segunda-feira, 30 de junho de 2014

Pesquisadores estudam genoma das uvas para acelerar processo de seleção de vinhas

Pesquisadores australianos estão analisando os genomas de diferentes uvas para ver como a composição do DNA da vinha afeta o sabor dos vinhos, assim como para tornar mais rápido o processo de seleção colonal.
 
Para os cientistas da University of Western Australia e do West Australian Department of Agriculture and Food, a pesquisa pode ajudar os produtores a compreenderem melhor suas vinhas, assim como possibilitar a criação de exemplares com claras diferenças de sabor dependendo da região.
 
De acordo com o diretor sênior da pesquisa, Glynn Ward, o estudo será útil na seleção das videiras e na melhoria do processo de cruzamento. “Por causa da variabilidade natural, você pode descobrir que algumas vinhas têm melhor desempenho do que outras em um mesmo terreno”, explicou. Com isso, pela primeira vez a indústria de vinho poderá indentificar clones diferentes, tendo um "benchmark" do que escolher e, assim, acelerar o processo de seleção clonal.
 
"Se voltarmos no tempo nas populações de videiras e encontrarmos plantas ainda melhores dentro dos grupos, em vez de um processo demorado, que geralmente leva anos, ter um indicador faz com que o processo seja muito mais acelerado", disse Ward, lembrando que, hoje, pode-se mapear genomas em uma semana e por custos bem mais baixos do que antigamente.
 
Fonte: Revista Adega

Salton Paradoxo, mais um bom merlot abaixo dos 30 pilas #winebar #salton

Um outro dia falei sobre o Salton Intenso Merlot, um varietal com a tinta que melhor se desenvolveu no Brasil, um excelente exemplar desta casta na faixa de preço. Hoje vou falar de outro bom vinho: Salton Paradoxo Merlot 2012, outro grande exemplo de como a Vinícola Salton tem conseguido extrair o máximo desta casta e trazer para o consumidor final vinhos com excelente custo versus benefício.
 
O vinho é produzido com uvas provenientes de vinhedos localizados na Campanha Gaúcha e é daí que vem o nome da linha Paradoxo que, segundo o enólogo Gregório Salton, há alguns anos se achava impossível ter qualidade de vinhedos nessas regiões. No belo rótulo do vinho podemos ler: quando o impossível se torna realidade, se converte em paradoxo.

Para este vinho os cachos das uvas são selecionados manualmente, permitindo a entrada somente de matéria-prima em perfeito estado. O vinho passou por um estágio de 6 meses em barricas de carvalho, 50% francês e 50% norte-americano e em seguida já na garrafa, permanece durante ao menos seis meses, envelhecendo nas caves da Vinícola antes de ir ao mercado.
 
Visualmente mostrou cor rubi intensa, com reflexos violáceos e boa formação de lágrimas. No nariz notas de frutas vermelhas maduras, de especiarias e balsâmicas bem integradas com os interessantes aromas provenientes da passagem por barricas de carvalho. Em boca taninos redondos e macios, boa e interessante acidez e em bom equilíbrio com o álcool. Repetiu as notas olfativas em boca  e mostrou um final de boca de média persistência com a fruta e a especiaria aparecendo no retrogosto.
 
Vinho com bom equilíbrio e um bom conjunto, uma ótima pedida para o dia a dia, que vai bem como aperetivou ou para acompanhar pratos leves (sem grande carga de tempero).
 
Levei o vinho para um encontro da Avec le Vin na casa dos amigos Juberlan e Rejane e desafiei-o com tapioca e cuscuz.
 
Confira no vídeo abaixo o que os Enólogos da Salton conversaram sobre o vinho com o Daniel Perches no último dia 16.
 

 
O Rótulo

Vinho: Salton Paradoxo
Tipo: Tinto
Castas: Merlot
Safra: 2012
País: Brasil
Região: Campanha Gaúcha
Produtor: Salton
Enólogo: Lucindo Copat
Graduação: 13%
Onde comprar: Salton
Preço: R$ 25,00
Temperatura de serviço: 16º

Nota:
Este vinho foi gentilmente enviado pela Vinícola Salton para degustação no Winebar.

sábado, 28 de junho de 2014

Para quem já achou estranho o vinho em lata, que tal o vinho em lata aromatizado com café?

A distribuidora americana de bebidas Friends Fun Wine lançou no mercado latas de vinho tinto e branco, aromatizados com café.
 
"Por que não os dois? Chegou o vinho-café!", escreveu a distribuidora em sua conta no microblog Twitter, enaltecendo-se por ser o primeiro do mundo a combinar "a bebida mais popular do dia" com "a bebida mais popular da noite".
 
O Cabernet tinto, produzido no sul da França, "tem o gosto saboroso das frescas uvas Cabernet, do café expresso e um toque de chocolate", explicou a distribuidora em sua conta no site de relacionamentos Facebook.
 
Quanto ao Chardonnay, também de cepas cultivadas no sul da França, além do sabor "açucarado e refrescante" das uvas, tem o gosto "do café cappuccino abaunilhado com suave toque de sabor de chocolate".
 
A distribuidora americana não esconde a intenção de levar aos Estados Unidos "uma fusão dos estilos e do pensamento europeus". A empresa estimula ainda os consumidores "a pensarem além da garrafa" e, neste sentido, vende seus vinhos em latas de 250 ml, que podem ser "facilmente transportadas e refrigeradas". A bebida contém 6% de álcool e é vendida ao preço de US$ 1,99.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Vinho precisa atender "consumidores obsessivos"! Será?

O consumidor de hoje está mais obsessivo, à procura de algo que o faça se sentir bem e que possa ser compartilhado, apontou em um seminário Lulie Halstead, da consultoria de vinhos, Wine Intelligence. Segundo ela, com isso, o vinho tem sido deixado para trás e dado lugar a outras bebidas quando o assunto é desenvolvimento de novos produtos e tendências.
 
No seminário realizado na London Wine Fair, Lulie comentou que nota um rápido desenvolvimento nas inovações de destilados, cerveja e outras bebidas atualmente. “Costumava ser necessário 20 ou até 30 anos para a Coca-Cola ou a Pepsi desenvolverem inovações, mas hoje isto está acontecendo a cada estação, de modo sazonal. No caso do vinho, esse processo não acontece na mesma velocidade”, afirmou.
 
Para Lulie, quando se trata de lançar novos produtos, os produtores deveriam ficar atentos a temas como "retro" e "sentir-se bem". “As pessoas querem segurança no mundo, especialmente em tempos de incerteza ambiental e política. Nesse clima, elas buscam aquilo que é 'retro' para ter um conforto e sentir-se bem”, comentou. Nesse sentido, Lulie mencionou que diversas marcas estão investingo em rótulos e publicidades estilo vintage. Na linha do "sentir-se bem", ela aponta marcas que estão destinando parte de seus lucros para causas humanitárias.
 
Por fim, ela lembra que os consumidores hoje estão cada vez mais obsessivos em torno dos produtos que consomem e diz que os produtores de vinhos têm sorte por isso. "Há uma grande oportunidade de celebrar a obsessividade. Somos bons em obsessividade, talvez nós não celebremos isso, mas vamos encher de tecnicalidades quando falarmos com os nossos consumidores", finalizou.
 
Fonte: Revista Adega

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A taça está meio cheia ou meio vazia?

Recente pesquisa revela que cerveja é a bebida que tem mais a cara do brasileiro. Ao vinho restou a amarga lanterninha. E pior: foi assim também no sul, região que é a maior produtora da bebida no país.

Pesquisa divulgada pelo Ibope no início deste mês dá conta que a cerveja é a bebida que tem mais cara do brasileiro. Em todo o país, a bebida é citada por 59% da população. O segundo lugar ficou com os refrigerantes com 12% e o terceiro, a cachaça que teve 11% dos votos. Os perfis que mais citaram a cerveja como cara do brasileiro são os homens, maiores de 54 anos (60 – 65%) de classe social A e B (63%) ao contrário das classes menores, C e D (56%).

A análise foi feita de forma quantitativa em todo o país, e entrevistados 1.958 pessoas, sendo homens e mulheres, maiores de 18 anos de todas as classes sociais entre 7 a 11 de novembro do ano passado. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos no total dos dados levantados no Brasil. A pesquisa foi encomendada pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil). A entidade reúne as quatro maiores fabricantes de bebida do país, que respondem por cerca de 96% do mercado.

Naturalmente é de se pensar que o vinho deve ter reduzido o Ibope da cerveja no sul, região produtora e consumidora da bebida, certo? Errado. Do Paraná para baixo, o vinho é a cara do brasileiro apenas para 1% dos entrevistados. No Rio Grande do Sul, o maior fabricante de vinhos finos do país, esse índice é de 2%. No Paraná, a bebida não foi citada (veja os números completos na tabela logo a seguir). Os habitantes de Santa Catarina, que também produz vinhos, não foram pesquisados.

A pesquisa escancara quanto o segmento vinícola ainda tem a trabalhar para fazer com que a bebida ganhe mais espaço. Tanto é verdade que a citação da bebida como “a cara do brasileiro” não passou do traço em todo o país. Há quem possa ver a taça, por esse ângulo, meio vazia. Eu ainda sou daqueles que, olhando pelo outro lado, me deparo com uma taça meio cheia. Ou seja, há oportunidades por aí para fazer com que o brasileiro adote em sua rotina o bom hábito de beber vinho.
 
BebidaBrasilSulRSPR
Cerveja 59% 48% 55% 37%
Destilados 12% 9%
5%
15%
Refrigerante 11% 15% 17% 11%
Vinho - 1% 2% -
 
Por Marcos Graciani
Fonte: Amanhã

Que tal ter seu champagne servido por um drone?

Um hotel de Sausalito, na Califórnia, Estados Unidos, adotou um novo responsável para realizar o serviço de quarto para os hóspedes que se instalam em uma de suas suítes exclusivas: um drone. Pagando US$ 10 mil por dia, os visitantes podem receber seus Champagnes vindos pelo ar.
 
Fazendo um estudo de como oferecer um serviço exótico aos seus clientes, o hotel Casa Madrona desenvolveu um drone para fazer "serviço de quarto" e levar até três garrafas de Champagne para os hóspedes que ficam na principal suíte, Alexandria (que custa US 10 mil a diária), com vista para a baia de Richardson.
 
O drone levou duas semanas para ser construído e testado. Ele decola de uma plataforma dentro da propriedade antes de ir rumo à sacada da suíte especial. No primeiro voo do drone, contudo, o hotel preferiu não arriscar colocar Champagnes e sim alguns Proseccos, mais baratos para teste. Agora, porém, com o serviço já está em pleno funcionamento.
 
Para o proprietário do hotel, a ideia agora é produzir drones aptos para transportar cookies.
 
Fonte: Revista Adega

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Há prova química da existência do terroir?


Flagey-Echézeaux e Vosne-Romanée foram as duas
vilas analisadas pelos cientistas.
Pesquisadores franceses e alemães, de centros como o Instituto da Vinha e do Vinho e o Helmholtz Zentrum Muenchen, analisaram uvas e vinhos produzidos em duas vilas de Borgonha durante três anos para averiguar se há provas científicas da existência do que os vitivinicultores chamam de terroir. Eles escolheram uvas e vinhos de Pinot Noir de duas vilas na Côte de Nuits: Flagey-Echézeaux e Vosne-Romanée, que ficam a menos de dois quilômetros de distância entre si.
 
Utilizando a tecnologia de espectrometria de massa de alta resolução, a equipe descobriu que as uvas e vinhos de ambas as vilas dispunham de uma "assinatura química distinta de condições ambientais... Tudo contribuindo para a identificação do chamado terroir". No caso, por exemplo, havia diferenças claras na concentração fenólica, de ácidos e de açúcares entre as amostras das duas aldeias.
 
Diferente dos estudos anteriores que buscavam provar a existência do terroir, mas considerando uvas e vinhos de lugares muito distantes, este quer provar que é possível haver diferença de terroir em distâncias cada vez menores.
 
Durante os três anos de análise, então, eles puderam constatar que as variações nas safras realmante desempenham um papel importante na composição dos vinhos. As análises revelaram que mesmo se as safras têm o impacto mais significativo, as principais diferenças de terroirs são vistas em uvas da mesma safra.
 
Fonte: Revista Adega

terça-feira, 24 de junho de 2014

A melhor harmonização da copa: Lidio Carraro Faces Rosé World Cup 2013 e Camarão no Bafo

Quem acompanha o blog deve ter visto que, para acompanhar os jogos da seleção canarinha, separei a linha completa do vinho oficial da copa, um rótulo para cada confronto e o último foi o Lidio Carraro Faces Rosé World Cup 2013.

Mais uma vez Fernanda preparou uma comidinha gostosa para harmonizar e se o jogo era contra Camarões nada melhor que um belo prato a base do crustáceo que nos remota ao país africano. Ela nos fez um Camarão no Bafo e uns deliciosos Mini Filés de Tilapia ao Panko. O vinho e os pratos formaram a melhor das combinações desta divertida brincadeira.
 
O Lidio Carraro Faces Rosé World Cup 2013 mostrou um de cor sedutora vermelho cereja com reflexos alaranjados e lágrimas abundantes, finas e lentas. No nariz aromas alegres e vibrantes, com a fruta vermelha em evidência, seguido de notas de rosas e especiarias. Em boca um vinho de corpo médio, taninos delicados e interessante frescor; repetiu as impressões olfativas com um final de boca de média intensidade com a fruta aparecendo no retrogosto.

Vinho jovem, alegre, refrescante e equilibrado. Ideal para acompanhar pratos a base de frutos do mar ou para degustar como aperitivo na praia ou na beira da piscina.
 

O Rótulo

Vinho: Lidio Carraro Faces World Cup
Tipo: Rosé
Castas: Merlot, Touriga Nacional e Pinot Noir
Safra: 2013
País: Brasil
Região: Serra Gaúcha
Produtor: Lidio Carraro
Enólogo: Mônica Rossetti
Graduação: 12,5%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço: R$ 43,00
Temperatura de serviço: 8º

segunda-feira, 23 de junho de 2014

É melhor visitar grandes ou pequenos produtores?

Contato pessoal com o produtor é o que faz a diferença, isso é o que tem de melhor, para você poder entender a produção do vinho.
 

 
Fonte: CBN

Regiões viníferas de Piemonte são tombadas pela Unesco

As colinas repletas de vinícolas de Langhe e Roero e Monferrato, na região do Piemonte, norte da Itália, foram declaradas Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
 
 
A decisão foi tomada pelo comitê da entidade, que está reunido em Doha, capital da Catar. Esse é o 50º local italiano a obter o reconhecimento, o que torna o país líder nesse quesito. Premiada por sua cultura ligada ao vinho e pelas belezas moldadas pela ação da natureza e do homem, essa área geográfica conseguiu algo que nem mesmo a renomada província francesa de Champagne alcançou.  
 
As uvas dessa zona piemontesa produzem vinhos e espumantes conhecidos e amados no mundo todo, como Barolo, Barbaresco e Asti. O solo de Langhe e Roero e Monferrato também é rico em trufas, espécie de cogumelo retirada da terra para temperar a gastronomia italiana.
 
A área tombada pela Unesco compreende 10.789 hectares, três províncias e 29 cidades. “As paisagens de Langhe e Roero e Monferrato são um excepcional testemunho vivo da tradição histórica do cultivo de videiras, dos processos de vinificação, de um contexto social e rural e de um tecido econômico baseado na cultura do vinho”, diz o documento divulgado pela organização para justificar sua decisão.
 
Fonte: Boa Informação

domingo, 22 de junho de 2014

Brasil Intenso by Salton #winebar #salton

No último dia 16 participei de mais um WINEBAR, que como de costume foi apresentado pelo Daniel Perches e desta vez contou com a participação dos Enólogos Gregório Salton, Daiane Badalotti e Taís.
 
Recebi os vinhos Brasil Intenso by Salton, Salton Paradoxo Merlot 2002 e o top Salton Septimum 2009. Infelizmente os Correios não entregaram os rótulos a tempo e terminei acompanhei o programa salivando sem poder degustar.
 
Neste post irei tratar apenas do espumante, que trata-se de um produto com uma produção limitada de 40.000 garrafas e que não voltará a ser produzido. Ele é produzido pelo método charmat longo, em que as leveduras permaneceram por 18 meses, um tempo bem superior ao usualmente utilizado.
 
Na taça o vinho apresentou uma coloração amarelo claro, com reflexos esverdeados, boa formação de espuma e uma bela perlage fina e intensa. Os aromas saltaram logo com a abertura da garrafa, sendo possível perceber notas frutos e flores brancas, fruta seca como damasco e intensas nunces de levedura e tostada. Corpo médio, boa cremosidade, refrescante e com excelente acidez.
 
Mais um bom espumante da Vinícola Salton: alegre, fresco e festivo, ideal para o clima que de Copa do Mundo que estamos vivendo.
 
Confira abaixo a primeira parte do WINEBAR e confira o que foi falado sobre o Brasil Intenso.
 
 

O Rótulo

Vinho: Brasil Intenso by Salton
Tipo: Espumante
Castas: Chardonnay, Pinot Noir e Riesling
Safra: Não safrado
País: Brasil
Região: Serra Gaúcha
Produtor: Salton
Enólogo: Lucindo Copat
Graduação: 12,5%
Onde comprar: Salton
Preço: R$ 40,00
Temperatura de serviço: 6º a 8°


Notas:

Este espumante foi gentilmente enviado pela Vinícola Salton para degustação no Winebar Especial de lançamento de 3 novos rótulos da empresa.
 
Agradeço ao Alexandre Frias (Diário de Baco e Enoblogs) e ao Daneil Perches por mais um convite(Vinhos de Corte).

sábado, 21 de junho de 2014

Roteiro de Vinhos - Vinícola Salton

Os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul concentra parte do espírito italiano no Brasil, cujas primeiras levas de imigrantes da "velha bota" chegaram a partir do ano de 1875. Por isso, a região abriga muitas das melhores vinícolas da região sul do país.

E foi lá que nossa reportagem mergulhou nos segredos dessa bebida que só ganha adeptos em todo o Brasil. Nessa viagem, conhecemos de perto todo o processo de fabricação dos diferentes tipos de vinho.
 
 
 
Nota: A imagem com três rolhas e duas cápsulas que aparece no décimo primeiro minuto do vídeo faz parte do acervo pessoal deste blog. Infelizmente a produção não cita isso na matéria ou no vídeo.
 
Fonte: Liberal

sexta-feira, 20 de junho de 2014

França enche supermercados com vinhos brasileiros

No clima da Copa do Mundo, a França enche suas prateleiras com produtos brasileiros. Na rede de supermercado Monoprix, o espumante Brazilian Soul, da vinícola Aurora, feito com a uva moscatel, ganha espaço. Além dele, o vinho oficial do evento, o Faces, mostra o valor da uva brasileira no exterior. Elaborado pela enóloga Monica Rossetti, ele é um blend das uvas malbec, tannat, pinot noir, tempranillo, teroldego e merlot.
 
Mas o verdadeiro gostinho nacional vem com a cachaça Toquinho, produzida pela destilaria Thomaz De Aquino, em São João da Barra, no Rio de Janeiro. Ela pode ser misturada com um preparado para coquetéis, que na sua versão caipirinha tropical vem com manga, coco e limão verde. Basta, segundo a embalagem, deixar os ingredientes macerarem por 48 horas em 70 ml de cachaça para conseguir o verdadeiro sabor do Brasil. E para acompanhar vale experimentar o bolo de fubá em garrafa. A mistura vem pronta, basta adicionar leite e colocar para assar.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Melhor o Lidio Carraro Faces Tinto World Cup 2013 com Nachos que o jogo azedo

Dando continuidade a brincadeira em dias de jogos do Brasil na primeira fase da copa do mundo eu, Fernanda, Juberlan, Marcílio e Rejane abrimos o Lidio Carraro Faces Tinto World Cup 2013 e para acompanhar Fernanda preparou nachos e foi o que valeu na tarde de ontem, pois o jogo foi bem azedo. 
 
Vinho é um corte de 11 uvas, como um time de futebol, uma bela jogada de marketing e que conquistou a FIFA. Um pouco da história deste vinho pode ser encontrada em outra postagem, na qual comentei sobre a safra de 2012.
 
Na taça o vinho mostrou cor rubi escura com lágrimas densas e lentas. No nariz notas de fruta vermelha madura, violetas, tostado e um interessante aroma de madeira envernizada (como os antigos móveis de mogno), percebido pelo Juberlan. Em boca mostrou corpo médio com taninos leves e bom frescor. Final de boca de média intensidade e com a fruta e os tostado aparecendo no retrogosto.
 
O Faces tinto é um vinho tranquilo e mais uma vez mostrou bom equilíbrio, a harmonização não foi das melhores, mas foi melhor que o jogo entre o Brasil e o México.
 
Agora nos resta o último jogo, que pode ser melhor, pois enfrentaremos uma seleção já desclassificada. Mas, mesmo que o jogo não dê liga, uma coisa é certa, aqui vai ter vinho.

O Rótulo

Vinho: Lidio Carraro Faces World Cup
Tipo: Tinto
Castas: Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat, Teroldego, Touriga Nacional, Nebbiolo, Alicante, Ancellotta, Tempranillo, Malbec e Pinot Noir
Safra: 2013
País: Brasil
Região: Serra Gaúcha
Produtor: Lidio Carraro
Enólogo: Mônica Rossetti
Graduação: 13%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço: R$ 49,00 (Este, R$ 32,00 na Wine)
Temperatura de serviço: 15º

Quais características fazem com que um vinho seja considerado gastronômico?

 
Quem nunca se deparou com a expressão “vinho gastronômico” em uma resenha ou artigo sobre vinho? Sempre que lemos essa caracterização, ela parece fazer sentido, afinal sua compreensão é intuitiva, trata-se de um vinho que vai bem quando acompanhado de uma refeição. Mas existe uma definição clara do que seja um vinho gastronômico ou um grupo restrito ao qual somente uma especial categoria de vinhos tem acesso? Não.
 
O grupo dos vinhos gastronômicos é extremamente democrático e “politicamente correto”. Não há restrição quanto à cor, procedência, uva ou vinificação. Há espaço para as mais diversas classes. Então como reconhecer um vinho gastronômico?
 
Eles possuem algumas características semelhantes. Mas antes de enumerar esses pontos, é preciso destacar que praticamente qualquer vinho encontrará uma harmonização que o fará bem, contudo isso não é suficiente para que seja considerado um vinho gastronômico.

 
E talvez, derive daí mesmo a primeira característica dos vinhos gastronômicos: eles são versáteis. Possuem a capacidade de se harmonizar com um rol razoável de pratos.
 
O segundo aspecto comum entre os vinhos gastronômicos é possuir um volume moderado de álcool. Vinhos com pouquíssimo álcool são facilmente abafados por um prato minimamente elaborado, da mesma forma que um vinho com muito álcool tende a se sobrepor ao sabor da comida. Álcool em excesso traz, ainda, outros problemas de harmonização, pois é inimigo de pratos condimentados, que parecem ficar ainda mais pronunciados, e pratos muito salgados, que tendem a fazer o vinho parecer ainda mais alcoólico.
 
Assim como o nível de álcool, o corpo do vinho também deve ser moderado ou médio. Boa parte de nossas refeições se enquadram nesse espectro de corpo e, no caso de uma pequena variação para mais ou para menos, o vinho ainda será capaz de suportar. Evidentemente, pratos muito encorpados exigirão vinhos específicos, assim como pratos levíssimos.
 
Acidez é fundamental
 
Um elemento fundamental em um vinho gastronômico é a acidez. Ela aumenta a produção de saliva, ajudando a quebrar os alimentos. A acidez tem a capacidade de destacar os sabores dos pratos. Além disso, ameniza o sal, combate a gordura, “limpa” o palato e a língua e dá a estrutura necessária ao vinho.
 
A madeira é outro componente importante na construção dos sabores de um vinho. Mais uma vez, o vinho gastronômico se encontrará no meio do caminho. Nesse caso, até menos do que o meio. Ao mesmo tempo que o carvalho contribui decisivamente na criação da personalidade do vinho, adicionando e arredondando taninos, emprestando sabores tostados, caramelados etc, ele adiciona complexidade e corpo. Assim, um vinho com muita presença da madeira pode ser predominante sobre suas companhias.
 
Finalmente, a combinação desses fatores deve consubstanciar-se em um vinho equilibrado. Mas aqui pode haver alguma divergência de conceitos. Há quem entenda que o vinho gastronômico deve possuir alguma aresta, seja de taninos, seja de acidez, que o faria não tão bom quando consumido desacompanhado, mas que, quando bem harmonizado, essa aresta seria aparada pela comida. Respeitosamente discordamos desse entendimento.
 
Para nós, o vinho gastronômico é aquele que cresce diante de uma harmonização bem feita, assim como faz, recíproca e generosamente, o mesmo pelo prato que o acompanha. Independentemente de ter ou não arestas.

Acidez é um elemento fundamental para que os vinhos
sejam versáteis em harmonização.
E nossa tese é simples e baseia-se, por exemplo, nos vinhos italianos. Alguém tem dificuldades em beber um Dolcetto d’Alba, um Chianti ou mesmo um Brunello de Montalcino? Improvável. Da mesma forma, quem nunca presenciou uma explosão sensorial ao harmonizar um desses vinhos? Fim de caso.
 
Portanto, o vinho gastronômico não é aquele que só é bom acompanhado, é aquele que fica ainda melhor acompanhado.
 
Os tipos
 
Aos mais atentos não deve ter escapado que um tipo de vinho, em particular, cumpre com os requisitos de vinhos gastronômicos com sobras: os espumantes. Isso porque, além de terem boa acidez, corpo médio, moderado teor alcoólico e pouca madeira, possuem mais um elemento importante na harmonização, o gás carbônico. Ele contribui com a acidez no enfrentamento de sais, ácidos, gorduras, limpando e estimulando o palato. Evidentemente, temos que ter a regra do equilíbrio sempre em mente. Mesmo com tantas qualidades, o espumante ainda pode ser massacrado por um prato muito pesado. Do resto, ele dá conta.
 
Na verdade, há outro ponto fraco nos espumantes, mas reservado aos Brut. Diferentemente do que estamos acostumados a ver em festas, sobretudo de casamento, eles não vão bem com doces. Pratos doces exigem vinhos doces. Preferencialmente, mais doces que o prato.
 
Então, para se alcançar o equilíbrio pretendido em uma harmonização, é preciso compreender as interações entre comida e vinho.
 
Se o vinho já carrega em si uma complexidade sensorial, quando nos voltamos para os alimentos e suas preparações essa complexidade se multiplica. Elementos como acidez, amargor, gordura, sal, condimentos/pimenta, umami e açúcares se combinam em composições elaboradas com técnicas de cocção distintas, cada uma construindo um universo paralelo, em que apenas vinhos gastronômicos são capazes de se mover.
 
A escolha da garrafa certa passa pela compreensão de que pratos com boa acidez diminuem a percepção de acidez do vinho, que preparações com componentes amargos tendem a reduzir a adstringência em vinhos tintos, mas também podem realçar o amargo da bebida. É preciso ter mente que a gordura do prato tende a cortar a acidez e a adstringência do vinho (impossível não pensar em um churrasco com um belo Malbec, por exemplo). Ou ainda, como já mencionamos, os efeitos de pratos apimentados em vinhos com muito álcool.
 
Enfim, há um sem número de interações entre comida e vinhos, mas diferentemente da tabuada, das datas históricas ou de fórmulas matemáticas que tínhamos que decorar, descobri-las é um prazer conquistado a cada refeição.
 
Por: Carlos Cordeiro
Fonte: Revista Adega

terça-feira, 17 de junho de 2014

Barris de vinho viram quartos em hotel holandês

Com tanta tecnologia nesta era da informação tudo precisa se renovar constantemente. E em termos de viagens e turismo, os hotéis não escapam. O curioso é que alguns deles não precisam de tecnologia alguma para isso.

Como é o caso do Hotel De Vrouwe van Stavoren, na Holanda, que ao invés de um quarto comum, montou as acomodações em barris de vinho para seus hóspedes. Mas calma, são barris grandes, com capacidade para 14 mil litros de vinho com capacidade para duas pessoas.
 


O hotel fica na cidade de Stavoren e resgatou os barris de um antigo castelo francês. Além das camas, os hóspedes têm a sua disposição banheiro, sala de estar com rádio e televisão.

Vinicultores amercicanos estão cansados

Centenas de propriedades vinícolas das regiões de Califórnia, Oregon e Washington podem entrar à venda, segundo pesquisa realizada pelo Silicon Valley Bank (SVB), e o motivo para a venda seria o "cansaço".
 
Um em cada 10 dos 646 proprietários ouvidos pela pesquisa disse estar "considerando seriamente" vender suas terras nos próximos cinco anos. Com base nesta resposta e de acordo com dados do Banco de Transições de Propriedade, estima-se que 500 das 4.989 vinícolas da Califórnia, Oregon e
Washington podem entrar à venda.
 
O relatório feito pelo SVB constatou que quase um terço dos donos de vinícolas entrevistados venderiam suas terras se a oferta fosse alta o suficiente. Os analistas do SVB disseram que uma pesquisa anterior, realizada em 2008, mostrou que o motivo pelo qual os proprietários iriam vender suas terras seria a "fadiga", mas do que qualquer problema financeiro. "Pegar um avião e ir para os principais mercados em blitz de vendas não era o que muitos produtores achavam que estariam fazendo", disseram os analistas.
 
Fonte: Revista Adega

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Syrah abaixo dos 30 pilas

Sabe aquela linha de vinhos simples e baratos que você toma descontraidamente e sem compromisso, mas que nunca decepciona? Assim é a linha Latitude 33°, que chega ao consumidor final geralmente abaixo dos R$ 30,00.
 
Já passaram por aqui o Latitude 33° Cabernet Sauvignon e o Latitude 33° Malbec e agora chegou a vez do varietal Syrah.
 
Na taça apresentou cor rubi intensa e brilhante com lágrimas grossas e lentas. No nariz aromas de frutas negras, notas de especiarias e leve tostado, proveniente de breve passagem, de 50% do vinho, por barricas de carvalho francês e americano. Em boca repetiu as notas olfativas e mostrou taninos macios e a acidez sobressaindo, mas sem comprometer o conjunto. Final de boca de média intensidade com a fruta e a especiaria aparecendo no retrogosto.
 
Degustado na companhia de Fernanda e harmonizado com pernil suíno desossado.


O Rótulo

Vinho: Latitude 33°
Tipo: Tinto
Castas: Syrah
Safra: 2012
País: Argentina
Região: Vale de Uco, Mendonza
Produtor: Bodegas Chandon
Graduação: 14%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço médio: R$ 25,00
Temperatura de serviço: 16º

sábado, 14 de junho de 2014

Que vinho harmoniza com aranha?

Um britânico levou um susto ao encontrar uma aranha venenosa dentro de uma garrafa de vinho branco que ele havia comprado para uma festa, na cidade de Bristol, Reino Unido, informou o Daily Mail. A bebida foi comprada em um hipermercado da rede Tesco na cidade.
 
O empresário Peter Berry, de 66 anos, contou que o aracnídeo, de cinco centímetros, estava nadando dentro do recipiente quando um dos convidados de sua festa pegou a garrafa de um balde de gelo.
 
Berry havia comprado a bebida - uma garrafa de Vin de Pays d'Oc Grenache Marsanne - para o aniversário de 90 anos de sua mãe e de sua sogra. "É nojento. Você espera encontrar uma aranha até no seu banheiro, mas não dentro de uma garrafa de vinho", exaltou Berry.
 
"Estávamos nos divertindo até a minha sobrinha achar a aranha. Como quase todo mundo, ela morre de medo de aranhas e quase enlouqueceu quando viu o animal", acrescentou.
 
O professor Ian Rotherham, da universidade inglesa Sheffield Hallam, identificou a aranha como sendo da espécie Araneus, encontrada na Europa. Embora a aranha possa morder as pessoas e seja venenosa, ela não é considerada perigosa, informou o professor.
 
Um porta voz do supermercado Tesco declarou que a companhia "estabelece um padrão muito elevado de segurança e qualidade de seus produtos" e informou que pediu a devolução do produto para apurar o que aconteceu.

Eis que bate a porta mais um WINEBAR

Na próxima segunda, dia 16/06/2014, às 20h, temos mais um encontro marcado com o WINEBAR, que retorna com vinhos da Vinícola Salton.
 
Na ocasião estaremos provando ao vivo três vinhos, dentre os quais os lançamentos Espumante Santon Intenso e o top Septimum.
 
O Espumante é um Natural Brut, corte das uvas: Chardonnay, Pinot Noir e Riesling.
 
Para o Septimum foram usadas nada mais nada menos que 7 castas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Tannat, Marselan, Teroldego e Ancellottae faz analogia aos sete irmãos, fundadores da empresa, filhos de Antonio Domenico Salton e que para aumentar a complexidade, foi fermentado e estagiou 18 meses em barricas de carvalho.
 
Está curioso? Então junte-se a nós nessas viagem que é a degustação virtual no WINEBAR. 

Harmonização de vinhos com pratos fortes pode ser relacionada aos ingredientes principais

Risoto com linguiça e pimenta, por exemplo, são ingredientes que combinam com vinhos mais suaves e frescos.
 


Fonte: CBN

Alemanha é campeã da Copa do Mundo

A Copa do Mundo começou nesta quinta-feira e todos estão apreensivos para saber quem será o campeão. No entanto, no mundo do vinho, a Alemanha já pode comemorar, pois, no final de maio, durante o segundo "European Winemakers' Soccer Tournament" – campeonato de futebol entre enólogos europeus, o principal evento do tipo no mundo –, a equipe alemã levou a melhor sobre a Hungria em uma final emocionante, decidida com gol nos acréscimos. O placar de 3 a 2 foi o mesmo da conquista da Alemanha na Copa do Mundo de futebol de 1954, também sobre os húngaros.
 
Assim como há 60 anos, a decisão entre Alemanha e Hungria ocorreu em território suíço. Como em 1954, os húngaros eram favoritos, pois, na primeira fase, a equipe de enólogos alemã tinha terminado apenas em segundo lugar em seu grupo (atrás da Itália) e, nas semifinais, precisou da decisão por pênaltis para bater a Eslovênia (campeã da primeira edição do torneio, em 2012). Ao todo, a competição teve seis equipes (Suíça e Áustria completaram a formação).
 
Vale lembrar que, na Copa do Mundo de 1954, os húngaros haviam vencido a Alemanha por acachapantes 8 a 3 na primeira fase e, na final, abriram 2 a 0 antes de permitirem a virada, no jogo que ficou conhecido como "Milagre de Berna". Desta vez, a Hungria também começou na frente, abriu 1 a 0, mas os alemães, novamente se recuperaram.
 
O herói do time alemão no jogo de 60 anos atrás foi Helmut Rahn que, há poucos minutos do fim, acertou um belo chute para definir o placar. Entre os enólogos, a partida foi ainda mais tensa e o gol do título só veio nos acréscimos com o enólogo Fabian Schmidt, da Weingut Bercher-Schmidt, depois de receber um passe de Pascal Sohns, da Weingut Sohns. Para tornar a conquista ainda mais emocionante, o goleiro, Jürgen Fladung, defendeu um pênalti a poucos instantes do término da partida.
 
A Alemanha levou a competição extremamente a sério, tanto que contratou um treinador profisisonal, Erich Rutemöller, que já dirigiu o time de Colônia no campeonato alemão. Ele está à frente do time, conhecido como Weinelf, desde 2012. Os enólogos alemães treinam quase que semanalmente e possuem um campo de treinamento onde se reúnem anualmente para entrar em forma.
 
Coincidentemente, a próxima edição prevista do "European Winemakers' Soccer Tournament" será na Alemanha, em 2016. O presidente do time, Robert Lönarz, se disse estar extremamente satisfeito após o resultado final: "Dois anos de preparação intensiva com nosso treinador Erich Rutemöller e um time dedicado nos trouxeram sucesso. Estamos felizes e agora vamos ser os anfitriões em 2016, jogaremos como campeões em nosso próprio país. Temos uma equipe maravilhosa! Esta é uma grande experiência para o futebol e para o vinho!"
 
Para 2016, espera-se que mais times se juntem ao torneio. Enólogos franceses e espanhóis já foram convidados.
 
Fonte: Revista Adega

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Abrindo a copa com o Faces Branco 2013

Para os jogos da primeira fase da copa do mundo resolvi abrir um vinho oficial da copa para cada jogo do Brasil e harmonizar com um prato típico do país adversário.
 
Lo go na abertura um desafio, pois a culinária da Croácia não é muito conhecidada no Brasil e escolher um prato que fosse bem com o Lidio Carraro Faces Branco World Cup 2013 não foi tarefa fácil, já estava ficando tenso, quando Fernanda viu uma receita no jornal local: Frango de Leite e salvou a harmonização da abertura da copa. A receita é tema para outro post da Coluna Casal Perfeito.
 
O vinho é um corte de três uvas: Chardonnay, Moscato e Riesling Itálico, que juntas deram ao vinho muitos aromas e frescor.
 
Visualmente mostrou cor amarelo palha. No nariz aromas intensos de flores brancas (rosas e cravo) e frutas brancas como pêra, maçã e melão. Repetiu as notas olfativas em boca e mostrou grande frescor. Final de boca com a fruta aparecendo no retrogosto e com leve amargor.
 
O vinho, assim como o Brasil, não impressionou, mas melhorou quando aompanhado do Frango carinhosamente preparado por Fernanda.
 
O Rótulo

Vinho: Lidio Carraro Faces World Cup
Tipo: Branco
Castas: Chardonnay, Moscato e Riesling
Safra: 2013
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor: Lidio Carraro
Enólogo: Mônica Rossetti
Graduação: 13%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço médio: R$ 49,00 (Por este paguei R$ 33,00 na Wine)
Temperatura de serviço: 10º

terça-feira, 10 de junho de 2014

Portugueses virão jogar ou comer e beber?

O porão da aeronave fretada pela FPF para o vôo MMZ 6171, que esta quarta-feira transportará a comitiva portuguesa de Newark até Campinas, leva dezenas de volumes de bagagem de apoio à Seleção. Esta carga vai juntar-se a outra que já seguiu para o Brasil.
 
Na parte da cozinha, por exemplo, seguem 200 kg de bacalhau graúdo, 20 kg de chouriço de carne, 15 kg de salpicão, 12 kg de alheiras, 36 pacotes de massa pevide, 20 kg de grão de bico seco, 12 kg de feijão encarnado seco, 2 presuntos, 24 pacotes de aletria, 60 kg de arroz carolino, 48 garrafas de azeite com 0,2 de acidez, 12 garrafas de vinagre de vinho tinto e branco, 12 kg de marmelada de Odivelas, 12 queijos Serra da Estrela, 6 kg de queijo da ilha de São Jorge, 12 bolas de queijo açoriano ou limiano tipo flamengo, 10 kg de orelha de porco fumada, 10 kg de pernil de porco fumado, 3 litros de mel de urze, 80 kg de polvo congelado (6 a 7 kg), além de 48 garrafas de vinho do Porto Tawny 10 anos – para oferecer aos chefes de cozinha dos locais por onde a comitiva passa, entre outros.
 
A equipe de cozinha, composta pelos chefs Hélio Loureiro e Luís Lavrador, fez um levantamento exaustivo dos locais onde poderá adquirir produtos alimentares em Campinas e nas cidades onde Portugal jogará.
 
Nesta lista de fornecedores divulgado pela Federação Portuguesa de Futebol encontram-se importadores de produtos portugueses para ajudar no recurso à chamada “mala da saudade” – refeições tipicamente portuguesas “para amenizar a distância a que todos estão de casa durante um largo período de tempo”, explica Hélio Loureiro.

Vinhedos de Ontário escapam de desastre

As vinhas da região de Ontário, no Canadá, sofreram com o inverno rigoroso do ano passado, o mesmo que atingiu as terras vinícolas de Finger Lakes, nos Estados Unidos. De acordo com o professor da Brock University, Kevin Ker, as vinhas canadenses podem ter até 50% de queda na produção deste ano.
 
Ker é um consultor da indústria de vinho e tem como área de pesquisa o rigor do inverno e suas consequências às videiras. Embora os exames de campo não estejam concluídos até o final de junho, ele esperava que os rendimentos para a safra 2014 tivessem um prejuízo médio de 25 a 50%.
 
O enólogo da Tawse Winery, em Hamilton, Ontário, Paul Pender, por exemplo, teve sua produção prejudicada. “Não há Merlot. Não houve colheita. Esse é o pior resultado para nós”, afirmou ele.
 
Porém, Pender se vê satisfeito quanto à cultura Cabernet Franc, Pinot Noir e Riesling e prevê uma queda de 35% este ano. “Nós não estamos diante de um desastre total. Eu não acho que fui atingido tão severamente quanto a região de Finger Lakes” ressaltou.
 
Os comentários de Pender foram muito semelhantes aos de Debbie Zimmerman, o chefe dos viticultores de Ontário, uma organização que representa mais de 500 proprietários da região. Para ele, a situação que os produtores canadenses enfrentam não está tão ruim quanto à de Finger Lakes. “Devido às nossas práticas de tecnologia e de poda, estamos indo bem até o momento”, informou.
 
Para o vice-presidente de vinificação e viticultura, Keith Brown, contudo, há outros problemas além do inverno e das geadas de primavera, que são a falta de recursos após as chuvas nessa época do ano. “O mau amadurecimento devido à falta de sol, problemas com pragas, prejudicam as videiras”, disse.

Fonte: Revista Adega

Argentinos jogarão dopados

Estoque de vinho reforçado para seleção argentina. Desde a noite da última segunda-feira concentrados na Cidade do Galo, em Belo Horizonte, para Copa do Mundo no Brasil, os hermanos enviaram no domingo um carregamento de 34 caixas da bebidas para consumo durante o Mundial. O material foi recebido pelo estafe que já estava em solo brasileiro antes mesmo da chegada de Messi e cia, e foi devidamente estocado. A Argentina é famosa por fabricar um dos melhores vinhos do mundo na região de Mendoza, no interior do país.
 
Outra tradição do país vizinho também será mantida durante o Mundial. Os argentinos poderão experimentar os quitutes da culinária mineira, como o pão de queijo e o biscoito de polvilho, na companhia do chimarrão. A seleção chegou ao Brasil com mais de 100kg de erva-mate na bagagem, e cada integrante foi presenteado por uma fabricante da bebida com um kit personalizado com o nome. O atacante Rodrigo Palacio posou para uma foto com o seu.
 
- Existe uma coisa que os jogadores argentinos gostam tanto quanto a bola: o mate. Por isso, cada um terá um kit personalizado no Brasil, para poder aproveitar durante os descansos e em cada momento da concentração - afirmou a Associação de Futebol da Argentina (AFA) nas redes sociais.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Sombrio: banda embala seu vinho em mini caixões

A banda alemã de heavy metal Grave Digger lançou no último dia 05 o seu vinho oficial "Return Of The Reaper". O vinho tinto também será vendido numa edição especial exclusiva do próximo álbum "Return Of The Reaper", que será lançado dia 15 julho pela Napalm Records. O produto vem acompanhado de um caixão com cartão autografado e palheta da banda personalizada.
 
O guitarrista Axel Ritt declarou o seguinte: "Foi importante escolher o local adequado. Não faz sentido alugar uma adega em qualquer lugar do mundo somente para colocar nosso rótulo sem nenhuma relação com o produto. Escolhemos uma região vinícola localizada bem perto da banda".
 
Segundo a banda, o Grave Digger Wine Red Edition 2011 é um profundo e brilhante tinto vermelho. O odor é de ameixas e cerejas doces mesclados com fragrâncias picantes. É recomendável decantar o vinho por uma hora.

Rosas protegem vinhedos e garantem qualidade de uva no Chile

Montanhas iluminadas cobertas de verde também fazem parte deste Chile de tantos contrastes. No centro do país, uma surpresa: o clima que ganhou fama na Europa aparece exuberante neste pequeno pedaço da América do Sul. É o mediterrâneo, uma benção para a saúde. Verões secos e invernos chuvosos fazem dele o clima da fartura.
 
No Chile se encontra uma das melhores rotas de vinho do mundo. No vale do Colchaga a bebida dos deuses desafia os sentidos. As adegas chilenas atraem turistas do mundo inteiro. Mais de 50% dos visitantes estrangeiros vêm do Brasil.
 
Os chilenos cultivam uvas como quem cuida de um jardim. Aliás, é comum ver rosas cercando as plantações por lá. Antes de atacar o vinhedo, os insetos são atraídos pelos aromas, pelas cores das flores. Mais que beleza, elas são importantes para garantir qualidade na produção de uva. As rosas são ainda mais comuns em vinhedos orgânicos. Lá, até os animais ajudam a dispensar o uso do agrotóxico.
 
Para assistir a reportagem clique aqui.
 
Fonte: G1

Seleção em campo e taça na mão

Bento Gonçalves, a capital brasileira do vinho, juntará o agradável ao útil quando a seleção brasileira entrar em campo na próxima quinta-feira, dia 12. A iniciativa fará parte da Expobento que foi inaugurada na quinta-feira (5) e que irá até o dia 15. A festa segue no hall do Pavilhão A do Parque de Eventos de Bento Gonçalves até o dia 30 de junho com a transmissão de jogos com a seleção brasileira e aqueles que acontecerão em Porto Alegre. Na ExpoBento, a “Festa do Tinto” acontecerá em uma arena montada com transmissão dos jogos em dois telões. O ambiente, que retrata um estádio com arquibancadas (foto), será cercado por estandes da agroindústria e pelo espaço das vinícolas formando um conjunto de atrativos com oportunidades de harmonizar o futebol com sabores e prazeres da região. No dia 12, o jogo de abertura entre Brasil e Croácia, que inicia às 17h, poderá ser acompanhado no local a partir das 18h, quando abre os portões da feira. No último dia da feira, 15, às 16h, será exibido o jogo entre França e Honduras.

A “Festa do Tinto” segue nos dias 17, 18, 23, 25 e 30 com ampla estrutura montada no hall do Pavilhão A (veja programação completa abaixo). A programação inclui shows, produtos coloniais, gastronomia, vinhos, espumantes e sucos sempre com início duas horas antes de cada jogo. Para brindar cada jogo, estarão à venda taças de acrílico personalizadas, desenvolvidas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) especialmente para o momento. O valor será de R$ 3 a unidade. “Abraçar a Festa do Tinto é apostar no turismo esportivo, além de oferecer mais um atrativo para nossos visitantes”, destaca Rafael De Toni, presidente da ExpoBento 2014. As seis vinícolas que participarão do evento serão a Adega Splendor, a Cantina Salvatti, a Batistello, a Valmarino, a Cooperativa Vinícola Aurora e a Lídio Carraro.

Um brinde à iniciativa, mas ficam duas sugestões: abrir a feira duas horas antes do previsto para que as pessoas possam acompanhar o jogo e estender a “Festa do Tinto” até o dia 13 de julho, data da final do Mundial. É uma oportunidade única de provar a gastronomia local com ótimos vinhos da região. E, quem sabe, nesse dia não apenas os visitantes erguerão taças.

domingo, 8 de junho de 2014

Quinta da Bacalhoa Cabernet Sauvignon 2010

A população da região metropolitana do Recife viveram dias com clima de guerra no mês de maio em decorrência da greve da polícia no estado e tão logo o fim da paralisação foi anunciado a Avec le Vin resolveu fazer um encontro para comemorar.
 
Nos reunimos na casa dos confrades Pedro e Luciana e dentre os rótulos degustado destaco nesta postagem o Quinta da Bacalhôa Cabernet Sauvignon 2010, um rótulo que demonstrou com maestria todo o primor da casta.
 
Rótulo produzido pela vinícola de mesmo nome e que localizada na Península de Setúbal. A imponente e bela Quinta da Bacalhôa foi erguida na primeira metade do século XV. No final do século seguinte, a quinta passou a pertencer por herança a Dona Maria Mendonça Albuquerque.
 
Ao casar-se com D. Jerónimo Manuel, conhecido pela alcunha de “bacalhau”, Dona Maria viu sua herança passar a ser designada “bacalhôa” com o mesmo sarcasmo que era dirigido ao marido.
 
Mais tarde, quando adquirida pelo Comendador José Berardo, a propriedade teria seu nome adotado pelo que é hoje um dos maiores e mais inovadores grupos produtores de vinhos do seu país, a Bacalhôa Vinhos de Portugal.
 
Possui vinhedos e adegas nas mais importantes regiões de Portugal: Alentejo, Península de Setúbal (Azeitão), Lisboa, Bairrada, Dão e Porto. E agrega à sua operação a experiência e reputação do Grupo Lafitte Rothschild, com quem tem parceria.
 
Na taça o vinho apresentou cor rubi intenso com lagrimas finas e abundantes. No nariz aromas intensos de fruta vermelha como amoras, morango e cereja, seguido de aromas de pimenta preta, café, chocolate amargo e elegante tostado. Em boca mostrou bom corpo com taninos macios,  elegantes e em equilíbrio com a acidez e o álcool. Repetiu as notas olfativas e apresentou um final de boca longo com a fruta, a pimenta e o tostado aparecendo no retrogosto.
 
Bela noite entre amigos e vinho excelente, pronto pra beber, mas também pode ser guardado por mais alguns anos. Acompanha bem uma carne grelhada ou queijos amarelos, contudo esse eu bebo tranquilamente sem harmonizar com nenhum alimento.
 
O Rótulo

Vinho: Quinta da Bacalhôa
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon (90%) e Merlot (10%)
Safra: 2010
País: Portugal
Região: Península de Setúbal
Produtor: Quinta da Bacalhoa
Graduação: 14,5%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço médio: R$ 130,00
Temperatura de serviço: 16º

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sabe quanto vale uma rolha de cortiça?

São os estudos de mercado que dizem: o consumidor americano está disposto a pagar mais um euro por uma garrafa de vinho com rolha de cortiça. E dizem, também, que a fidelidade do mercado norte-americano a este produto tem impacto direto nas vendas do setor.
 
A procura das garrafas de vinho fechadas com as rolhas criadas a partir da casca do sobreiro aumentaram 24%, enquanto o crescimento das vendas dos vinhos engarrafados com vedantes como a rosca metálica ou o plástico cresceram apenas 10%.
 
 
 
Mas há outros relatórios, como o trabalho da Tragon Corporation, uma empresa especializada na área vinícola, sobre a preferência do consumidor americano pelos diferentes tipos de vedantes. A cortiça é preferida por 60% dos inquiridos, contra a quota de 3% dos vedantes das cápsulas de alumínio e a indiferença dos restantes 36%.
 
Cortiça para oferecer, sempre
 
Já se estiver em causa a compra de uma garrafa para oferecer ou para partilhar num jantar especial, a cotação da cortiça aproxima-se dos 100% nos Estados Unidos, o maior mercado mundial de vinho e o segundo maior mercado de exportação para a cortiça portuguesa.
 
Quando questionados sobre aquilo que um vedante pode aportar ao vinho, 93% dos americanos referem que a cortiça "representa alta qualidade" e 50% dizem que as cápsulas de alumínio estão associadas a "vinho de baixa qualidade".
 
No Velho Continente, a cortiça também é o vedante que melhor combina com os melhores vinhos e a proteção ambiental. Um estudo da OpinionWay, empresa francesa de sondagens e estudos de mercado, mostra que 88% dos inquiridos estão convictos de que a cortiça é a melhor escolha para um "Grand Cru" (denominação de origem controlada) e 73% sabem que esta é a melhor opção ambiental.
 
No mesmo trabalho, 83% dos consumidores de vinho regulares preferem a cortiça e a percentagem sobe dois pontos percentuais quando está em causa a oferta de uma garrafa de vinho.
 
Na Itália, um trabalho da empresa de estudos de mercado Astra Ricerche revela que 85% dos italianos apontam a cortiça como vedante de eleição para assegurar a qualidade do vinho; e 88% acreditam que a sonoridade obtida no momento da abertura da garrafa aumenta o prazer do consumo do vinho.
 
A meta dos mil milhões
 
Liderando um programa de promoção internacional da imagem da cortiça que envolve, este ano, um investimento de 7,3 milhões de euros num conjunto de nove mercados selecionados entre clientes fiéis, como a França, e novos destinos, como a China, onde as vendas da fileira cresceram 55% em 4 anos, a APCOR está atenta a estes números.
 
O sua ambição é continuar impulsionando as exportações do setor e cumprir o objetivo de atingir os mil milhões de euros de vendas ao exterior em 2015.
 
Em 2013, depois de três exercícios crescendo ao ritmo de 7%/ano, as exportações caíram 1%. Seguiu-se mais uma quebra, de 1,15% no primeiro trimestre deste ano.
 
Rolhas valem 68,3%
 
A meta fixada para 2015 parece, assim, difícil de atingir, mas a fileira, que tem nas rolhas 70% das suas exportações, está confiante na valorização do seu produto, no crescimento do mercado mundial e em novas soluções.
 
É o caso da Helix, uma rolha inovadora de aglomerado de cortiça, apresentada há um ano pela Corticeira Amorim, pronta a saltar do gargalo da garrafa apenas pela pressão do polegar, sem perder a sonoridade característica associada à abertura das garrafas de vinho, e reutilizável.
 
Com 637 empresas e 8.591 trabalhadores, Portugal exporta 95% da sua produção de cortiça e o contributo das rolhas para o valor total exportado ainda é de 68,3%, apesar do peso crescente de novos produtos destinados a diferentes sectores, da construção aos transportes e moda.