quarta-feira, 30 de abril de 2014

Aparelhos de decantação e aeração instantânea funcionam?

Ainda é melhor usar decanter, que demora mais tempo, mas faz com que o ritual viva.



Fonte: CBN

terça-feira, 29 de abril de 2014

Quinta da Dôna 2004 #CBE

No último dia primeiro deveria ter postado o vinho da Confraria Brasileiro de Enoblogs - CBE, mas entre uma e outra atividade terminei atrasando, e muito, a publicação do meu vigésimo oitavo rótulo para a CBE.
 
Este mês o tema foi um dos melhores dentre os que já tive a oportunidade de participar e também o mais desafiador e foi sugerido pelo Luis Cola do blog Vinhos e Mais Vinhos, que nos desafiou assim: "Vinhos Evoluídos! Degustando da Safra 2004 pra trás... Vinhos com pelo menos 10 anos de idade".
 
Não tinha nenhum rótulo com mais de 10 anos, então fui ao garimpo e a minha escolha foi o rótulo português Quinta da Dôna 2004, um varietal da casta Baga produzido pela Aliança Vinhos de Portugal com uvas provenientes da Quinta da Rigodeira e que figurou no Top 10 da Decanter.

A Aliança foi fundada em 1927, em Sangalhos, na região da Bairrada. Apostando forte na qualidade adquiriu Quintas em regiões como o Alentejo, Dão, Douro, Bairrada e Beiras, explorando cerca de 600 hectares de vinhas.

A Aliança foi considerada pela Wine Spectator uma das 20 melhores empresas do setor a nível mundial, tendo sido a única da Península Ibérica incluída nesta classificação. E seu ilustre diretor de exportação, Mario Neves, obteve a distinção “Senhor do Vinho” atribuída pela Revista de Vinhos ao passo que provavelmente é o profissional do vinho português mais conhecido a nível mundial.
 
O Quinta da Dôna é um vinho único, produzido apenas em anos de excelente qualidade e em pequenas quantidades, desta safra foram apenas 6.717 garrafas.
 
Visualmente o vinho apresentou cor rubi, com halo de tons atijolados e boa formação de lágrimas. No nariz seu bouquet estava magnífico, mostrando notas de fruta vermelhas em compota, menta, especiarias, couro e toques tostados. Em boca mostrou-se encorpado com taninos firmes, porém elegantes, boa acidez e excelente equilíbrio. Repetiu a fruta em compota queapareceu bem integrada com notas de chocolate, tostado, couro e balsâmico. Final longo e marcante.

Um rótulo especial, para se degustar sem pressa, apreciando cada aroma, cada nota, cada gole e que marcou o 3° aniversário do Vinhos de Minha Vida e a postagem de número 800.
 
O vinho foi degustado na companhia de Fernanda, meus pais e dos amigos Juberlan e Rejane e harmonizado com um pernil de carneiro e farofa de jerimum.
 

O Rótulo

Vinho: Quinta da Dôna
Tipo: Tinto
Castas: Baga
Safra: 2004
País: Portugal
Região: Bairrada
Produtor: Aliança Vinhos de Portugal
Enólogo: Domingos Soares Franco
Graduação: 14,5%
Onde comprar em Recife: Casa dos Frios
Preço médio: R$ 149,00
Temperatura de serviço: 18º



Nota: Decantei o vinho, que quase não apresentou sedimentos, por 30 minutos antes de servir.

Cruzeiros oferecem experiências para amantes de vinho

Entre as grandes atrações do mercado de cruzeiros estão as viagens e navios que oferecem experiências para apaixonados por vinhos. Desde grandes transatlânticos até pequenas embarcações que fazem rotas fluviais, há opções para os apreciadores da bebida. As viagens incluem roteiros temáticos com a presença de sommelier e shows relacionados ao tema.
 
Navios levam passageiros para regiões conhecidas
por seus vinhos.
Uma das companhias que oferece experiências para os amantes do vinho é a Celebrity Cruises. No programa Wine Experience, os hóspedes podem degustar, conhecer a história e participar harmonizações de vinhos com pratos. Há ainda cruzeiros com a presença de especialistas, como o britânico Oz Clarke, o maior crítico enológico do mundo.
 
Oz Clarke estará nos cruzeiros com saídas em 8 e 19 de setembro e 1º de outubro, todos a bordo do navio Celebrity Infinite na Europa entre a França e a Península Ibérica. O primeiro será de 11 noites com partida de Harwich, na Inglaterra, e escalas em Paris e Bordeaux, na França, Bilbao e Vigo, na Espanha. Os outros dois são de 12 noites e incluem Porto, em Portugal. Os preços partem de R$ 2.709 por pessoa, mais taxas, no de 11 noites.
 
A companhia Princess Cruises também oferece cruzeiros ligados ao tema. O roteiro Wine Country Coastal Cruise Vacations visitará a costa oeste dos Estados Unidos e o Canadá em um roteiro de 7 noites. Com partida de Vancouver, no Canadá, em 13 de setembro, a viagem incluirá escalas em Victoria, no Canadá, Seattle, Astória, São Francisco, Santa Barbara e Los Angeles, nos Estados Unidos. Os preços partem de US$ 749 (R$ 1.663) por pessoa, mais taxas. Na viagem são oferecidas degustações de vinhos em excursões por Santa Barbara, São Francisco e Astória, assim como em um pub em Victoria.
 

A bordo de cruzeiros hóspedes participam de degustações
 e harmonizações.
Quem também inseriu em suas viagens atrações temáticas voltadas ao vinho foi a Norwegian Cruise Line. Sua mais recente embarcação, o Norwegian Getaway, tem a bordo o espetáculo Wine Lovers The Musical, que une música e vinho e foi sucesso de crítica nos Estados Unidos. Na peça, encenada no teatro Illusionarium, os hóspedes degustam durante o almoço seis variedades da bebida.
 
Fluviais com vinho
 
As companhias fluviais na Europa costumam oferecer diversos pacotes de cruzeiros voltados para o vinho. Como navegam pelo interior dos países tradicionalmente grandes produtores de vinho, como Portugal e França, seus navios cruzam plantações de uvas viníferas e vinícolas. É o caso da Avalon Waterways, que oferece rotas temáticas. Uma delas é a Grand France Wine River Cruises, com saídas marcadas para 24 de março e 20 de outubro de 2015.
 
Nesta rota de 16 dias de Paris à Côte d'Azur, os hóspedes são apresentados a esse belo cenário da França, sua história e cultura, enquanto viajam pelo Reno até a Normandia. De volta a Paris, os passageiros farão degustações de vinhos em Beaune. Em Chalon-sur-Saône os hóspedes embarcam em um segundo navio e exploram cidades medievais e a capital gastronômica da França, Lyon. Os preços partem de US$ 6.607 (R$ 14.675) por pessoa, mais taxas.
 
Outra companhia fluvial que oferece cruzeiros temáticos de vinhos é a AmaWaterways. Uma das rotas é a Enticing Douro, que inicia com 3 noites em Lisboa, Portugal, e depois segue por 7 noites de cruzeiro pelo Rio Douro e percorre seus vinhedos, vilas de pescadores e outras belezas. Na terceira noite em Lisboa é oferecida excursão e degustação de vinho, assim como no caminho para Porto, onde ocorre o se embarque.
 
A bordo é feito um brinde com vinho e é possível fazer degustação. São visitadas cidades como Entre-os-Rios, com direito a jantar em um monastério, Régua, com degustação na Quinta do Seixo, Pinhão, com degustação de vinhos a bordo, Vega de Terrón e Varca d'Alva. A próxima viagem, a bordo do AmaVida, começa em 19 de julho em Lisboa, com embarque em Porto no dia 22. Os preços partem de US$ 3.949 (R$ 8.771) por pessoa, mais taxas.

Mamadeira de Vinho

No mês passado, passei parte das minhas férias em Paris com o meu namorado. Eu já conhecia a cidade, mas Paris é um daqueles lugares em que cada ida é como se fosse a primeira.

Por estarmos no fim do inverno, decidi qual seria o cardápio do primeiro jantar antes mesmo da viagem: fondue. Procurei no TripAdvisor e encontrei um tal de Le Refuge des Fondus, com recomendações de alguns viajantes dizendo que o local era aconchegante e informal, duas qualidades que eu prezo, e, além do mais, era em Montmartre, bairro que é cenário de vários filmes que eu amo. Então, pegamos um táxi e rumamos para lá.

Assim que chegamos, já estranhei o fato de o garçom estar na porta, fumando. Na verdade, naquele momento eu ainda não sabia que ele era um garçom, parecia um cliente meio “largado”, com cabelo comprido e roupas um pouco encardidas... Mas assim que nos viu, perguntou se queríamos uma mesa para dois. E aí veio a primeira surpresa: ele se virou e eu notei que dentro da calça, bem ali no “cofrinho”, estava aquela tampa de abafar o fogo do fondue. Achei inusitado o local de guardar o objeto, mas tudo bem, afinal o fogo provavelmente o esterilizava a cada uso... Mas aí veio o segundo susto: o restaurante possui duas grandes mesas que vão de uma parede à outra. O garçom me deu a mão e fez sinal para que eu pisasse na cadeira e pulasse, pois era a única forma de se chegar ao outro lado. Obedeci, achando graça, mas ao mesmo tempo agradecendo mentalmente por não ter saído de vestido naquela noite.

Assim que nos acomodamos, ele perguntou: “Vinho tinto ou branco?”. Ou seja, aquela era a única escolha possível. A marca ou a uva? A gente podia esquecer... Respondemos que queríamos tinto e então tivemos mais uma surpresa... No segundo seguinte, ele colocou na nossa frente duas mamadeiras! Sem brincadeira. Meio sem entender, olhei para os outros clientes que estavam sentados na longa mesa e vi que todos também estavam com mamadeiras e mamavam aquele vinho como se fossem bebês tomando leite.
 


 Ok, tenho que fazer uma confissão: eu sou meio fresca. Daquelas que dá uma boa olhada nos talheres antes de tocar na comida. Então você pode imaginar o que senti quando olhei para os bicos das tais mamadeiras e vi que eles estavam encardidos, dando a impressão de estarem sendo usados por vários e vários anos. E o pior... Sem serem lavados devidamente.

Claro que eu desisti do vinho. Pedi uma água ao perceber que aquela era a única bebida que era servida em copos. Mas não parou por aí. Enquanto esperávamos o fondue, que o garçom apenas perguntou se seria de queijo ou carne, olhei para o lado e vi que a parede era toda coberta de dinheiro do mundo inteiro. Os clientes pregavam notas com mensagens e isso fazia a decoração do local. Achei a ideia bem bacana, até que o garçom chegou com o pão e a panela de fondue e os colocou bem ao lado da tal parede, praticamente encostados em todo aquele dinheiro imundo...
 
 Depois disso, eu até perdi o apetite. Mas ainda assim provei o fondue, para ver se o sabor compensava aquilo tudo. Infelizmente, ele também me decepcionou. Estava completamente sem tempero, meio ralo, e bem inferior aos fondues que eu já tinha comido no Brasil mesmo.

Saí de lá meio chateada, talvez por ter ido esperando um lugar com uma mesinha para duas pessoas, com velas e ambiente romântico... Ou, quem sabe, pela minha “frescura” que contei acima. Mas o fato é que o local realmente não me agradou.

No último dia em Paris, por sorte, enquanto visitava a Catedral de Notre-Dame, ouvi uma brasileira indicar para a amiga uma rua cheia de restaurantes. Resolvemos dar uma passada no lugar, e qual foi a minha admiração ao constatar que a especialidade de todos eles era fondue? E o melhor... Cada um com ambiente mais romântico do que o outro!

Então, fica a minha dica. Se você for viajar para Paris e quiser jantar em um lugar bem aconchegante e à luz de velas, escolha algum da rue de la Huchette, na região de Saint Michel. Agora, se preferir comer em um local inusitado e original, que te renderá boas histórias e até uma crônica, vá direto para o Le Refuge des Fondus. Aventura garantida ou seu dinheiro de volta...
 
Por Paula Pimenta
Fonte: Opinião

sexta-feira, 25 de abril de 2014

'Reserva' e 'Reservado': parecidos no nome, muito diferentes na garrafa

Reserva, Reservado… Que confusão! Afinal, qual a diferença entres estes dois termos tão parecidos no universo dos vinhos? Toda! As denominações, que parecem existir mais para confundir do que para simplificar, significam uma profunda diferença entre os tipos de vinho que estão nas garrafas. E para complicar ainda mais: cada país produtor tem a sua própria regra de denominação, com leis próprias - ou não - para cada especificação.
 
 
"Atualmente, os consumidores de vinhos leem mais sobre o assunto, procuram cursos e palestras e, além disso, têm aplicativos no próprio telefone que os ajudam na hora da compra. Uma dica muito válida é avaliar o produtor e, se não conhecer, ao menos ter um indicação de um profissional na área", sugere Brunno Guedes, sommelier e proprietário da loja especializada em vinhos Rótulos & Rolhas.
 
Em uma pesquisa informal realizada pelo G1 com restaurantes de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro, mais da metade - 6 de 10 estabelecimentos pesquisados - dispõem de vinhos "Reservado" na carta. Na maioria, os proprietários ou responsáveis pelos restaurantes não conheciam o significado do termo.
 
"Não trabalho com vinhos 'Reservado'. Considero um equívoco classificar vinhos com este nome. É um termo criado por produtores, mas que não possui nenhum critério técnico", diz Ruan Rodrigues, enólogo e proprietário do restaurante Crescente, em Friburgo.
 
Denominações em rótulos de vinhos são, às vezes, muito complexas. Para ajudar na escolha de vinhos, serão enumerados exemplos de modelos de denominações em algumas regiões importantes. Confira:
 
Velho Mundo
 
Em Piemonte, na Itália, para um vinho ser classificado como "Riserva" ele tem que ter, necessariamente, cinco anos de envelhecimento da bebida com, no mínimo, 36 meses em barricas de carvalho. Ou seja, um vinho da safra 2009 só estará disponível no mercado em 2014. Já em Chianti, na Toscana, um "Riserva" necessita de um envelhecimento de 27 meses e graduação alcoólica mínima de 12,5%.
 
Na Espanha, a legislação regula de outra forma: para o "Reserva", os vinhos necessitam um mínimo de 3 anos de descanso, sendo 1 em barril de madeira e 2 na própria garrafa. Os "Gran Reserva" descansam, no mínimo, 5 anos, sendo 2 em madeira. Todos os exemplos são para vinhos tintos.
 
Em Portugal, denominações como "Reserva", "Reserva Especial" ou expressões similares não têm determinações nas leis, mas quando produtores estampam estes títulos em seus rótulos, as bebidas são diferenciadas. Assim como na França, que utilizam as denominações "Cuvée" e "Reserve" para demonstrar uma bebida superior ou lote especial.
 
Novo Mundo
 
No Novo Mundo do vinho, que abrange as Américas, a Oceania e a África do Sul (e mais alguns pequenos produtores de países com menor expressão), não existe regulamentação - sequer bom senso, na maioria das vezes - referente ao uso do termo "Reserva". Há, na verdade, um entendimento que o termo deve ser usado em vinhos que passaram por algum tempo de estágio em madeira, e o "Gran Reserva" um tempo ainda maior. Para termos de comparação, um "Gran Reserva" argentino pode ter menos tempo em barril de madeira que o "Reserva" espanhol. Complicou? Pode piorar!
 
O termo "Reservado", muito utilizado no Chile, significa um vinho simples, sem estágio em barricas de madeira, frutado, sem complexidade e normalmente considerado vinho "de entrada" (a linha mais barata da vinícola). Diversos vinhos "Reservado" não figuram nos sites da própria vinícola e sequer são vendidos onde são produzidos, pois são exportados para países onde o rótulo confunde potenciais consumidores, pois trata-se de um termo, no mínimo, impreciso.

Site da vinícola Concha Y Toro sequer exibe o vinho 'Reservado'.
"No Novo Mundo, o termo Reservado é destinado aos vinhos produzidos em grande escala, visando um apelo comercial e não de qualidade. A necessidade de aumentar as vendas nesses países criou uma classificação que para os leigos induz qualidade mas, na verdade, serve para ludibriar os consumidores", diz Brunno Guedes.
 
"Os vinhos Reservado são os vinhos de entrada e, consequente, os mais baratos. Os produtores não podem dizer que é o pior vinho, o mais ordinário, então eles chamam de Reservado. Como não há nenhuma legislação, qualquer vinho pode ser chamado assim. Normalmente, são exportados para o Brasil, Estados Unidos e Inglaterra. Essa denominação se aproveita da falta de conhecimento do consumidor. Uma verdadeira armadilha para leigos", diz Flamínio Spreafico, responsável pela carta de vinhos de alguns restaurantes de Nova Friburgo e proprietário da Box 3, distribuidora de vinhos na cidade.
 
Para simplificar: no Novo Mundo, para seguir uma ordem de classificação de qualidade dos vinhos, a lista se inicia com o "Reservado", depois vem o "Varietal" (vinhos também simples, com apenas um tipo de uva), o "Reserva", "Gran Reserva", "Edição Limitada", dentre outros.
 
Fonte: G1

Venda online de vinho gera um faturamento milionário para sites

Empresas estão apostando na venda online para expandir o consumo de vinho no país. De olho em um mercado ainda a ser explorado, surgem sites com faturamento milionário, que só aumenta a cada ano.
 
O ritual atiça os sentidos e movimenta um mercado milionário que segue em expansão no Brasil. No ano passado, os vinhos produzidos por aqui foram exportados para mais de 10 países. Um crescimento de 18% no total de litros que saíram das vinícolas brasileiras.
 
No caminho inverso, o mercado doméstico também atrai o produtor estrangeiro que vem ao país fazer negócio em feiras como a Expovinis, que acontece em São Paulo.
 
“Países que ainda não tinham vindo participar da feira estão vindo pela primeira vez. Isso deixa muito claro o crescimento e a potencialidade do mercado brasileiro”, conta Clélia Iwaki, diretora da Expovinis.
 
E a internet surge como aliada. O mercado online de vinhos está crescendo tanto no Brasil que investidores estrangeiros começam a apostar em lojas que vendem esses produtos pela internet. Um site tem um ano de vida e os negócios estão indo tão bem que os donos apostam em um faturamento três vezes maior em 2014.
 
“Hoje a gente está crescendo, por exemplo, a 30% ao mês. Então, é uma empresa que a gente está confirmando as nossas expectativas de crescimento e de reação do mercado”, diz Marcos Leal, fundador da Evino.
 
Outra loja online tem cinco anos de existência. É uma das maiores do gênero no país e o negócio cresce a números impressionantes. “A gente cresceu mais de 100% ao ano nos últimos cinco anos. O mercado está aquecido e as pessoas querem ter acesso. O vinho passou a ser um produto aspiracional também para a classe C que está chegando com toda força. E a gente está aqui para distribuir esse prazer para as pessoas”, afirma Rogério Salume, presidente fundador da wine.com.br.
 
Foi de olho nos potenciais consumidores virtuais que essa vinícola colocou o vinho oficial da Copa para vender na internet. “Certamente é uma tendência que vai crescer cada vez mais. Então, a gente precisa estar alinhado com essa praticidade que o consumidor final busca”, aponta Patrícia Carraro, diretora de marketing da Lidio Carraro.
 
Fonte: Jornal da Globo

Comprador afirma que vinho mais caro do mundo era falso e abre processo

Julian LeCraw Jr está processando a Antique Wine Company (AWC), uma empresa britânica que comercializa vinhos raros, de ter vendido vinhos falsificados, entre eles uma garrafa de Château d'Yquem datada de 1787 cujo valor de aproximadamente US$ 100 mil foi considerado o mais alto já pago por uma garrafa de vinho até 2006. O processo aberto por Julian LeCraw Jr pede US$ 25 milhões para reparar os danos.
 
A ação judicial teve início quando Julian LeCraw Jr, de Atlanta, Estados Unidos, pediu que seus advogados abrissem um processo contra a AWC, alegando que a empresa vendeu a ele várias garrafas de vinhos clássicos falsificados. Dentre os exemplares estão várias safras do Château Lafite, datadas do século XIX, um 1908 Imperial do Château Margaux e a suposta garrafa de Yquem 1787.
 
Nos documentos apresentados ao tribunal, LeCraw explica que começou a comprar vinhos da AWC no início de 2000 e que, em janeiro de 2006, comprou a garrafa de Yquem. Então, em março de 2013, Maureen Downey, um comerciante de vinhos, fez uma visita a LeCraw e o alertou sobre a possibilidade de o Yquem e várias garrafas do Château Lafite não serem verdadeiras. De acordo com Downey, além do Yquem e dos Lafite, os vinhos do Château Margaux também seriam falsos.
 
A AWC reagiu fortemente com as alegações e disse que “vai se defender da ação judicial vigorosamente”. “The Antique Wine Company nega veementemente as alegações feitas por Le Craw. Nossos advogados estão se correspondendo com os de LeCraw há meses e providenciaram provas de que as alegações feitas são infundadas. Essa evidência inclui extensa informação na hora da venda para mostrar a autenticidade desses vinhos e documentos subsequêntes verificando a informação original", apontou a loja em nota.
 
Fonte: Revista Adega

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Com 6 anos e mais nada para mostrar

Você já deve ter escutado algo do tipo: "quanto mais velho o vinho melhor" ou "os vinhos melhoram com o tempo"... Mas as coisas não são bem assim, hoje em dia poucos vinhos são produzidos de forma a suportar longos períodos de guarda e a grande maioria dos rótulos é feita para ser consumida ainda jovem.
 
O amigo Juberlan um outro dia me ligou e disse estou aqui em frente a um Casa Valguga Premium Merlot 2008 por R$ 28,00 e logo uma luz amarela começou a piscar, pois, além de não conhecer o vinho, o mesmo estava a um valor muito baixo. Contudo, apesar do pisca alerta e depois de uma rápida conversa ele resolveu comprar para testarmos.
 
O vinho é um varietal merlot e hoje em dia não faz mais parte do portfólio da Casa Valduga ou se faz tem outro nome, pois não o encontrei no web site da Vinícola.
 
No último dia sete fui a casa do amigo para provar esse rótulo com 6 aninhos e matar a minha curiosidade e a dele também.
 
Visualmente mostrou cor rubi escura, halo sem demonstrar grandes sinais de evolução e lágrimas grossas e lentas. No nariz muito tímido, com notas longinquas de fruta madura. Em boca seus taninos quase nem apareceram, acidez ainda presente e repetição da fruta, acompanhado de notas balsâmicas e de tostado, tudo muito discreto. Final de boca ligeiro.
 
O vinho mostrou que está em declínio e que o tempo não lhe proporcionou novos atributos. Caso tenha uma garrafa em casa o conselho que dou é que beba logo enquanto ainda é possível observar algo.
 
Triste pelo vinho não ser o que esperávamos, mas feliz pois ele foi apenas um coadjuvante de uma noite entre amigos.

O Rótulo

Vinho: Casa Valduga Premium
Tipo: Tinto
Castas: Merlot
Safra: 2008
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor: Casa Valduga
Graduação: 13,5%
Onde comprar em Recife: Pescadeiro
Preço médio: R$ 28,00
Temperatura de serviço: 16º

Vinho se torna patrimônio nacional da França

O vinho foi considerado oficialmente como um patrimônio nacional francês quando todos os senadores votaram a moção por unanimidade no dia 12 de abril. A lei aprovada reconhece que “o vinho, o produto da videira, e seus terroirs fazem parte do patrimônio cultural, gastronômico e rural da França”.
 
 
A proposta foi elaborada pela primeira vez pelo político de Languedoc-Roussillon, Roland Courteau. “O vinho não será mais visto somente como uma bebida alcoólica comum, o vinho é agora protegido contra ataques e não pode ser desvalorizado no futuro”, afirmou Courteau após presenciar o voto do Senado a favor da lei.
 
De acordo com Gerard Bailly, um dos membros do senado da região do Jura, a cultura do vinho tem sido parte da herança francesa há 2 mil anos e tem desempenhado um grande papel na fama do país, especialmente, na imagem que leva de capital de alimentos aos olhos do mundo. “O trabalho dos viticultores deixou uma marca profunda na vida francesa e nas paisagens de muitas regiões”, afirmou.
 
Fonte: Revista Adega

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Os melhores da Expovinis 2014

Iniciou ontem a décima oitava edição da Espovinis e já foi divulgada a lista dos 10 melhores vinhos de 2014. Confira abaixo a relação do TOP TEN da Expovinis, uma das mais importantes e cobiçadas provas de vinhos organizadas no Brasil.
 
 
  • Espumante Nacional: Grand Legado Brut Champenoise| vinícola Gran Legado | região de Garibaldi/RS
  • Espumante Importado: Champagne Lanson Brut | produtor Lanson | França
  • Branco Nacional: Pericó Vigneto Sauvignon Blanc | Vinícola Pericó | Santa Catarina
  • Branco Importado: Boschendal Elgin Chardonnay | produtor Boschendal | África do Sul
  • Tinto Nacional: Guatambu Rastros do Pampa Tannat | Guatambu Estância do Vinho | região da Campanha Gaúcha
  • Tinto Novo Mundo: Casillero del Diablo Devil’s Collection | Viña Concha y Toro | Vale do Rapel, Chile
  • Tinto Velho Mundo/Itália/França, entre outros: Le Vigne Di Sammarco Solemnis |Primitivo Salento IGP| produtor Le Vigne di Sammarco |região da Puglia | Itália
  • Tinto Velho Mundo/Península Ibérica: Scala Coeli | da Adega Alentejana| região do Alentejo | Portugal
  • Fortificados e Doces: Andresen Porto White 10 Years | Produtor Andresen| região do Douro | Portugal

Transformando rolhas de vinho em carimbos

Carimbos são objetos úteis em todas as idades. As crianças amam ter figuras diversas estampando seus cadernos e recadinhos e os adultos, além de, muitas vezes, usarem os carimbos no trabalho, também gostam de ter um colorido diferente em meio à papelada do dia-a-dia.
 
Se o carimbo for personalizado é ainda melhor. Por isso, o CicloVivo dá a dica de reaproveitar rolhas de vinho para criar os mais diversos carimbos. A cortiça, matéria-prima, usada na fabricação das rolhas é ideal para este trabalho devido à facilidade com que pode ser modelada.
 
Para fazer um carimbo com as rolhas basta apenas ter criatividade, estilete e tinta. Escolha uma das extremidades da rolha, faça um desenho e corte em volta dele, de modo a deixá-lo em alto relevo. Aí é só mergulhá-lo na tinta e carimbar o que quiser.
 
Fonte: Cicli Vivo

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Quais os vinhos indicados para harmonizar pratos à base de fígado e tripa?

Esse post vai para o amigo Juberlan, que é um apaixonado pelas comidas típicas da culinária nordestina.
 
Para harmonizar com fígado e tripta os tintos são uma boa opção, mas por ser um prato rústico e gorduroso, o mais importante é que o rótulo tenha boa acidez, como o pinot noir chileno. 
 
 
Fonte: CBN

domingo, 20 de abril de 2014

Vinho dos mortos

No início do século XIX, durante as invasões das tropas napoleónicas, as populações tinham por hábito enterrar os seus bens para evitar que os inimigos lhos roubassem. Surgiu assim o hábito de se enterrarem garrafas de vinho, algumas das quais permaneceram durante anos debaixo de terra.
 
Após a retirada das tropas inimigas as garrafas foram sendo desenterradas e a surpresa foi grande. Ao contrário do que se esperava, o vinho não se tinha estragado. Na verdade, tinha agora novas e interessantes propriedades sensoriais. Graças a uma fermentação controlada, a temperaturas baixas, o vinho tinha ganho algum gás natural e lembrava o espumante. Também apresentava um toque mais suave e agradável.
 
Pelo fato das garrafas terem sido enterradas este tipo de vinho passou a ser conhecido por "Vinho dos Mortos". É caso para dizer que o vinho dos mortos faz o deleite dos vivos.

Neste páscoa aposte na moderação

O controle da quantidade e do valor nutritivo de cada alimento e bebida define se a Páscoa acaba em satisfação ou arrependimento. Chocolate e vinho precisam ser bem escolhidos e exigem moderação.
 
Clique para ampliar.
Os nutrientes encontrados no chocolate, no vinho e no peixe são valiosos para o bem-estar. Os benefícios vão desde a melhora do humor até o retardo do envelhecimento. Os mesmos alimentos, porém, viram inimigos do corpo quando falta o equilíbrio. O que fica mais difícil de administrar com as ofertas durante a Páscoa.
 
O chocolate, por exemplo, pode ser um aliado de quem precisa melhorar o humor ou de quem quer prevenir doenças cardiovasculares. Quando consumido com moderação, combate o estresse e melhora a oxigenação do corpo. De acordo com o nutricionista Sérgio Fonteles, é importante priorizar os chocolates com concentração de cacau acima de 70% e baixo teor de açúcar. É o caso do chocolate meio amargo.
 
A quantidade recomendada para que o chocolate não seja um problema é de 30 gramas por dia, revela a endocrinologista Adriana Forti. Equivale a um tablete pequeno ou a dois bombons. A restrição é ainda mais forte quando se fala das opções mais calóricas: o chocolate ao leite ou branco, que têm em sua composição o leite integral e adições de açúcar.
 
Cabe a cada pessoa dosar o que será ingerido com base nas composições e quantidades da embalagem. A nutricionista Eriane Vertuan dá dicas para evitar o excesso no feriado: “O consumo de ovos de Páscoa deve ser moderado ou fracionado em vários dias para não ultrapassar a quantidade diária”. Os efeitos do exagero são excesso de peso, complicações intestinais e alteração no colesterol.
 
O vinho também exige cuidados. São até duas taças de vinho tinto seco por dia, segundo orientação do nutricionista Sérgio Fonteles. O vinho tinto suave é mais açucarado e calórico. O excesso pode comprometer os benefícios, como o efeito antioxidante e a prevenção de doenças cardíacas. E é mais delicado devido ao teor alcoólico. “É muito complicado falar do consumo ideal, pois o álcool pode ser uma restrição para quem tem uma patologia, um problema hepático, por exemplo”, explica. A solução é o suco de uva orgânico, que oferece os benefícios do vinho sem o prejuízo do álcool.
 
E depois do exagero?
 
Nem sempre é fácil resistir. Para a estudante Samara Macena, 22, chocolate amargo não é opção, e o chocolate ao leite é a companhia diária. Um bombom por dia alimenta o vício admitido. No fim de semana, um pouco mais: uma barra. E na Páscoa? “Ovo de 170 gramas”, responde de imediato e sem temor. A estudante já conseguiu ficar um ano inteiro sem chocolate em promessa para passar no vestibular. Passado o sacrifício, conta já não saber mais resistir: “Sei que é altamente calórico, mas é o meu vício. Vejo e só penso em comer”, confessa.
 
Existem medidas para amenizar os excessos da Páscoa. Se o exagero foi de chocolate, a dica é reduzir as comidas gordurosas no dia seguinte. Segundo a nutricionista Patricia Tiemi Ayoama, são itens que já devem ser rotineiros: legumes, vegetais, frutas e alimentos integrais. A prática de atividades físicas também combate os exageros e deve ser habitual. Tudo para tentar compensar os altos ganhos calóricos.
 
Se o descontrole acarretou na ressaca do vinho, é bom beber muito líquido para reidratar o corpo. Segundo o nutricionista Sérgio Fonteles, os alimentos devem ter pouca gordura e pouca proteína: frutas e cereais integrais em pequenas quantidades e distribuídas ao longo do dia. “As medidas amenizam, mas não reparam o estrago feito. Dentre os efeitos do álcool, estão danos cerebrais e morte dos neurônios”, alerta.
 
A endocrinologista Adriana Forti orienta um “excesso controlado”. Defensora de dietas possíveis de se cumprir, ela explica que cada pessoa tem necessidades próprias. “Se você está com uma restrição alimentar e não quer deixar de consumir algum item, pode planejar o quanto vai ter durante o feriado e seguir a medida estipulada”. Ela ressalta que não é um exagero, mas uma permissão baseada em saborear a comida ou bebida com moderação. “Coma bem, devagar e realmente se programe”, ensina.
 
Por Thaís Brito
Fonte: O Povo

sábado, 19 de abril de 2014

Polpetone Recheado #casal perfeito #malbecworldday

Como sempre o Vinhos de Minha Vida e o Casal Perfeito Cozinha Gourmet não poderiam deixar passar batido uma data tão importante no mundo do vinho, quanto o Malbec World Day e decidimos comemorar com o vinho Sottano Reserva Malbec 2011 Para acompanhar, nada de churrasco, resolvemos arriscar uma harmonização diferente , um delicioso Polpetone recheado.
 
Polpetone Recheado
 
Ingredientes
 
- 600 gramas de carne moída
- Sal e pimenta do reino a gosto
- 1 colher de café de alho picado
- 1 cebola pequena picada
- 1 colher sopa de cheiro verde picado
- 1 colher de farinha de rosca + 1/3 de xícara de leite
- 1 e ½ xícara de farinha de trigo
- 2 ovos
- Farinha de rosca para empanar
- 2 colheres de sopa de leite
- 2 xícara de molho de tomate pronto
- 8 fatias de queijo mussarela
- ½ linguiça calabresa cortada em pequenos cubos
- Óleo para fritar
 
 
Preparo
 
Em uma frigideira coloque a linguiça calabresa picada e frite, depois coloque em um papel para absorver o óleo e reserve. Em um bowl coloque a carne moída e tempere com o alho, sal e pimenta, acrescente a cebola, o cheiro verde e um ovo inteiro. Misture tudo com as mãos e reserve. A parte misture uma colher de farinha de trigo com 1/3 de xícara de leite e acrescente a carne. Aos poucos coloque o trigo e mexa até que a massa fique macia e homogenia. Molhe as mãos levemente e pegue uma porção da massa de carne e achate nas mãos, recheie com queijo mussarela e a linguiça calabresa. Faça uma bola e depois achate com cuidado para não estourar a massa. Em seguida sele todos os bolinhos em uma frigideira com um fio de óleo quente e quando esfriar passe no ovo restante misturado com leite, na farinha de rosca e frite  por imersão em óleo bem quente. Arrume em uma travessa e por cima coloque o molho de tomate . Sirva em seguida.
 
Por Fernanda Pontes
Estudante de Gastronomia

Harmonizando vinhos com os diferentes tipos de chocolate

De acordo com uma pesquisa feita pela universidade Northumbria University, de Newcastle, Inglaterra, não há nada melhor para as funções cerebrais que a combinação de vinho e chocolate. Os dois produtos são ricos em polifenóis, que ajudam a aumentar a criculação de sangue no cérebro, dando um "gás" a mais, para favorecer a velocidade de raciocínio.
 
Comandada pelas pesquisadoras Emma Wightman e Crystal Haskell, o estudo teve a participação de 75 voluntários. Eles realizaram testes de matemática antes de receber pílulas de resveratrol, que é um polifenol presente na uva e no cacau. Um escaneamento do cérebro mostrou a diferença entre as atividades cognitivas antes e depois de consumir o nutriente. "Existe uma redução natural no suprimento de sangue para o cérebro conforme as pessoas envelhecem. Portanto, qualquer coisa que possa favorecer o fluxo sanguíneo é extremamente positivo", diz a psicóloga Emma Wightman.
 
Nada melhor, então, que a combinação entre o chocolate e o vinho, que está em alta no país – segundo o Instituto de Assessoria Mercadológica & Mercadométrica, o consumo per capita no país saltou de 0,71 litro/habitante em 2002 para 1,26 litro/habitante em 2012. Mas antes de sair misturando os dois produtos, saiba que suas complexidades exigem combinações mais trabalhadas. Por exemplo, um chocolate mais doce, pode "brigar" com um vinho tinto seco.
 
Confira as dicas de harmonização:
 
Chocolate ao leite: indica-se um vinho doce para acompanhá-lo, como o vinho do porto. Assim, nenhum sabor se sobressai ou anula o outro;
 
Chocolate meio-amargo: com 50% de cacau são de fácil combinação e podem ser acompanhados com diversos tipos de tintos, sejam eles jovens ou encorpados. Boas dicas são o cabernet sauvignon, shiraz e merlot;
 
Chocolate amargo: com mais de 70% de cacau, uma dica é optar por rótulos tintos secos sem passagem por madeira, como os merlots jovens. Acima deste percentual, vale escolher a bebida com leve passagem por madeira, como cabernet e merlot;
 
Chocolate branco: pode ser combinado com vinho branco ou tinto. Uma dica é escolher rótulos com fermentação malolática, que dá um toque amanteigado à bebida e ajuda a harmonizar com o doce.

Fonte: Encontro.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sottano Reserva Malbec 2011 #malbecworldday

17 de abril é o dia mundial da Malbec, data criada pela Wines of Argentina - WofA para celebrar a casta tinta ícone do país e por aqui não poderia deixar essa data passar em branco, então resolvi celebrá-la em duas oportunidades diferentes: na primeira com um vinhos com um Malbec da região de origem: Cahors, França: relembre e, na véspera da data com um exemplar argentino: Sottano Reserva.
 
O rótulo é produzido pela Bodega Sottano na região de Luján de Cuyo. A vinícola foi fundada por Don Fioravante Sottano em 1890. A produção de vinhos é limitada e focada em exemplares de alta qualidade e pude comprovar isso com o vinho na taça.
 
Para a produção deste vinho as uvas foram colhidas à mão na primeira quinzena de abril, cortadas uma a uma e depositadas em caixas de 12 quilos. Em seguida passaram duas vezes por uma rigorosa seleção, restando apenas uvas em excelente estado, o que demonstra um trabalho detalhado de elaboração, eliminando assim todos os riscos de um sabor indesejável,para se chegar a um grande vinho.
 
Com o fim do processo de vinificação o líquido passou por 12 meses de envelhecimento em barricas de carvalho, sendo 70% em carvalho francês e o restante em barricas de carvalho americano.
 
Na taça apresentou cor rubi intensa, quase negra, com reflexos violeta e lágrimas grossas e lentas. No nariz intenso, mostrando fruta madura, pimenta seca (preta e vermelha), violeta e elegante tostado. Em boca encorpado e estruturado. Repetiu as notas olfativas e mostrou taninos maduros, excelente acidez e em bom equilíbrio com os incríveis 14,9% de álcool, que não incomodaram em nenhum momento. Final de boca longo com fruta em compota, chocolate e tostado aparecendo no retrogosto.
 
Vinhaço: potente e gastronômico são duas palavras que o definem bem. Com excelente custo benefício aqui em Recife, pois vi em três lojas virtuais pelo dobro do preço.

Harmonizamos com polpetone e arroz selvagem com amêndoas preparado por Fernanda e ficou bem interessante.
 
O Rótulo
 
Vinho: Sottano Reserva
Tipo: Tinto
Castas: Malbec
Safra: 2011
País: Argentina
Região: Luján de Cuyo, Mendoza
Produtor: Bodega Sottano
Enólogo: Luiz Berraud
Graduação: 14,9%
Onde comprar em Recife: DLP
Preço médio: R$ 56,00
Temperatura de serviço: 18°

Prosecco supera Champagne em vendas de espumante em 2013

Segundo estatísticas do Observatório Italiano de Vinho Espumante (OVSE), no ano passado foram vendidos 307 milhões de garrafas de Prosecco. A totalidade de Proseccos representa três milhões a mais do que o número de garrafas de Champagne vendidas durante esse mesmo período.
 
A OVSE também apontou que as vendas de Prosecco subiram 11,5% em volume e 16% em valor durante o último ano. Segundo especialistas, o atual sucesso do espumante italiano é resultado da diminuição do poder de compra em países mais ricos que, dessa forma, faz com que os consumidores optem por espumantes de preços mais acessíveis em comparação com os valores do produto francês.

Fonte: Revista Adega

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Quanto você está disposto a pagar por um vinho?

Uma pesquisa feita na Inglaterra pela especialista em bebidas, Harpers, revelou que apenas metade dos britânicos está disposta a pagar mais de £6 (cerca de R$ 22) por uma garrafa de vinho, e que somente 7% das pessoas está disposta a comprar uma garrafa no supermercado que custe mais de £10 (cerca de R$ 37).
 
A pesquisa mostra também que há pequena uma discrepância entre o quanto os homens estão dispostos a pagar e o quanto as mulheres estão. Segundo os dados, 9% das mulheres estão dispostas a pagar mais de £10 por um vinho, ao passo que, entre os homens, essa porcentagem chega só a 6%. No entanto, 54% dos entrevistados não chega a gastar mais de £6 em vinho.
 
De acordo com o estudo, a guerra de preços entre supermercados é a culpada por fazer os britânicos colocarem o preço acima da qualidade quando se trata de escolher uma garrafa de vinho.
 
Conforme relatado em uma pesquisa feita pelo jornal inglês The Guardian, as grandes redes de supermercado, como Tesco, Sainsbury e Asda, consideram as promoções de vinho uma das melhores maneiras de incentivar a venda da bebida. Porém, isso fez crescer nos ingleses o hábito de caçar vinhos a preços cada vez mais baratos, fato que coloca uma pressão real sobre os produtores, que não estão tendo quase nenhum lucro na venda de bebidas de custo superior a £6.
 
O estudo também mostrou que, quando se trata de escolher uma garrafa de vinho de qualidade, a maioria dos britânicos tem dificuldade em fazê-lo. No caso, as mulheres provaram ter menos conhecimento de vinho do que os homens. 40% das mulheres, em comparação com 29% dos homens, foi incapaz de citar ao menos um tipo de uva.
 
Fonte: Revista Adega

Recall de Vinhos, existe isso?

Com um volume excessivo de sedimentos, o vinho Pintia Toro 2009, da famosa empresa espanhola Vega Sicilia, foi retirado de circulação na semana do dia 9 de abril. A decisão custou mais de US$ 13,8 milhões e fez atrasar o lançamento de seu novo produto, o Alion Ribera del Duero 2010.
 
A vinícola anunciou que vai informar os clientes sobre o problema por meio de cartas, e irá lhes oferecer a oportunidade de trocar seu Pintia Toro 2009 com problema pelo mesmo vinho, porém, das safras 2008 ou 2010. “A filosofia da qualidade dos serviços da Bodegas Vega Sicilia não nos permite colocar estes vinhos no mercado. Apesar do alto custo envolvido, foi necessária tal ação”, informou o CEO da empresa, Pablo Álvarez.
 
Fonte: Revista Adega

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O que eu estou degustando? - Vinho 2

Hoje é dia de mais um quiz do "O que eu estou degustando?". Já respondeu o primeiro vinho? Então, está na hora de testar seus conhecimento como seugundo vinho da coluna. Mãos a obra!

Cremoso, macio, com um brioche emoldurando um atraente núcleo de pêssego branco, maçã e notas de melão. Final longo, com notas de palha e urze proporcionando um final elegante e gracioso.

Varietal

1. Chardonnay
2. Greco
3. Riesling
4. Sauvignon Blanc
5. Torrontés

País ou região de origem

1. Califórnia
2. Chile
3. França
4. Itália
5. Nova Zelândia

Idade aproximada

1. 1-2 anos
2. 3-5 anos
3. 6-9 anos
4. 10 ou mais anos

Denominação

1. Chablis
2. Champagne
3. Châteauneuf-du-Pape
4. Jura
5. Vale de Casablanca
6. Rioja

Fonte: Wine Spectator

P.S.: Coloque suas respostas nos comentários!

Vinho caros valem o que custam?

Valem ou não valem?
 


Fonte: CBN

Uma das fotos mais vistas do mundo é de uma vinícola

O fotógrafo americano Charles O’Rear adora registrar vinícolas com sua câmera. Plantações de uva a perder de vista, da Califórnia ao sul da França - já publicou livros apenas com imagens relacionadas ao assunto.
 
Mas a fotografia mais famosa de uma vinícola que já tirou acabou ficando célebre por outro motivo.
 
 
Sim, é o plano de fundo do Windows XP. Não, a imagem não foi alterada digitalmente, por incrível que pareça.
 
Em um belo vídeo publicado na conta do YouTube da Microsoft, O’Rear conta a história da foto. Ele estava viajando de carro até a casa de sua namorada, perto de San Francisco (Califórnia), quando viu a bela paisagem e decidiu parar. Fez quatro versões da foto.
 
Algum tempo depois, representantes da Microsoft o procuraram a fim de adquirir a imagem original, feita ainda com rolos de filme. O valor da compra —que ele não chega a revelar— era tão alto que nenhuma empresa de postagem quis assumir o risco. Ele acabou viajando até Seattle, onde fica a sede da empresa, para entregá-la pessoalmente.
  
 
Fonte: Folha de São Paulo

Vale do São Francisco produz vinhos em garrafas individuais

Uma das bebidas mais apreciadas no período da Semana Santa é o vinho. Este ano, as vinícolas da região do Vale do São Francisco tem inovado com uma produção especial de vinhos em pequenas garrafas de 210 ou 300 mililitros. Uma opção aprovada, sobretudo, por pessoas que fazem o consumo individual da bebida.
 
As garrafas são menores e chamam atenção do consumidor. Outro atrativo é o valor delas, porque os preços costumam ser mais baratos que as garrafas convencionais.
 
A empresária do setor de vitivinicultura, Isanete Bianchetti, disse que já chegou a triplicar a produção do novo produto.“Começamos com um lote pequeno de 3.300 mil garrafas e a gente já triplicou essa produção. Quando chega no mercado, as pessoas acham o formato diferente, além de ser prático de abrir por não precisar de saca-rolhas”, explica Bianchetti.
 
O administrador de empresas, César Mathias, mora sozinho em Petrolina há 13 anos. Apreciador de vinhos, as garrafas individuais foram aceitas para a época da semana santa e no consumo diário. " Uma garrafinha dessa vem a calhar. Temos condição de tomar uma dose sem muito custo, sem onerar muito o bolso”, explica.
 
Além da inovação das garrafas menores, a produção mais quantitativa do Vale é das garrafas convencionais, de 750 mililitros. Uma empresa de grande porte do vale produz 100 mil garrafas. Na Semana Santa, esse número passa para 280 mil. Um número maior do que o registrado no mesmo período, do ano passado, quando foram vendidas 250 mil garrafas.
 
Segundo o enólogo Ricardo Henriques, os vinhos produzidos no Vale do São Francisco já tem um mercado conquistado. “Grande parte do vinho fica no Nordeste, Sul e Nordeste. Na Páscoa, o consumo do Nordeste é de vinhos tintos e enquanto no Sul e no Sudeste tem ainda pedidos de espumantes”, revela.

Les Terrasses AOC Cahors 2011 #malbecworldday

Para comemorar o Malbec World Day, que é comemorado no dia 17 de abril, abri com Fernanda um Malbec da região de Cahors - França, região nativa desta casta.
 
O Les Terrasses AOC Cahors é produzido pela vinícola Rigal, que possuis mais de 250 anos de história. O vinho é composto por 80% de Malbec e 20% de Merlot e passa por envelhecimento em barricas de carvalho francês durante 10 meses.
 
Visualmente mostrou uma cor rubi escura e brilhante, com matizes violáceas e lágrimas densas, daquelas que sujam a taça. No nariz aromas de ameixa e amora, violetas, chocolate, café e tostado. Em boca repetiu a fruta e mostrou taninos macios e ótima acidez. Final de boca de noa intensidade com o tostado aparecendo no retrogosto.
 
Harmonizamos com pizzas: costela e queijo groyère; e carne de sol puxada na manteiga, prima dona, tomate seco e tomilho.
 

O Rótulo
 
Vinho: Les Terrasses AOC Cahors
Tipo: Tinto
Castas: Malbec (80%) e Merlot (20%)
Safra: 2011
País: França
Região: Cahors
Produtor: Rigal
Graduação: 13,5%
Onde comprar: WINE
Preço médio: R$ 45,00
Temperatura de serviço: 16º

O maior concurso de vinhos da América Latina é brasileiro

Na última sexta-feira, o 7o Concurso Internacional de Vinhos do Brasil chegou ao fim no Hotel & SPA do Vinho, no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, consolidado como o mais importante da América Latina e um dos mais reconhecidos de todo o mundo. A maior edição da história do concurso registrou 709 amostras de 18 países, de todos os continentes, um aumento recorde de 41% em relação a 2013, que comprova o tamanho do mercado e do setor vitivinícola brasileiro.
 
O evento reuniu um painel internacional de 66 degustadores de 11 países, que concederam 212 medalhas, sendo 88 de Ouro e 124 de Prata, somando 30% do total de amostras inscritas conforme rege as normas internacionais. As impressões do júri, formado por enólogos e experts brasileiros e internacionais, além de jornalistas especializados, em torno de cada amostra, foram compartilhadas em um sistema de avaliação totalmente informatizado, garantindo maior agilidade e segurança na tabulação dos dados.
 
 
Implantado ainda na edição de 2010, o sistema apresentou excelente desempenho, colocando o concurso entre os mais organizados do mundo. “Acompanhamos cada detalhe com profissionalismo para garantir o sucesso do evento. Etapa por etapa teve o empenho de toda a comissão organizadora, que zelou pela total transparência e segurança”, destaca Luciano Vian, enólogo e presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE).
 
As 709 amostras representaram terroirs de todos os continentes: África, Europa, América, Ásia e Oceania. Vian acredita que o concurso foi o local apropriado para diagnosticar a evolução dos vinhos do mundo inteiro e, ao mesmo tempo, respeitar as suas particularidades. Christian Burgos, Publisher da INNER Editora, concorda com a visão do presidente da ABE e reconhece que o momento é histórico. “Demos um importante passo na consolidação do concurso. Atraímos novas marcas, novos países, fortalecendo nossa vitrine mundial”, avalia.
 
Fonte: Revista Adega