores do nosso suco integral estão Bélgica, Holanda, EUA e Inglaterra
Um importado médio está mais para R$ 80 a garrafa, enquanto um vinho razoável nacional custa R$ 40. Além disso, a qualidade dos vinhos brasileiros também melhorou nos últimos anos.
Suco integral em alta
Para o especialista Marcelo Copello, sócio do Grupo Baco, que publica o Anuário Vinhos do Brasil e promove vários eventos na área, o avanço do consumo do suco integral, bem como das exportações, e o maior acesso aos vinhos nacionais são fatores importantes para amenizar a paralisação nesse mercado, impactado pelo câmbio, recessão e aumento do IPI. A boa performance do suco integral animou a inclusão, na grande prova de vinhos do Brasil 2016, de 6 a 9 de junho deste ano, no Rio de Janeiro, promovida pelo Grupo Baco.
Prova de 700 garrafas
Nesta quinta edição da grande prova de vinhos devem concorrer cerca de 700 fabricantes brasileiros e estrangeiros, mas a grande novidade é o suco de uva integral, uma nova dentre as 25 categorias. "O suco de uva integral foi o segmento da vitivinicultura brasileira que mais cresceu ano passado, ao redor de 30%", ressalta Copello. Os campeões, submetidos a um júri internacional de 20 especialistas, serão conhecidos ainda em junho, na Expovinis, a maior feira de vinho da América Latina, na capital paulista.
Cooperativismo paulista
A Casa do Cooperativismo Paulista, estande de apoio aos produtores rurais de cooperativas na feira Agrishow 2016, nesta semana em Ribeirão Preto (SP), mostrou que a recessão passou longe do nicho. "A crise econômica restringe os investimentos, mas é nesta hora que o cooperativismo surpreende", diz o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SP), Edivaldo Del Grande. As 142 cooperativas paulistas movimentaram mais de R$ 20 bilhões em 2014, crescimento constante.
Rede de pessoas e negócios
De olho na demanda crescente por soluções que reduzam custos empresariais, Mauro Koraicho investiu R$ 4 milhões em um novo centro de negócios, o Infinity Business Network, em Alphaville (SP). O ambiente facilita a atividade de profissionais autônomos até grandes empresas, com uma novidade: a Networking Community, uma rede que integra as pessoas e gera mais possibilidades de negócios. A empresa espera retorno do investimento num período entre três e quatro anos, com expectativa de atingir 80% a 85% de ocupação até dezembro deste ano - cerca de 40 clientes.Textos, fotos, artes e vídeos da odiario.com estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização de odiario.com. As regras têm como objetivo proteger o investimento que odiario.com faz na qualidade de seu jornalismo. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://maringa.odiario.com/viva-sabor/2016/04/congresso-da-oiv-no-brasil-reconhece-vitivinicultura-nacional/2140812/
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, fotos, artes e vídeos da odiario.com estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização de odiario.com. As regras têm como objetivo proteger o investimento que odiario.com faz na qualidade de seu jornalismo. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://maringa.odiario.com/viva-sabor/2016/04/congresso-da-oiv-no-brasil-reconhece-vitivinicultura-nacional/2140812/
Com o encarecimento do dólar, os vinhos brasileiros ganharam competitividade em relação aos importados. Mas esta não é a única boa notícia para a indústria nacional: o mercado de suco de uva integral está crescendo, não só aqui dentro, mas também lá fora, fazendo a alegria de pequenos fabricantes "butiques" no Sul, que vêm se expandindo no País. Dentre os importadores do nosso suco integral estão Bélgica, Holanda, EUA e Inglaterra.
 
 
Um importado médio está mais para R$ 80 a garrafa, enquanto um vinho razoável nacional custa R$ 40. Além disso, a qualidade dos vinhos brasileiros também melhorou nos últimos anos.
 
Suco integral em alta
 
Para o especialista Marcelo Copello, sócio do Grupo Baco, que publica o Anuário Vinhos do Brasil e promove vários eventos na área, o avanço do consumo do suco integral, bem como das exportações, e o maior acesso aos vinhos nacionais são fatores importantes para amenizar a paralisação nesse mercado, impactado pelo câmbio, recessão e aumento do IPI. A boa performance do suco integral animou a inclusão, na grande prova de vinhos do Brasil 2016, de 6 a 9 de junho deste ano, no Rio de Janeiro.
 
Prova de 700 garrafas
 
Nesta quinta edição da grande prova de vinhos devem concorrer cerca de 700 fabricantes brasileiros e estrangeiros, mas a grande novidade é o suco de uva integral, uma nova dentre as 25 categorias. "O suco de uva integral foi o segmento da vitivinicultura brasileira que mais cresceu ano passado, ao redor de 30%", ressalta Copello. Os campeões, submetidos a um júri internacional de 20 especialistas, serão conhecidos ainda em junho, na Expovinis, a maior feira de vinho da América Latina, na capital paulista.
 
Cooperativismo paulista
 
A Casa do Cooperativismo Paulista, estande de apoio aos produtores rurais de cooperativas na feira Agrishow 2016, nesta semana em Ribeirão Preto (SP), mostrou que a recessão passou longe do nicho. "A crise econômica restringe os investimentos, mas é nesta hora que o cooperativismo surpreende", diz o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SP), Edivaldo Del Grande. As 142 cooperativas paulistas movimentaram mais de R$ 20 bilhões em 2014, crescimento constante.
 
Rede de pessoas e negócios
 
De olho na demanda crescente por soluções que reduzam custos empresariais, Mauro Koraicho investiu R$ 4 milhões em um novo centro de negócios, o Infinity Business Network, em Alphaville (SP). O ambiente facilita a atividade de profissionais autônomos até grandes empresas, com uma novidade: a Networking Community, uma rede que integra as pessoas e gera mais possibilidades de negócios. A empresa espera retorno do investimento num período entre três e quatro anos, com expectativa de atingir 80% a 85% de ocupação até dezembro deste ano - cerca de 40 clientes.
 
Por  Liliana Lavoratti

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Rivetto Barolo del Comune di Serralunga D´Alba DOCG 2008

O Barolo é um vinho produzido no noroeste da Itália, região do Piemonte e sob DOCG ou "Denominação de Origem Controlada e Garantida". Ficou conhecido como o Rei dos Vinhos e o Vinho dos Reis. O nome Barolo está ligado à família Falletti, então Marqueses de Barolo, que iniciaram a produção dos vinhos na região.
 
O Rivetto Barolo del Comune di Serralunga D´Alba DOCG é produzido pela família Rivetto, que iniciou sua produção de vinhos no ano de 1902 com uma vinícola familiar e artesanal no Piemonte. A tradição na produção artesanal e de baixo rendimento por planta e um método de condução de vinhedos baseado em princípios orgânicos se mantem até os dias atuais, o que os distingue das vinícolas de grande produção do Piemonte.
 
As vinhas que deream origem ao produto estão plantadas a uma altitude de 410 metros. O terreno é composto por argila e calcário, com grande presença de magnésio. A altitude e o solo proporcionam uma uva com boa acidez e um final de maturação.
 
Estagia por 30 meses em barricas de carvalho eslavono, seguido de mais 10 meses de afinamento em garrafa.
 
Na taça o vinho mostrou cor rubi granada e halo com nuances alaranjadas. Boa formação de lágrimas, finas e que tingiram as paredes da taça.
 
No nariz apresentou aromas intensos e complexos marcado composto por notas de frutas vermelhas, alcaçuz, terrosas, alcatrão, balsâmicas, tabaco e tostado.
 
Em boca mostrou-se encorpado com taninos finos, acidez viva e vibrande. Tríada tanino-acidez-álcool em perfeita harmonia. Repetição das notas olfativas. Final de boca persistente e com notas balsâmicas, minerais e provenientes da passagem por barricas aparecendo no retrogosto.
 
Vinho fino, harmônico e no ponto! Definitivamente Barolo é um dos grandes vinhos que devem passar pela taça do enófilo eo Rivetto é uma excelente opção.
 
O Rótulo
 
Vinho: Rivetto Barollo del Comune di Serralunga D´Alba DOCG
Tipo: Tinto
Castas: Nebbiolo
Safra: 2008
País: Itália
Região: Piemonte
Produtor: Rivetto
Graduação: 14,5%
Onde comprar / Importador: ? / Cantu
Preço Médio: R$ 455,00
Temperatura de serviço: 18º
Pontuações: 93 WS
Degustado em: 14.04.2016

segunda-feira, 25 de abril de 2016

A melhor produtora de vinhos do mundo é portuguesa

Pelo segundo ano consecutivo, a Sogrape Vinhos é a melhor produtora vitivinícola Mundial, uma eleição da World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits.
 
O resultado é apurado de uma lista das 100 melhores produtoras mundiais e elaborado pela organização mundial dos críticos e jornalistas especializados, que se baseia, entre outros fatores, no resultado dos prêmios conquistados por cada produtor nos 75 mais importantes concursos internacionais, de entre as centenas de certames que se realizam ao longo do ano.
 
Na mesma eleição, saíram também bem classificadas: a Casa Santos Lima (em oitavo lugar) e a Symington Family Estates (em décimo). Quanto a vinhos, o Sandeman Porto Tawny 40 Years Old (da Sogrape) foi o português mais premiado, com 181 pontos, que lhe deram a sétima posição. O tinto Horta Osório H.O. Douro Reserva 2012 (Horta Osório) ficou em 19º lugar e o Vinho do Porto C. da Silva Dalva Colheita 1975 (C. da Silva) ficou no 23º.
 
A Sogrape, criada durante o período da segunda Grande Guerra, produz marcas como Casa Ferreirinha, Sandeman, Mateus e Gazela  e distribui os vinhos em mais de 120 mercados

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Vinhos portugueses fazem tour pelo Brasil

Os fãs de vinho português já têm um motivo para se animar. Entre março e abril, alguns dos mais importantes produtores de Portugal viajarão o Brasil para promover seus rótulos. No roteiro estão 11 cidades: Campinas, São José do Rio Preto, São Paulo, Brasília, Goiânia, Maceió, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.
 
 
A Adega Alentejana, que promove o evento, trará ainda rótulos da Espanha e do Chile, totalizando 30 casas.
 
Entre os principais nomes estão Susana Esteban (Susana Esteban, Crochet, Tiago Cabaço Wines e Monte dos Cabaços), José Hipólito (Quinta da Alorna), Paulo Laureano (Paulo Laureano Vinus e Mouchão), Hamilton Reis (Cortes de Cima), Jorge Seródio (Wine & Soul, Quinta do Passadouro e MOB), Pedro Sá (Vallegre), Joana Roque do Vale (Roquevale), Sophia Bergqvist (Quinta de la Rosa), Margarida Cabaço (Monte dos Cabaços), Andrea Tavares (Quinta de Chocapalha), Olga Martins (Quinta do Poeira eLavradores de Feitoria), Cláudio Martins (Monte do Pintor), David Betti (Quinta do Noval), David Ferreira (Mouchão), Tiago Cardoso (Tiago Cabaço Wines), Jorge Rosado (Tapada do Fidalgo), Vitor Nunes (Fundação Eugénio de Almeida), Isabel Ramos (Adega de Borba) e Alejandro Gil (Artevino, grupo espanhol formado pelas Bodegas Izadi, Villacreces, Vetus e Orben).
 
Os convites para a mostra de vinhos são limitados e custam entre R$ 150 (antecipados) e R$ 170 (no dia do evento).
 
SERVIÇO 

Vinhos portugueses viajam o Brasil 

Informações: (11) 5094-5760 ou comercial@adegaalentejana.com.br
Ingressos:  R$ 150 (antecipados); R$ 170 (no dia do evento)

25/4 - Campinas: Vitória Hotel - Av. José de Souza Campos, 425, Cambuí
26/4 - São José do Rio Preto: Ipê Park Hotel – Rod. Washington Luís, Km 428
27/4 - São Paulo: Royal Jardins Hotel - Alameda Jaú, 729
28/4 - Brasília: - Brasil 21 - SHS Quadra 06, Lote 01, Conj. A Bloco G, Setor Hoteleiro Sul
29/4 - Goiânia: Castro’s Park Hotel - Av. República do Líbano, 1.520
30/4 - Maceió: Palato Farol - Avenida Fernandes Lima, 548
2/5 - Curitiba: Radisson Hotel - Av. Sete de Setembro, 5.190
3/5 - Florianópolis: Centro de Eventos ACM - Rod. SC 401, Km 4, nº 3.854, sala 1
4/5 - Rio de Janeiro: - Novo Mundo Hotel - Praia do Flamengo, 20
5/5 - Belo Horizonte: Dayrell Hotel - Rua Espírito Santo, 901
6/5 - Recife: Golden Tulip Hotel - Av. Boa Viagem, 4.070

Syrah ou Shiraz? Não importa, a uva produz vinhos coringas

Versatilidade é a característica que melhor define a Syrah ou Shiraz e os vinhos que produz. Essa uva está presente em diferentes países e regiões do mundo e se dá bem tanto em climas um pouco mais quentes como um pouco mais frios.
 
O Rhône, na França, sabe-se hoje por exames de DNA, é seu berço, de fato e de direito. Com isso, caiu por terra a teoria certamente mais romântica que atribuía essa paternidade à região em torno da cidade de Shiraz, na antiga Pérsia (hoje Irã), o que explicaria o nome pelo qual é conhecida em países como Austrália e África do Sul.
 
O DNA sepultou também a hipótese de que a uva teria chegado à Europa via Siracusa, na Sicília. Diferenças de grafia e de pronúncia à parte, a Syrah ou Shiraz marca presença também em Itália, Espanha, Portugal, Estados Unidos, Chile, Argentina e até no Brasil. E produz vinhos atraentes em todos eles.
 
A versatilidade se revela igualmente no fato de que ela produz exemplares mais leves ou mais encorpados, com ou sem passagem por carvalho. Em comum, revela muita fruta, notas de especiarias que lembram pimenta negra e, de modo geral, tem álcool na faixa dos 14%.
 
Por tudo isso, e pela boa acidez, esses tintos são bons coringas para se levar à mesa. Por último, mas razão não menos importante nesses tempos de vacas magras, há boa oferta de vinhos à base de Syrah em diferentes faixas de preço.
 
Fonte: Estadão

Sueco é o melhor Sommelier do mundo

Se for ao restaurante Charlie Bird, em Nova York, fique atento: é capaz de você ser atendido pelo melhor sommelier do mundo. O sueco Arvid Rosengren levou o título nesta semana, em concurso realizado em Mendoza, na Argentina - entre os 61 candidatos também estava Diego Arrebola, campeão brasileiro pela ABS, que representou o País no mundial de Mendoza, na Argentina.
 
Aos 31 anos, Rosengren largou a carreira de engenheiro de nanotecnologia para mergulhar nos vinhos. Trabalhou na Suécia, na Inglaterra e na Dinamarca, antes de mudar-se para os Estados Unidos, onde também mantém uma consultoria com dois sócios.
 
Já havia competido pelo título e foi eleito o melhor sommelier da Europa em 2013. Neste ano, enfrentou uma prova de três horas, com teoria, prática e degustação às cegas no concurso realizado pela ASI (Association de la Somellerie Internationale) a cada três anos.
 
Arrebola, que chegou nesta quarta (20) de Mendoza, ficou em 21º lugar, uma posição na frente do que tinha conseguido em 2012 e vencendo candidatos de países com tradição, como Alemanha e Itália. Para ele, o nível da prova não mudou muito, era extensa e difícil como da outra vez, mas os candidatos estavam bem mais preparados.
 
Apesar do cansaço, ele diz que os estudos não param. Agora, vai se preparar para o terceiro e penúltimo nível da Court of Masters Sommelier e para o concurso mundial de 2019. "Será uma preparação a longo prazo. A prova teórica mostrou que preciso mudar minha metodologia de estudo", afirma.
 
Fonte: Estadão

domingo, 17 de abril de 2016

Altos Las Hormigas Clássico Malbec 2013 #malbecworldday #cbe #tchauquerida

Hoje celebra-se o Malbec World Day (Dia Mundial da Malbec) e não podia deixar passar a data sem abrir um Malbec.
 
Como motivos adicionais para abrir um Malbec some-se o desafio do presidente da Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE, Gil Mesquita, de publicarmos um post com um Malbec para celebrar a data e também um vinho para brindar ao impedimento de Dilma que acaba de conseguir (23h07min do dia 17/04/2016) maioria dos votos na Câmara dos Deputados com o voto de um pernambucano.
 
O vinho que escolhi foi o Altos Las Hormigas Clássico Malbec 2013, produzido na região de Mendoza (Luján de Cuyo) pela Altos Las Hormigas.
 
Desde o início da vinícola, em 1995, Alberto Antonini reconheceu o potencial da Malbec na região de Mendoza. Foi neste ano que ele, junto com Antonio Morescalchi, um jovem empresário, decidiu explorar as principais áreas vinícolas da Argentina criando uma das mais respeitadas vinícolas do país, a Altos Las Hormigas. No mesmo ano compraram mais de 200 hectares de terras no distrito de Carrizal de Abajo em Luján de Cuyo.
 
O nome da vinícola provém do fato de que quando iniciaram o cultivo das vinhas viram que próximo a elas existiam colônias de formigas, que se alimentavam dos brotos da vinhas recém-plantadas. Decidiram não envenenar as formigas, já que elas eram as “verdadeiras” donas da terra, que com o crescimento das vinhas não mais se alimentaram delas. Além disso, para os argentinos “trabalho de formiga” é um trabalho humilde, paciente e prolongado.

Na taça o vinho mostrou cor rubi, com halo vermelho e lágrimas grossas e lentas.
 
No nariz apresentou aromas de frutas vermelhas e negras, chocolate, terra, baunilha e discreto tostado.
 
Em boca um vinho de corpo médio, com taninos maduros e ligeiramente adocicados, acidez de boa intensidade e álcool a 13,9% deixando o vinho quente. Repetiu as notas olfativas e apresentou um final de boca de média intensidade com notas frutadas aparecendo no retrogosto.
 
Vinho macio, com bom equilíbrio e fácil de agradar e beber. Acompanhou bem uma lasanha de calabresa.
 
 
O Rótulo
 
Vinho: Altos Las Hormigas Clássico
Tipo: Tinto
Castas: Malbec
Safra: 2013
País: Argentina
Região: Luján de Cuyo
Produtor: Altos Las Hormigas
Graduação: 13,9%
Onde comprar / Importador: Wine in Pack / World Wine
Preço Médio: R$ 80,00
Temperatura de serviço: 16º 

sábado, 16 de abril de 2016

H. Stagnari Dayman Tannat #cbe

Este ano tenho tido dias bem corridos tanto na vida pessoal como na profissional, fato que fez atrasar alguns vinhos da Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE, mas para diminuir minha dívida chego com o vinho de março, tema proposto pelos conterrâneos Maykel e Ana do blog Vinho por 2, que nos propuseram: "Tannat do Uruguai, sem limite de preço".
 
Antes de falar sobre o vinho escolhido trago algumas informações sobre a história da Tannat no Uruguai.
 
O imigrante francês Don Pascual Harriage plantou, em meados da década de setenta do século XIX, as primeiras parreiras de Tannat no Uruguai. Só 200 anos mais tarde, porém, a produção comercial ganhou impulso, fase em que os imigrantes bascos iniciaram o cultivo dessa uva. O sucesso foi tanto que a Tannat tornou-se símbolo das vinícolas do país e hoje ocupa um terço de toda a área plantada do país. No total são cerca de 400 vinícolas no país, sendo que cerca de trinta delas têm expressão internacional. Muitas são as variedades cultivadas no Uruguai.
 
A Tannat uruguaia, também conhecida no país como Harriague, referência a Don Pascual, apresenta um estilo diverso do francês, devido às diferenças clonais e de terroir. Com um clima marítimo temperado, o país é cercado por três grandes volumes de água: Oceano Atlântico, rio da Prata e rio Uruguai, o que torna as temperaturas noturnas suficientemente baixas para propiciar vinhos finos e com frescor.
 
A pluviosidade média anual é de 900 mm e o Sol é constante. No geral, o vinho de Tannat de nossos vizinhos é menos agressivo e mais frutado que o gaulês, mantendo as características de cor escura, com taninos marcados, teor alcoólico médio e afinidade com carvalho.
 
O rótulo que escolhi foi o H. Stagnari Dayman. O Dayman é um vinho tinto 100% elaborado com uvas Tannat e o mais nobre da linha “De crianza” da vinícola uruguaia H. Stagnari. Ele fica atrás apenas da produção ícone da casa, o Dinastía.
 
A principal característica da linha “De crianza” são os 12 meses de estágio do vinho em barricas de carvalho, na cava La Puebla, sede da vinícola que está no sul do Uruguai, cerca de 20 quilômetros distante da capital Montevidéu.
 
De acordo com Virginia Stagnari, diretora e esposa do enólogo Héctor Stagnari, responsável pelo exemplar, esse envelhecimento ocorre 80% em barricas de carvalho francês e 20% em carvalho americano. Após esse processo, surgem cerca de 15 mil garrafas do Dayman, elaborado apenas em safras consideradas ótimas pelo enólogo. São três anos de reserva até esse vinho ser disponibilizado ao mercado.

Na taça o vinho mostrou cor rubi escura, com reflexos violáceos e lágrimas abundantes, finas e rápidas.
 
No nariz apresentou aromas de boa intensidade sendo perceptíveis notas de figo, ameixa, chocolate, couro, cedro e tostado.
 
Em boca mostrou taninos presentes, mas já domados e com leve nota adocicada, acidez viva e álcool a 14% sem incomodar. Repetiu as notas olfativas e apresentou um final de boca longo com as notas provenientes do tempo de amadurecimento em carvalho aparecendo no retrogosto.
 
O vinho foi degustado no Cantu Day 2016, que ocorreu no Restaurante Nabuco no último dia 14.
 

O Rótulo

Vinho: H. Stagnari Dayman
Tipo: Tinto
Castas: Tannat
Safra: 2013
País: Uruguai
Região: Salto
Produtor: H. Stagnari
Graduação: 14%
Onde comprar / Importador: ? / Cantu
Preço Médio: R$ 150,00
Temperatura de serviço: 18º 

A Cidade dos Vinhos

Bordeaux vai abrir La Cité du Vin, um mundo dedicado à cultura do vinho, ao qual muitos já chamam “o Guggenheim do vinho”. Custou mais de 80 milhões de euros mas espera gerar receitas anuais indirectas acima dos 40 milhões.
 


  
A Cité du Vin tem abertura oficial marcada para o dia 1 de Junho próximo mas a partir de agora já pode comprar (ou candidatar-se a ganhar) bilhetes para visitar o espaço no facebook.
 
O projecto está situado nas margens do Rio Garonne, em plena cidade de Bordéus. Trata-se de um complexo futurístico, composto maioritariamente por painéis em vidro e alumínio, em forma de decanter, que ocupa uma área superior a 13 350 m², divididos por dez andares. O último piso a uma altura de 55 metros. A Cité permite uma vista inigualável sobre a cidade e toda a região envolvente e foi desenhada pelo atelier de arquitectura francês XT-U, em conjunto com a casa de design de interiores inglesa Casson Mann e cada detalhe, interior ou exterior, evoca a alma do vinho.
 
O espaço irá oferecer exibições permanentes e temporárias, espetáculos, conferências e ‘workshops’ sobre o vinho e sua história. Para principiantes ou conhecedores, estes workshops podem versar a enologia do vinho, o food pairing ou mesmo a prova de vinhos raros. Um laboratório emerge mesmo os visitantes numa experiência tridimensional, acrescentando à prova luzes, sons e aromas.
 
E se os vinhos da região de Bordeaux ocupam naturalmente o centro das atenções, o projecto está aberto ao mundo: o restaurante Le7 irá oferecer uma carta de vinhos com mais de 500 entradas provenientes de 50 países diferentes, e o wine bar Latitude20 suplanta ainda essa oferta, com 800 entradas de 80 países. O espaço inclui ainda uma boutique e uma enoteca.
 
A Cité du Vin foi financiado com dinheiros públicos, na sua esmagadora maioria da cidade de Bordéus e de outras entidades regionais mas também recorreu ao mecenato, que financiou cerca de 20% da obra. Neste caso, sobretudo pelas principais casas de vinho de Bordéus e por uma liga de amigos norte-americanos. Não será por acaso que um dos embaixadores é o crítico de vinhos Robert Parker.
 
Com um orçamento anual de 12 milhões de euros, a maioria das receitas será gerada pela própria “cidade”, com a venda de entradas e a exploração dos espaços. Isto porque são esperados cerca de 450 mil visitantes ano (e cada entrada tem um custo de 20 euros) que deverão além disso gerar receitas indiretas para a cidade e região na ordem dos 40 milhões de euros.

Até duas taças de vinho para afastar problemas cardíacos

Duas tacinhas de vinho tinto para homens e uma taça para as mulheres. Segundo o nutrólogo Nelson Iucif, essa é a quantidade da bebida que deve ser consumida por dia para garantir um bom funcionamento do corpo.
 
“O vinho, consumido com moderação, possui propriedades antioxidantes que atuam em vários sistemas do organismo, com destaque para o sistema cardiovascular”, sublinha. Um dos principais benefícios garantidos é a prevenção da aterosclerose, doença que provoca o acúmulo de placas de gordura no interior das artérias, podendo levar a um infarto ou acidente vascular cerebral. Isso acontece devido a uma substância chamada resveratrol, com alto poder antioxidante, e que é o principal trunfo do fermentado.
 
Ele barra os efeitos dos radicais livres, além de ser indicado, por estudos, contra o diabetes, câncer do cólon e Alzheimer.
 
Como o vinho tinto é produzido juntamente com as cascas e as sementes, que é onde se encontram a maior concentração da substância, ele tem teor mais alto do composto, conta a nutricionista Mayara Brasil, especializada em nutrição clínica funcional, docente da Faculdade São Miguel e membro da Sociedade Vegetariana Brasileira.
 
“Diferente do vinho tinto, o branco e o rosé não são processados em meio às cascas, então a concentração do resveratrol é bem mais baixa”, completa.
 
Fonte da juventude
 
Ela ainda destaca a presença do terpeno nas uvas e bebidas derivadas delas, substância que também defende o corpo da ação dos radicais livres, associados ao enfraquecimento do sistema imunológico, ao envelhecimento e a males como artrite, arteriosclerose, catarata, câncer e inflamações.
 
“Pela presença dos compostos fenólicos com atividades antioxidantes, podemos destacar a capacidade de inibição plaquetária (formação de trombos e prevenindo a trombose), redução dos níveis de gordura e do colesterol no sangue, prevenção da aterosclerose. Do ponto de vista estético, a ação antioxidante do resveratrol pode ser destacada por atuar diretamente no DNA das células, ajudando a combater o envelhecimento precoce, auxiliando no reparo de rugas, firmeza da pele entre outros”, aponta.
 
Digestivo
 
O estômago também pode se beneficiar desses nutrientes, pois eles têm ação digestiva e melhoram a função hepática. “Mas atenção quanto à presença etílica da bebida, pois se apresenta como forte irritante da parede do estômago”, relembra.
 
Quem tem gastrite ou úlcera, por exemplo, necessita de acompanhamento médico para que a ingestão de álcool não prejudique a saúde. “É possível recomendar o consumo de vinho dentro de uma dieta, mas sempre estando atento se o indivíduo pode mesmo fazer uso de bebida alcoólica, como não possuir problemas hepáticos, diabetes mellitus, problemas cardiovasculares, entre outros”, conclui.
 
Fonte: Folha PE

"Conde de Ervideira" emerge na Marina da Amieira

A Ervideira, produtora de vinhos alentejanos, mergulhou 32 mil garrafas de vinho nas águas da Barragem do Alqueva e após um estágio de 10 meses, em carvalho francês, conservado a 30 metros de profundidade lança no mercado o novo rótulo, Conde de Ervideira.
 
 
O projeto-piloto foi realizado em 2008 para verificar a qualidade do produto e foi uma experiência inspirada nos velhos galeões naufragados pelos mares do mundo, que quando descobertos revelam vinhos com uma qualidade de autênticos tesouros escondidos nos porões, como afirmou à TSF, Duarte Leal da Costa, diretor executivo desta empresa da região de Évora.
 
Após a sessão oficial de lançamento marcada para sábado, a Ervideira vai enviar as primeiras encomendas para a Bélgica, Luxemburgo, Alemanha e Suíça, tendo já em espera encomendas também para a Finlândia, Hong Kong e Brasil.
 
A empresa fez uma primeira apresentação deste produto o mês passado, na Prowein de Dusseldorf, a feira de referência do sector a nível internacional, num ano em que quer reforçar mercados como, os EUA e a Ásia.
 
Em 2015, a Ervideira registou vendas na ordem das 600 mil garrafas, o que atribui à subida na ordem dos 20% dos vinhos topo de gama e não ao número de vendas globais.
 
O Brasil e a Europa destacaram-se como os principais mercados de 2015, ano em que teve faturação global de 1,8 Milhões de euros, estando agora empenhada em alcançar a meta dos 2 milhões de euros de volume de negócios em 2016.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Empresário apresenta uma ideia inovadora para produtores de vinho

Donato Lanati, da empresa Enosis Meraviglia, que realiza pesquisas sobre o vinho, com sede em Piemont, criou um robô capaz de fermentar vinho, abrigar 200 kg de uvas e produzir 100 litros da bebida.
 
 
Na prática, as uvas são colocadas no 'Genises' e o operador comanda a máquina atráves de um painel de controle localizado na parte posterior direita do aparato, que dá início à fermentação das frutas.
 
Em seguida o vinho é transferido para um laboratório, com temperatura controlada e o líquido é exposto a luzes coloridas para uma fermentação mais aprofundada.
 
A produção do robô foi realizada com o intuito de extrair o melhor de cada uva, usando um cursor sensorial que mensura o potencial de açúcar, nível de pH e as antocianinas extraídas da uva, explica Donato.

Vinho da Madeira feito exclusivamente por mulheres

Duas engenheiras agrônomas e uma enóloga são responsáveis pela mais jovem marca de vinho Madeira no mercado, o Madeira Vintners, o único da região produzido exclusivamente por mulheres e já premiado a nível internacional.
 
A somar três anos, este vinho da Cooperativa Agrícola do Funchal (CAF) foi distinguido do Concurso Internacional 'Vino y Mujer 2016', que se realizou a 30 de março em Madrid, Espanha: na categoria de vinhos generosos ganhou o Prêmio Diamante e na classe de meio doce recebeu uma menção honrosa.
 
 
As engenheiras agrônomas Micaela Martins e Cristina Nóbrega e a enóloga Lisandra Gonçalves, com idades entre 25 e 27 anos, são as 'obreiras' da marca, que assinala os 65 anos da CAF e teve já 10 mil garradas a entrar no mercado, repartidas, em igual número, por vinho meio seco e meio doce.
 
"O Madeira Vintners tinha que apostar pela diferença e pela qualidade e uma das hipóteses que nós pensamos foi precisamente criar um vinho feito apenas por mulheres. Não há interferência de homens", diz à agência Lusa o presidente da cooperativa, Coito Pita.
 
Essa exclusividade, explica o responsável, reflete-se no processo de produção: são as três mulheres que fazem a ligação entre a marca e os agricultores, dando-lhes sugestões quanto ao tratamento das uvas, quando devem ser apanhadas e que grau devem ter, entre outras questões.
 
São também elas que coordenam a apanha e o transporte da uva; a escolha da uva, que é feita manualmente, cacho a cacho; o envio para as cubas e barricas e o tratamento para vinho Madeira.
 
"É manifestamente uma equipa exclusivamente feminina que faz todo esse trabalho", acentua Coito Pita.
 
"Este vinho estagiou três anos e é de castas tinta negra e complexa, maioritariamente tinta negra e 20% de complexa", comenta a engenheira Micaela Martins, formada no Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
 
A enóloga Lisandra Gonçalves, com experiência na Nova Zelândia e em França, acrescenta que o vinho "esteve a fermentar em cubas e em barricas e depois, a estufar, foi então feita a junção e obteve-se este vinho".
 
O objetivo, porém, é fazer vinhos de 5 e 10 anos e, um dia, um 'vintage'. "Espero que, nessa altura, quando estiver velhinho, a Lisandra, a Micaela e a Cristina se lembrem de mim e me convidem para prová-lo", comenta Coito Pita.
 
Aos homens só cabe, neste processo, o consumo do produto final. "E termos o privilégio de saborear uma coisa que é feito por elas", sublinha o responsável.
 
A CAF compra diretamente a uva aos agricultores, garantindo a absorção, a 40 viticultores, de 100 das cerca de quatro mil toneladas de uva produzidas anualmente na região.
 
A cooperativa foi fundada por agricultores em 1951 e, com várias delegações no arquipélago da Madeira, comercializa todo o tipo de alfaias, adubos e sementes.
 
Aproveitando apoios comunitários, ingressou, em 2012, na produção de vinho, tendo investido nesta atividade 1,6 milhões de euros, 937 mil dos quais vieram da União Europeia.

domingo, 10 de abril de 2016

Como as pessoas mudam depois de beber 1, 2 e 3 copos de vinho

O fotógrafo paulista Marcos Alberti teve a incrível ideia de juntar amigos e vinho para produzir um ensaio para lá de etílico. Ele os fotografou depois de tomarem uma, duas e três taças e o resultado é, no mínimo, divertido.
 
O que a princípio era uma brincadeira se transformou no “3 taças depois”, que reúne as três paixões do fotógrafo (amigos, vinhos e cliques) em um só ensaio.
 
Nas imagens, é possível ver a feição das pessoas cada vez mais solta e relaxada a cada dose ingerida. Confira!
 

 
 
 
 
 
Por: Bruna Nardelli
Fotos: Marcos Alberti
Fonte: Metrópoles
 
 

Como pode haver em Portugal vinho tão bom e tão barato?"

A pergunta é feita nos EUA, na sequência de uma prova de vinhos que serviu para escolher os melhores 50 abaixo de 15 dólares.

 
Ano após ano Portugal continua a apresentar excelentes vinhos, que conjugam também preços considerados justos.
 
Daí a perplexidade:

"Como pode Portugal ter vinhos tão bons por tão pouco [dinheiro]? ("So how can Portugal sell such great wine for so little?").

A explicação vem no próprio artigo: o custo da mão-de-obra é baixo e as propriedades que os produzem não têm sido alvo de especulação imobiliária, o que não tem aumentado os custos de produção significativamente. 

Viticultores franceses em guerra contra vinhos espanhóis baratos

A França e a Espanha estão envolvidas numa guerra sobre o vinho. Não os vinhos bons, engarrafados, mas os de baixa qualidade e vendidos ao litro, que a França tem importado em grandes quantidades ao país vizinho.
 
A prática está enfurecendo os viticultores franceses, que esvaziaram o conteúdo de vários caminhões tanque vindos de Espanha. Neste caso, pelo menos um tinha como destino a Turquia, mas muitos ficam em França.
 
“Durante o ano passado, foram importados 7,2 milhões de hectolitros de vinho estrangeiro. É algo que não aceitamos, porque suspeitamos de uma fraude”, diz um dos participantes no protesto.
 
Os caminhões atacados vinham de uma cooperativa na região de Toledo. Os viticultores franceses continuam na fronteira e o governo espanhol quer explicações: “Já pedimos um inquérito na Comissão Europeia contra a República Francesa, pelos atentados que os camiões espanhóis estão a sofrer. É uma situação intolerável entre dois países que são parceiros e amigos”, diz o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, José Manuel García-Margallo.
 
A França está a importar estes vinhos a um preço mais baixo que os vinhos de mesa franceses. Muitos viticultores temem que este vinho esteja na origem de fraudes ou seja falsamente vendidos como sendo de qualidade superior ou de origem francesa.
 
A guerra não passa pelos vinhos engarrafados e de melhor qualidade. Nesse campo, a França domina claramente o mercado doméstico.

A elegância do Château Savariaud Superieur 2010

Há um tempo atrás provei pela primeira vez o Château Savariaud da safra 2009 e no finalzinho de 2015 tive a oportunidade de degustar a safra 2010 deste corte bordalês produzido a partir das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e uma pequena parcela de Cabernet Franc e de Malbec.
 
O ano de 2010 foi especial para a Região de Bordeaux e isso eu já pude comprovar em algumas garrafas de vinhos da região como a do  Château Savariaud, um exemplar com uma bela paleta de aromas e muita elegância em boca

Na taça o vinho mostrou cor rubi intensa e brilhante com halo vermelho translúcido e boa formação de lágrimas.

No nariz intenso apresentou uma intensa e rica paleta de aromas, com a presença de frutas vermelhas, toque floral, seguido de notas especiarias, leve mentolado e couro.

Em boca mostrou bom corpo, taninos vivos, porém elegantes e em boa harmonia com a acidez e o álcool. Repetiu as notas olfativas e apresentou um final de boca longo com notas de pimenta, menta, folhas secas e couro aparecendo no retrogosto.
 
Assim como em outros exemplares de bordeaux da safra de 2010 a rolha apresentou os famosos "diamantes do vinho".
Elegante e gastronômico, pede uma carne vermelha com molho ou massas como molho denso.
 

O Rótulo

Vinho: Château Savariaud Superieur
Tipo: Tinto
Castas: Merlot 60%, Cabernet Sauvignon 30%, , Cabernet Franc 5% e Malbec 5%
Safra: 2010
País: França
Região: Bordeaux
Produtor: Petit Château
Graduação: 13%
Onde comprar: Wine in Pack
Preço Médio: R$ 98,00
Temperatura de serviço: 16º 

Cruzeiros enebriantes no mundo

Há um público interessado em conjugar viagens de barco com bebidas. Vinho, champanhe, cerveja e outras e pensando nisso empresas investem em cruzeiros temáticos.

Se a ideia é passear de barco e "beber" belas paisagens vinhateiras, as sugestões passam por seis rios em toda a Europa.
 
 
O Reno (atravessa seis países, da Suíça, à Áustria, ao Liechtenstein, à Alemanha, à França, até à Holanda), o Ródano (da Suíça até ao Mediterrâneo, em França), o Sena (em França), o Danúbio (o segundo maior rio da Europa, da Alemanha à Roménia, atravessando mais oito países), o Mosela (nasce em França, atravessa o Luxemburgo e vai desaguar no Reno, na Alemanha) e o Douro.
 
São as chamadas regiões lendárias do vinho na Europa. A sugestão inclui, a bordo, especialistas em vinhos, provas, degustações, palestras e workshops sobre a temática vínica.

Beber vinho antes de dormir ajuda a emagrecer

Nada melhor do que acompanhar ou terminar a refeição com um copo de vinho. Quem anda a tentar resistir a este velho hábito para poupar aquelas calorias extra pode parar de lutar contra a sua vontade, pois segundo um estudo realizado por cientistas das Universidades de Washington e de Harvard, nos EUA, e que foi publicado na edição britânica da revista “Marie Claire”, beber vinho antes de dormir pode ajudar a emagrecer.
 
A explicação é esta: “No vinho existe um químico chamado resveratrol que impede as células responsáveis por acumularem gordura de fazerem-no. Ou seja, ajudam a emagrecer”, pode ler-se no artigo. “De acordo com os cientistas, beber pelo menos dois copos de vinho podia ajudar a combater a obesidade em 70%.
 
Além disso, o consumo do vinho aumenta o sentimento de saciedade. Por isso reduz a necessidade de consumir snacks ou sobremesas antes de dormir. O que, em muitos casos, provoca um aumento de peso.
 
De acordo com a “Marie Claire”, a Universidade da Dinamarca descobriu que as pessoas que bebem vinho todos os dias têm cinturas mais finas comparadas com aquelas que não bebem. A somar a este fato está ainda um outro estudo sobre aumento de peso realizado pela Universidade de Harvard que, depois de analisar duas mil pessoas, revelou que nenhuma delas engordou por consumir vinho.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Casa dos Frios sedia feira de vinhos nacionais com mais de 50 rótulos

Nove vinícolas vão particinar da II Feira de Vinhos Nacionais, que acontece no próximo dia 14 de abril, na Casa dos Frios, no bairro das Graças. Cerca de 50 rótulos estarão disponíveis para degustação, harmonizados com um buffet de frios e água.
 
Além da experimentar os vinhos quem for ao evento poderá se inscrever em um workshop com técnicas de receitas e harmonizações, ministrado pela chef Izabel Dias. A entrada custa R e metade do valor será revertido para compra de vinhos na casa. Para participar do curso, basta se inscrever no local, sujeito a lotação de 20 vagas. As vinícolas participantes são Miolo, Rio Sol, Botticelli, Dom Abel, Luiz Argenta, Valduga, Chandon e Dal Pizzol.
 
SERVIÇO II FEIRA DE VINHOS NACIONAIS
 
Onde: Casa dos Frios (Avenida Rui Barbosa, 412, Graças) Quanto: R$ 100 (metade do valor revertido para compra de vinhos na loja)
Informações: 2125-0220
 
Chef Izabel Dias vai ministrar workshop sobre harmonizações
 durante a degustação.
 

Cooperativa Vinícola Garibaldi cresce 34% em faturamento em 2015

A Cooperativa Vinícola Garibaldi fechou 2015 com 34% de incremento no faturamento, alcançando os R$ 110,1 milhões. O Balanço Social foi divulgado durante a Assembleia Geral Ordinária que reuniu mais de 600 pessoas, entre cooperados e convidados, na última sexta-feira, e também brindou os 85 anos da Garibaldi.
 
Entre os números apontados pelo Balanço, está a crescente venda de espumantes, com incremento de 23%, e de suco de uva, que apresentou a maior ascensão entre os produtos, com acréscimo de 38%. O relatório também destacou o valor pago em impostos, R$ 29,4 milhões, o que representa 27% do faturamento.
 
Desde 2004 a Cooperativa investiu mais de R$ 23 milhões, especialmente em novas tecnologias, equipamentos e estoque. Para este ano está previsto o investimento de mais R$ 2 milhões, destinados ao aumento da produção de espumantes, com tanques de estocagem e autoclaves. As regiões Sul e Sudeste continuam sendo os principais mercados compradores.
 
Para o presidente da Garibaldi, Oscar Ló, os números comprovam a força do trabalho. “A Garibaldi hoje está entre os principais produtores do Brasil. Vamos seguir unidos, elaborando produtos de qualidade que cada dia ganham referência mundial”, afirma, apostando na força dos espumantes para alavancar ainda mais o nome da Cooperativa.

As mulheres já vencem num mundo de homens

Leonor Freitas, Filipa Pato, Joana Santiago e Susana Esteban são exemplos do sucesso do vinho no feminino. Colecionam prémios e ajudam as exportações
 
O vinho português está a conquistar crescente notoriedade no mundo. Não só pelo aumento das exportações – pelo sexto ano consecutivo, as vendas de vinho ao exterior estão a crescer e valem já quase 740 milhões de euros -, mas pela atenção que a crítica e as revistas da especialidade concedem a Portugal. Não é, por acaso, que a ‘bíblia dos vinhos’, a revista norte-americana Wine Spectator, dedicou a sua edição de agosto de 2015 a Portugal, destacando que “o confronto entre a tradição e a modernidade, no meio de uma incrível variedade de castas, de terroirs e de culturas de vinificação, torna Portugal um dos produtores de vinho mais dinâmicos no mundo de hoje”.
 
 
Grande parte do sucesso internacional dos vinhos portugueses é feito no feminino. Se é verdade que o mundo dos vinhos é ainda predominantemente um universo masculino, não é menos certo que há um número crescente de mulheres a fazer a diferença. E a arrecadar prémios e distinções dentro de portas e além-fronteiras. Veja-se o caso de Susana Esteban, a galega radical em Portugal e que ainda hoje é a única mulher no vinho em Portugal distinguida com o título de ‘Enólogo do ano’ pela Revista de Vinhos, em 2012. Já este ano, a revista Wine considerou-a ‘Produtor Revelação do Ano’, pelo seu projeto no Alentejo.
 
Mas não é caso único. O Pintas 2011, vinho da duriense Wine & Soul, um projeto de Sandra Tavares e do marido Jorge Borges, continua a ser o vinho de mesa português mais bem pontuado de sempre, com 98 pontos pela Wine Spectator. Filipa Pato pertence a uma longa linhagem de produtores de vinho na Bairrada, que remonta ao século XVIII, pelo menos. Filha de Luís Pato, foi a primeira, e até agora única, mulher portuguesa a ganhar o Óscar do Vinho, distinção atribuída pela prestigiada revista gourmet alemã Feinschmeker em 2011. Já Leonor Freitas, a responsável da Casa Ermelinda Freitas, foi distinguida pelo ex-presidente da República, Cavaco Silva, com o grau de comendador da Ordem de Mérito Agrícola. E desde que assumiu a gestão da Casa Ermelinda Freitas, os seus vinhos já arrecadaram mais de 600 prémios e distinções em todo o mundo.
 
Joana Santiago é outra das mulheres do vinho com quem falamos. E se ainda não contabiliza distinções como as anteriores, para lá caminha. Até porque só recentemente se dedicou, de facto, em pleno ao sector vitivinícola, que vai dividindo com a advocacia. Também é a mais nova de todas as que entrevistamos. E embora os seus vinhos só tenham chegado ao mercado em 2013, têm vindo a suscitar grande entusiasmo da crítica especializada, com pontuações que variam entre os 88 pontos da Advocate, os 89 da Wine Spectator e os 90 pontos da Wine Enthusiast. Os vinhos portugueses estão na moda? E a que se deve o seu crescente sucesso internacional? Para Leonor Freitas, a explicação reside na qualidade. “Os vinhos portugueses evoluíram muito. Houve um enorme desenvolvimento nos conhecimentos da viticultura e da enologia e hoje temos vinhos modernos e competitivos” num mundo globalizado, diz.
 
Filipa Pato é, provavelmente, a quinta geração na linhagem da família a dedicar-se aos vinhos. Mas considera que é preciso manter a mente aberta e estar em constante contacto com o que se faz noutras paragens. Por isso, todos os anos aproveita as férias para, com o marido e os filhos, conhecer uma região vitivinícola diferente e visitar os vários produtores. No Natal, foi a vez da África do Sul, mas já esteve em várias regiões vitivinícolas em França, em Itália, no Canadá e n os Estados Unidos, entre outros. “Não podemos pensar que fazemos o melhor vinho do mundo nem nos devemos fechar no nosso casulo. O mundo é grande e para que possamos, também, valorizar o que fazemos temos de conhecer o que os outros fazem”, diz.
 
Susana Esteban acredita que a diferença está na capacidade de promoção de Portugal no mundo. “Houve um trabalho extraordinário, em termos de enologia, nos vinhos em Portugal nas últimas duas décadas e, finalmente, isso está a ser reconhecido”, diz. A jovem enóloga que trocou a Galiza por terras nacionais não têm dúvidas sobre a qualidade ímpar dos vinhos nacionais. “Portugal tem um portfólio vitivinícola dos melhores do mundo. Tem uma diversidade de microclimas de norte a sul e uma variedade imensa de castas autóctones. Tem tudo para ter excelentes vinhos e completamente diferentes de tudo o que se faz no mundo. O que tem falhado? Talvez a comunicação, porque a verdade é que, quando provam os nossos vinhos, gostam. E, finalmente, o mundo está a descobrir os vinhos portugueses”, defende.
 
Joana Santiago concorda. “Os vinhos portugueses evoluíram muito e têm hoje um padrão de qualidade que se iguala a qualquer umas das grandes regiões vitivinícolas mundiais”, diz. E porque o mundo “está direcionado para os vinhos portugueses”, há que aproveitar todas as oportunidades para o promover. “Ou apanhamos este comboio ou nunca mais. Temos todas as ferramentas à nossa disposição”, garante. A responsável da Quinta de Santiago dá o exemplo da Prowein, a maior feira de vinhos do mundo, que recentemente decorreu na Alemanha, em Dusseldorf, e na qual o pavilhão de Portugal teve “muito mais interessados do que é habitual”. E porque a promoção também é feita de esforços conjuntos, Joana associou-se a três produtores da região e criaram o Vinho Verde Young Projects: Fazem promoção conjunta e dividem esforços e custos.
 
Portugal obteve, em 2014, a sua melhor performance de sempre, com seis vinhos no top 100 dos melhores do mundo da Wine Spectator. Mais importante ainda, o melhor vinho do mundo no top desse ano foi o Dow’s Vintage Port 2011, com 99 pontos em 100 possíveis. O Chryseia 2011, da Prats & Symington, e o Quinta do Vale Meão 2011 ficaram em terceiro e quarto lugar, respetivamente, ambos com 97 pontos. No top 100 de 2015, Portugal voltou a contar com cinco vinhos distinguidos, embora nenhum constasse entre os 10 melhores.
 
Fonte: Dinheiro Vivo