terça-feira, 4 de agosto de 2015

Exportações de vinho do Porto para o Brasil caíram quase 10%

As exportações portuguesas para o Brasil estão em queda este ano e as vendas de vinho do Porto, um dos mais tradicionais produtos lusos, não são exceção. No primeiro semestre as exportações de vinho do Porto para o mercado brasileiro caíram quase 10%, segundo o IVDP - Instituto dos Vinhos do Douro e Porto.
 
No período de janeiro a junho deste ano as vendas de vinho do Porto no Brasil cifraram-se em 1,54 milhões de euros, menos 9,8% do que no mesmo período do ano passado, de acordo com o IVDP. Um resultado que mantém o Brasil como 11º mercado global do vinho do Porto e o 10º maior mercado de exportação.
 
O comportamento das vendas de vinho do Porto para o Brasil seguiu a tendência de queda das exportações portuguesas, mas com menor intensidade, já que as exportações totais para o Brasil tiveram no primeiro semestre uma queda de 29%, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MDIC).
 
Quanto ao vinho do Porto, a procura no mercado brasileiro apresentou na primeira metade do ano uma evolução distinta da que tiveram as vendas globais deste produto, que cresceram 1%, para 141,3 milhões de euros.
 
A França, apesar de uma queda de quase 3% nas suas importações, para 36,4 milhões de euros, permaneceu como o maior consumidor mundial de vinho do Porto. Em segundo lugar está o próprio mercado português, onde as vendas subiram 8%, para 21,4 milhões de euros.
 
No que respeita a outros grandes mercados compradores de vinho do Porto, no período de janeiro a junho houve uma queda de 9,9% na procura na Holanda, para 16,6 milhões de euros, enquanto na Bélgica as vendas subiram 2,4%, aproximando-se dos 16 milhões de euros.
 
Na lista dos dez maiores mercados mundiais de vinho do Porto estão ainda os Estados Unidos da América, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Dinamarca e Espanha. Em todos estes as vendas de vinho do Porto cresceram no primeiro semestre, com destaque para o mercado britânico, que subiu quase 22%.

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