sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Como eram os vinhos de Canaã?

Arqueólogos da Universidade George Washington fizeram uma grande descoberta ao escavar uma região ao norte de Israel, conhecida como Canaã. Lá, eles desencavaram 40 jarras de vinho bem preservadas que datavam de 3.700 anos atrás.
 
“Esses provavelmente não eram os vinhos correntes, do dia a dia. Provavelmente eram caros. Talvez tenham sido usados por um rei”, aponta o professor Eric Cline, um dos diretores da escavação. Os jarros foram encontrados em uma sala que aparentemente era usada como adega e análises químicas mostram que vinho era guardado lá, provavelmente um lote real, caracterizado por uma impressionante padronização de ingredientes nas jarras de 50 litros.
 
Segundo os historiadores, essa é a mais antiga adega descoberta, já que jarras de vinhos encontraads em escavações mais antigas não parecem estar vinculadas a um lugar de consumo próximo. O palácio da cidade de Tel Kabri foi usado até 1700 a.C e, diferentemente das outras ruínas mundo afora, o lugar da estocagem de vinhos estava claramente ligado à sala de jantar.
 
A adega cananeia dá pistas da evolução da produção de vinho e do consumo pela alta sociedade da época. Os cananeus provavelmente já produziam vinho desde 5.000 a.C e trouxeram vinhas do Egito através do Mediterâneo para o sul da Europa. Análises químicas revelaram certos compostos em algumas jarras, sugerindo a presença de mel, menta, canela, zimbro e resinas de árvores, mostrando que o vinho era aromatizado.
 
Fonte: Revista Adega

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

63% do preço da garrafa de vinho no Brasil é imposto

Impressionante como o brasileiro trabalha para pagar imposto, nada escapa escapa da boca das grandes fatias abocanhadas pelo governo!
 
 
Fonte: CBN

O blog conferiu o Recife Sabor e Arte

Aconteceu nos últimos dias 23 e 24 o Recife Sabor e Arte - Gastronomia na Rua, um evento organizado pela ABRASEL - Seccional Pernambuco e que contou com a participação de 16 estabelecimentos / Chefes da Veneza brasileira.
 
Passei por lá para conferir no primeiro dia de evento, onde estavam presentes o Chiwake - renomado restaurante especializado em cozinha peruana, Hakata - culinária oriental, Espetinho da Ceça - Especializado em comidinhas de Boteco. Além desses, quem passou por lá pode conferir empadas, pizza de massa fofa, acarajé e muito mais.
 
Começamos pelo prato servido pelo Chiwake - Ceviche de Pescado, prato com boa apresentação e composto por cubinhos de robalo levemente cozidos no suco de limão acompanhados de batata-doce estavam muito bons.
 
Depois passamos para pratos menos elaborados, como o escondinho de charque, espetinho, etc., com a pura e simples idéia de ver como casariam com um vinho riojano que levei, o Osborne Montecillo Crianza Reserva 2007, um tinto 100% tempranillo com 6 anos de vida e com envelhecimento de 1 ano de barricas francesas e 1 ano em garrafa, para só depois ser posto a venda.
 
Segue minha análise, apesar de ter degustado o vinho em taça de acrílico. Visualmente o vinho mostrou uma cor rubi clara e com tons atijolados. No nariz aromas de fruta madura, com toques de especiaria e um tostado suave e equilibrado. Em boca, mostrou taninos macios e acidez em alta. Repetiu as sensações do nariz e ainda notas balsâmicas. Final de boca levemente adocicado e de boa intensidade. O vinho caiu bem com as comidinhas que degustei e cairia bem com alguma massa com molho de tomate.

O Rótulo

Vinho: Osborne Montecillo Reserva
Tipo: Tinto
Castas: Tempranillo
Safra: 2007
País: Espanha
Região: Rioja
Produtor: Bodegas Montecillo
Enólogo: Alejandro Vigil
Graduação: 13,5%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço médio: R$ 21,00 (1/2 Garrafa)
Temperatura de serviço: 16º

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Vinhos do Brasil conquistam premiações na França

Onze produtos brasileiros, entre vinhos e espumantes, foram destaque na França, durante a 11ª edição do Concurso Effervescents Du Monde, realizado de 13 a 15 de novembro em Djon. Os rótulos se sobressaíram entre 600 amostras de 28 países, que foram avaliadas por 100 degustadores internacionais.
 
Esta é a sexta vez no ano que vinhos e espumantes brasileiros são reconhecidos no país do champagne. O prestígio vai muito mais além com a conquista de mais de 120 prêmios conquistados em concursos realizados na Argentina, Alemanha, Grécia, México, Canadá, Hungria, França, Uruguai, Espanha, São Francisco, Eslováquia e Suíça.
 
PREMIAÇÕES

Top 10 - Melhor Vinho Espumante

  • Zanotto Espumante Brut – Vinícola Campestre

Medalha de Ouro

  • Miolo Cuvée Tradition Brut Rosé - Miolo Wine Group
  • Zanotto Espumante Brut – Vinícola Campestre

Medalha de Prata

  • Aracuri Espumante Brut Chardonnay – Aracuri Vinhos Finos
  • Aurora Espumante Chardonnay Brut – Cooperativa Vinícola Aurora
  • Bueno Cuvée Prestige Brut – Miolo Wine Group
  • Garibaldi Espumante Moscatel – Cooperativa Vinícola Garibaldi
  • Luiz Argenta Espumante Brut Rosé - Luiz Argenta Vinhos Finos
  • Lunar Espumante Prosecco Brut – Famiglia Zanlorenzi
  • Marcus James Espumante Brut – Cooperativa Vinícola Aurora
  • Peterlongo Espumante Moscatel Presence - Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Que tal produzir seu próprio vinho? Americano desenvolve máquina que pode lhe ajudar

Greg Snell, 47 anos, é o inventor do WinePod, um cilindro de aço de 1,2 metro que pode fabricar 48 garrafas de vinho tinto ou branco.

Greg Snell vende cada máquina por mais de R$ 10 mil
Depois de colocar as uvas dentro do cilindro, o dispositivo fornece informações sobre a quantidade de açúcar das uvas e sua temperatura. O cilindro também pode ser ligado a um computador comum e um software guia o usuário durante o processo de fabricação.
 
O WinePod prensa as uvas automaticamente; o usuário precisa esperar alguns meses até que o vinho esteja pronto.
 
A máquina custa US$ 4,5 mil (pouco mais de R$ 10 mil).
 
Crise
Snell vive na região do Vale do Silício, ao sul da Baía de San Francisco. A região, conhecidao por abrigar gigantes do setor de tecnologia, também é conhecida como Vale de Santa Clara e suas áreas rurais contam com muitos vinhedos e adegas.
 
Snell trabalhou em um fabricante de chips eletrônicos até ter a ideia de aplicar seus conhecimentos na fabricação de vinho.
 
Ele deu início à sua empresa em 2005 e tudo ia muito bem, com uma lista de espera de clientes e mais de 150 máquinas WinePods vendidas.
 
O futuro parecia promissor até o início da crise econômica mundial em 2008. A companhia teve dificuldades de levantar mais fundos, as vendas caíram e Snell teve que fechar o negócio.
 
Renascimento
 
Mas, aos poucos ele voltou a ser procurado por pessoas interessadas na máquina WinePod, mesmo que fossem versões usadas.
 

Empreendedor espera vender centenas de máquinas em 2014
Os pedidos aumentaram e, em 2013, o californiano resolveu relançar a empresa. Para garantir os fundos e evitar dívidas, Snell pretende lançar uma campanha de crowdfunding até o fim do ano.
 
E o empreendedor agora está de olho no mercado chinês. Segundo Snell a demanda e o interesse por vinhos está aumentando nas classes média e alta da China. Com isso, ele espera vender centenas de máquinas em 2014.
 
Especialistas em vinhos afirmam entretanto que o apelo do WinePod está na novidade, e que não se espera que a máquina produza um vinho de alta qualidade.

Fonte: BBC Brasil

Nem só de Malbec vive a Argentina

Nossos hermanos argentinos são famosos pelos seus tintos a partir da Malbec e dos seus brancos com a Torrontés, mas nem só destes vinhos vive a Argentina. Lá são produzidos ótimos rótulos com Cabernet Franc e com Cabernet Sauvignon, sempre com boa potência e equilíbrio.
 
A Cabernet Sauvignon está entre as minhs castas preferidas e sempre estou em busca  de vinhos que nunca degustei e ofertam características distintas dos rótulos tradicionais com esta casta.
 
Um outro dia falei aqui de um excelente cabernet sauvignon argentino produzido pela Susana Balbo: relembre. Hoje irei escrever sobre um varieltal com esta casta produzido pela Alamos, uma linha de vinhos que é a segunda marca depois da Catena e que começou a ser produzida há 20 anos.

A Catena Zapata, bodega argentina centenária, dispensa apresentações, mas tem uma bela história, a qual merece ser conferida no site e que, deu-se início com a chegada à Argentina do patriarca italiano Nicolás Catena.

O Alamos Cabernet Sauvignon é produzido a partir das videiras mais jovens da família Catena, plantadas em altitudes elevadas de Tupungato e Agrelo. A colheita das uvas é realizada manualmente, com um dia de maceração a frio e 8-12 dias de fermentação e envelhecimento por 9 meses em carvalho francês (8%) e americano (20%).

O vinho mostrou uma cor rubi escura com reflexo púrpura escuro e boa formação de lágrimas. No nariz, muito intenso, com aromas de frutos negros, notas de café, chocolate, menta e elegante tostado. Em boca potente, com boa concentração e taninos vivos e ótima acidez. Repetiu a fruta e trouxe notas de tabaco, café, couro e tostado, tudo muito bem integrado. Final de boca seco, agradável e longo.

Vinho bem estruturado e gastronômico com mais alguns anos ainda pela frente e é mais um vinho com bom custo versus  benefício que passa por aqui.

Harmonizamos com um bom churrasco e deve ficar perfeito com um pernil de cordeiro.

O Rótulo

Vinho: Alamos
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon
Safra: 2011
País: Argentina
Região: Mendoza
Produtor: Catena Zapata
Enólogo: Alejandro Vigil
Graduação: 13,5%
Onde comprar em Recife: DLP
Preço médio: R$ 45,00
Temperatura de serviço: 16º
Pontuações: 90 pts Robert Parker

domingo, 24 de novembro de 2013

Como escolher seu vinho

Várias formas podem ser utilizadas na hora de se escolher um vinho, abaixo algumas sugestões e dicas do site Academia do Vinho.
 
QUALIDADE
 
Naturalmente ligamos a qualidade de um vinho ao seu preço: quanto mais caro, melhor. É uma boa verdade, se um vinho não vale o que custa, não vai vender, não é?
 
Porém, a maioria das pessoas também relaciona a qualidade de um vinho com o prazer gustativo que ele oferece, então um vinho caro será delicioso! Nem sempre isso acontece, então surge o comentário: aquele vinho foi caro, mas não é bom...
 
Posso explicar essa decepção: Vinhos variam seu estilo gustativo, não só a qualidade. Quem foi ruim foi o estilo, não a qualidade. Quando provamos um vinho, temos vários fatores que determinam seu sabor:
 
Uva
 
As uvas utilizadas - Malbec, Cabernet, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Carmenère, Sangiovese, Chenin Blanc – podem estar sozinhas ou misturadas com outras (os vinhos de corte). Cada uva tem seu estilo típico, variando entre frutado, picante, tânico, fresco, aromático, de cor intensa, delicado, floral, e por aí vai...
 
Elaboração
 
O processo de elaboração afeta muito o estilo, o “jeitão” de um vinho: os vinhos jovens são feitos para preservar o estilo fresco das uvas usadas, os vinhos maturados em barrica são mais redondos, com sabores de madeira, baunilha, tostados. As técnicas de fermentação podem fazer vinhos mais leves ou mais encorpados, mais macios ou mais rústicos, mais longevos ou imediatos. É a mão do enólogo, ou o estilo da vinícola.
 
Região
 
O local onde estão plantadas as uvas também afeta o estilo do vinho. O clima ser mais ou menos frio, o regime de chuvas, a diferença de temperatura entre o dia e a noite, a altitude, a influência de rios ou do mar. A acidez, o teor alcoólico e a cor do vinho são os principais atributos afetados pelo clima.
 
Solo
 
A videira (parreira) pode viver 100 anos ou mais, e suas raízes crescem continuamente, até 30 metros de profundidade! Com isso, o tipo de solo afeta muito o vinho produzido, pois vários elementos do terreno são absorvidos, gerando vinhos minerais, tânicos, pesados, leves, ou elegantes, por exemplo.
 
Milhares de Combinações
 
Se combinarmos juntos todos esses fatores, teremos milhares de variações possíveis, e os enólogos continuam inventando! A disponibilidade de estilos é quase infinita. Você leitor, deve estar se perguntando: e o que eu tenho com isso? Vinho é muito complicado, eu só quero beber!
 
Concordo, então me ajude: você prefere vinhos brancos ou tintos? Rosés? Alcoólicos ou leves? Encorpados ou delicados? Com madeira ou sem madeira? Macios ou rústicos? Complicados ou fáceis de beber? Jovens ou envelhecidos? Responda-me e lhe indicarei um ótimo candidato a lhe agradar.
 
São tantos vinhos diferentes... Concordo que deve ser mesmo difícil para um iniciante no vinho olhar a prateleira e se sentir perdido, sem critérios para escolher.
 
As mulheres preferem rótulos bonitos, mas será que é um bom critério quanto ao sabor do vinho? Acabo de provar um vinho excelente, com um rótulo feio, de muito mau gosto...
 
Outro critério é repetir aquele vinho bom do outro dia. É uma segurança, mas você não estará tornando sua vida muito chata e talvez deixando de provar um vinho sensacional? Existem notas, pontuações mundiais, que atestam (?) a qualidade de um vinho, mas não seu estilo. Pode ser que aquele Brunello de 95 pontos não lhe encante, então não finja que gostou, seja autêntico! Paladar é pessoal, vinho é para dar prazer!
 
Recomendações
 
1 – Aproveite as sugestões dos sommeliers. Conte para eles os vinhos que lhe agradaram, eles lhe indicarão outros no mesmo estilo;
 
2 – Experimente, corra riscos. Anote os vinhos que bebeu (tire foto) e os porquês de gostar ou não, com suas palavras (azedo, áspero, enjoativo, ralo, esquisito). Tudo isso ajuda a escolher o próximo.
 
3 – Informe-se. Anote de que país / região / uva é o vinho que você gostou ou não, isso ajudará muito em seu caminho de descoberta.
 
4 – Depois que descobrir um vinho ótimo, não pare, o céu é o limite.
 
Não se esqueça: o melhor vinho para alguém pode não ser bom para você. Encontre o seu!
 
Fonte: Academia do Vinho

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cuidado! Seu vinho pode "morrer"

É preciso ter em mente que existem vinhos que estão prontos para serem bebidos logo após a sua elaboração, e outros que, por evoluírem com o passar do tempo, devem ser conservados para demonstrarem todo o seu potencial, são os chamados "vinhos de guarda".
 
A grande maioria dos vinhos consumidos enquadra-se na primeira categoria, como os brancos, rosés e tintos jovens. Que devem ser bebidos na sua juventude, quando expressam todo o seu frescor, pois quando guardados por muito tempo perdem seus atrativos.
 
Quase todo mundo já ouviu "quanto mais velho, melhor o vinho", porém a expressão só é válida para uma pequena parcela, que são os vinhos de guarda.
 
O amadurecimento se dá durante as etapas que o vinho passa ainda na adega: trasfegas e estágio em barricas de carvalho. O vinho se tornará mais macio à medida em vai recebendo as características da madeira, sofrendo leve micro oxigenação através da porosidade do carvalho.
 
Esses fenômenos foram estudados em profundidade, e só então entendidos, graças às pesquisas de Louis Pasteur, quando, por volta de 1863, Napoleão III pediu-lhe que estudasse o assunto.
 
Sendo o vinho um ser vivo, ele passará para uma segunda fase, a do envelhecimento, após ser engarrafado. Praticamente, não existe mais contato com o oxigênio, mas o vinho experimentará outros processos químicos que farão com que seus aromas e sabores ganhem maior complexidade e riqueza.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Para combinar com um piquenique, vinho branco é a melhor opção

Com tempo quente e um cardápio que inclui frutas e sanduíches frios, não há alternativa mais adequada.
 


Fonte: CBN

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Festival Sabor e Arte promove comida de rua no Recife

Inspirada nas feirinhas gastronômicas, ao estilo das que acontecem em São Paulo, o Festival Recife Sabor e Arte aporta no Recife nos dias 23 e 24 de novembro, com o objetivo de promover a cultura da comida de rua.
 
O evento, promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Pernambuco, secção Pernambuco (Abrasel-PE), acontece no sábado (23), com a participação de restaurantes, das 17h às 21h, e no domingo (24), das 15h às 21h, com as criações de chefs da cidade para uma experiência diferenciada de sabores. Os quitutes serão servidos na Rua do Bom Jesus ao preço popular de R$ 10

Entre os estabelecimentos participantes, estão o restaurante Hakata, Analú Doces, Espetinho da Ceça, Bar da Fava, Plim Pizzas, Rei das Coxinhas. Já entre os chefs que integram o evento estão Biba Fernandes, César Santos, Claudemir Barros, Cláudio Manoel, Luciana Sultanum, Taciana Teti, Robson Lustosa, Júlio Prouvot e Rivandro França, Carmem Virgínia, Renata Valença.
 
Irei passar por lá para conferir e você, vai ficar por fora dessa?

Serviço:

Festival Recife Sabor e Arte
Quando:
sábado (23), das 17h às 21h / domingo (24), das 15h às 21h
Onde: Rua do Bom Jesus (em frente à Torre Malakof) – Recife Antigo

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

3 vezes Rapariga da Quinta

É a terceira vez que este rótulo, do competente Luis Duarte, passa aqui pelo blog, em uma "degustação vertical" ao longo do tempo, já que primeiro passou por aqui a safra 2008, depois a 2009 e agora a de 2011.
 
Vinho que, em 2009, recebeu 91 pts da WE e mantém a qualidade ao longo do tempo, sendo sinônimo de jovialidade e simplicidade, isso sem esquecer o excelente custo versus benefício, um verdadeiro best buy.

Na taça mostrou cor rubi intensa e brilhante, com boa formação de lágrimas. No nariz bouquet agradável de frutas vermelhas maduras, leves notas de especiarias e toques sutis de baunilha, tabaco e tostado. Em boca, taninos redondos e em bom equilíbrio com acidez e seus 14% de álcool, que não aparecem em nenhum momento. Final de boca agradável, de média intensidade e com a fruta e o tostado aparecendo no retrogosto.

O Rótulo

Vinho: Rapariga da Quinta Colheita
Tipo: Tinto
Castas: Aragonês, Trincadeira e Touriga Nacional
Safra: 2011
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Luis Duarte Vinhos
Enólogo: Luis Duarte
Graduação: 14%
Onde comprar em Recife: DLP, RM Express e Casa dos Frios
Preço médio: R$ 31,00
Temperatura de serviço: 16º

domingo, 17 de novembro de 2013

Histórias do Vale

Incentivados pela iniciativa de união em torno do fortalecimento do Vale dos Vinhedos, as vinícolas Almaúnica, Casa Valduga, Cavas do Vale, Cooperativa Vinícola Aurora, Dom Cândido, Don Laurindo, Gran Legado, Larentis, Miolo, Peculiare, Terragnolo e Torcello deram vida à marca coletiva “Histórias do Vale”.
 
A ação, liderada pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), foi aprovada na Assembléia Geral Extraordinária, realizada no dia 4 de novembro. A intenção da medida é fazer com que as marcas de vinho passem a colocar em garrafas e rótulos suas histórias, aromas e sabores para fortalecer o nome do Vale dos Vinhedos.
 
Cada vinícola integrante fará um vinho próprio com identidade visual similar para todas as bebidas produzidas, com variações somente em ícones e informações. A produção será limitada, partindo de mil até 20 mil garrafas. Além disso, “Histórias do Vale” será um vinho bastante competitivo, com padrão de qualidade garantido por um grupo de degustadores e preço final fixado em R$ 20.
 
Cada rótulo levará consigo o desenho do ícone representativo da vinícola produtora, assim como informações sobre sua história, assinatura de um enólogo responsável e um selo que marca a jornada dos imigrantes italianos na região. “Histórias do Vale é mais do que uma nova marca para nós. Esse projeto representa uma tomada de consciência de nossos associados em prol da união regional”, afirmou o presidente da Aprovale, Juarez Valduga.
 
Fonte: Revista Adega

Cinema de rua é feito com cortiça reciclada de rolhas de vinho

Um grupo de estudantes da escola de arquitetura britânica Bartlett, sob a direção de Colin Fournier, construiu um cinema muito especial nas ruas da cidade de Guimarães, em Portugal. Feito com a cortiça reciclada da indústria de vinhos do país, o cinema prova que novos programas culturais podem ser feitos de maneira econômica e rápida, e com muito sucesso.
 
  
  


 Por Anna Dietzsch

sábado, 16 de novembro de 2013

Salmão Mediterrâneo e Risoto de Tomate Seco #casalperfeito

Caros leitores, hoje estreiamos uma nova seção / coluna no blog: a Casal Perfeito, que será assinada por Fernanda Pontes, estudande de gastronomia pela Faculdade Senac, minha noiva e parceira nas degustações de vinhos.
 
A ideia é trazer aos leitores receitas que foram especialmente preparadas por ela para serem harmonizadas com  um vinho de minha sugestão, formando assim um “casal perfeito”.
 
Espero que gostem e que também façam para amigos e familares, tornando o momento em torno do vinho ainda mais especial!
 
Deixamos também o convite para que você envie receitas para que possamos testar e realizar harmonização com rótulos dos mais variados terroirs.
 
Olá pessoal, desde a criação do blog Vinhos de Minha Vida, surgiram várias ideias e dentre elas a de fazer receitas para harmonizarmos com os vinhos aqui demonstrados e agora recebi o convite para por em prática nossas brincadeiras na cozinha em prol do vinho.

Iniciaremos com duas receitas, que foram preparadas especialmente para harmonizar o Champagne Maxime Blin Brut Rosé, degustado no último winebar - risoto de tomate seco e salmão ao mediterrâneo.
 
Risoto de tomate seco
Esta receita tem um rendimento para 5 porções, geralmente servido em pratos fundos e o segredo é colocar o caldo aos poucos sem parar de mexer, sempre em fogo alto e nunca tampe a panela!
 
Ingredientes:
 
  • 500g de arroz arbório (por ter maior quantidade de amido)
  • 200g de tomate seco (picado)
  • 100g de manteiga
  • 250g de parmesão ralado (a peça do queijo e não o pronto)
  • 1 xíc de chá de vinho branco
  • 1 cebola picada
  • 1 dente de alho amassado
  • 4 tabletes de caldo de legumes (caso não encontrem pode substituir por caldo de frango)
  • 2 litros de água

Preparo:

Em uma panela coloque a água e os tabletes de caldo, deixe dissolver, quando levantar fervura desligue e reserve. Em outra panela coloque a manteiga e o alho, assim que subir o aroma do alho acrescente a cebola e deixe dourar, adicione o arroz, mexa por alguns minutos e coloque o tomate seco picado. Agora acrescente o vinho e não mexa até que evapore, depois vá colocando o caldo aos poucos (umas duas conchas por vez), acrescente 50g do queijo e não pare de mexer até que o arroz cozinhe. Desligue e finalize com o restante do queijo por cima de cada porção.
 
Salmão ao Mediterrâneo

Rendimento: 6 porções

Ingredientes:

  • 1kg de salmão fresco
  • 1 colher (sopa) de Maggi Fondor
  • Suco de 1 limão

Molho:

  • 1 lata de creme de leite
  • 1 colher (sopa) de suco de limão
  • 2 colheres (sopa) de salsa picada
  • 1 colher (chá) de Maggi Fondor

Preparo:

Coloque o salmão em uma travessa de tempere com o fondor e o suco do limão, deixe por 10 min, logo após cubra com papel alumínio e leve ao forno, a uma temperatura de 200°C, por 20 min. Retire o papel e deixe por mais alguns minutos até dourar o peixe. Preparo do molho: Em uma panela, coloque o creme de leite, o fondor, o suco do limão e a salsa. Mexa por poucos minutos em fogo baixo, não deixando ferver. Sirva cortando os pedaços e colocando o molho por cima em pratos individuais ou coloque o peixe inteiro numa travessa e por cima coloque o molho.

Por Fernanda Pontes
Estudante de Gastronomia

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Entrada sorrateira de vinho argentino

Policiais rodoviários federais fizeram duas grandes apreensões de bebidas em pouco menos de 48 horas durante abordagens na BR-158, no trevo de acesso a Pato Branco, no sudoeste do Paraná. A última foi a de um caminhão carregado com mil garrafas de vinho argentino trazidas ilegalmente para o Brasil. A apreensão foi feita na segunda-feira (11) por volta das 22h. Algumas das garrafas foram avaliadas em cerca de R$ 200 cada.
 
Segundo os policiais, a bebida estava escondida em meio a fogões. Parte do carregamento de vinho estava identificada com o nome dos supostos destinatários. O motorista, de 27 anos, apresentou apenas a nota fiscal dos fogões. Os vinhos seguiam sem qualquer documento e tinha como destino a cidade de Curitiba. O condutor, o veículo e a carga foram encaminhados para a delegacia da Receita Federal (RF) em Dionísio Cerqueira, no sudoeste.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Festival Volta ao Mundo promove viagem através da gastronomia

Desde o dia 04 de novembro o público que vai ao restaurante-escola do Senac, situado no bairro de Santo Amaro, está viajando através dos sabores de quatro países diferentes. A experiência é promovida pelo Festival Volta ao Mundo  e vai até 06 de dezembro, e nesta quarta edição contempla a gastronomia da Espanha, Argentina, Austrália e Cuba. Nesse período, diversas receitas de pratos típicos e algumas releituras destes países serão servidas na hora do almoço, das 12h às 15h.
 
 O objetivo é incentivar e desenvolver a qualidade do processo de ensino-aprendizagem através da gastronomia promovendo um intercâmbio entre alunos, instrutores e grandes chefs do mercado. O projeto é composto por três etapas: pesquisa sobre a gastronomia de cada localidade, oficinas de preparação das receitas para os alunos do curso de Cozinheiro e apresentação dos pratos no restaurante-escola.
 
A primeira fase foi uma extensa pesquisa realizada pelos alunos, sob orientação dos professores, sobre os ingredientes e receitas típicas de cada país. Depois, alunos e professores elaboraram um menu com uma entrada, um prato principal e uma sobremesa que serão apresentados a cada semana. Os chefs do mercado foram convidados para elaborar outra sugestão para o prato principal, enriquecendo o menu e trazendo novos elementos para o aprendizado dos estudantes dos cursos de Cozinheiro, Garçom e Bartender.
 
Segundo a gerente da unidade de Hotelaria e Turismo do Senac, Mercia Araújo, a proposta é “oferecer uma experiência diferente aos clientes que freqüentam o restaurante-escola, ao tempo que os estudantes são capacitados em novas apresentações e culinárias diversas”, disse a gerente.
 
PROGRAMAÇÃO
 
O menu apresentado é formado por coquetel, entrada, duas opções de prato principal para escolha do cliente (sendo uma elaborada pelo chef convidado e outra pela equipe de instrutores e alunos do Senac), além de sobremesa e café.
 
Na semana de 04 a 08 de novembro, a Austrália será o país referência. O chef Júlio Prouvot, do Prouvot Cozinha Bar, será o convidado que vai preparar um dos pratos principais nesse período. Na segunda semana, o chef Joca Pontes, do restaurante Ponte Nova, vai apresentar a culinária de Cuba.
 
Dentro da programação, também acontecerá o Festival Gastronômico de Pernambuco, nos dias 20 e 21 de novembro com a participação do chef convidado Volkmar Wendlinger, do restaurante Casa da Suíça, do Rio de Janeiro.
 
A gastronomia da Argentina será o mote da quarta semana de programação. Entre os dias 25 e 29 de novembro, a chef consultora Sofia Mota vai preparar uma sugestão de prato principal sob este universo. Encerrando o Festival Volta ao Mundo, a chef Cristina Rufino, do Dalí Cocina, vai mostrar um pouco da culinária da Espanha, de 02 a 06 de dezembro.

SERVIÇO
 
Festival Volta ao Mundo
Período: 04/11 a 06/12
Local: Restaurante-escola do Senac
Av. Visconde de Suassuna, n° 500. Santo Amaro. Recife – PE
Horário: 12h às 15h
Informações: 0800 081 1688

Top 100 Wine Spectator

Este ano marca o vigésimo quinto aniversário do Top 100 da Wine Spectator, onde editores da WS selecionam destacam os vinhos mais excitantes dentre os milhares degustados no ano.
 
Em 1988, o universo de vinhos degustado foi muito menor, onde foram analisados, em provas as cegas, cerca de 3.000 vinhos e o Top 100 foi composto, em sua maioria, por vinhos da França, Itália e Estados Unidos. Em 2013, os editores da revista degustaram mais de 20.000 rótulos e o Top 100 conta com vinhos de 13 diferentes países produtores.
 
Sempre são selecionamos os Top 100 com base na qualidade (representada por pontuação), valor (preço), disponibilidade (com base no número de caixas produzidas ou importados para os Estados Unidos) e um "fator X", que é chamada emoção. No entanto, este ano, foi dado mais ênfase do que nunca para o factor X, influenciado pela intensidade dos vinhos, associado a sua singularidade e autenticidade.
 
A média de pontuação dos vinhos do Top 100 deste ano é de 93 pontos e a média dos preços $ 51, classificando os vinhos com excelete relação qualidade/preço.
 
A relação completa será publicada no próximo dia 18!
 
 
Fonte: Wine Spectator

Estudos mostram que vinho pode auxiliar no controle da obesidade

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Navarra, na Espanha, acompanhou mais de 9.000 adultos sem doença crônica anterior, ao longo de 6 anos. Os consumidores frequentes de cerveja e de bebida destilada apresentaram ganho significativo de peso, quando comparados aos abstêmios. Entretanto, não houve associação entre o consumo frequente e moderado de vinho e aumento de sobrepeso ou obesidade. O consumo de vinho foi associado, inclusive, em alguns casos, à perda de peso.
 

Mas qual seria a relação entre o consumo de vinho e o controle da obesidade? Um estudo da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, publicado em 2012 no Journal of Biological Chemistry, sugere que o vinho tinto pode ajudar a combater a obesidade, em função de um composto com estrutura química semelhante ao resveratrol, o piceatannol.
 
Esse composto, encontrado nas cascas e sementes das uvas, e também em outras frutas, tais como maracujá, inibe o processo de desenvolvimento das células adiposas. E essa pode ser a chave para evitar o acúmulo de células de gordura, e, consequentemente, o ganho de peso.
 
Um estudo anterior, realizado na Alemanha em 2008, na Universidade de Ulm, já havia chegado a uma conclusão semelhante, com a sugestão de que o resveratrol, antioxidante presente no vinho, inibe o crescimento dos precursores das células adiposas, evitando que se convertam em células maduras, e impedindo o armazenamento de gordura.
 
Os resultados destes estudos podem ser confundidos pelo fato de que, em geral, os bebedores de quantidades moderadas de vinho tinto tendem a escolher um estilo de vida e uma alimentação mais saudável.
 
De qualquer forma, essas são pesquisas que abrem portas para um potencial método de controle da obesidade, epidemia que assombra muitos países, inclusive o Brasil.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Modelo classifica vinhos de acordo com funcionalidade

O benefício que os vinhos podem proporcionar à saúde serviu de base para uma classificação de funcionalidade realizada em pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP. Os estudos realizados no Laboratório de Desenvolvimento de Alimentos Funcionais (Ladaf) da FCF envolveram 666 vinhos produzidos no Brasil, Argentina, Uruguai e Chile e mediram parâmetros como a capacidade antioxidante. O modelo matemático desenvolvido para fazer a classificação poderá ser usado no futuro para a criação de um “selo de qualidade” para vinhos.
 
A professora Inar Castro, que coordenou a pesquisa, afirma que o objetivo do trabalho foi classificar vinhos tintos jovens sul-americanos de acordo com a funcionalidade e avaliar se a safra influiria nessa classificação. “Funcionalidade representa a capacidade do vinho em proporcionar benefícios à saúde, medida por meio de diferentes parâmetros”, conta. “Em termos gerais, buscou-se desenvolver uma ferramenta que mostrasse ao consumidor quais seriam suas melhores opções, se ele estivesse buscando exclusivamente benefícios à saúde através do consumo diário e moderado de vinho tinto”.
 
Os parâmetros analisados pelos pesquisadores para classificar os vinhos foram a capacidade antioxidante, teor de compostos fenólicos, cor, e a composição individual das antocianininas, que são compostos fenólicos (flavonóides) responsáveis pela cor violeta ou rubi dos vinhos tintos e também associados com sua funcionalidade. Foram avaliados 666 vinhos monovarietais produzidos com uvas Cabernet Sauvignon, Malbec, Carmenére, Tannat, Merlot e Syrah provenientes do Chile, Argentina, Brasil e Uruguai das safras 2009 e 2010, com preços até 50 dólares por garrafa.
 
Safra e funcionalidade
 
Os resultados mostraram que foi possível classificar os vinhos como “baixa, média e alta funcionalidade”, e que essa classificação não foi alterada pela safra. “Também observou-se que entre os vinhos estudos na amostragem, os que apresentaram maior funcionalidade foram os Malbec e Tannat Argentinos com preço acima de 15 dólares”, relata Inar. “Em geral, a atividade antioxidante eleva-se nos vinhos com preço aproximado de até 30 a 40 dólares por garrafa. Acima desse valor não há mais acréscimo dessa propriedade.”
 
A pesquisa desenvolveu um modelo matemático capaz de classificar os vinhos de acordo com a funcionalidade. “Essa classificação poderia ser futuramente convertida por exemplo num selo apresentado no rótulo do vinho, permitindo que o consumidor possa utilizar essa importante informação no momento da sua escolha”, disse a professora da FCF.
 
Segundo Inar, a princípio, os resultados da pesquisa teriam maior impacto na comercialização dos vinhos. “Vinhos com maior funcionalidade podem ser diferenciados daqueles com funcionalidade mais baixa”, afirma. “Essa qualidade nos vinhos não tem sido explorada por falta de informação.”
 
Fonte: Agência USP

Jolie e Pitt angariam, com vinho, mais de 10 mil euros em leilão de caridade


Château Miraval
Uma barrica de vinho branco produzido pela vinícola dos astros de Hollywood Brad Pitt e Angelina Jolie foi leiloado em evento de caridade e alcançou 10.100 euros, tornando-se o lote mais caro do leilão da cidade de Correns, na Provence.
 
Em 2008, Pitt e Angelina adquiriram o Château Miraval, de 500 hectares, por cerca de 40 milhões de euros e têm usado o local com residência de férias. Quem está auxiliando na produção de seu vinho é a família Perrin, do prestigiado Château de Beaucastel, no Rhône.
 
A barrica de 228 litros (que equivale a cerca de 300 garrafas) leiloada foi adquirida pela empresa Vins Bréban, um negociante de vinhos local. O dinheiro arrecadado irá para um projeto de agricultura no Congo. Ao todo, o leilão arrecadou cerca de 24 mil euros.
 
Os primeiros vinhos do Château foram vendidos em março deste ano. Um lote de 6 mil garrafas foi arrematado na internet em menos de 5 horas.
 
Fonte: Revista Adega

domingo, 10 de novembro de 2013

Lote Cuarenta y Cuatro Malbec 2012

Depois de um tempo sem degustar vinhos com a casta malbec, resolvir abrir esse rótulo, que descansava há alguns meses na adega, para acompanhar uma típica comida de boteco: filé com fritas, preparada por Fernanda.
 
O Lote Cuarenta y Cuatro Malbec é produzido pela Bodega Cuarto Dominio presidida pelo jovem Javier Catena, que é o  único membro desta geração que vive em Mendoza e participa ativamente de todo o processo de produção de seus vinhos.
 
O bisavô de Javier, Nicola Catena, e avô do mais famoso Catena, Nicolás Catena de Catena Zapata, deixou em 1898 a pequena cidade de Tolentino, Itália, para “fazer a América” (como se dizia à época) em Mendoza, à sombra dos Andes, e fazer vinho.
 
Em 2005 Jorge Catena, neto de Nicola,  desvincula-se da bodega familiar para construir um novo projeto, que acontece em 2008: a Bodega Cuarto Dominio, liderada pelo filho Javier Catena, dispostos a fazer o melhor vinho que pudessem produzir.

O vinho passou por uma maceração a frio para preservar os aromas primários, seguido de delestages e remontagens diárias. A fermentação ocorreu durante 12 dias a temperaturas muito baixas seguido de maceração pós-fermentativa. O amadurecimento foi de 6 meses em barricas de carvalho francês.

Na taça o vinho apresentou uma cor rubi escura e profunda, com matizes violeta e lágrimas grossas e lentas. Aroma de frutas negras maduras, notas de violeta, alcaçuz café, baunilha e tostado. Em boca a fruta apareceu em evidência, acompanhada de toques de chocolate e baunilha. Corpo mediano com taninos redondos e boa acidez. Final de boca marcante, com a fruta, notas especiadas e o tostado aparecendo no retrogosto.

O Rótulo

Vinho: Lote Cuarenta y Cuatro
Tipo: Tinto
Castas: Malbec (95%) e Cabernet Franc (5%)
Safra: 2012
País: Argentina
Região: Vale do Uco
Produtor: Cuarto Dominio
Graduação: 13,5%
Onde comprar em Recife: DLP
Preço médio: R$ 45,00
Temperatura de serviço: 16º

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Quatro segredos de marketing por trás dos grandes vinhos

O que torna um vinho mais caro do que outro? Há diversos fatores envolvidos nisso, como custos de produção, distribuição, margens etc, mas, segundo especialistas, há também muito marketing. Ao menos isso é o que pretende revelar um artigo da revista Forbes, publicado por Rob Asghar.
 
Segundo ele, estudos mostram que, totalmente às cegas, as pessoas raramente conseguem identificar vinhos mais baratos ou mais caros. Além disso, outras pesquisas mostram que, quando informadas do preço, as pessoas tendem a apreciar mais um vinho.
 
Portanto, as grandes marcas tendem a trabalhar o marketing de seus produtos em quatro princípios fundamentais que você também pode usar nos seus negócios:
 
 
1. Primeiro elas se vendem, depois seus produtos
 
Eles vendem a história de quão singulares e reconhecidas são. Depois contam a história de seu produto.
 
2. Elas percebem que um alto preço é visto como prova de valor
 
A verdade é que muitas pessoas não querem comprar a marca mais barata. Elas querem estar associadas a Gucci, não Renners. No mundo dos negócios, se você coloca um preço muito baixo em seus serviços (quando se compara com os da concorrência), isso nem sempre é percebido como diferencial competitivo, pois as pessoas podem acreditar que seu serviço é pior do que o da concorrência.
 
3. Elas nunca têm dúvidas
 
Grandes vendedores decidem acreditar em algo firme e apaixonadamente. Não importa no quê. Isso faz com que eles não tenham dúvidas do que estão querendo lhe vender. Eles podem dizer: “Este é o melhor”, com uma cara de total confiança.
 
4. Elas se especializam em imprecisão e ambiguidade
 
Como você diria para um artista moderno, ou talvez um enólogo, que o estilo que ele está produzindo não é brilhante? Você sequer tem certeza disso. E ele não vai lhe dizer isso. Ele vai lhe colocar na defensiva e testar os seus conhecimentos, desafiando-o a ser capaz de compreender o brilhantismo dele.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Claude Troisgros dá 13 dicas para receber bem

Algumas dicas são: se tiver com pressa, escolha pratos com poucos ingredientes; massas e risotos sempre agradam; e aposte no vinho como bebida.
  

 
Fonte: CBN

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Winebar com Champagne Maxime Blin Brut Rosé #champagneday

No último dia 25 fui convidado para mais um WINEBAR para degustação do Champagne Maxime Blin Brut Rosé, um dos 6 champagnes do produtor e que são importados pela Vinea.

Maxime Blin é um jovem vigneron, mais exatamente a quarta geração de uma família de vignerons
de champagne, que são aqueles que plantam e colhem as uvas para fazer o próprio champagne.
 
Maxime Blin com seu RM*, récoltant manipulant, não tem nada a ver com as grandes indústrias de champagne que compram as uvas e produzem milhões de garrafas ao ano. A Maxime Blin produz 150 mil garrafas ao ano de um champagne de alta qualidade.
 
A Maxime Blin conta com 12 hectares que são monocru, isto é, os 12 ha estão na mesma comuna ou village, a de Trigny em Champagne. Seus hectares contam com 50% de pinot noir, 30% de pinot meurnier e 20% de chardonnay.
 
O Maxime Blin Brut Rosé é 100% pinot noir, medalha de prata do concurso Vigneron Independent 2011. Na taça apresentou uma belíssima cor cobre, salmonada com boa formação de espuma e de borbulhas mínimas e persistentes. Aromas deliciosos de frutas vermelhas, frutas secas e pão tostado. Em boca elegante, com boa acidez e cremosidade na medida certa; repetiu o nariz e mostrou um final de boca longo com a fruta seca e o tostado aparecendo no retrogosto.
 
Por aqui harmonizamos com salmão mediterrâneo e risoto de tomate seco, formando um casal perfeito! Em breve você poderá conferir a receita em uma nova seção que estreará por aqui e será assinada por Fernanda.
 
O Rótulo

Vinho: Champagne Maxime Blin
Tipo: Espumante (Champagne) Rosé
Castas: Pinot Noir
Safra: Não safrado
País: França
Região: Champagne
Produtor: Maxime Blin
Enólogo: Maxime Blin
Graduação: 12%
Onde comprar: Vinea
Preço médio: R$ 273,00 (Enviado para degustação pela Vinea e Winebar)
Temperatura de serviço: 10º
 
*Post Scripitum
 
Observe no rodapé do rótulo do champagne duas letrinhas que parecem não dizer nada, mas dizem tudo RM. R de récoltant e M de manipulant. Colhem e fazem o próprio champagne. Se as letrinhas forem NM, é porque se trata de um negociant manipulant, que compra as uvas de outros e produz o champagne.