segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Dilminha gasta mais e pra compensar aumentará a tributação dos vinhos

O governo continuará adotando medidas para melhorar os resultados das contas públicas em 2016 por meio do aumento de tributos e venda de participações acionárias, além de novas concessões, informou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ao comentar o projeto do Orçamento de 2016.
 
O documento, que prevê déficit inédito (gastos maiores que receitas) de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), foi entregue ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (31).
 
O ministro do Planejamento informou que haverá alta de impostos de bebidas quentes, como vinhos e destilados, mas à tributação destes só aumento pode ser implementado com ato legal da Receita Federal, confirmou o Planejamento

sábado, 29 de agosto de 2015

Vinhas de 30 anos de idade agregaram boa concentração ao Vieux Chateau Perey Saint-Emilion

Não podem ser consideradas vinhas velhas, mas as parreiras de 30 anos de idade que deram origem ao Vieux Chateau Perey 2011 com certeza foram  responsáveis pela boa concentração do líquido que é produzido pelo pequeno Chateau na região de Saint-Emilion.
 
Os vinhedos do Chateau Perey já passaram dos 20 anos, idade em que é consensualmente aceito que a videira começa a produzir menos, iniciando a produção de uva de sabor mais concentrado.
 
De propriedade de Florence e Alain Xans,  o Chateau Perey possui apenas 4,5 hectares de vinhedos em St Sulpice de Faleyrense. Este petit chateau vem produzindo vinhos de excelente qualidade graças ao seu solo argiloso e a estrutura das vinhas.
 
Saint-Emilion é uma pequena cidade aonde vivem apenas cerca de 3000 pessoas e que batiza umas das principais denominações de vinhos da França e uma das mais importantes referências de Bordeaux. Situada há apenas 35km do centro de Bordeaux, conta com mais de 900 vinícolas, dando uma incrível relação aproximada de 1 vinícola por cada habitante.
 
A relação habitante/vinícola é assombrosa. São nada menos de 5.400 hectares de vinhedos, plantados com Merlot (cerca de 60%), Cabernet Franc (30%) e Cabernet Sauvignon (10%), quantidades que se espelham, na média, nos cortes dos vinhos locais, que seguem essas mesmas proporções, aproximadamente.
 
Na taça o vinho apresentou cor rubi intensa, halo vermelho alaranjado, denotando alguma evolução e lágrimas viscosas e lentas.
 
No nariz mostrou um ataque inicial do álcool, que melhorou com a areação por 30 minutos, sendo então possível observar toda sua paleta de aromas, na qual evidenciou-se notas de fruta madura (ameixas e framboesa), violetas, pimenta seca, menta, chocolate, tabaco, balsâmico, cedro, alguma lembrança de grafite e delicada nota de tostado.
 
Em boca mostrou-se estruturado, encorpado e com boa complexidade. Taninos vivos, porém redondos, boa acidez e repetição de boa parte das sensações olfativas. Final de boca seco, de boa persistência e com notas de fruta madura, pimenta e balsâmico aparecendo no retrogosto.
 
Um vinho pronto para ser bebido, mas pode melhorar com a guarda por mais dois ou três anos.
 
Para harmonizar eu e Fernanda preparamos um Steak au Poivre, que foi servido com arroz branco e batata sauté ao curry.


O Rótulo

Vinho: Vieux Chateau Perey Saint-Emilion
Tipo: Tinto
Castas: Merlot 80%, Cabernet Sauvignon 10% e Cabernet Franc 10%
Safra: 2011
País: França
Região: Saint-Emilion, Bordeaux
Produtor: EARL Vignobles Florence et Alain XANS
Graduação:  13%
Onde comprar: Wine in Pack
Preço médio: R$ 103,00
Temperatura de serviço:16°
 
 
Nota:
 
O vinho é importado e comercializado com exclusividade pela Wine in Pack, a primeira loja de vinhos online e que vende seus produtos exclusivamnete em packs de 2 ou mais vinhos; custa em média R$ 95,00, mas este  foi enviado pela empresa para avalição.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Taça e temperatura corretas impedem que o álcool vá direto ao nariz

Pesquisador da Universidade de Tóquio, Kohji Mitsubayashi captou os padrões de evaporação de álcool da Riesling, Pinot Noir e Cabernet Sauvignon em três diferentes tipos de copos utilizando uma câmara multiplicadora de elétrons.
 
Mitsubayashi pôde notar que as taças apropriadas para vinhos têm uma maior concentração de álcool nas bordas. Numa taça de Martini, por exemplo, o álcool se concentra no centro, onde geralmente se coloca o nariz.
 
A pesquisa mostrou ainda que a temperatura também influencia na direção e concentração do álcool – quanto mais quente, mais central.
 
O pesquisador concluiu que a temperatura e a taça certa impede que o álcool vá direto ao nariz, permitindo que os rótulos sejam apreciados de modo mais efetivo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Poças Símbolo 2010, o destaque entre os portugueses do #CantuDay

É inegável: os vinhos portugueses figuram entre os meus favoritos e isto se dá por inúmeras razões, dentre as quais posso citar os seus vários terroirs possibilitando vinhos com uma diversidade incrível de características, capaz de agradar todos os paladares.
 
Durante o Cantu Day que ocorreu no início do mês eu pude degustar inúmeros rótulos de Portugal, mas o grande destaque ficou por conta dos vinhos do produtor Poças Júnior, uma novidade no catálogo da Importadora Cantu.
 
Os vinhos têm expressiva qualidade e equilíbrio, sendo o Poças Símbolo 2010 um delicioso exemplar produzido com as principais castas tintas portuguesas e pra mim um dos 5 melhores vinhos que degustei no evento.
 
O vinho produzido com as melhores uvas provenientes de vinhas com 40 a 60 anos de idade das duas propriedades da empresa no Douro Superior e Ervedosa do Douro, e vinificado na Quinta das Quartas (Régua). Este vinho procura materializar a filosofia subjacente ao seu nome: ser um símbolo da sua origem
 
Vindima manual, com transporte em caixas de 30 kg. Fermentação a temperatura controlada com remontagem e maceração prolongada. Envelhecimento em barricas de carvalho francês “Allier” e de carvalho americano com 300 Litros de capacidade, durante 18 meses, seguido de estágio em cubas de aço inox até á data de engarrafamento.

Na taça o vinho apresentou cor rubi intensa e brilhante. Lágrimas abundantes, finas e lentas

No nariz mostrou-se muito intenso, com notas de frutas vermelhas, flores, especiarias, tabaco, café, chocolate amargo e toques delicados de madeira

Em boca mostrou-se encorpado e complexo. Taninos potentes, porém redondos e macios, em equilíbrio com a deliciosa acidez e os 13,5% de álcool. Repetiu as notas olfativas e grande integração entre aromas primários e secundários. Final de boca persistente e com notas de chocolate e tostado aparecendo no retrogosto.

Um baita exemplar do Douro e que mostrou um conjunto equilibrado e elegante.


O Rótulo

Vinho: Poças Símbolo
Tipo: Tinto
Casta: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca
Safra: 2010
País: Portugal
Região: Douro
Produtor: Poças Júnior
Enólogos: Jorge Manuel Pintão e Luís Rodrigues
Graduação: 13,5%
Onde comprar: ? Importado pela Cantu
Preço médio: R$ 190,00 (na Cantu)
Temperatura de serviço: 16°
Pontuações: 90pts Robert Parker e 93 pts Wine Enthusiast

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Vinho em cápsula, pode isso Arnaldo?

Empresa que importa e distribui matéria prima para a manipulação de cosméticos e nutracêuticos, está lançando o ativo Vinoxin, feito a partir de uvas tintas provenientes da França. O porduto reune polifenóis, os quais protegem o corpo contra os danos causados pelos radicais livres, poupando o coração e favorecendo o aumento dos níveis de Colesterol bom e diminuindo o ruim.
 
Acredita-se ainda que o produto é capaz de controlar a nivéis de pressão arterial e reduzir as placas ateromatosas, que acumulam-se nos vasos e predispõe as pessoas a doenças cardíacas.
 
Vinoxin® também pode ser utilizado para potencializar o rendimento no exercício físico e auxiliar na redução do peso, por ter ação coadjuvante no controle da inflamação que está associada ao acúmulo de gordura.
 

Descoberto lagar de vinho romano em Alijó

Arqueólogos acreditam ter descoberto um dos lagares de vinho mais antigos do Douro e Trás-os-Montes, datado do século I d. C., em Vale de Mir, onde há quatro anos estudam a evolução da ocupação humana no concelho de Alijó.
 
"É a primeira vez que se encontra um lagar de vinho desta época, fim do século I d. C. nesta zona de Portugal. Temos um lagar de vinho e em baixo temos uma adega", afirmou hoje o arqueólogo Tony Silvino.
 
Tony Silvino nasceu em França mas os seus pais são naturais de Pegarinhos, freguesia onde se localiza a aldeia de Vale de Mir e seu sonho de criança de escavar nesta região concretizou-se em 2012, ano em que iniciou as escavações.
 
Durante a primeira campanha foram feitas sondagens num terreno junto ao castro de Vale de Mir, através das quais foram descobertas estruturas e vestígios de ocupação humana que datam de há cerca de 2500 a 1500 anos.
 
As escavações decorrem junto ao vale do Douro, onde existem várias "lagaretas" e lagares de vinho romanos escavados na rocha. No entanto, segundo Tony Silvino, neste local foi descoberto uma grande quinta, onde foi encontrado a estrutura de um lagar de vinho e de uma adega, que se pensa "ser o mais antigo datado nesta zona do país".

Um Moscatel da nossa safra para harmonizar com o bolo das nossas bodas

Tradicionalmente os casais, juntamente com seus familiares, costumam celebrar um ou mais de um de seus aniversários de casamento comendo o bolo servido no dia do enlace matrimonial. Para tanto o bolo é guardado no freezer por este período para que não perca suas características originais.
 
Em Pernambuco o bolo de casamento é uma verdadeira iguaria; entre muitos ingredientes que compõe a receita destacamos a ameixa, o vinho do porto ou moscatel. Nos últimos anos os bolos tem sido divididos, sendo uma parte de chocolate e outra da forma tradicional pernambucana.
 
E seguindo a tradição Fernanda manteve por 365 dias uma parte do bolo do nosso casamento e para harmonizar eu escolhi o Casa Valduga Reserva Moscatel e o fiz por duas razões: a primeira está relacionada ao belo par que espumantes produzidos com a moscato fazem com sobremesas, sobretudo com os bolos de noiva e a segunda está relacionada a Serra Gaúcha, onde passamos nossa Lua de Mel.
 
O espumante é vinificado seguindo o estilo clássico, com seleção manual das uvas e desengace as mesmas ainda frescas. A fermentação alcoólica ocorreu com o uso de leveduras selecionadas a uma temperatura constante, tendo o processo sido parado com o vinho a 7,5%, mantendo desta forma uma concentração residual de açúcar.
 
Na taça o espumante apresentou cor amarelo palha, límpido e brilhante. Boa formação de espuma e perlage fino e de boa persistência.
 
No nariz mostrou aromas delicados e intensos de frutas e flores brancas, com notas adocicadas.
 
Em boca apresentou-se leve, acidez refrescante e repetição das notas olfativas. Final de boca adocicado, mas sem ser enjoativo, equilibrado e de boa persistência.
 
A safra do vinho foi a 2014, igual a nossa! Que Deus abençoe nossa união e nos guie na construção da nossa história.


O Rótulo

Vinho: Casa Valduga Reserva
Tipo: Espumante
Casta: Moscato Giallo
Safra: 2014
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor: Casa Valduga
Graduação:  7,5%
Onde comprar: DLP
Preço médio: R$ 40,00
Temperatura de serviço: 6°

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Novo perfil Chinês para vinhos

Segundo levantamentos, jovens de 20 a 30 anos, que representam 19% dos consumidores de vinho na China, estão comprando rótulos mais baratos.
 
Os pesquisadores afirmam que os jovens estão mais preocupados com o sabor do que com o prestígio dos rótulos caros, até então uma referência no mercado chinês.
 
Ainda segundo a pesquisa, garotos e garotas aprenderam a degustar vinhos em jantares de negócios.

China supera vinhedos da França

Segundo dados em 2014, há 799 mil hectares cultivados em território chinês, o que corresponde a 11% do total mundial. Em 2000, 4% dos vinhedos mundiais pertenciam à China. Enquanto isso, a mesma pesquisa mostra que os vinhedos franceses diminuíram em 10% nos últimos dez anos.
 
Apesar da reviravolta nos índices de posse dos vinhedos mundiais, a França continua na liderança produtiva de vinhos do mundo; com 47 milhões de hectolitros.
 

 

Que tal ser o enólogo do seu próprio espumante?

 
Caminhar por parreiras, conhecer os processos de elaboração dos vinhos e participar de degustações está no topo dos roteiros mais procurados por casais que visitam Benton Gonçalves, uma das cidades mais românticas da Serra Gaúcha. Mas e se, além de tudo isso, você pudesse personalizar seus próprios rótulos?
 
Essa é a promessa do My Exclusive Champenoise, que ocorre entre os dias  17 e 20 de setembro no Vale dos Vinhedos. Idealizado pela Casa Valduga, especializada em vinhos finos, o vento tem como foco principal permitir que os visitantes sejam enólogos de seus próprios espumantes. Além de participar de um curso especial sobre elaboação, os hóspedes poderão fazer desgustações às cegas e realizar os cortes e rotulagens simbólicas, sob supervisão do enólogo Daniel Dalla Valle, eleito enólogo do ano em 2012 pela Associação Brasileira de Enologia.
 
Ao final do evento, os casais poderão levar para casa dezoito garrafas do espumante elaborado com os rótulos personalizados. A programação ainda inclui café da manhã, almoço e jantar harmonizados com os vinhos da casa. O pacote completo para o casal gira em torno de R$ 5380,00, com hospedagem inclusa.

sábado, 22 de agosto de 2015

Um vinho que não queria que acabasse #wineinpack

Sabe aquele vinho que você abre e não quer que ele acabe? Pois é, isto foi o que aconteceu com o Chateau Robin Saint Denis Rouge AOC, um dos rótulos do pack de vinhos de Bordeaux, recebidos para avaliação pela Wine in Pack.
 
O Chateau Robin Saint Denis é um típico corte bordalês composto de Cabernet Sauvignon e Merlot, produto de diferenciada qualidade, a qual, muito possivelmente, foi elevada pelo ano de sua safra: 2010, considerada a melhor safra do século XXI para a região francesa.
 
O vinho é produzido por um Petit Chateau Familiar na Belíssima Região de Bordeaux no Terroir de Camiac et Saint Denis ao Sul de Branne no Coração do terroir de Entre-deux-mers.
 
Entre-deux-mers é o triângulo de terras situado entre os rios Dordogne e Garone, por isso recebe o nome que em português corresponde a: Entre Dois Mares. Lá são produzidos 80% dos vinhos tintos mais básicos que recebem as denominações (na França, Appéllation D’Origine Contrôlée ou simplesmente AOC ou ainda AC. Todos estes termos têm o mesmo siginificado que denominação de origem controlada)  de Bordeaux ou Bordeaux Supérieur.
 
Diamantes do Vinho (cristais de ácido tartárico), evidenciados
na extremidade da rolha, uma indicação de que as uvas permaneceram
por um tempo prolongado nas videiras antes de serem colhidas,
desenvolvendo, portanto, mais personalidade e tipicidade.
No interior de Entre-Deux-Mers há oito sub-regiões vinícolas, incluindo uma sub-região que recebe também o mesmo nome. Os bons vinhos brancos secos produzidos nesta sub-região são os únicos que podem receber a appéllation contrôlée  “Entre-Deux-Mers”.
 
Na taça o vinho apresentou cor rubi, e halo vermelho claro, puxando para o alaranjado. Formação de lágrimas levemente avermelhadas, finas e lentas. Presença de borras, mostrando que possivelmente o vinho não foi filtrado, com o objetivo de agregar aromas e sabores.

No nariz mostrou aromas de fruta negra madura, café, chocolate, alcaçuz, balsâmico, tabaco, um verdadeiro bouquet! Olfato intenso, elegante, equilibrado e com boa integração.

No paladar apresentou taninos finos, elegantes e uma boa acidez. Final de boca seco com notas de café, chocolates e balsâmicas aparecendo no retrogosto.
 
Apesar de tratar-se de um um AOC achei o vinho muito bom, com bom equilíbrio e grande intensidade aromática e gustativa. Não fosse a alta dos preços e a alta carga tributária que incide sobre os vinhos no Brasil este ganharia sem sobra de dúvida o meu carimbo de excelente custo versus benefício.
 
Um vinho pede uma carne, mas este foi harmonizado com pizzas de salame italiano, calabresa e peperoni e foi super bem. 

O Rótulo
 
Vinho: Chateau Robin Sant Denis
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon e Merlot
Safra: 2010
País: França
Região: Bordeaux
Produtor: Frank Couturier
Graduação:  13,5%
Onde comprar: Wine in Pack
Preço médio: R$ 80,00
Temperatura de serviço:16°
 
Nota:
 
O vinho é comercializado pela Wine in Pack, a primeira loja de vinhos online e que vende seus produtos exclusivamnete em packs de 2 ou mais vinhos; custa em média R$ 80,00, mas este  foi enviado pela empresa para avalição, juntamente com dois outros vinhos de Bordeaux.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Dispositivo pode ser solução para inibir possíveis dores de cabeça

O pesquisador James Kornacki, PhD em química orgânica de Chicago, afirma ter desenvolvido dispositivo que remove sulfitos adicionados aos rótulos de vinho.
 
Conhecido como Üllo, o dispositivo promete eliminar os sulfitos, componentes adicionados para conserva do vinho, e que são os responsáveis pelas dores de cabeças em pessoas com menor tolerância.
 
"A meta do Üllo é restaurar os níveis de sulfitos para os que ocorrem naturalmente na bebida fermentada(...)", relata Kornacki.
 
Ainda segundo Konacki o aparelho possui resina iônica similar a utilizada para extrair o amargor do suco de laranja e refinar açúcar, mas neste caso, atrai apenas sulfitos.
 
James lançou uma campanha no Crowdfunding (financiamento coletivo), para colocar o produto no mercado.

Vinho: o terapeuta da Depressão!

 
Estudo realizado na escola de medicina da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, aponta relação entre depressão e inflamação no cérebro.
 
Como o resveratrol, polifenol encontrado no vinho, é um agente anti-inflamatório, pesquisadores estudam a utilização deste componente para o combate da depressão.
 
"Esperamos que nossas pesquisas encorajem os cientistas a fazer testes clínicos para testar a efetividade dos agentes anti-inflamatórios naturais - como o resveratrol - sobre a depressão", relata Susan Wood, líder do estudo. 

Avaliação Nacional de Vinhos terá 314 vinhos avaliados

A 23ª edição da Avaliação Nacional de Vinhos deve avaliar, neste ano, 314 amostras provenientes de 56 vinícolas, número 8% maior do que no ano passado.
 
Único no gênero, o evento realizado pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) é reconhecido como a maior degustação de safra do mundo.
 
"É na taça que se reflete como o solo e o clima influenciaram em cada região e assim podemos compreender e tirar o máximo de proveito das condições que se apresentaram neste último ano. O papel do enólogo é fundamental nesse processo. Somente através da compreensão que a Avaliação Nacional de Vinhos proporciona é que conseguiremos tirar o maior proveito dessas condições, colocando no mercado produtos com qualidade", afirma o presidente da ABE, Juliano Perin.

Gêmeos de 102 anos bebem vinho diariamente

Nascidos em 13 de julho de 1913, os irmãos Pieter e Paulus declaram que não existe segredo para longevidade; porém afirmam que, comer pouco, não ir atrás de mulher e beber vinho todos os dias garante uma boa saúde, publicou o jornal belga Le Soir.
 
Ambos apreciam uma taça de vinho todos os dias. "“Dê-nos um Bordeaux, mas de boa qualidade",” diz Paulus à enfermeira da casa de repouso.
 
Os irmãos nunca foram casados por sempre desaprovarem a possível companheira do outro, e garantem, hoje são melhores amigos.
 
Tendo em comum a profissão de juiz, os irmãos partilham o mesmo quarto numa casa de auxílio ao idoso; local para onde se mudaram há três anos, na cidade de Gante, leste da Bélgica.

Recife ganha empório e bistrô especializado em produtos portugueses

 
Vinhos, queijos e pratos típicos da culinária portuguesa são as estrelas da casa Especiarias Lusitanas, que abre as portas de hoje, no bairro de Boa Viagem, na zona sul do Recife. O local funciona como uma mistura de mercearia e bistrô e foca principalmente na carta de vinhos - todos portugueses - que inclui os recém-apresentados rótulos da Herdade Grande, Audaz e Rodopio e ainda o Dom Armênio, tinto alentejano que homenageia o empresário Armênio Dias.
 
Quem visitar o local pode adquirir produtos da culinária lusitana ou experimentar iguarias típicas de Portugal, como o Prego no Pão (R$ 26,90), prato feito com carne finamente fatiada, temperada com molho picante, no pão ciabatta, os sanduíches Misto da Serra da Estrela (R$ 28,90), que leva paio português e queijo e Especiarias Lusitanas (R$ 29,90), que traz chouriço e queijo da Serra em um baguete. No menu há também o Bolinho de bacalhau recheado com queijo, para o time dos pratos portugueses mais conhecidos.
 
Na parte da mercearia estão disponíveis a Geleia de Vinho do Porto, que também pode ser servida no local. A casa possui 22 lugares e irá oferecer todas as sextas-feiras, música ao vivo, com direito a Fado - ritmo típico de Portugal, e também Bossa-Nova.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Empresário pernambucano lança vinhos da Quinta Maria Isabel em parceria com Dirk Niepoort

Reconhecido no negócio do varejo, os empresários João Carlos Paes Mendonça e Reginaldo Paes Mendonça fazem sua estreia no mundo dos vinhos. Da região milenar do Douro, em Portugal, desponta o rótulo Maria Izabel. A partir de hoje, restaurantes, delicatessen e lojas especializadas terão a novidade nas suas adegas para oferecer aos consumidores recifenses. A capital pernambucana foi escolhida para abrigar o lançamento mundial da bebida, com apresentação para empresários e imprensa. Depois a marca será distribuída no Nordeste, no mercado brasileiro e na Europa.
 
"Fiquei encantado pela região do Douro e decidi investir lá. Foi um sonho e uma emoção chegar ao Douro, mas nos impusemos o desafio de produzir um vinho de qualidade. Trata-se de uma missão difícil, mas conseguimos contar com a consultoria do empresário e enólogo Dirk Niepoort. A família dele se instalou em Portugal em 1841 e hoje sua empresa produz 60 rótulos de vinhos e distribui em 62 países”, destaca João Carlos.
 
 
Com uma área de 130 hectares, a Quinta Maria Izabel iniciou a pesquisa e o planejamento da produção há 3 anos. Localizada na região central do Douro, a propriedade tem 70 hectares dedicados às vinhas com o plantio de 18 castas. No caso do vinho tinto, as principais são a Touriga Nacional, Tinta Branca, Touriga Franca, Tinta Roriz, Sausão, Tinta Amarela, Mesa, Mistura Tinto e outras. “Apesar de a região do Douro ser muito boa para Vinho do Porto, a Quinta Maria Izabel está bem planejada para o vinho tinto, em função de sua localização à margem Sul do Douro”, explica Dirk.
 
O tinto será apresentado nas versões de 750 ml, 1,5 litro, 3 litros e 5 litros. Da primeira produção de 50,3 mil garrafas, o Tinto Safra 2012 representa 70%. O portfólio também inclui Branco, Rosé e Porto Vintage, com uma grande aposta no Branco para conquistar os nordestino, sobretudo o público feminino.
 
“Como diz João Carlos, não existe futuro sem respeito ao passado. Temos que respeitar os 2 mil anos de história do Douro, uma região com 45 mil hectares e 23,9 mil produtores. A Quinta Maria Izabel tem uma equipe exemplar e vamos fazer a diferença trazendo grandes vinhos típicos do Douro. O mundo está farto de castas como cabernet, chardonnay e merlot. Os brasileiros estão interessados nos vinhos tradicionais portugueses, com personalidade e individualidade. A região da Quinta produz vinhos equilibrados, intensos e com boa acidez”, detalha Dirk.
 
 
Fonte: JC

Wine in Pack, uma nova forma de comprar vinhos

Há cada dia as pessoas estão optando cada vez mais pelas compras pela internet e, apesar de ainda timidamente, os enófilos também estão optando pelo e-commerce para adquirir parte dos seus vinhos.
 
Pensando nesse mudança no perfil do consumidor as empresas têm investido no comércio eletrônico, mas há uma que optou pelo uso exclusivo do meio virtual para disponibilizar seus produtos: a Wine in Pack.
 
Apesar de estar no mercado há menos de um ano a Wine in Pack conta com a gerência de quem tem de 20 anos de experiência no mercado de vinhos: Luiz Figueiredo e ainda com a consultoria de Aloisio Sotero, co-fundador da Wine e do Luiz Figueiredo Filho, o Wine Care do projeto.
 
A Wine in Pack é a primeira loja Online Especializada Exclusivamente em Packs de Vinhos, e tem como missão selecionar, montar e entregar Packs com a Melhor Seleção de Vinhos para tornar os momentos dos enófilos uma experiência de degustação inesquecível.
 
Os vinhos são transportados em uma Embalagem de Primeira Classe: A exclusiva Winepack, desenvolvida especialmente para levar os vinhos até seu lar com segurança. Trata-se de uma embalagem inovadora, que conta com um sistema de amortecimento tridimensional para proteção das garrafas, único no Brasil. Possui alça ergonômica modelo "bola de boliche", para um confortável carregamento, exclusiva proteção térmica e é Eco Friendly, produzida com material 100% reciclável, sem nenhum elemento plástico.
 
Para comprar os vinhos o consumidor só precisa acessar o site escolher um dos packs já montados ou criar seu próprio pack. Cada pack é acompanhado por um brinde exclusivo.

Atualmente a empresa realiza entregas para todas as capitais e regiões metropolitanas das regiões centro-oeste, nordeste, norte, sudeste e sul do Brasil, sempre com a Taxa Única de Entrega de R$ 15,00 por pack. Para os residentes da região metropolitana do Recife não é cobrada taxa de entrega.
 
Recebi um pack com 3 vinhos Bordeaux selecionados pelo Wine Care: Luiz Filho, então não deixe de acompanhar o blog para conferir as minhas impressões sobre os vinhos.
 
Serviço:
 
Wine in Pack

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Os belos Pinot Noir do Oregon #cantuday

Quando falamos em vinhos dos Estados Unidos logo nos vem a mente os produzidos na Califórnia e quando o quesito é Pinot Noir Americano os do Napa Valley são os mais conhecidos, contudo há muita coisa boa por lá, como é o caso dos vinhos do Oregon.
 
O estado do Oregon localiza-se ao norte do estado da Califórnia e ao sul do estado de Washington. Suas regiões vinícolas se estendem pelos vales formados entre a Cordilheira Costeira e os Montes das Cascatas.
 
A indústria vitivinícola do Oregon só surgiu a partir de 1960, com a segunda onda de produtores de vinho americano, que ocorreu quando alguns produtores insatisfeitos com seus resultados na Califórnia e buscando alternativas para se fazer um vinho mais elegante e de estilo europeu, decidiram explorar o potencial de alguns vales do Oregon.
 
O estado do Oregon pode ser dividido em três grandes regiões produtoras: Willamette Valley, Umpqua Valley e Rogue Valley.

A melhor e mais destacada região é Willamette Valley, que se estende desde o sul da cidade de Portland até a cidade de Eugene. O clima é frio e úmido, as vinhas estão plantadas nas encostas e tem orientação sul/sudeste. O solo é vulcânico com presença de ferro.
 
Uma das principais vinícolas de destaque do estado é a King Estate Domaine, que foi considerada pela Wine Enthusiasts entre os top 100 produtores de vinhos do mundo do ano de 2014 e é um dos lançamentos da Cantu em 2015.
 
King Estate segue uma tendência de utilização de técnicas modernas mais naturais no manejo dos vinhedos próprios, e já é vista como uma das favoritas nos Estados Unidos. Além disto seu vinhedos estão localizado em uma área com grande amplitude térmica e estabilidade climática e os vinhos possuem certificação de produto orgânico.
King State Acrobat 2012
As uvas que deram origem a este vinho foram desengaçadas antes de serem mergulhadas a frio e durante vários dias foram prensadas e bombeadas para extração da cor da casca. Após a fermentação, o vinho foi transferido ao barril onde ele foi submetido à fermentação maloláctica para conferir uma textura mais macia  e aumentar a complexidade. O processo é finalizado com 6 meses de envelhecimento antes de ser engarrafado.
 
Na taça o vinho apresentou cor rubi clara, de pouca intensidade e lágrimas translúcidas finas e rápidas.

No nariz aromas de boa intensidade com a fruta (cereja, amora e framboesa) aparecendo em primeiro plano e sendo seguido de notas de terra molhada, couro e baunilha.

No paladar apresentou taninos finos, elegantes e em bom equilíbrio com a acidez. Repetiu as notas olfativas e um final de boca seco e de boa persistência.
 
 
O Rótulo
 
Vinho: King State Acrobat
Tipo: Tinto
Castas: Pinot Noir
Safra: 2012
País: Estados Unidos
Região: Oregon
Produtor: King State Oregon Wines
Graduação:  13,5%
Onde comprar: ? -  Importado pela Cantu
Preço médio: R$ 130,00
Temperatura de serviço: 14° a 16°
Pontuações e Premiações: Top 100 de 2014 pela Wine Espectator, 90 pts pela Wine & Spirits
 
 
King State Signature 2012
Um dos mais conhecidos Pinot Noir na América. As uvas são cultivadas seguindo rigorosas normas de cultivo orgânico e sustentável.
 
As uvas que deram origem ao vinho foram meticulosamente selecionadas a mão e antes de serem desengaçadas, em seguida, passam por fermentação em aço inoxidável seguido por fermentação maloláctica. Envelhecido 8 meses em carvalho francês (25% Novo, 25% 1 ano, 25% 2 ano, 25% neutro).
 
Na taça o vinho apresentou cor rubi clara e boa formação lágrimas, que apresentaram-se translucidas finas e lentas.

No nariz aromas ainda mais intensos que os observados no Acrobat , mostrando complexidade. Pude observar notas de frutas negra madura, chocolate amargo, tabaco, estrume, couro e elegante.

No paladar apresentou taninos macios e elegantes, alta acidez e álcool na medida certa. Final de boca seco e de longa persistência com repetição do chocolate, tabaco e estrume aparecendo no retrogosto.
 
Excelente vinho! Elegante, equilibrado e com boa estimativa de guarda.
 
O Rótulo
 
Vinho: King State Signature
Tipo: Tinto
Castas: Pinot Noir
Safra: 2012
País: Estados Unidos
Região: Oregon
Produtor: King State Oregon Wines
Graduação:  13,5%
Onde comprar: ? -  Importado pela Cantu
Preço médio: R$ 260,00
Temperatura de serviço: 14° a 16°
Pontuações e Premiações: Double Gold Medal Oregon Wine Awards

Imperdível: hoje tem WINEBAR com vinhos da Casanova di Neri

Hoje tem mais uma edição do WINEBAR com vinhos italianos importados com exclusivaidade pela Expand. 
O Giacomo Neri, proprietário da Vinícola Casanova di Neri, uma dos mais aclamados produtores da região de Montalcino estará apresentando três de seus vinhos e falando tudo sobre a produção de Brunello de Montalcino. Imperdível!

Giacomo di Neri
Quer saber mais sobre a vínicola e sobre os vinhos que serão degustados acesse o WINEBAR.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Mulheres que Bebem Vinho podem Engordar Menos

Nos Estados Unidos, foi realizada uma pesquisa que aponta que as mulheres que contam com um peso normal e fazem o consumo moderado de bebidas alcoólicas, tendem a ganhar menos peso. Elas também têm menor chance de se tornarem obesas em comparação com aquelas que não bebem.
 
 
O estudo foi publicado na revista Archives of Internal Medicine e fez a análise de aproximadamente 19 mil mulheres com mais de 39 anos e com índice da massa corporal entre 18.5 e 25 (considerado normal). Os testes foram feitos em um período de 13 anos.
 
No questionário do estudo, as participantes apontaram que faziam o consumo diariamente de bebidas com álcool. 38% delas comentaram que não bebiam nada, 6% bebiam de maneira moderada (150 ml de vinho ao dia) e 3% bebia em maior quantidade (aproximadamente 30 gramas diárias de álcool).
 
Na pesquisa, todas as mulheres que foram avaliadas contaram com um ganho progressivo de peso. Porém, o resultado aponta que aquelas que não faziam a ingestão das bebidas com álcool ganharam mais peso. De fato, ocorreu uma relação inversa no consumo das bebidas alcóolicas e engordar.
 
Os cientistas da pesquisa consideraram dados como dieta, prática de atividades físicas e o tabagismo, mesmo assim, o estudo sugeriu que as mulheres que não bebiam tiveram maior ganho de peso.
 
Os responsáveis do estudo apontaram que as mulheres que bebiam tinham uma tendência a substituir outros alimentos pelas bebidas e, assim, a ingestão de calorias não era tão grande.
 
Aquelas que faziam o uso moderado (15 a 30 gramas diárias de álcool) engordaram menos e tinham a menor chance de ficarem obesas (30% menos de riscos em relação àquelas que não bebiam nada alcoólico).
 
A pesquisa associa esses resultados aos vinhos branco e tinto, licor e a cerveja. No entanto, os cientistas acreditam que a melhor combinação no estudo entre o peso e a ingestão de bebidas alcoólicas foi para as mulheres que bebiam vinho tinto.

Vinho dos EUA é retirado de circulação na Rússia

O Serviço Federal russo de Defesa dos Direitos dos Consumidores e Bem-Estar Humano Rússia (Rospotrebnadzor) proibiu a importação de três tipos de vinho produzido nos EUA.

 
 
O Rospotrebnadzor achou excesso de substâncias potencialmente nocivas nos vinhos Geyser Peak Merlot (tinto seco, produzido por Geyser Peak Winery), Crane Lake Moscato (branco suave, produzido por Crane Lake Cellars) e Gnarly Head Chardonnay (branco meio seco, produzido por Dellicato Family Vineyards).
 
Os três produtores baseiam-se na Califórnia, principal região vinícola dos EUA. Segundo o comunicado oficial da autoridade, Gnarly Head Chardonnay contém ftalatos em quantidade exagerada. Os ftalatos, derivados do ácido ftálico, podem causar danos ao fígado, rins e pulmão, além de prejudicar seriamente o sistema reprodutivo humano. Segundo fontes abertas, os EUA carecem de legislação a respeito do uso destes produtos.
 
As amostras examinadas dos dois vinhos restantes mostraram sinais de presença excessiva de bifenazato, pesticida usado por produtores vinícolas para combater pragas como os acarídeos.
 
Segundo o Rospotrebnadzor, o bifenazato tem um período prolongado de atividade, podendo provocar problemas de saúde ao ser consumido.
 
Os vinhos mencionados foram retirados das lojas, o controle sobre a sua circulação no mercado russo foi reforçado.

domingo, 16 de agosto de 2015

Schloss Johannisberger e seus deliciosos vinhos do mais antigo vinhedo Riesling do mundo #CantuDay

Dando sequência as postagens sobre os vinhos degustado no Cantu Day Recife, realizado no último dia 11, irei falar sobre os vinhos alemães da Vinícola Schloss Johannisberger e seus fantásticos e deliciosos rieslings.

 
A vinícola Schloss Johannisberger, esta localizada na região do Rheingau, uma privilegiada região. A propriedade foi citada pela primeira vez num inventário da Abadia Sanctis Johannis (São João Batista), em 1143. É uma das mais antigas em atividade de todo o mundo e é a primeira vinícola de Riesling do mundo, tendo cultivado e aprimorado a casta principal do país há cerca de 300 anos.
 
A região do Rheingau, na Alemanha, produz vinho desde a Alta Idade Média, e as primeiras mudas foram levadas pelos romanos, já no fim do Império, mas a viticultura se desenvolveu, de fato, apenas na Época dos Carolíngios, sob a dinastia de Carlos Magnus. O terroir local é frio, chove pouco, e tem muita luminosidade, embora pouco calor. O solo é formado por calcário e pedras: o local da uva Riesling por excelência.

Em 1870 notas fiscais de comerciantes holandeses mostram que o vinho era vendido aos ingleses como “First Growth”, termo que se assemelha ao “Grand Cru”, da Borgonha. No ano 2.000 foi classificado como vinhedo “Grosses Gewäsh”, equivalente alemão ao Grand Cru da Borgonha.
 
Vamos aos vinhos!

As uvas que deram origem aos vinhos são provenientes de um vinhedo íngreme com 45º de inclinação e 181m acima do nível do mar. A floresta no topo do Taunus protege as vinhas dos ventos frios do Norte e do Sul do Reno. O solo dos vinhedos conferem boa mineralidade a Riesling.

São fermentados a frio, lentamente, em barricas de carvalho das florestas do Rheingau, pois os enólogos acreditam que usar madeira autóctone ao invés de barrica importada deixa o vinho mais integrado e mais preparado para o envelhecimento.
 
Schloss Johannisberger "Gelblack" QbA Trocken 2013
 
A viticultura 2013 apresentou condições meteorológicas adversas, resultando em um rendimento reduzido em um terço de uma cultura média. Mas a qualidade foi muito boa, resultando em um vinho rico em extrato.

Uvas colhidas manualmente, com fermentação em tanques de inox (90%) e em tanques de madeiras (10%). Descansa sobres as borras por 4 meses.
 
Na taça o vinho apresentou cor amarelo esverdeada brilhante.

No nariz revelou aromas frutado como de pêssego maduro, abacaxi e lichia, seguido de notas de flor de laranjeira e jasmim e ainda um sutil toque de mineralidade.

No paladar apesar sutis notas adocicadas apresentou-se seco e suculento, com uma equilibrada e deliciosa acidez, que confere grande frescor ao líquido. Final de boca longo e com repetição das notas olfativas no retrogosto.
 
 
 
O Rótulo
 
Vinho: Schloss Johannisberger "Gelblack" QbA Trocken
Tipo: Branco
Castas: Riesling
Safra: 2013
País: Alemanha
Região: Rheingau
Produtor: Schloss Johannisberger
Graduação:12,2 %
Onde comprar: ? -  Importado pela Cantu
Preço médio: R$ 200,00
Temperatura de serviço: 8° a 10°


 
 
Schloss Johannisberger Grünlack Spätlese

Uvas colhidas manualmente de forma tardia. Fermentação em tanques de inox (90%) e em tanques de madeiras (10%). Descansa sobres as borras por 5 meses.
 
O paladar é limpo e brilhante intenso com frescura, bem integrada
doçura, delicadeza e suculentas frutas, realmente muito longo e muito elegante.
 
Na taça o vinho apresentou cor amarelo palha.

No nariz mostrou belos e intensos aromas de frutas (damasco, tangerina e maçã) e flores brancas (rosas, jasmim, flor de laranjeira e cravo).

No paladar revelou grande intenso frescor bem integrado ao dulçor; repetiu as notas olfativas de forma delicada e elegante. Final de boca longo e com a tangerina aparecendo no retrogosto.
 



O Rótulo
 
Vinho: Schloss Johannisberger Grünlack Spätlese
Tipo: Branco
Castas: Riesling
Safra: 2012
País: Alemanha
Região: Rheingau
Produtor: Schloss Johannisberger
Graduação:10,5 %
Onde comprar: ? -  Importado pela Cantu
Preço médio: R$ 350,00
Temperatura de serviço: 10°



 
Schloss Johannisberger Silberlack Troken Grosses Gewäsh
 
Uvas colhidas manualmente de forma tardia. Fermentação em tanques de inox (90%) e em tanques de madeiras (10%). Descansa sobres as borras por 6 meses.

Aroma complexo pedra amarela mostrando frutas como um pêssegos e damascos, limão, lavanda,
dica de smoky minerais e elegante picante no fundo.
O paladar é concentrado e tocas com apetitosos acidez e um final longo,
ótimo acabamento.
 
Na taça o vinho apresentou cor amarelo esverdeada profunda e intensa.

No nariz mostrou aromas intensos e complexos, com notas minerais aparecendo no início, seguido de aromomas de nectarina, damasco, limão, toque floral (lavanda), de especiarias, de fumaça e de petróleo.

No paladar apresentou boa concentração e apetitosa acidez, fazendo a boca salivar desde o primeiro gole. Final de boca longo e equilibrado com repetição do mineral, do defumado e do derivado de petróleo confirmando o olfato.
 
O vinho tem um aroma incrível e seu sabor parece não terminar nunca.
 

O Rótulo

Vinho: Schloss Johannisberger Silberlack Troken Grosses Gewäsh
Tipo: Branco
Castas: Riesling
Safra: 2012
País: Alemanha
Região: Rheingau
Produtor: Schloss Johannisberger
Graduação: 12,5 %
Onde comprar: ? -  Importado pela Cantu
Preço médio: R$ 530,00
Temperatura de serviço: 10°
 
Os vinhos são vinificadas em uma diversidade de estilos, que vão do seco à doce, e mesmo com sua baixa teor de álcool, eles são ricos em sabor, elegância e aromas, pena que não são para todos os bolsos, inclusive o meu.

sábado, 15 de agosto de 2015

Empressas propõe turismo pelo Alentejo de bike

A região do Alentejo, em Portugal, tem paisagens que devem ser apreciadas ao máximo. Uma boa maneira de fazê-lo é explorar as trilhas e estradas de bicicleta. Entre castelos e palácios medievais, entra-se em contato com a natureza exuberante e cheia de vida, sendo possível observar pássaros sobrevoando as planícies douradas e os altivos sobreiros.
 
Ideal para quem adora praticar esportes e viver aventuras ao ar livre, um roteiro de bike pode incluir diversas atrações, como passeios de barco, degustação de vinhos e apresentações de cante alentejano, a música típica da região. Empresas podem organizar passeios que são desenhados para todos os tipos de perfil: desde ciclistas iniciantes, com tours de apenas um dia de duração, até os mais experientes, com roteiros de uma semana ou dez dias.
 
Com empresas como o Live Love Ride e o Bike Tour Portugal – Luxury on Two Wheels, os tours
são de alto padrão, feitos com bicicletas da melhor qualidade, acompanhamento de veículo para transporte de bagagens e apoio mecânico. Para os que procuram ainda mais conforto, é possível optar por programas de luxo onde todos os mimos estão incluídos, até mesmo um chef exclusivo para cozinhar as refeições.
 
A Longaventura também vende pacotes com pernoites em hotéis ou acampamentos, refeições organizadas e transporte de bagagem, ou ainda aluga apenas as bicicletas. Já a Turaventur é especializada em preparar roteiros para eventos empresariais, como viagens de incentivo e atividades de team building.
 
Uma experiência única, viajar de bike permite vivenciar a região com a sensação de bem-estar característica do Alentejo. Mesmo pedalando com calma, há tempo para saborear a culinária típica e os vinhos, desfrutar das atrações locais e relaxar nos lugares mais bonitos do Alentejo, sempre imerso na riqueza da história, cultura e tradição.
 
Além de ser uma forma original de viajar, os bike tours são uma opção ecológica e sustentável, proporcionando momentos inesquecíveis.

Fonte: Embarque na Viagem

ABS-RS Oferecerá curso de sommelier dentro de vinícola

Dentre os objetivos da nova entidade está a formação de profissionais para a cadeia do vinho e gastronomia, além do desenvolvimento do trade da região.
 
“Educar equipes de profissionais de restaurantes, como também das vinícolas e lojas especializadas, é um dever para a ABS-RS”, relata Andreia Gentilini Milan, presidente da ABS-RS.
 
As aulas têm previsão para serem lecionadas em vinícolas da Serra Gaúcha e o primeiro módulo do curso de Sommelier começa no dia 11 de setembro, as inscrições podem ser feitas através do link.
 
O curso tem apoio das seções paulista e carioca da ABS e conta com aval da ABS-Nacional.
 

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

EA Reserva Tinto 2011 e Bacalhoada de Forno

Não é novidade que brasileiro consome muito bacalhau, acho até que mais que os próprios portugueses e quem não é fã de um bom prato a base dessa iguaria portuguea, ainda mais se for acompanhado de um vinho português e na companhia de amigos queridos.
 
Tudo isso nos foi proporcionado pelos amigos Juberlan e Rejane com a mão de minha amada Fernanda no preparo de uma deliciosa bacalhoada de forno e que cresceu em sabor quando harmonizada com o EA Reserva Tinto 2011.
 
O vinho é produzido a partir das castas Aragonez, Alicante Bouschet e Syrah plantadas nas vinhas da Fundação Eugénio de Almeida, no Alentejo. Quando as uvas atingem o estado de maturação ideal, são colhidas e transportadas para a adega, onde se inicia o processo tecnológico com desengace total e ligeiro esmagamento. A fermentação ocorre em cubas de aço inox a temperatura controlada de 24-27ºC. Após a fermentação, parte do lote estagia em barricas de carvalho francês e americano. Após o estágio procede-se a filtrações, loteamentos, filtração final e engarrafamento.
 
Na taça o vinho apresentou cor rubi escura, halo com tons alaranjados bem claros e média formação lágrimas que escorreram de forma espassada e rápida.
 
No nariz mostrou aromas de notas de fruta madura, pimenta, especiarias, café, alguma lembrança balsâmica, madeira molhada e baunilha.
 
Em boca apresentou taninos firmes, contudo redondos e macios, boa acidez e álcool a 14,5% em bom equilíbrio com o conjunto. Repetição das notas olfativas e final de boca de boa persistência com as a presença da pimenta, madeira molhada e baunilha aparecendo no retrogosto.
 
Um bom vinho português e que acompanhou super bem a bacalhoada, pena que com o aumento da inflação o preço dele tenha se elevado, caso contrário estaria com um excelente custo benefício.

O Rótulo
 
Vinho: EA Reserva
Tipo: Tinto
Castas: Aragonez, Alicante Bouschet e Syrah
Safra: 2011
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Adega Cartucha
Enólogo: Pedro Baptista
 Graduação:14,5 %
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço médio: R$ 80,00
Temperatura de serviço: 16°

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Música estimula mudança de sabor do vinho

Pesquisa do professor Charles Spence, da Universidade de Oxford, concluiu que as características do vinho são modificadas de acordo com a música do ambiente.
 
Após diversos estudos, Charles Spence pôde notar que alguns ritmos musicais faz com que pessoas sejam remetidas a diferentes sabores (doce, salgado, ácido ou amargo) quando provam vinho ouvindo determinada música.
 
Segundo o autor da pesquisa, notas de piano costumam estar associadas à aromas de damasco, frutas vermelhas e baunilha, já estilos mais pesados de rock (metal, por exemplo) remetem à aromas almiscarados. O autor também analisou instrumentos de sopro e concluiu que estes remetem à acidez.
 
Outro destaque foi notar que vinhos degustados às cegas, sob influência de estilos musicais variados, foram descritos como rótulos diferentes.

Fonte: Revista Adega

Vinho mais caro é melhor ou é efeito placebo?

Para desenvolver a pesquisa, um grupo foi convidado para degustar vinhos com, teoricamente, cinco faixas de preços. Mas, na verdade, consumiam apenas dois vinhos com valores diferentes.
 
Mesmo provando rótulos iguais, os vinhos teoricamente mais caros foram melhores avaliados do que os mais baratos.
 
O estudo concluiu que o preço cria um efeito placebo nos consumidores. “Entender esse mecanismo de efeito placebo dá aos marqueteiros uma ferramenta poderosa”, relata Bernd Weber, um dos condutores da pesquisa.

Fonte: Resvista Adega

Champagne Jacquart Brut Mosaïque

Quem não gosta de ver aquelas pequenas e inquietas borbulhas de um espumante subirem pelas paredes da taça; estas borbulhas que desprendem-se do fundo da taça após o serviço do vinho são as responsáveis pelo perlage que, em francês, significa 'colar de pérolas'.
 
E pensando nesse colar de pérolas que nos remota - dentre outras coisas a preciosidade - escolhi o Champagne Jacquart Brut Mosaïque como um dos vinhos para celebrar um ano da minha união com Fernanda.
 
A Maison Jacquart nasceu em 1960 a partir da vontade de 30 viticultores animados em criar uma marca para figurar entre os grandes de Champagne, buscando uma mescla dos melhores vinhedos. A cooperativa é uma das mais conhecidas de Champagne e foi totalmente reformulada na última década.
 
Atualmente são 1.800 associados com 2.620 hectares com vinhedos na Montagne de Reims, no Vallée do Marne e na Côte das Blancs. Hoje, devido à perseverança e ao saber do homem (desde os viticultores até os chefes de bodega) Jacquart é uma das marcas mais prestigiadas de Champagne, com reconhecimento internacional.
 
Na taça o champagne apresentou cor amarelo palha, boa formação de espuma e uma linda perlage com bolhas finas, abundantes e persistentes. Uma perfeita dança de pérolas!
 
No nariz mostrou aromas intensos, com a fruta branca (pêra, lichia, pêssego e maçã) aparecendo em destaque e sendo complementadas por notas de damasco, mel, fermento, pão tostado e brioche.
 
Em boca mostrou grande frescor, conferido pela excelente acidez, mas também foi perceptível uma deliciosa cremosidade, que agregada as notas provenientes da segunda fermentação deram elegância ao líquido. Final de boca seco, persistente e com repetição das notas olfativas, sobretudo do mel e do pão torrado no retrogosto.

O Rótulo
 
Vinho: Jacquart Brut Mosaïque
Tipo: Espumante (Champagne)
Castas: Chardonnay 40%, Pinot Noir 35% e Pinot Meunier 25%
Safra: Não Safrado
País: França
Região: Champagne
Produtor: Maison Jacquart
Graduação: 12,5%
Onde comprar: Wine
Preço médio: R$ 150,00
Temperatura de serviço: 7°
 
Belo Champagne e certamente um dos melhores custo versus benefício do mercado brasileiro.

Perfeito pela qualidade e sobretudo pelo momento, companhia e local. Harmonizou super bem com camarão ao molho de queijos de meia cura.

 Confira a perlage!