quinta-feira, 28 de março de 2013

Top 10 revistas de vinho do mundo

Para além dos estudiosos e enólogos que aumentam a cada dia, são também cada vez mais os amantes “amadores” do vinho, esta bebida rica em sabores e em história, pelo que as revistas que abordam o tema proliferam também em todos os países do mundo – sobretudo naqueles em que o consumo de vinho tem maior peso. Se é um amante deste néctar dos deuses, fique a conhecer algumas das melhores revistas de vinho do mundo, que o podem inspirar e informar sobre tudo o que se relaciona com a temática.
 
1. Quarterly Review of Wines
 
Criada em 1977, nos Estados Unidos da América, esta publicação é editada trimestralmente, sendo uma das mais importantes e influentes revistas de vinhos do mundo – tendo sido inclusive, num estudo recentemente realizado, eleita como uma das três mais importantes revistas do setor. Para a sua edição contribuem especialistas de renome internacional que abordam, para além do vinho, temas relacionados com a alimentação e as viagens.
 
 
 
2. Wine Spectator
 
Dedicada ao vinho desde 1976, esta revista americana que sai 15 vezes ao ano, é a que apresenta maior tiragem e distribuição, com uma circulação média de 2,2 milhões de exemplares. Aborda temas tão distintos quanto as regiões vinícolas, a degustação de vinhos, viagens e restaurantes, para além de elaborar anualmente um ranking dos 100 melhores vinhos e variedades testadas pelos organizadores a cada ano.
 
 
 
3. Revista de Vinhos
 
 
Desde 1993 que, todos os meses, a Revista de Vinhos se tem vindo a destacar em Portugal, e não só, como uma publicação premium no que a vinhos e gastronomia diz respeito. Com um plano editorial assente nas provas de vinhos, visitas a produtores e regiões vínicas nacionais e estrangeiras, entrevistas com personalidades desta área, artigos de opinião sobre vinho e gastronomia, a revista publica ainda diversas edições especiais todos os anos.
 
 
 
4. Wine Enthusiast Magazine
 
A revista Wine Enthusiast foi fundada em 1988, com o objetivo de informar mensalmente os consumidores de vinho acerca de regiões vinícolas, degustação, restaurantes e viagens – tendo sido considerada uma das mais importantes revistas do mundo dedicada exclusivamente ao vinho.
 
 
5. Decanter
 
 
Criada em 1975, a Decanter é a principal revista de vinhos no Reino Unido. Publicada mensalmente, focaliza a sua abordagem no vinho e nas vinhas, e lista regularmente os vinhos mais recomendados, após criteriosas provas de seleção. Lida em mais de 90 países, esta publicação recomenda mais de 4.000 vinhos por ano.
 
6. Wine & Spirits
 
Com sete exemplares por ano e cerca de 200.000 leitores por edição, esta revista foi criada em 1982, nos Estados Unidos da América, e aposta na educação das pessoas sobre o vinho. Ao mesmo tempo, relaciona e escolhe os alimentos mais apropriados para cada tipo de vinho, através de uma informação prática e interessante.

 
 
 
7. Revista Wine
                                                                                                                     A Revista Wine é “a essência do vinho” entre páginas onde, todos os meses, uma nova edição delicia os apreciadores do néctar dos deuses com notícias, reportagens, entrevistas e notas de prova, entre outras informações úteis. Com uma imagem refrescante e um design apelativo, desde a sua estreia em 2007 que a publicação tem ganho em projeção e fãs, intitulando-se atualmente como “uma publicação de referência em Portugal, especializada em vinhos, gastronomia e enoturismo”.
 
 
8. Wines & Vines
 
 
A revista Wines & Vines, fundada em 1919 nos Estados Unidos da América, oferece uma vasta coleção de temas, sempre relacionados com o vinho, sendo considerada para muitos como a "bíblia" da indústria do vinho e da uva. Inclui listas detalhadas de adegas, produtores, distribuidores e fornecedores, numa verdadeira viagem ao mundo do vinho…
 
 
 
 
 
9. Winetaste
 
 
A Winetaste foi fundada em 1978 e é a revista bimestral de vinhos independente líder na Austrália e Nova Zelândia. Aborda informações sobre vinho, comida e o ambiente local das regiões dedicadas à produção e dinamização vinícola, apresentando uma base de circulação nacional de 25.000 exemplares, com um público estimado de mais de 100.000 leitores.
 
 
 
 
10. Revista Adega
 
A maior revista de vinho do Brasil – Adega – apresenta o mundo do vinho desde 2005, abordando as suas mais diversas vertentes: histórica, cultural, turística, gastronômica e social. Através de entrevistas com grandes personalidades do mundo vinícola, avaliações independentes de centenas de vinhos, os melhores restaurantes para saborear um bom vinho e como combiná-lo com o melhor da gastronomia, vive-se o lifestyle do vinho, em formato papel.
 
 
 
Fonte: Clube de Vinhos
 

sábado, 23 de março de 2013

Consumo de Champagne pode aumentar a inteligência

A partir de agora as borbulhas do Champagne estarão ainda mais saborosas. De acordo com um estudo realizado pelo departamento de Química, Alimentos e Farmácia da Universidade de Reading, no Reino Unido, os ácidos orgânicos encontrados no espumante francês podem aumentar a inteligência.
 
 
No relatório, publicado na revista Antioxidants & Redox Signaling, os autores explicam que pesquisas relacionando componentes dos alimentos com a melhora na memória é grande, porém, não havia nenhuma mencionando os ácidos fenólicos. Por isso, a equipe incluiu Champagne (o equivalente a uma taça por dia) na dieta de ratos de laboratório por seis semanas e concluiu que os roedores mostraram uma melhora significativa na memória operacional graças à regulação do ciclo celular no córtex e no hipocampo, as partes do cérebro que controlam o aprendizado e a memória.
 
O líder do estudo, Dr. Giulia Corona, disse que os testes têm os mesmos resultados em humanos. "Uma taça diária de Champagne, por seis semanas, leva ao aumento da memória", afirmou Corona ao Wine Spectator. "Isso indica que os compostos fenólicos do Champagne podem interagir diretamente com as células nervosas, otimizando a comunicação entre as células e estimulando os nervos que conduzem os sinais elétricos no cérebro".
 
Fonte: Revista Adega

FIFA escolhe vinícola que elaborará vinhos da Copa do Mundo

A Vinícola LIDIO CARRARO foi escolhida pela FIFA para fornecer os vinhos oficiais da Copa do Mundo de 2014.

Segundo a revista Isto É, o anúncio oficial acontecerá na segunda-feira 25, durante a ProWein, importante evento voltado aos negócios do setor que acontece em Düsseldorf, Alemanha.

Ainda segundo a reportagem, as negociações com a Fifa começaram no fim de 2011. A FIFA estudava a possibilidade de convidar uma grande vinícola da América do Sul (possivelmente por desconhecer a qualidade dos vinhos nacionais) para elaborar os vinhos oficiais da competição, como já havia feito com a Nederburg, na África do Sul.

Cabe mencionar que a ideia inicial de escolher um vinho que não fosse brasileiro, seria evidentemente catastrófica para a nossa indústria, mas, felizmente, o bom senso prevaleceu. Juliano Carraro, Direto da empresa acredita que a escolha se deu pelo fato de já ter elaborado o vinho oficial dos jogos Pan-Americanos, em 2007, e o rótulo brasileiro do 30º aniversário da Stock Car, em 2010.
 
Bola para a frente: (da esq. para a dir.) Patrícia Carraro, Juliano Carraro, Mônica rossetTi,
Giovanni Carraro, LIdio Carraro e Isabel Carraro, no vinhedo da família, no Rio Grande do Sul
Pelo acordo, a Fifa recebe royalties por cada garrafa vendida e a Lidio Carraro tem o direito de usar o selo de vinho licenciado oficial da Copa. A vinícola ainda terá de elaborar pelo menos 500 mil garrafas dos três vinhos entre 2013 e 2014 – as primeiras começam a ser vendidas já na Copa das Confederações, em junho. “Ainda estamos desenvolvendo o blend final”, afirma a enóloga Mônica Rossetti, diretora-técnica da Lidio Carraro. “Nos tintos, definimos que a base será a uva merlot; nos brancos, provavelmente a chardonnay.”

Naturalmente é uma ótima escolha dada a qualidade dos conhecidos “vinhos de boutique” da LÍDIO CARRARO. Contudo, justamente por se tratar de uma “vinícola de boutique”, a empresa terá que adquirir uvas de terceiros, para dar conta da produção exigida, o que certamente é um risco, razão pela qual os vinhos constarão de uma nova linha (Faces), cujo preço final deverá montar em cerca de R$ 29,90.
 
A ideia da Lidio Carraro é apresentar vinhos com o estilo brasileiro e manter sua filosofia de não trabalhar com barricas de carvalho para, assim, manter a “pureza” da bebida. “Serão bem aromáticos, frutados e com bom frescor, fáceis de serem consumidos e devem ser bebidos jovens”, afirma Mônica.
 
Fonte: Isto É 

quinta-feira, 21 de março de 2013

A mão não está boa: B&G Reserve Pinot Noir 2011

Vinhos varietais produzidos com a uva Pinot Noir estão entre os meus favoritos, mas encontrar bons rótulos com um bom custo versus benefício não tem sido tarefa fácil.
 
Há cerca de cerca de 18 meses degustei o Barton & Guestier Reserve 2009 e ele agradou bastante, mesmo sendo um vinho simples, ele mostrou-se muito honesto e correto, então, em uma das minhas visitas ao Recife Mercantil resolvi comprar outra garrafa do vinho, só que agora da safra 2011 e desta só ficou uma coisa: decepção.
 
Ao contrário da safra de 2009, a de 2011 não mostrou o mesmo equilíbrio, como também mostrou características que deixaram o líquido enjoativo desde a análise olfativa.
 
Visualmente mostrou uma cor rubi, porém com pouca transparência. Halo sem sinais de evolução e lágrimas em pequena quantidade. No nariz um ataque de fruta vermelha madura invadiu minhas narinas e me fez temer logo no início o que viria a sentir em boca. Em boca o vinho repetiu o adocicado e mostrou acidez discretíssima e taninos quase imperceptíveis. Final de boca curto-médio com o adocicado enjoativo aparecendo no retrogosto. Esse não conseguiu mostrar para que veio.
 
Pena, pena mesmo, acreditei que escreveria sobre o vinho e o colocaria entre os rótulos que considero uma compra certa e segura, mas este mostrou que não é possível achar o mesmo padrão em todas as safras deste varietal.
 
Arriscarei safras futuras, pois esta é a primeira decepção que tenho com um rótulo deste produtor; ele ainda possui muitos créditos comigo.
 
O Rótulo

Vinho: Barton & Guestier Reserve
Tipo: Tinto
Castas: Pinot Noir
Safra: 2009
País: França
Região: Ile de Beauté
Produtor: Bodega Barton & Guestier
Graduação: 12%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço médio: R$ 32,00
Temperatura de serviço: 16 graus

Idoso desaparecido sobrevive por uma semana bebendo vinho

Mário Vaz, um homem de 69 anos que estava desaparecido desde 12 de março, na cidade de Sertã, em Portugal, conta que sobreviveu por uma semana apenas bebendo vinho, após se perder com seu automóvel. As informações são do jornal Correio da Manhã.

Ele foi encontrado nesta segunda-feira, por um homem que ouviu seus gritos de socorro. Apesar de debilitado, Vaz não corre risco de vida.

Ele desapareceu quando dirigia sozinho com destino a Ferreira do Zêzere, mas se perdeu em uma estrada dentro de um matagal e viu a bateria do carro acabar. Por uma semana, ele procurou por ajuda sem sucesso e diz ter se alimentado apenas com goles diários de uma garrafa de vinho que transportava no veículo. 
 
Fonte: Terra

quarta-feira, 20 de março de 2013

Pesquisas sugerem que vinho tinto pode manter o corpo equilibrado

Dois novos estudos realizados em Israel e na Alemanha concluíram que o consumo de uma taça de vinho tinto por dia durante a refeição pode trazer benefícios para a saúde.
 
O primeiro deles, feito em Jerusalém, descobriu que harmonizar costelas de peru com vinho tinto previne o aumento de uma substância chamada malondialdeído no plasma sanguíneo - ela é classificada como um radical livre que está associada ao stress oxidativo, que, por sua vez, está ligado a doenças como a aterosclerose, o mal de Parkinson e o Alzheimer. Antes deste, uma pesquisa semelhante concluiu que uma pessoa que faz refeições ricas em gorduras, se consumir uma taça de vinho tinto junto, apresenta níveis de inflamação nos vasos sanguíneos mais baixos que se as mesmas refeições forem acompanhadas de outras bebidas (para comparação, a pesquisa mostrou que as inflamações aumentavam significantemente se o indivíduo bebesse refrigerante durante a refeição).
 
A pesquisa seguinte, realizada na Alemanha, mostrou que homens que consomem regularmente vinho tinto conseguem manter a forma mais facilmente. Para o estudo, que foi publicado no Annals of Nutrition and Metabolism, foram monitorados cerca de oito mil homens entre 50 e 59 anos, e aqueles que bebiam vinho regularmente se mostraram mais magros do que os demais. É possível que essa associação ocorra devido ao fato de o vinho ajudar na digestão dos alimentos e no envio dos nutrientes presentes neles para o corpo.
 
Fonte: Revista Adega

terça-feira, 19 de março de 2013

Malbec World Day, por que 17 de abril?

A origem da Malbec encontra-se no sudoeste da França. Ali se cultivava esta cepa com a qual se elaboravam vinhos denominados “de Cahors” pelo nome da região, reconhecidos desde a época do Império Romano. Estes vinhos se consolidaram na Idade Média e terminaram de se fortalecer na modernidade.

A conquista do mercado inglês foi um passo decisivo na valorização desta cepa na Inglaterra e no mundo. No final do século XIX, a praga de filoxera destruiu a viticultura francesa, fazendo com que a “Cot” caísse no esquecimento, mas deixando uma cultura de apreciação da Malbec já construída.

Sobre essa base expandiu-se, tempo depois, a Malbec Argentina. Esta cepa chegou ao nosso país em 1853, trazida pelo francês Michel Aimé Pouget (1821-1875), agrônomo contratado por Domingo Faustino Sarmiento para levar adiante a direção da Quinta Agronômica de Mendoza*.

Seguindo o modelo da França, esta iniciativa propunha incorporar novas variedades de cepas como meio para melhorar a indústria vitivinícola nacional. Em 17 de abril de 1853, com o apoio do governador de Mendoza, Pedro Pascual Segura, foi apresentado o projeto diante da Legislatura Provincial, visando fundar uma Quinta Normal e uma Escola de Agricultura. Este projeto foi aprovado com força de Lei pela Câmara de Representantes em 6 de setembro do mesmo ano.

No final do século XIX, e graças aos imigrantes italianos e franceses, a vitivinicultura cresceu exponencialmente e, com esta, a Malbec, que se adaptou rapidamente aos diversos terroirs que nossa geografia propunha onde se desenvolveu, inclusive, melhor que em sua região de origem. Desta forma, com o passar do tempo e com muito trabalho, perfilou-se como uva insigne da Argentina.

A gestão de Pouget e Sarmiento na Quinta Normal de Mendoza foi parte decisiva deste processo.O dia 17 de abril é, para a Wines of Argentina, não só o símbolo da transformação da vitivinicultura argentina, como também o ponto de partida para o desenvolvimento desta cepa, emblema mundial do nosso país.

Fonte: Wines of Argentina

2012 será a safra dos brancos e rosés em Bordeaux

De acordo com testes e degustações realizadas por produtores de Bordeaux, a safra de 2012 será especialmente boa para os vinhos brancos e rosés.
 
As chuvas que atingiram a região no final de setembro e que causaram uma série de problemas nos vinhedos, incluindo mofo, floração pobre e podridão, tornaram os vinhos tintos e de sobremesa menos potentes. Jean-Christophe Barron, gerente técnico do Château de Rouillac, em Pessac-Léognan, fez comparações entre safras: "Você lembra de algumas safras com alguma calma e tranquilidade, como um passeio a cavalo num campo. Nós lembraremos de 2012 como o mais duro evento, como uma partida de hipismo das Olimpíadas, que exige concentração, agilidade, equilibro e 'timing'".
 
Apesar de apontar a qualidade dos vinhos mais leves, Ludovic David, do Château Marquis de Terme, em Margaux, não deixa de lembrar duas uvas que se mostraram boas em 2012, a Merlot, "amadurecida lindamente", e a Petiti Verdot, que está "muito boa".
 
No Château Cantemerle, a aposta é por vinhos mais finos. "A potência não usual das safras recentes provavelmente vai refletir em vinhos mais finos este ano, e os de 2012 com certeza vão proporcionar grande prazer nos próximos anos, da mesma maneira como os de 2001 e 2004 estão dando agora", explicou Philipp Dambrine.
 
Fonte: Revista Adega

segunda-feira, 18 de março de 2013

O simples, mas agradável Periquita 2009

O Perequita é certamente o vinho português mais vendido no Brasil e o país está entre os maiores mercados mundiais consumidores deste conhecido rótulo.
 
O vinho é produzido pela tradiciona vinícola portuguesa José Maria da Fonseca Vinhos S/A, um negócio familiar de quase dois séculos de vida. Produz vinhos desde 1834 e hoje é fruto da paixão partilhada pelos membros da sexta geração da família, que seguem preservando e projetando a memória e o prestígio do seu fundador. Consciente da responsabilidade de ser o mais antigo produtor de vinho de mesa e Moscatel de Setúbal de Portugal, a José Maria da Fonseca pratica uma filosofia de permanente aprimoramento, o que a leva a investir sempre mais em pesquisas e na produção, aliando as mais modernas técnicas ao saber tradicional, contribuindo decisivamente para a divulgação e o prestígio dos vinhos portugueses.
 
O Vinho Periquita se deve ao nome “popular” que as uvas do tipo Castelão têm em Portugal. Até 2001 o vinho Periquita era produzido especificamente com esta uva, desde a safra 2001 entretanto a vinícula passou a compor o vinho como um “corte” de 3 uvas, Castelão, Trincadeira e Aragonez, todas cepas nativas da península Ibérica. A Castelão continua correspondendo à maior parte do corte, mas a mistura deixou o vinho mais suave e fácil de beber, o que se mostrou acertado por se tratar de um vinho “corrente”, como chamado em Portugal, quase o que chamamos de vinho de mesa, só que feito com uvas viníferas (Vitis vinifera).
 
O vinho mostrou, apesar dos 4 anos de vida, uma cor rubi brilhante e viva, com halo púrpura bem discreto, sem grandes sinais de evolução e com boa formação de lágrimas. No nariz: aromas de frutas vermelhas maduras, leve floral e toques de especiarias e tostado. Em boca mostrou um bom equilíbrio entre taninos - acidez - álcool, repete a fruta e a especiaria. Final de boca de média intensidade com um adocicado leve aparecendo no retrogosto.
 
É um vinho jovem, sem grande poder de guarda. Equilibrado e honesto, que consegue cumprir bem o seu papel de ser um vinho para ser consumido de forma frequente e descontraída. Um vinho com bom custo versus benefício e que irá agradar os iniciantes ou os que não querem se aprofundar muito no mundo do vinho.
 
O Rótulo

Vinho: Periquita
Tipo: Tinto
Castas: Castelão (85%), Aragonez (%7) e Trincadeira (8%)
Safra: 2009
País: Portugal
Região: Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca Vinhos S/A
Enólogo: Domingos Soares Franco
Graduação: 13%
Onde comprar em Recife: Rede de Supermecardos
Preço médio: R$ 25,00
Temperatura de serviço: 16 a 18º

domingo, 17 de março de 2013

Malbec Day também será celebrado com arte de rua

Em sua terceira edição, o Malbec Day, uma celebração argentina para a sua uva mais famosa e premiada, será celebrado nas cidades de Nova York, São Paulo, Londres, Shangai e Mendoza com artistas grafiteiros.
 
A programação foi escolhida pela Wines of Argentina pois a Malbec representa uma "expressão cultural e artística" da Argentina, e então os organizadores optaram por traçar um paralelo com a arte de rua. Para isso, dezenas de grafiteiros estarão em pontos das cidades para homenagear a variedade.
 
O presidente da associação, Alberto Arizu, explicou que o objetivo da iniciativa é "estabelecer traços entre a arte de rua e o trabalho dos enólogos, que, em suma, são os artistas que levam os elementos do terroir para o mundo através de seus vinhos".
 
O Malbec Day é comemorado em 17 de abril e remete à mesma data do ano de 1853, quando um projeto foi enviado ao governo argentino para a criação de uma Escola de Agricultura, passo fundamental para a história vitivinícola do país.

 
Fonte: Revista Adega

sábado, 16 de março de 2013

Alergia a Vinho? Nos mais populares do Enoblogs, confira!

Você sabia que o vinho pode causar indisposição e dores de cabeça, mesmo apenas após uma única taça? Isso pode acontecer e trata-se, possivelmente, de alergia ao vinho.
 
Alguns cientistas observaram que uma substância presente no exoesqueleto de crustáceos é capaz de anular os efeitos do anidro sulfuroso, composto do vinho que produz os sintomas desagradáveis.
 
O artigo que trata um pouco mais sobre o tema ficou com a quinta posição na lista dos Posts Mais Populares do Enoblogs publicada em 15.03.2013. Confira a lista completa na imagem abaixo e o artigo clicando na imagem.
 
 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Dieta mediterrânea com frutos secos reduz 30% o risco de infarto

De acordo com uma pesquisa espanhola publicada na revista "The New England Journal of Medicine", seguir a chamada dieta mediterrânea - que se baseia no consumo de alimentos como vinho, peixes e azeite - enriquecida com frutos secos pode reduzir em até 30% o risco de sofrer infarto ou outras doenças cardiovasculares e em 49% a possibilidade de ter um AVC.
 
A pesquisa, denominada "Predimed", é um dos maiores estudos de nutrição do mundo e seus resultados, que mostraram evidências científicas fortes, podem mudar os rumos da política nutricional do mundo todo. Ele teve início em 2003, com a participação de 7.447 voluntários (homens e mulheres entre 55 e 80 anos), que apresentavam alto risco de desenvolver doenças do coração.
 
De acordo com a EFE, as primeiras pesquisas sobre a dieta mediterrânea reconhecidas pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade tiveram inicio na década de 60.
 
Fonte: Revista Adega

terça-feira, 12 de março de 2013

Vem aí o Malbec World Day

Um dia, uma celebração, uma estrela global!

A primeira edição, do Malbec World Day realizou-se no dia 17 de abril de 2011. Nessa ocasião levaram-se a cabo mais de 72 eventos em 45 cidades de 36 países.
 
A enorme transcendência internacional que o Malbec World Day conseguiu em cada uma de suas edições foi também graças ao apoio do Ministério de Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Nação Argentina. Mais de 40 representações da Argentina ao redor do mundo desempenham ano após ano um papel fundamental na repercussão que o Malbec World Day provoca na mídia internacional.
 
Em 17 de abril de 2012, em sua segunda edição, realizaram-se mais de 142 eventos em 68 cidades de 43 países ao redor do mundo. Os festejos chave realizaram-se em Nova York, Washington, Los Angeles e Seattle em USA; Ottawa, Toronto, Victoria e Vancouver no Canadá; Reino Unido, Holanda, Colômbia, Peru, México, Brasil, Costa Rica e Buenos Aires (Argentina).
 
Com relação à edição 2012 do Dia Mundial do Malbec, Alberto Arizu, presidente de Wines of Argentina disse: “tivemos muito boa repercussão de todos os eventos realizados. omo exemplo podemos mencionar que em 17 de abril fomos “trending topic” no Twitter, na Argentina; obtivemos mais de 1.000 notas nos principais meios do mundo, duplicando a repercussão da imprensa do ano anterior. Também se somaram com promoções in store centenas de lojas na Europa (Reino Unido e Holanda), Peru e Colômbia. O planeta inteiro esteve falando de nossos vinhos e isto nos enche de orgulho.”
   
Fique ligado no blog e acompanhe as novidades sobre o evento deste ano!
 
Fonte: Wines of Argentina

segunda-feira, 11 de março de 2013

A Harmonia de um Terroir

 
É provável que você já tenha tomado um bom vinho e notou no rótulo que o vinho era de Terroir. Mas você sabe o que é Terroir?

Terroir é uma palavra francesa, que não tem tradução em nenhuma outra língua. Trata-se de condições muito específicas que caracterizam o cultivo de determinado vinho de qualidade.

Sua definição é complicada, e pode mudar de acordo com cada pessoa. Mas com certeza fatores básicos que configuram um Terroir são a sua topografia, geologia, clima, microclima, altitude, latitude, castas, profundidade das raízes, tipo de solo, drenagem moderada e mais uma série de fatores muito específicos que transferem para o vinho um sabor único e próprio. O Terroir tem suas condições particulares.

O que faz o Terroir é a combinação perfeita de cada fator, e mais uma boa dose de conhecimento e cuidados do homem. Cada Terroir tem a sua harmonia dos fatores, o que faz os vinhos de cada Terroir serem diferentes, porém de qualidade.

Ainda assim, produzir um vinho bom é muito mais fácil do que cultivar um Terroir que sempre produza vinhos magníficos. Dizem por aí que Terroir é algo que todos gostariam de ter, mas poucos têm!
 
Fontes: Carlos Cabral e Terroir

sábado, 9 de março de 2013

Vinho de Jolie e Pitt esgota em menos de cinco horas

Há melhor campanha de marketing para um vinho do que dizer que foi produzido por Angelina Jolie e Brad Pitt? Seguramente não. A família Perrin declarou que, menos de cinco horas depois de colocar os vinhos Miraval, de Pitt e Jolie, à venda, todas as 6 mil garrafas foram vendidas.
 
 
 
Durante três anos o casal arrendou terras do Château MIraval para produzir seu próprio vinho, gastando em torno de 60 milhões com isso. Com as uvas plantadas, o casal firmou parceria com a família Perrin para fabricar e vender, para lojas independentes e restaurantes, cerca de 100 mil garrafas do vinho denominado Miraval Rose - um blend orgânico de Grenache, Syrah e Cinsaulkt. Porém, contrariando até o mais otimista, as garrafas colocadas à venda numa página da internet (por 139 dólares a caixa com seis) acabaram em menos de cinco horas. 
 
"Com esse rose da safra de 2012, Miraval revelou o potencial extraordinário dos vinhos de Provence. O terroir único se expressa no aroma e no frescor do vinho", afirmou a família Perrin, que ainda garantiu à AFP que Brad e Angelina se envolveram totalmente no processo de produção, pois não queriam dar apenas seu nome ao rótulo.
 
Fonte: Revista Adega

sexta-feira, 8 de março de 2013

Cientistas provam de vez que um composto do vinho tinto prolonga a vida e protege da doença

Quem diria que quando fazemos um brinde com vinho tinto e entoamos o proverbial "saúde!", estamos mesmo a falar literalmente? No entanto, é isso que mostra um novo estudo, publicado hoje na revista Science por David Sinclair, da Universidade Harvard (EUA), e colegas - entre os quais duas portuguesas.

Em 2006, a equipa de Sinclair publicava os primeiros resultados que sugeriam que o resveratrol, composto presente na casca das uvas, nos amendoins e nos frutos vermelhos, era capaz de prolongar a vida de ratinhos de laboratório. Criou-se então uma empresa, a Sirtris Pharmaceuticals (do grupo GSK), para desenvolver compostos de ação semelhante à do resveratrol.

Segundo Sinclair e colegas, o resveratrol agia estimulando a atividade de uma proteína, chamada SIRT1 (sirtuína 1). Mas a seguir, houve quem argumentasse que o resveratrol só agia em presença de compostos sintéticos específicos utilizados nas experiências - ou seja, em condições artificiais.

Entretanto, ao longo dos anos, foi-se acumulando uma massa de resultados que indicavam fortemente que em muitas espécies animais, incluindo a nossa, a SIRT1 protege, por sua vez, o organismo de doenças ligadas ao envelhecimento como o cancro, a Alzheimer, a diabetes. Os ratinhos que tomam resveratrol são relativamente imunes aos efeitos da obesidade e da velhice - e o composto aumenta a longevidade de leveduras, nemátodos, abelhas, moscas e ratinhos, lembra um comunicado de Harvard.

Como? Melhorando o desempenho das mitocôndrias, que são as "baterias" das células vivas. Com a idade, elas começam a ter problemas de funcionamento - e o fato de a SIRT1 as conseguir "recarregar" tem efeitos profundos sobre a saúde. Restava, porém, a questão de saber se o resveratrol estimulava mesmo diretamente a SIRT1 e tinha efetivo potencial terapêutico, ou se o seu efeito era uma miragem experimental.

No novo estudo, os cientistas põem fim ao debate. Primeiro, mostram que o resveratrol ativa a SIRT1 em presença de moléculas naturalmente produzidas pelas células vivas. "Descobrimos uma assinatura da ativação que se encontra de fato nas células e que não exige qualquer composto sintético", diz Basil Hubbard, co-autor, citado pelo mesmo comunicado. Em segundo lugar, identificam, na molécula de SIRT1, o local de acção preciso do resveratrol.

Para isso, a equipa testou umas 2000 variantes do gene que comanda o fabrico da SIRT1 pelas células e descobriu uma mutação específica que torna esta proteína completamente insensível ao resveratrol e a uma série de moléculas semelhantes ainda mais potentes. Basta trocar um único aminoácido num dado local da cadeia molecular da SIRT1 (os aminoácidos são os "tijolos" de construção das proteínas) para o resveratrol não se conseguir ligar à SIRT1.

A partir daí, os investigadores puderam testar o efeito da mutação em culturas de células. E constataram que, enquanto nas células com uma SRT1 normal, as mitocôndrias eram efetivamente "recarregadas" graças ao resveratrol, nas células com uma SRT1 mutante as mitocôndrias tornavam-se completamente "imunes" ao composto. "Esta foi a experiência decisiva. Não permite qualquer outra opção senão concluir que o resveratrol ativa directamente a SIRT1 nas células", diz Sinclair. Os investigadores pensam que o mecanismo de ação do resveratrol, quando ele se liga à SIRT1, é como se carregasse num "pedal acelerador", tornando a SIRT1 hiperactiva.

"A sirtuína tem um efeito regulador muito importante na função mitocondrial e este estudo vem retirar qualquer dúvida acerca da activação directa da SIRT1 pelo resveratrol", disse ao PÚBLICO Anabela Rolo, da Universidade de Aveiro, também co-autora do trabalho, juntamente com Ana Gomes (neste momento a trabalhar no laboratório de Sinclair). O interesse específico destas investigadoras - que colaboram há vários anos com a equipa norte-americana - é a regulação mitocondrial. A sua participação teve por isso a ver com a avaliação, nas culturas celulares, das consequências funcionais, ao nível das mitocôndrias, da mutação da SIRT1.

"Agora, torna-se possível sintetizar compostos mais eficazes, com um efeito terapêutico mais acentuado", diz-nos Anabela Rolo. Aliás, já estão a decorrer ensaios clínicos de vários compostos desenvolvidos pela Sirtris - mas ainda não há data marcada para uma eventual comercialização.
 
Por: Ana Gerschenfeld
Fonte: Público

Paladar e qualidade dos vinhos


 
Fonte: CBN

E aí, vai parar de beber vinho?

Beber vinho pode danificar os dentes!

Degustar um bom vinho é um prazer insubstituível para muitos. Mas se você é daqueles que não passa um dia sem erguer uma taça da bebida ou mesmo se for um apreciador apenas nos fins de semana , fique atento. Dentistas e pesquisadores cada vez mais têm chamado a atenção para os efeitos danosos do vinho sobre os dentes.
 
O problema não é apenas estético, com as manchas provocadas pelos pigmentos presentes nos vinhos tintos. O branco, por ser mais ácido, tem uma ação ainda mais danosa à superfície dos esmaltes, alerta o especialista em odontologia estética Newton Fahl Jr.
 
— A erosão acontece porque o vinho branco causa a desmineralização do dente, ou seja, a perda de cálcio. Além disso, depois de beber o vinho, ao escovar os dentes, naturalmente ocorre um processo abrasivo, acentuando o desgaste e deixando, com o tempo, um aspecto de dentes envelhecidos — explica Fahl Jr.
 
 
 
Em casos extremos, pacientes que apresentam exposição do colo do dente (entre a coroa do dente e a raiz) podem sofrer lesões múltiplas. Segundo o especialista, o problema ocorre porque o ácido age sobre a dentina, pequenos túbulos que fazem a conexão da parte interna com a parte externa do dente. Esses tubos são abertos, permitindo uma comunicação microscópica, mas direta, o que gera sensibilidade.
 
Nesses casos, o tratamento indicado é a restauração do dente com enxertos gengivais para recobrir a área exposta, restaurações com resinas compostas, ou por ambos.
 
— Se a exposição for pequena e houver sensibilidade ao ácido do vinho, podemos realizar uma vedação dessa área, com um verniz especial ou por procedimentos de obturação nos túbulos — diz Fahl Jr.
 
Para as manchas causadas pelos tintos, a principal opção para quem busca resultados em curto prazo é o clareamento feito no consultório, com o uso de equipamentos sob a ação de géis com uma concentração maior de peróxido. Mas o procedimento não é indicado para pacientes que tenham sensibilidade.
 
— Deve ser feito com muita parcimônia, pois pode resultar em degeneração irreversível do dente — enfatiza Fahl Jr, ressaltando que são necessárias pelo menos três sessões, de 45 minutos a uma hora, para o tratamento ter eficácia.
 
Uma alternativa para quem não tem pressa ou que apresenta sensibilidade nos dentes é o clareamento feito em casa, porém sempre com a orientação do dentista. O paciente utiliza uma moldeira com a ação de um gel à base de peróxido. O tratamento requer pelo menos 14 dias de uso ininterrupto da moldeira. Depois, é preciso fazer reidratação e fluoretação dos dentes por sete dias.
 
Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 6 de março de 2013

Wine Run 2013

A segunda edição do WINE RUN será realizada em Bento Gonçalves, Vale dos Vinhedos. A famosa Serra Gaúcha ingressa no mercado de corrida de rua posicionando-se como um evento full service, oferecendo um leque de opções num verdadeiro entretenimento esportivo temático, nesta seleção podemos citar:

1) Meia Maratona, prova individual, 21km
2) Corrida de revezamento, (DUPLA 9km & 12km) e (TRIO 9km 6km & 6km)
3) Festa do Espumante
4) Buffet de massas, brownies e suco de uva na arena de chegada
5) Jantar & vinhos em vinícolas e restaurantes participantes
6) Jantar de massas, véspera do evento
7) Visitação guiada nas vinícolas
8) “Espaço criança” grátis. Cuidados, diversão e apresentação de coral
9) Sorteio de brindes
10) Festa Noturna – Vintage Party
11) Logística de traslados gratuitos: de Bento Gonçalves para largada, revezamento, chegada e retorno para Bento Gonçalves
12) Agência de viagens oficial (pacotes e airport transfer)
13) Guarda volumes
14) Simpósio técnico
15) Cronometragem com chip
16) Serviço fotográfico - FOCO RADICAL
17) Cobertura televisiva - ESPN Brasil
 
 
 
Ações inovadoras integrando o pedestrianismo e o “estilo de vida vinho” segmentam e posicionam o evento mais charmoso do Brasil como um “boutique style run”. O evento também promete inovar no merchandising com medalhas feitas de cortiça, pórticos com estrutura de barricas e pupitres na comunicação visual.
 
As inscrições iniciaram dia 12 de janeiro de 2013 e são limitadas a 1.200 participantes.
 
Programação do Evento
 
04 de MAIO, sábado.

Largada: 8:30hs
Traslado gratuito de Bento Gonçalves para largada e revezamento: 06h, o itinerário, rota dos hotéis da cidade será disponibilizado no site e kit do atleta.
Espaço Criança: 05:30h as 14h
Local da largada: Gramadão da Vinícola AURORA – Rodovia RS 444
Revezamento 1: Vinícola MIOLO (km 9)
Revezamento 2: Via Trento (km 16)
Chegada: Via Trento em frente à Subprefeitura do Vale dos Vinhedos
Festa do Espumante: 10h, Arena de Chegada
Jantar & Vinhos: 20h, vinícolas e restaurantes participantes. Casa Valduga, Osteria Miolo, Pizzato, Canta Maria, Di Paolo e Mamma Gemma.
Festa Noturna, Vintage Party: 22h

05 de MAIO, domingo.

Tour guiado nas vinícolas: a partir das 10h.
 
 

terça-feira, 5 de março de 2013

Descritores Aromáticos do Vinho

Nós armazenamos mais informações em nosso cérebro do que utilizamos em nosso dia-a-dia. Com os aromas é a mesma coisa: somos capazes de associar o cheiro de algum lugar à casa de um parente, de lembrar de um antigo amor somente pelo perfume e de não gostar de um alimento apenas pelo aroma que ele tem.

Para facilitar a vida de quem degusta profissionalmente e tem, muitas vezes, de atribuir notas e pontuação aos vinhos, os aromas são classificados e, portanto, seguem um padrão para qualquer degustador.

Veja abaixo alguns aromas encontrados nos vinhos.
 
 
Fonte: Casa Valduga

Vinho tinto pode prevenir a perda de audição

Recentemente, cientistas do Henry Ford Hospital, nos EUA adicionaram mais um benefício que o consumo moderado de vinho tinto pode trazer: a prevenção da perda de audição.
 
Como de costume nesse tipo de experimento, a equipe de cientistas usou ratos de laboratório como cobaias. Eles receberam doses de resveratrol, um antioxidante encontrado em quantidades maiores no vinho tinto, e foram expostos a um barulho contínuo. Depois de alguns dias, contatou-se uma redução na perda auditiva induzida pelo barulho.
 
"O resveratrol é muito poderoso e parece proteger contra inflamações no organismo referentes ao envelhecimento, cognição e perda de audição. Nosso estudo se concentrou em seu efeito sobre resposta do organismo a uma lesão, que acreditamos ser a causa de doenças como a perda de audição e o Alzheimer", explicou Michael Seidman, líder do estudo.
 
A perda de audição, causada pela morte das células do ouvido interno, geralmente começa a ser percebida em pessoas com mais de 60 anos, apesar de também afetar aqueles com idade entre 40 e 50 anos.
 
Fonte: Revista Adega

segunda-feira, 4 de março de 2013

Marco Luigi Reserva Merlot 2007

Bons vinhos nacionais podem ser encontrados facilmente em Recife, mas não é fácil encontrar por aqui bons vinhos do Brasil com bom custo versus benefício e muito menos rótulos de boutique, pois as pequenas vinícolas do Sul, que produzem vinhos de guarda com excelentes preços, vendem a maior parte dos seus rótulos na própria região.
 
Em meados do ano passado durante viagem de trabalho a capital paraibana encontrei o Marco Luigi Reserva 2007 na loja da Gran Cru e não pensei duas vezes em comprá-lo, infelizmente esta era a última garrafa.
 
A história da Marco Luigi desenvolve-se a partir de 1875, quando chegou ao Brasil, vindo de Terragnolo, província de Trento, norte da Itália, o patriarca Marco, juntamente com seu filho Luigi, o qual instalou-se na região do Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves / RS, dedicando-se, primeiramente, ao cultivo de milho e trigo, mas tendo dentro de si, um sonho: "o cultivo de uvas para elaboração de vinhos".
 
Motivado pelo sonho e pelo amor ao bom vinho, surgiram de dentro da mata virgem os primeiros parreirais, plantados com mudas trazidas da própria Itália pelo patriarca da família, que produziram uvas de excelente qualidade e originaram os primeiros vinhos artesanais, primeiramente para consumo próprio.
 
Com o nascimento de seu neto, Marco Luigi, que herdou o amor e conhecimento pelo vinho, a produção de uvas aumentou, os vinhos passaram a ser comercializados na região e o sonho do patriarca tornou-se realidade. Com o tempo, Marco Luigi passou a ser reconhecido pela qualidade de seus vinhos e em 28 de agosto de 1946 registrou a Vinícola e prosseguiu sua caminhada na arte do vinho.
 
A Marco Luigi é uma empresa familiar que a cada dia busca o aperfeiçoamento sem perder a verdadeira identidade. Atualmente Victor, filho de Marco Luigi, que com o conhecimento, o amor e a tradição herdada de seus antepassados, cuida pessoalmente do cultivo das uvas, desde o plantio até a colheita. A elaboração dos vinhos e espumantes Marco Luigi fica por conta de Leonardo (enólogo), neto de Marco Luigi e filho de Victor.
 
Além de se preocupar com a qualidade de seus produtos, outra prioridade da Marco Luigi é ser uma empresa ecologicamente correta, respeitando o meio ambiente. Para isso faz o aproveitamento da água da chuva (utilizada principalmente na limpeza geral e irrigação) e a utilização dos engaces da uva como adubo orgânico em seus próprios parreirais.

As uvas que dão origem ao Marco Luigi Reserva Merlot são provenientes de um vinhedo rigorosamente selecionado, condução espaldeira simples, com controle de produção de no máximo 3,5kg por parreira. As uvas são colhidas manualmente ao atingir um grau ideal de maturação. O vinho é elaborado com um rigoroso controle de temperatura, permanecendo por um período de maturação em barricas de carvalho (aproximadamente 8 meses). Deste vinho foram produzidas 15 mil garrafas, sendo a degustada a de número 154.

O vinho foi aberto na noite do último sábado para acompanhar um jantar descontraído em família e com os amigos Juberland e Rejane. Para acompanhar o belo rótulo fiz uma maminha na cerveja, batatas em tiras e arroz, tudo de preparo muito simples, mas com muito sabor e que cumpriu o papel na harmonização com o merlot.

Na taça o vinho mostrou uma cor rubi com halo levemente alaranjado e boa formação de lágrimas. No nariz muito rico e intenso: podem ser obersvados fruta vermelha madura, chocolate, especiarias (café, pimenta), baunilha e terra molhada muito discreto no início. Em boca mostrou bom corpo, com taninos macios e aveludados, boa acidez, mesmo com seus 6 anos de vida, enfim, muito equilíbrio entre a tríade taninos-acidez-álcool; repetiu a fruta e notas de café, chocolate, pimenta e baunilha. Final de boca muito agradável e de boa intensidade.

Um vinho muito elegante e que surpreende pela sua intensidade e qualidade depois de 6 anos de vida. Vinho de excelente custo versus benefício e que lamento por só ter uma garrafa deste. Tendo outra arriscaria mais uns 3 ou 4 anos de guarda.

Um fato curioso é o de que a vinícola vende hoje o reserva merlot 2007 por R$ 98,00, mas paguei pela garrafa R$ 38,00 na Gran Cru.
 
O Rótulo

Vinho: Marco Luigi Reserva
Tipo: Tinto
Castas: Merlot
Safra: 2007
Garrafa n.: 154
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor: Marco Luigi
Enólogo: Leonardo Luigi
Graduação: 12,8%
Onde comprar em Recife: Gran Cru
Preço médio: R$ 38,00
Temperatura de serviço: 16 a 18º

domingo, 3 de março de 2013

Arqueólogos encontram possível “fábrica de vinhos” milenar em Tel Aviv

A Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou há pouco que arqueólogos descobriram o que pode ser parte de uma fábrica de vinhos de mais de 2.500 anos debaixo de uma rua da antiga cidade de Jaffa, agora parte de Tel Aviv, em Israel.
 
Os pesquisadores acreditam que a instalação seja parte de construções da segunda metade do período Bizantino, entre 600 e 700 a.C. As superfícies lisas e em mosaico do local indicam que ele foi usado para a produção de alguma bebida. “Devido à impermeabilidade do mosaico, tais superfícies são comumente encontradas em instalações de prensa da época, onde o líquido era extraído das uvas”, explicou o diretor das escavações da AAI, Yoav Arbel, adicionando: “Cada unidade foi conectada a um tanque. A prensagem foi realizada na parte de mosaico e, o liquido, então, drenado para esses tanques”.
 
Apesar de esse tipo de construção ser frequentemente indicada como um lagar, onde as uvas são prensadas, Arbel diz que há chances de não se tratar de uma fábrica de vinhos, pois estas geralmente têm tanques maiores do que o encontrado. “É bem possível que a instalação tenha sido usada para produzir bebidas alcoólicas, mas talvez seja a partir de frutos menores que os da uva, como romãs ou figos, por exemplo”.
 
O diretor das escavações também pontuou que a descoberta pode ser uma pequena parte de algo muito maior, e que apenas quando as ruas interligadas a essa forem escavadas é que poderá ter certeza do que se trata.
 
Fonte: Expovinis

Casca de camarão pode ajudar na prevenção de alergias ao vinho

Depois de beber uma taça de vinho, algumas pessoas sentem-se indispostas e têm dores de cabeça. Esse é um dos principais sinais da alergia ao vinho, uma reação que, apesar de pouco comum, atrapalha a vida de muitos enólogos.
 
O motivo da reação é o anidrido sulfuroso, ou dióxido de enxofre, uma substância utilizada no vinho para impedir a multiplicação de bactérias. Porém, pesquisadores da Universidade de Aveiro, em Portugal, já têm uma pista para o fim da intolerância: um composto chamado quitosina, presente em grandes quantidades nas cascas de camarão.
 
A equipe de pesquisadores liderados Manuel A. Coimbra descobriu que a quitosina - que é produzida a partir de quitina, substância presente no exoesqueleto de crustáceos - é capaz de "anular" o efeito do anidrido sulfuroso e manter a sobrevida do vinho. Embora tenham tido sucesso, não se sabe se as propriedades da quitosina realmente evitam o crescimento de microrganismos e a oxidação. Por isso, novos estudos e artigos científicos serão produzidos.
 
Fonte: Revista Adega

sexta-feira, 1 de março de 2013

Tarapacá Gran Reserva Sauvignon Blanc 2009 #CBE

Chegamos há mais uma postagem dedicada a Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE, a nossa décima quinta degustação para a única confraria virtual do Brasil, que está na sua edição de número 78.
 
Esse mês o tema foi sugerido pelo confrade Vitor M. Marçal do blog Vinhos Populares, que mandou: "Um vinho branco do novo mundo com passagem em madeira e até R$ 100,00". Um belo tema e muito oportuno, haja a vista os tórridos dias de verão.
 
A minha escolha foi o Tarapacá Gran Reserva Sauvignon Blanc 2009, produzido pela Viña Tarapacá, uma gigante chilena que produz vinhos desde 1874. Deste vinho são produzidos em média 40 mil garrafas por ano.
 
As uvas que resultam no vinho  provêm dos Vales de Leyda  e Casablanca no Chile, a apenas 7 km da costa do Pacífico. As uvas foram colhidas manualmente. 50% das uvas foram prensadas inteiras e os outros 50% sofreram maceração a frio antes da prensagem. 95% do vinho foi fermentado a frio em tanques de aço inoxidável e a outra pequena porção restante foi fermentada em barricas de carvalho francês de segundo uso (o produtor não informa por quanto tempo).
 
Optei por este rótulo pelo fato de não ser usual a Sauvignon Blanc ter passagem por barricas e apesar de apenas 5% do vinho ter tido contato com carvalho o vinho assimilou de forma elegante algumas características desta fermentação.

Visualmente o vinho mostrou uma cor amarelo palha e reflexos dourados. No nariz um mix de flores e frutos brancos (rosas, jasmim, abacaxi); notas de fermento e tostado também aparecem ao fundo de forma muito delicada. Em boca mostrou-se suave e intenso, com uma untuosidade interessante e suave, apesar dos 4 anos de vida a acidez ainda está dando conta; repetiu o floral e a fruta, mostrou também notas minerais, de levedura e damasco em conserva. Final de boca  intenso e refrescante, com notas de frutos cítricos aparecendo no retrogosto.

Vinho de bom custo versus benefício para a sua categoria e sem sombra de dúvidas o melhor sauvingon blanc que já degustei.

Eu e Fernanda degustamos o rótulo ontem à noite e harmonizamos com camarão preparado com ervas, queijos de massa mole e bolinhos de bacalhau e o vinho, conseguiu cumprir o papel de forma correta, exceto no caso dos bolinhos de bacalhau, mas nada de grave, porém creio que safras mais recentes consigam casar bem com os bolinhos.


O Rótulo

Vinho: Tarapacá Gran Reserva
Tipo: Branco
Castas: Sauvignon Blanc
Safra: 2009
País: Chile
Região: Vale de Casa Blanca (85%)  e Vale de Leyda (15%)
Produtor: Viña Tarapacá
Graduação: 13%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço médio: R$ 49,00
Temperatura de serviço: 8 a 10º