segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Top 5, Number 2 - Miolo Terroir 2011

O segundo melhor vinho degustado no Circuito Brasileiro de Degustação foi um rótulo que há muito tinha vontade de experimentar: o Miolo Terroir, produzido por uma gigante e que tem no currículo o título de melhor Merlot do mundo, honraria conseguida pela safra de 2005 em uma degustação às cegas realizada em Londres, com a participação de 40 sommeliers, dentre os quais 15 Master of Wine.
 
A Miolo Wine Group é líder no mercado nacional de vinhos finos entre as vinícolas brasileiras. A empresa elabora mais de 100 rótulos produzidos em seis projetos vitivinícolas no Brasil, em diferentes regiões, incluindo as parcerias internacionais com Argentina, Chile, Espanha e Itália. É a maior exportadora brasileira de vinhos e está entre as três principais produtoras de espumantes, com participação de 15% no mercado.
 
O vinho mostrou cor rubi intensa com reflexos violetas e lágrimas densas que coloriram a taça. No nariz aroma de frutas vermelhas, notas de passa, baunilha, café e elegante tostado. Em boca mostrou uma excelente estrutura, taninos vivos e elegantes, boa acidez e muito equilíbrio. Repetiu as notas olfativas, com um final de boca seco de excelente intensidade com notas de chocolate, café e a madeira aparecendo no retrogosto.
 
Vinho de excelente qualidade e ainda com alguns anos pela frente, porém o preço é um pouco elevado.

O Rótulo

Vinho: Terroir
Tipo: Tinto
Castas: Merlot
Safra: 2011
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor:  Miolo
Graduação: 14%
Onde comprar: RM Express, DLP
Preço médio: R$ 90,00
Temperatura de serviço: 16º

sábado, 28 de setembro de 2013

Safra do vinho pode ter relação com os benefícios da bebida à saúde

Os benefícios que os vinhos podem proporcionar à saúde serviram de base para uma classificação de funcionalidade realizada em pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP. Os estudos, que envolveram mais de 600 vinhos tintos produzidos na América do Sul, mostraram ser possível classificar as bebidas com diferentes índices de funcionalidade e apontaram que a safra pode influenciar na classificação. 

 
— Funcionalidade representa a capacidade do vinho em proporcionar benefícios à saúde, medida por meio de diferentes parâmetros. Em termos gerais, buscou-se desenvolver uma ferramenta que mostrasse ao consumidor quais seriam suas melhores opções, se ele estivesse buscando exclusivamente benefícios à saúde através do consumo diário e moderado de vinho tinto — conta a professora Inar Castro, que coordenou a pesquisa.
 
Os parâmetros analisados pelos pesquisadores para classificar os vinhos foram a capacidade antioxidante, teor de compostos fenólicos, cor, e a composição individual das antocianininas, que são compostos fenólicos (flavonóides) responsáveis pela cor violeta ou rubi dos vinhos tintos e também associados com sua funcionalidade. Foram avaliados vinhos monovarietais produzidos com uvas Cabernet Sauvignon, Malbec, Carmenére, Tannat, Merlot e Syrah provenientes do Chile, Argentina, Brasil e Uruguai das safras 2009 e 2010, com preços até 50 dólares por garrafa.
 
Safra e funcionalidade
 
Os resultados mostraram que foi possível classificar os vinhos como "baixa, média e alta funcionalidade", e que essa classificação não foi alterada pela safra.
 
— Também observou-se que entre os vinhos estudos na amostragem, os que apresentaram maior funcionalidade foram os Malbec e Tannat Argentinos com preço acima de 15 dólares. Em geral, a atividade antioxidante eleva-se nos vinhos com preço aproximado de até 30 a 40 dólares por garrafa. Acima desse valor não há mais acréscimo dessa propriedade — relata Inar.
 
A pesquisa desenvolveu um modelo matemático capaz de classificar os vinhos de acordo com a funcionalidade.
 
— Essa classificação poderia ser futuramente convertida por exemplo num selo apresentado no rótulo do vinho, permitindo que o consumidor possa utilizar essa importante informação no momento da sua escolha — disse a professora.
 
Segundo Inar, a princípio, os resultados da pesquisa teriam maior impacto na comercialização dos vinhos.

— Vinhos com maior funcionalidade podem ser diferenciados daqueles com funcionalidade mais baixa. Essa qualidade nos vinhos não tem sido explorada por falta de informação — afirma.

Fonte: Zero Hora

Homem liga para "190" para resolver problema com vinho

Cidadão de Manchester chamou a polícia depois que o bar não quis lhe reembolsar.

Ir a um restaurante, pedir um vinho e descobrir que a garrafa que você solicitou está com problema é um experiência desagradável, mas um homem de Manchester, na Inglaterra, resolveu que resolveria o caso na polícia depois que os atendentes do bar em que estava não quiseram lhe reembolsar diante de um vinho que ele alegava ter um defeito.
 
Na noite de domingo, 22 de setembro, ele foi a um bar e pediu uma garrafa de vinho. Segundo os policiais que atenderam o telefonema, ele dizia que havia resquícios da rolha (mas não necessariamente bouchonée, como é chamado o defeito que provoca aromas ruins na bebida) e que queria o reembolso, recusado pelo staff do bar.
 
Porém, em vez de ter seu pedido atendido pela polícia, ele recebeu uma advertência por fazer uma ligação inapropriada para a polícia e que, se continuasse, seria multado. O chamado foi tão esdrúxulo que a polícia local chegou a publicar em sua conta no twitter.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Paulo Laureano Tradições Antigas 2010

Há alguns dias Fernanda nos preparou um belo talharim ao molho de tomate com manjericão e para harmonizar escolhi um vinho que há muito paquerava: Paulo Laureano Tradições Antigas, da safra de 2010. Tanto eu quanto Fernanda somos fãs dos vinhos deste tradicional produtor português e por aqui já passaram diversos rótulos dele.
 
O Paulo Laureano Tradições Antigas 2010 teve uma pequena produção, como usualmente o é. Foram apenas 2400 garrafas e 600 talhas. Infelizmente não consegui uma talha, pois, pela sua pequena produção, tão logo as belas talhas chegaram aos estabelecimentos logo se vão.
 
A produção de vinho em talha, grandes ânforas de barro, remonta à civilização romana. Portugal tal como toda a Ibéria (Península Ibérica) foi objeto da ocupação deste povo durante séculos. A sua marca nalguns dos setores econômicos perdurou até aos dias de hoje, sobretudo na atividade agrícola.
 
É surpreendente como muitos destes utensílios foram usados até há muito poucos anos atrás. O fabrico do vinho em talha se manteve nas terras alentejanas ao longo dos séculos, sem grandes alterações na sua essência. Assumiu inclusive uma importância determinante na forma como o vinho foi produzido no Alentejo nos séculos XVIII e XIX. São Pedro do Corval junto a Reguengos e Monsaraz e Campo Maior no norte Alentejano eram dois dos mais importantes centros de produção de talhas nessa altura devido à riqueza dos seus solos em argila.
 
Após a enorme “revolução” que a vitivinicultura alentejana sofreu no final do século XX, com a modernização das suas adegas e mesmo na primeira metade do século em que a cultura da vinha foi muito restringida no Alentejo, a produção de vinhos de talha baixou bastante e centros importantes como Cabeção na região centro do Alentejo praticamente desapareceram em termos da produção deste tipo de vinho.
 
Restaram duas importantes áreas que souberam resistir ao evoluir dos tempos. Algumas pequenas adegas na região de Borba e da região de Vila de Frades junto à histórica região vitivinícola da Vidigueira, lado a lado com um dos centros arqueológicos testemunho da presença romana na Península Ibérica.
 
Nos últimos anos a produção destes vinhos históricos tem sido incentivada nesta área da Vidigueira e hoje a sua preservação está assegurada mantendo todas as suas características integrais.
 
A Paulo Laureano Vinus, na Adega do Monte Novo de Lisboa existe uma coleção de 14 talhas do século XIX ainda em ótimas condições de conservação. A capacidade das talhas varia de 1.500 a 2.300 litros. Decidimos por isso aderir também a este espírito cultural de preservação e desenhamos para o Brasil em exclusivo um vinho de talha construído de uma forma quase integral como se estivéssemos na época dos Césares.
 
Foram colhidas uvas das nossas vinhas antigas misturando, Aragonês, Trincadeira, Alfrocheiro, Tinta Grossa e Alicante Bouschet que foram esmagadas e desengaçadas de forma tradicional num ripanso (velha peça em madeira que serve para desengarçar e esmagar ligeiramente as uvas de forma manual).
 
Depois de colocadas em duas talhas, as uvas fermentaram durante 8 dias com vários recalques (rebaixamento das partes sólidas para o interior do mosto em fermentação) com cruzetas de madeira para uma boa extração de cor e taninos.
 
Finalizada a fermentação foi deixado que o vinho se clarificasse naturalmente através da deposição de todos os sólidos no fundo da talha. Quando isso aconteceu, foi retirado o vinho já fermentado, que passando pelas partes sólidas (cascas, sementes e alguns engaços) foi filtrado. Por fim o vinho madureceu em tanques de inox durante alguns meses para um melhor afinamento aromático e de estrutura.

Mas, depois desses relatos vamos ao resultado do líquido que resulta deste interessante processo.

Visualmente o vinho mostrou uma cor rubi com halo mostrando sinais de evolução. Aroma com uma presença marcante de frutas escuras,notas de especiarias e algum balsâmico. Em boca mostrou taninos macios e boa acidez, repetiu as notas do nariz, com final de boca levemente adocicado e com fruta em compota de café aparecendo no retrogosto.

Vinho leve e fácil de beber. Ideal para ser bebido jovem e para acompanhar pratos leves. Bom custo versus benefício aqui em Recife, mas não creio que vale R$ 60, que é o preço médio cobrado em sites especializados.


O Rótulo

Vinho: Paulo Laureano Tradições Antigas
Tipo: Tinto
Castas: Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Aragonez, Tinta Grossa e Trincadeira
Safra: 2010
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Paulo Laureano Vinus
Graduação: 13,5%
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 38,00
Temperatura de serviço: 16º

Girar pra quê?

Girar o vinho, antes de sentir seu aroma, é um ritual bem interessante. Mas mais do que interessante, é um ritual também muito útil! Girar o vinho aumenta a intensidade olfativa, liberando seus compostos aromáticos, ao revestir as paredes da taça com o líquido, e ao aumentar sua superfície de exposição ao ar.
 
A maneira mais segura de girar sua taça é, sem dúvida, é mantendo-a apoiada sobre uma mesa. Mas muita gente prefere girar a taça suspensa no ar.
 
Fundamental, nessa hora, é ter a “ferramenta” adequada. Taças de vinho típicas, de formato tulipa, tornam essa missão mais fácil, e mais agradável. Coincidentemente ou não, vinhos espumantes não costumam ser servidos em taças de formato tulipa, e, sim, em taças específicas. Vinhos espumantes não precisam e não devem ser girados! A não ser que você queira se desfazer das deliciosas borbulhas...
 
Se você está achando tudo isso de um certo exagero, ou preciosismo, saiba que existem até estudos científicos dedicados a esse tema! Um grupo de seis físicos americanos da Universidade de Cornell, por exemplo, publicou um trabalho relativo à dinâmica de fluidos, analisando qual seria a velocidade ideal para esse redemoinho de vinho. É sério!
 
Sugerimos que você comprove a utilidade desse ritual na prática: aspire os aromas do vinho antes e depois de rodar a taça, e desfrute os aromas resultantes! Mas não se esqueça: sirva somente 1/3 da taça, de modo a deixar espaço suficiente e seguro para um belo redemoinho de vinho, sem derramá-lo sobre a mesa, e sem tomar um banho!
 
Fonte: Tintos e Tantos

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Vale mais a pena investir em vinhos do que em títulos do governo

De acordo com um estudo da American Association of Wine Economists (AAWE), o investimento em vinho fino rendeu mais do que títulos do governo e obras de arte durante os últimos 100 anos, porém, foi menos rentável do que as ações.
 
Entre 1900 e 2012, os vinhos Premier Cru de Bordeaux conseguiram uma rentabilidade anual de 5,3%. Levando em consideração seguro e custos de estocagem, o retorno seria de 4,1%. Nada mal.
 
No entanto, o relatório diz que ações, com 5,2%, foram melhor investimento no último século. Ele revela ainda que a baixa rentabilidade no mercado de ações e os altos preços dos vinhos nos últimos anos serviram para diminuir a diferença entre esses dois investimentos.
 
O estudo foi conduzido por pesquisadores da London Business School, Vanderbilt University em Nashville, e HEC Paris. Eles examinaram o impacto do envelhecimento no preço dos vinhos e a performance do vinho como investimento de longo prazo baseado nos Premier Cru de Bordeaux. Focando-se em safras desde 1855, ele coletaram dados históricos da Christie’s e da Berry Bros. & Rudd, a loja mais antiga de Londres.
 
Com 36.721 preços anotados, ele analisaram o desempenho dos vinhos de 1900 a 2012 e descobriram que as melhores safras encareciam fortemente durante poucas décadas, mas os preços se estabilizavam até que os vinhos se tornassem antiguidades e voltassem a subir.
 
Estima-se que um quarto dos indivíduos ditos high-net-worth (que possuem investimentos que excedem US$ 1 milhão) no mundo hoje tenham coleções de vinhos, que representam 2% de suas riquezas.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A quem você pede indicação na hora de comprar um vinho?

Pesquisa mostra que mais de 80% das pessoas confiam nas indicações de familiares ou amigos na hora de comprar um vinho.
 
 
De acordo com uma pesquisa feita pela Nielsen Pacific, 84% dos enófilos acreditam na visão de pessoas da família ou então amigos na hora de comprar seus vinhos. Segundo Michael Walton, diretor do instituto de pesquisa, esse é o principal fator na decisão de compra.
 
Ele apontou ainda que 69% dos apreciadores de vinho confiam em recomendações de websites de marca, dirigidos por companhias vitivinícolas ou revendedores e importadoras. Além disso, 68% seguem recomendações publicadas online por outros enófilos desconhecidos.
 
Fonte: Revista Adega

2013: o ano do vinho verde

O presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), Manuel Pinheiro, afirmou à Lusa que 2013 vai ser um ano recorde de exportações daquela bebida, com um crescimento de 12 a 13% face a 2012.
 
“Vamos exportar cerca de 36 - 37% do nosso negócio, que é o maior valor da história. Esperamos aumentar as exportações em cerca de 12 - 13% em relação ao ano passado”, disse Manuel Pinheiro, ressalvando que ainda faltam três meses para o fim do ano, mas que não devem modificar os resultados obtidos desde janeiro.
 
O crescimento deste ano tem sido feito à custa de três mercados principais, referiu o presidente da CVRVV, com os Estados Unidos à cabeça, seguidos de Alemanha e França, compensando as perdas em termos internos, onde o mercado está “estagnado”.
 
Numa semana em que se assinalaram os 105 anos da demarcação da região dos Vinhos Verdes, Manuel Pinheiro disse esperar uma vindima, este ano, com “um bocadinho mais de vinho do que no ano passado, o que é preciso porque a região tem uns ‘stocks’ historicamente baixos”.
 
O fato de os Estados Unidos liderarem os níveis de crescimento nas exportações não é um acaso, salientou Manuel Pinheiro, que lembrou que, dos três milhões de euros investidos em promoção, metade se destina ao mercado norte-americano, onde se tem verificado uma aposta de longo prazo.
 
No final de junho, o diário New York Times intitulava “Vinho Verde: Português ‘barato e agradável’” e escreveu que, “nos últimos anos, o vinho verde disparou em termos de popularidade [nos EUA]” e que “se a sede por vinho verde ainda não chegou à loucura geral de que o tinto beneficia, pelo menos já ultrapassou uma mini-moda como a ‘txakolina’, o vinho basco que se tornou popular”.
 
Assim, Manuel Pinheiro sublinha que os vinhos verdes já cruzaram a fronteira do mercado da emigração portuguesa e encontram-se hoje em locais como a Califórnia ou Washington, onde a presença emigrante é menor.

Fonte: O Mirante

TOP 5, Number 3 - Pizzato Concentus 2008

A família Pizzato chegou ao Brasil na década de 1880, após o estabelecimento e a subsistência, o amor e dedicação em trabalhar com uvas e vinhos falou mais alto. Assim, o cultivo de parreirais em maior extensão foi levado adiante.
 
Quanto aos vinhos, eram elaborados a partir da uva Bonarda (uma espécie de Barbera) trazida da Itália pelos imigrantes. Durante algum tempo, chegaram a ser comercializados para o hospital da cidade, indicado pelo médico Dr. Valter Galassi como auxiliar no tratamento da febre tifóide. Porém, a maior quantidade da bebida era vendida para a Vinícola Brasileira, localizada onde encontra-se atualmente a Vinícola Aurora.
 
As atividades do imigrante Antonio foram continuadas por um de seus filhos - Giovanni - que, além da ocupação principal relacionada aos vinhedos continuou produzindo vinho, mas apenas para consumo da família. A maior parte da produção de uvas passou a ser comercializada para vinícolas da região da Serra Gaúcha.
 
Seguindo o caminho do ‘Nono Giovanni’, o patriarca da família proprietária da PIZZATO Vinhas e Vinhos, o Sr. Plínio Pizzato, sempre um apaixonado pela vitivinicultura, vem produzindo uvas desde a adolescência. Inicialmente a produção se dava em conjunto com o pai, na propriedade localizada em Monte Belo do Sul; a partir do final da década de 1960, na atual propriedade localizada no Vale dos Vinhedos.
 
Também manteve a tradição iniciada pelo Sr. Giovanni de produzir, com uma pequena parcela das uvas, vinhos para consumo próprio, vendendo a maior parte da produção de uvas para vinícolas da região.
 
Em 1998, o antigo sonho do Sr. Plínio e Família – o de produzir vinhos finos para a comercialização – torna-se realidade a partir de um projeto conjunto com os filhos Flavio, Flávia, Jane e Ivo (in memoriam). Naquele ano a Vinícola Pizzato é constituída juridicamente e materialmente a partir de investimentos familiares.

Os rótulos da Pizzato foram uma grata surpresa durante o Circuito Brasileiro de Degustação, infelizmente não tive a oportunidade de degustar o DNA99, o top da vinícola, porém degustei o Concentus 2008, vinho este que figura na terceira posição do TOP 5 dentre os vinhos degustados no Circuito.
 
Concentus, do latim, significa harmonia, concerto, acordo, consenso. Personifica a arte enológica de
se mesclar diferentes varietais com o objetivo de elaborar um vinho harmônico, resultado da soma das qualidades de cada um dos componentes: as variedades de uva Merlot, Tannat e Cabernet Sauvignon.
 
O vinho passa por fermentação e maceração em tanques de aço inoxidável, com leveduras selecionadas e temperatura controlada. O amadurecimento foi realizado em tanques de aço inoxidável, 6 meses em barris de carvalho (50 % em barris de carvalho francês novo e 50 % em barris de carvalho americano) e período engarrafado.
 
Visualmente apresentou cor rubi itensa com halo violáceo e lágrimas grossas e lentas. No nariz um bouquet muito intenso, com um ataque inicial de frutas vermelhas (cereja, jabuticaba), notas terrosas e um leve toque de especiarias e menta. Em boca mostrou-se encorpado, com taninos finos e elegantes, boa acidez e álcool na medida. Final de boca de boa intensidade e com notas de café e chocolate amargo aparecendo no retrogosto. Vinho muito elegante, equilibrado e com potencial gastronômico.
 
 

O Rótulo

Vinho: Concentus
Tipo: Tinto
Castas: Merlot, Tannat e Cabernet Sauvignon
Safra: 2008
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor: Pizzato
Graduação: 13%
Onde comprar: Costi Bebidas
Preço médio: R$ 60,00
Temperatura de serviço: 10º

sábado, 21 de setembro de 2013

Umidade dentro da adega deve ser mantida em 70%

Níveis acima disso podem enrugar rótulos dos vinhos. Uma solução é embalar as garrafas com papel-filme. Já a maneira de driblar os níveis mais baixos é colocar uma bacia cheia de água dentro da adega.
  
 
Fonte: CBN

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Descoberto componente celular responsável pela produção de taninos

Uma equipe de pesquisadores do INRA (Institut National de la Recherche Agronomique) de Montpelier descobriram uma organela celular responsável pela produção dos taninos nas plantas, os tannosome.
 
 
Até então, não se sabia onde esses complexos químicos de proteção das plantas eram produzidos, apenas onde eram armazenados. Os cientistas avaliaram as células das plantas de diversas formas e perceberam que uma organela estranha estava produzindo taninos. “Taninos, também chamados de taninos condensados ou proantocianidinas, têm diversos papéis, tais como defesa contra animais herbívoros e proteção ultravioleta. Eles dão a sensação de pungência na boca e estão associados ao gosto das frutas não maduras”, diz a pesquisadora Geneviève Conéjéro.
 
Para chegar a essa organela, foi necessário um grupo multidisciplinar de cientistas. Segundo Geneviève, o mais intrigante da descoberta é a aproximação do sistema de polimerização dos taninos
com os supercomplexos da fotossíntese.
 
Fonte: Revista Adega

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Top 5, Number 4 - Icewine Pericó 2009

Chegamos ao post do quarto colocado no TOP 5 do Circuito Brasileiro de Degustação: o Icewine Pericó safra 2009 que é  o primeiro icewine e único, até o momento, vinho feito com uvas congeladas, o que faz com que cristais de água fiquem na prensa deixando o mosto com mais açúcar e acidez gerando um vinho licoroso e com baixa produção. Foram produzidas somente 3.633 garrafas deste vinho e o blog teve a oportunidade de degustar, uma pequena parcela de uma das poucas garrafas produzidas.
 
Este vinho licoroso é feito 100% com uvas Cabernet Sauvignon colhidas maduras e congeladas naturalmente nos vinhedos (temperatura de -7,5ºC), no final do outono, cultivados em espaldeira com uma produção de 0,5Kg por videira. O transporte para a vinícola foi feito em caminhão refrigerado a -5ºC e as primeiras máquinas foram refrigeradas com gelo para evitar um choque térmico brusco.

Visualmente o vinho mostrou uma cor alaranjada com reflexos acastanhados e boa formação de lágrimas. No nariz apresentou aroma intenso e muito complexo com forte presença de frutas como uva passa, ameixa seca e goiaba e ainda notas suaves de rosas vermelhas. Em boca ataque inicial é doce, mas após alguns minutos em taça a sua ótima acidez  veio a tona deixando o vinho com um excelente equilibrio, boa persistencia e densidade. Final de boca com leve refrescância e com as frutas secas aparecendo no retrogosto juntamente com notas de baunilha e chocolate.     

O Rótulo

Vinho: Icewine
Tipo: Licoroso
Castas: Cabernet Sauvignon
Safra: 2009
País: Brasil
Região: São Joaquim, Serra Catarinense
Produtor:  Pericó
Graduação: 15%
Onde comprar: Sommelier Vinhos
Preço médio: R$ 200,00
Temperatura de serviço: 10º

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Você dá mais importância à qualidade do que ao “fator orgânico”?

Consumidor ainda não quer pagar mais por "orgânico".
Acredita-se que menos de 1% da população mundial sofra de alergia aos sulfitos. Apesar disso, diversos consumidores de vinho ainda relatam dores de cabeça após o consumo da bebida e relaciona esse fato à presença dessas substâncias. Sulfitos são comumente usados nos vinhos para higienizar e conservar o líquido.
 
Diante disso, uma equipe de pesquisadores resolveu investigar o quanto a presença de sulfitos influencia na decisão de compra de uma garrafa pelos consumidores. Eles analisaram os hábitos de consumo de 223 participantes, que relataram suas compras e suas percepções detalhadamente durante o ano de 2012. Como esperado, mais de 30% delas relataram dores de cabeça depois de beber vinho, sendo que 60% delas atribuíram essa dor de cabeça aos sulfitos.
 
Em seguida, contudo, os participantes foram perguntados se pagariam um prêmio, um valor mais caro por vinhos com baixo teor de sulfito (os orgânicos). As respostas, porém, surpreenderam, e apenas 3,4% dos que disseram sofrer com as dores estariam dispostos a pagar mais por um vinho sem sulfitos. Por outro lado, se o vinho recebesse nota mais alta de algum crítico famoso, 5,71% pagariam a mais por ele. No fim, apenas 1,86% disseram que estariam mais inclinados a comprar um vinho orgânico.
 
Fonte: Revista Adega

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Intel transforma vinho em eletricidade

Segurem suas taças porque a Intel está transformando vinho em eletricidade para alimentar seus processadores. Calma, sua adega está segura, e os chips do seu computador não vão sair em busca do seu abridor de garrafas.
 
 
Ainda que não estejam saboreando as delicias do vinho, os chips agora podem se alimentar – ainda que energeticamente – deles. A ideia é divertida, mas cientificamente mais simples do que você imagina.
 
A Dra. Genevieve Bell, da Intel, fez recentemente a demonstração de seu experimento, ligando um processador de baixo consumo de energia a uma taça de vinho. Ela conectou dois eletrodos na taça, os quais então reagiam com o ácido acético produzido pela bebida.
 
A quantidade de energia, ainda que baixa, era suficiente para fazer o chip funcionar. Modelos semelhantes a este são conhecidos de estudantes colegiais que produzem eletricidade ligando eletrodos em batata.
 
Bell queria mostrar, no entanto, que mesmo uma baixa quantidade de energia poderia rodar uma peça de silício da empresa. A proposta de diminuir o consumo de eletricidade dos processadores tem como objetivo levar a tecnologia a regiões menos desenvolvidas do planeta.
 
Tudo muito bem intencionado, mas certamente os chips de computadores nas áreas mais pobres do globo não serão alimentados com uma garrafa de Pinot Noir, não é mesmo?
 
Fonte: Tecmundo

Clube de vinhos para bilionários

Com uma taça de Louis Latour Chassagne-Montrachet, Leslie Alexander, dono do time de basquete Houston Rockets, explica de onde surgiu a ideia de comprar um antigo celeiro de batatas e chamar um produtor de Hollywood para transformá-lo em um clube de vinho. “Queria fazer algo fabuloso, grande.” Isso pode se medido na taxa de inscrição: um fundo reembolsável de US$ 50 mil, com tarifas anuais e outros custos para eventos extras.
 
Aos 70 anos, Alexander conta suas experiências sentado em uma cadeira que parece ter vindo de um castelo francês do século 17. Três lustres em forma de candelabros iluminam o saguão principal do Société du Vin, como batizou o clube. Ele acredita que os bilionários estão dispostos a pagar, por exemplo, US$ 17.500 por cabeça para uma degustação, como aconteceu em junho de 2012.
 
“Pensei em um ambiente no qual pessoas com ótimas coleções pudessem estocar seus vinhos e bater papo”, explica. Segundo ele, não há lugares para ir depois do jantar para quem já passou dos 40. “Você não vai para a balada, mas pode vir para cá e beber vinho”.
 
Alexander começou sua paixão por vinhos nos anos 70, sem saber direito o que estava bebendo. “Costumava jantar muito fora, e o Montrachet era o item mais caro da lista, então, eu pedia”, conta. “Custava apenas US$ 100 na época”.
 
Hoje, ele tenta limitar sua coleção a 6 mil garrafas, que valem cerca de US$ 2 milhões.
 
Aos 50 anos, em 1993, ele já tinha dinheiro o bastante para se aposentar e viver bem. Em vez disso, comprou o time Houston Rockets por US$ 85 milhões. Em 2006, entrou para a lista da FORBES das 400 pessoas mais ricas dos Estados Unidos, com uma fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão.
 
Alexander conta que não pretende ter lucro com o clube. Só na compra e na reforma do celeiro, o norte-americano gastou US$ 5,5 milhões. Mas está otimista quanto ao seu sucesso. Ele estipulou o número máximo de membros a 76.
 
Mesmo longe deste limite, Alexander não parece preocupado. “Nós chegaremos a esse número em algum momento".

domingo, 15 de setembro de 2013

TOP 5, Number 5 - .Nero Blanc de Blancs

O Circuito Brasileiro de Degustação me trouxe gratas surpresas, dentre elas os espumantes delicados e elegantes da Domno do Brasil.
 
A Domno do Brasil é uma jovem empresa do Grupo Família Valduga, fundada em 2008 e cujo projeto caracteriza-se pela importação de vinhos e elaboração e exportação de espumantes. Nesses cinco anos a Domno já conseguiu um feito: ultrapassou a empresa-mãe, Casa Valduga, na produção e comercialização de espumantes – atingindo 1 milhão de garrafas no último ano. (A Valduga comercializa cerca de 800 mil garrafas de espumantes).
 
O .Nero Blanc de Blancs  é produzido em duas versões, uma com rótulo adesivo e outra com rótulo em metal, a Golden Conceptual Edition. O espumante é elaborado pelo método Charmat com 100% de varietais Chardonnay e 18 meses de autólise em leveduras. Este belo espumante ficou com a quinta posição no nosso TOP 5 do Circuito Brasileiro de Degustação.
 
Visualmente mostrou uma cor cristalina com reflexos dourados muito discretos, perlage fina, delicada e abundante. No nariz aromas de frutas brancas e notas típicas da fermentação de pão, tudo muito integrado. Em boca repetiu as notas olfativas e mostrou-se leve, fresco e elegante. Final de boca delicado e de média persistência.


O Rótulo

Vinho: .Nero Blanc de Blancs
Tipo: Espumante
Castas: Chardonnay
Safra: Não safrado
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor:  Domno do Brasil
Graduação: 12%
Onde comprar em Recife: Ingá Vinhos Finos
Preço médio:  R$ 80,00
Temperatura de serviço: 6º - 8º

sábado, 14 de setembro de 2013

Cem vinhos chilenos em uma garrafa

Existe o cabernet sauvignon perfeito? Cem vinhedos chilenos se uniram para elaborar um vinho que se aproxime da excelência ou que, pelo menos, mostre o melhor dessa tradicional cepa no Chile.

O resultado é o vinho 100 Barricas de Chile (100 Tonéis do Chile, em tradução livre), um caldo formado com a mistura de uma centena de cabernet sauvignon colhidos em 2011 em sete vales diferentes, desde o alto Vale do Limarí, na entrada do deserto, até o frio Vale do Maule, na zona centro-sul.

Mais de dois anos depois do início do projeto e com um longo trabalho enológico, o vinho foi lançado à venda na semana passada.

Rafael Prieto, diretor da Top Winemakers, a empresa que liderou a iniciativa, explicou em entrevista à Agência Efe que foram produzidas 24 mil garrafas, um número relativamente pequeno, porque se deu prioridade à qualidade e ao monopólio.

O preço de cada garrafa encosta nos US$ 100, e 95% da produção será exportada para promover os vinhos do Chile.

O ideólogo do projeto e os prestigiados vinhedos que elaboraram o produto tinham claro seu objetivo. "Queríamos mostrar um novo estilo representativo do cabernet sauvignon chileno, além do que já é conhecido", explicou Prieto.

O resultado, para ele, cumpre as expectativas e não deixará ninguém indiferente.

"É um vinho equilibrado, frutífero, com boa acidez e menos taninos. É muito gastronômico e tem uma marca muito chilena, mas de um Chile moderno, não tão clássico", destacou.

"É um cabernet sauvignon chileno de alta gama da colheita de 2011, que foi seca e fria, condições extraordinárias para essa cepa", acrescentou o enólogo Marcelo Retamal, do vinhedo De Martino, que também participou do projeto.

O processo foi longo e trabalhoso devido à magnitude da iniciativa e à meticulosidade com que participaram quase uma centena de enólogos. Para começar, Prieto criou um diretório de sete prestigiados enólogos para que traçassem as diretrizes gerais e o conceito do vinho.

Começou então um percurso pelos diferentes vales, onde cada vinhedo apresentou duas ou três amostras de vinhos sem misturar nem engarrafar, que foram escolhidas pelo comitê e os enólogos de cada lugar.

Os especialistas começaram a combinar os tintos de um mesmo vale. Deste processo saíram 22 pré-mesclas, separadas por origem geográfica. Depois começaram a combinar estas misturas, para ver como se combinavam os caldos dos diferentes vales.

Saíram cinco alternativas e, após algumas degustações e um minucioso processo de seleção, se reduziu a três fórmulas do vinho final.

Em agosto do ano passado, cerca de 50 especialistas se reuniram para realizar a última degustação e escolher qual era o vinho que melhor se ajustava a gêneses do projeto.

O último passo foi colher um tonel de cada vinho selecionado e misturar os cem caldos em um tanque da Vinha Tarapacá. Após um mês no tanque, a edição especial foi engarrafada em setembro de 2012.

"Insistí muito em conseguir um equilíbrio, sem excesso de madeira. E saiu um vinho muito bom de tomar; duas e três pessoas podem tomar uma garrafa sem problemas", comentou Marcelo Retamal, que integrou o reduzido comitê de especialistas que desenhou o estilo do vinho.


Além da qualidade do produto final, Retamal considera que 100 Barricas de Chile mostrará a outros países produtores de vinho e aos consumidores que a indústria vinícola chilena é capaz de se unir e trabalhar em projetos inovadores e criativos.

Com este produto no mercado, Rafael Prieto, da Top Winemakers, já tem engatilhado seu próximo projeto cooperativo. No final do mês engarrafará um novo carménère elaborado com uma seleção dos 50 melhores vinhos chilenos da cepa.


O vinho será lançado em 2014, coincidindo com o 20º aniversário do redescobrimento da variedade carménère no Chile.
 
Por: Gérard Costumar

Mito ou Realidade?

Há alguns anos se divulga que uma dose moderada de vinho tinto todos os dias faz bem à saúde. Não só para combater o câncer, mas também para reduzir o colesterol e evitar coágulos nos vasos sanguíneos.

Mas estudos recentes questionam as evidências destes benefícios e apontam que eles podem estar restritos a vinhos caseiros ou fabricados seguindo um modo de produção tradicional.
 
Embora os cientistas concordem que o consumo moderado de vinho tinto possa ajudar a proteger o coração, reduzir o colesterol "ruim" e prevenir o entupimento das veias e artérias, há divergências sobre o que está por trás desses benefícios.
 
Recentemente, um grupo de cientistas tentou descobrir por que o vinho tinto caseiro feito no Uruguai é tão saudável e chegou a sequenciar o código genético da uva Tannat, usado na produção do vinho.
 
Os especialistas identificaram uma alta quantidade de procianidina, uma classe de flavonoide, compostos químicos encontrados em frutas, vegetais, chás, cereais, cacau e soja com benefícios antioxidantes e para prevenção ao câncer que vêm sendo estudados há anos.
 
Roger Corder, professor de terapias experimentais da Universidade Queen Mary, de Londres, é autor do livro The Red Wine Diet (A Dieta do Vinho Tinto, em tradução livre) e esteve por trás do estudo que pesquisou o vinho tinto uruguaio.
 
Ele confirma que a uva Tannat contém um nível três ou quatro vezes maior de procianidinas do que a uva Cabernet Sauvignon.
 
O pesquisador diz que estes compostos, aliados aos taninos (que combatem o envelhecimento das células e também são encontrados no vinho) seriam os grandes responsáveis pelos efeitos positivos do vinho tinto sobre a saúde.
 
Resveratrol
 
Outros cientistas apontam para o papel do resveratrol, um composto encontrado na casca das uvas vermelhas.
 
Saudado durante muitos anos como uma espécie de substância milagrosa, o resveratrol é um composto que, segundo os cientistas, poderia retardar o envelhecimento e combater o câncer e a obesidade.
 
Até o momento, estudos feitos em laboratório revelaram resultados animadores em testes com camundongos, mas ainda não foram encontradas evidências sobre a eficiência do composto em humanos.
 
Na Universidade de Leicester, na Inglaterra, testes com ratos indicaram que dois copos de vinho por dia podem reduzir a incidência de tumores nos intestinos - e o cientistas estudam maneiras de desenvolver o resveratrol como um composto isolado, para ser ingerido individualmente como uma droga para prevenir o câncer.
 
Entretanto, para Roger Corder, da Universidade Queen Mary, de Londres, há pouca evidência sobre a importância do resveratrol.
 
"É um mito que o resveratrol tenha qualquer coisa a ver com os benefícios do vinho tinto à saúde. A maioria dos vinhos tintos contém quantidades insignificantes de resveratrol e aqueles que possuem um pouco não contêm o suficiente para fazer qualquer efeito", diz.
 
Vinhos tintos fabricados sob modo de produção
 moderno não têm mesmo benefício, diz cientista.
Ele diz que são as sementes, e não a casca da uva, que contêm o segredo do vinho tinto. Quando as uvas são fermentadas por diversas semanas ou mais, as sementes podem liberar flavonoides que evoluem como moléculas mais complexas.
 
Mas a má notícia é que isso não acontece com todos os vinhos, diz o cientista, sugerindo que os grandes benefícios da bebida podem ser restritos a um modo de produção mais tradicional – semelhante ao vinho tinto caseiro uruguaio.
 
"A maior parte dos vinhos modernos não usa esta técnica durante a fabricação", afirma o cientista, reforçando a necessidade do consumo moderado.
 
"É muito difícil dizer que o vinho é uma bebida saudável quando as pessoas consomem muito álcool, na hora errado do dia e sem comer".
 
Câncer
 
Para Emma Smith, do Cancer Research UK, centro britânico de pesquisas para o câncer, é um erro tomar vinho tinto achando que isto fará bem à saúde.
 
"O vinho tinto contém uma quantidade muito pequena de resveratrol e as pessoas não deveriam beber vinho com a intenção de obter benefícios para a saúde", diz. Ela ressalta que tradicionalmente o álcool tem uma ligação negativa com o câncer.
 
"É importante relembrar que, mesmo em quantias moderadas, o álcool aumenta o risco de vários tipos de câncer e estima-se que seja a causa de cerca de 12.500 casos de câncer na Grã-Bretanha todos os anos".
 
Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

TOP 5 do Circuito Brasileiro de Degustação

O blog conferiu ontem a etapa de Recife do Circuito Brasileiro de Degustação,  no Arcádia Paço Alfândega. O evento contou com 17 vinícolas expondo seus produtos, mas infelizmente alguns bons nomes não estiveram presentes, tais como: Don Laurindo, Don Abel, Vinícola Geisse, Fabian e Marco Luigi.

Por questões profissionais não consegui chegar cedo ao evento e não degustei alguns rótulos que se destacaram nas etapas anteriores do evento, como o DNA 99 - Pizzato e Lote 43 - Miolo, mas pudemos degustar outros grandes e bons rótulos brazucas e, a partir deles, elegemos o nosso TOP 5.
 
1. Lidio Carraro Tannat Gran Vindima 2008, Lidio Carraro
2. Miolo Terroir 2011, Miolo
3. Concentus 2007, Pizzato
4. Icewine 2009, Pericó
5. .Nero Blanc de Blancs Golden Conceptual Edition, Domno

Contudo, apesar de listar meus favoritos na lista acima, não posso deixar de destacar: os vinhos da Lidio Carraro - todos muito equilibrados e de grande potencial de guarda; os rótulos da Aracuri, vinícola que desconhecia - muito agradáveis, sobretudo seu espumante brut 2011 e o seu vinho top, o Collector, 2009; e a linha Identidade da Casa Valduga, sobretudo o corte Arinarnoa, Marselan e Merlot, pelo sua estrutura, potência e equilíbrio.

Fique ligado no blog e acompanhe os posts com as notas de degustação de cada um dos TOP 5 e também de alguns outros destaques do Circuito.
 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sementes (e não a casta) fazem vinho ser mais saudável, será?

O vinho tinto tem recebido muita atenção nos últimos anos, sendo sempre alvo de pesquisas que o atrelam a hábitos saudáveis e prevenção de doenças. Mas, o que há na bebida que faz com que, quando consumida com moderação, proteja o coração, reduza o colesterol ruim e previna a formação de coágulos sanguíneos.
 
Recentemente, químicos uruguaios descobriram o segredo da uva tinta símbolo do país, a Tannat. Eles mapearam seu genoma e descobriram que ela contém grande quantidade de procianidinas, uma classe de flavonoides.
 
Segundo Roger Corder, professor na Queen Mary University de Londres, autor da “Dieta do vinho tinto”, fez a descoberta e confirma que a Tannat tem três ou quatro vezes mais procianidinas do que a Cabernet Sauvignon. Ele diz ainda que, isso, junto com a alta concentração de taninos, que combatem o envelhecimento das células, está por trás das propriedades saudáveis da uva.
 
Para o cientista, há poucas evidências de que o resveratrol seja um ingrediente importante. “É um mito. A maioria dos vinhos tintos contém quantidade insignificante de resveratrol e os que contêm algo, tem muito pouco para ter qualquer efeito”, aponta.
 
Ele acredita que a chave está nas sementes e não na casta das uvas. “Quando as uvas são fermentadas por várias semanas é quando os flavonoides são liberados das sementes e isso se desenvolver em moléculas mais complexas”, afirma, lamentando que a vitivinicultura de hoje não tenha tanto tempo de fermentação.

Sete pecados com vinho

revista argentina Maleva recentemente publicou um artigo de Santiago Eneas Casanello que convida alguns sommeliers a comentar alguns “pecados” feitos com vinho e que, segundo eles, são permitidos dependendo da ocasião.
 
No entanto, antes de começar a elencar os “pecados”, o artigo faz uma ressalva: não pense que está presenciando uma genialidade quando lhe observam colocando cubos de gelo em um vinho de colheita premiada. Tenha bom senso!
 
O autor do artigo, adverte: De preferência, não tentem fazer isso em casa e acreditem, são pecados e a chance de “dar certo”, é baixa. Na dúvida, beba apenas o vinho na taça correta, na temperatura certa e pronto!
 
Confira a seguir a polêmica lista de pecados e veja se você concorda ou não com o que defendem os profissionais argentinos.
 
1. Vinho com refrigerante
 
Segundo o sommelier Aldo Graziani, muita gente ainda toma vinho com refrigerante. Para ele, fazer com um vinho de qualidade é um crime, mas, com vinhos de mesa, não tem problema e podem ser bebidos para refrescar.
 
2. Clericó
 
Aldo Graziani é um defensor dessa bebida, uma mistura de salada de frutas com vinho, tinto ou branco. “Basta escolher bem a fruta e o vinho”, garante o sommelier.
 
3. Vinho tinto quente
 
Vinho quente ou quentão, o vinho esquentado e condimentado com canela, cravo, noz moscada e açúcar, é famoso nas festas juninas. Segundo a sommelier Paz Levinson, deve-se usar vinhos frutados sem muita madeira na receita.
 
4. Vinho com gelo em copo de vidro
 
É sabido que tudo o que se adiciona ao vinho altera seu equilíbrio, mas a sommelier Agustina de Alba acredita que não há mal algum em colocar umas pedrinhas de gelo em um vinho em copo de vidro, como fazia seu avô.
 
5. Vinho com Coca-Cola
 
Aldo Graziani e Agustina de Alba não veem nada contra isso (junto com vinhos baratos, obviamente). “É um pecado, mas não é um pecado capital”, diz Agustina. “É uma alternativa para o verão”, propõe Graziani.
 
6. Esfriar o vinho 5 segundo com um cubo de gelo
 
A sommelier María Mendizabal diz que, quando o vinho não está na temperatura ideal, mergulha uma pedra de gelo por 5 segundos na bebida para resfriá-la. “É um pecado capital, mas para mim é válido”, diz.
 
7. Misturar vinhos diferentes e fazer seu próprio blend
 
“Se tem cinco vinhos abertos e vê que um tem algo que o outro não, pode-se misturar na sua taça e dar um resultado bom”, acredita María Mendizabal, que diz fazer isso depois de degustações.
 
Fonte: Revista Adega

Porto Comenda Tawny

O pão de açúcar definitivamente não é o melhor lugar para se comprar vinhos, primeiro porque a forma de acondicionamento não é  a mais adequada e segundo porque eles chegam a cobrar pelos vinhos valores 100% maiores que os cobrados em outras lojas.
 
Mas, isso não quer dizer que nunca compro rótulos por lá e ainda mais quando encontro uma promoção irrecusável e foi isso que aconteceu como Porto Comenda Tawny, que foi comprado a uma valor aproximadamente 50% menor, uma verdadeira pechincha.
 
Visualmente o vinho mostrou uma cor castanha e lágrimas abundantes, finas e lentas. No nariz notas de frutos secos, chocolate, baunilha, leve tostado e álcool aparecendo um pouco. Em boca repete as notas olfativas e mostra bom corpo e boa persistência, com final de boca doce e o chocolate aparecendo no retrogosto.

O Rótulo

Vinho: Comenda Tawny
Tipo: Porto
Castas: Touriga Nacional; Touriga Franca, Tinta Roriz; e Tinta Barroca
Safra: Não safrado
País: Portugal
Região: Douro
Produtor:  Casa Manoel D. Poças Junior
Graduação: 19%
Onde comprar em Recife: Pão de Açúcar
Preço médio: R$ 50,00 (Na promoção R$ 25,90)
Temperatura de serviço: 12º

sábado, 7 de setembro de 2013

Reciclando com uma rolha, simples e rápido

A maioria esmagadora dos enófilos guarda as rolhas dos vinhos bebidos, mas o que fazer com as rolhas? Uns fazem quadros, outros colocam em recipientes de vidro e usam para decorar a casa, outros fazem descansos para pratos, etc. As opções e possibilidades são muitas, então é só usar a criatividade e reciclar da forma que mais lhe atrair.
 
Eu outro dia me deparei com um pen drive com a sua carcaça original quebrada, então me veio na cabeça o que poderia usar para não perder 8 GB de armazenamento, foi quando me veio a mente que uma rolha seria uma boa opção.
 
Veja abaixo o passo a passo, através de fotos, de como reciclar seu pen drive usando uma rolha de vinho.
 
Pen Drive sem sua carcaça original.
 
Com uma faca ou um estilete bem afiados
divida a rolha bem ao meio.
 
Com uma caneta marque uma das metades da rolha a área
que será ocupada pelo pen drive e, em seguida remova, com
o objeto cortante, remova apenas o necessário para que o
drive se encaixe perfeitamente.
 
Por fim é só juntar as parte usando para a liga cola de
madeira e depois é só usar e abusar do meu novo pen drive,
ouvindo as músicas nele armazenadas e chamando a atenção
dos curiosos.
Para a confecção usei apenas um pen drive sem carcaça, uma rolha de um pinot noir francês, uma faca pequena e um pouco de cola de madeira.
 
Foi-se o vinho, ficou a rolha
Foi-se a o plástico ficou a tecnologia
 
Veio a rolha
Veio a tecnologia
 
Juntaram-se a a rolha e a tecnologia
Fez-se a música.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Eclat du Rhône 2011

Quem está em Recife e quer experimentar uma boa comida a um excelente custo versus benefício não pode deixar de visitar o Restaurante-Escola SENAC.
 
Situado em uma região central de da capital pernambucana, foi fundado em 1970 conta com um buffet variado, ambiente aconchegante e uma boa música ao vivo. O restaurante possui uma carta de vinhos com boas opções de rótulos de várias regiões vitivinícolas do mundo.
 
Na última sexta eu e os amigos Juberlan e Rejane fomos almoçar lá e degustamos o francês Eclat du Rhône, um assemblage tinto sem passagem por barrica.
 
Visualmente o vinho mostrou uma cor rubi clara e brilhante, com boa formação de lágrimas. No nariz aromas de fruta vermelha madura e notas especiadas. Em boca repetiu o apresentado no olfato, com taninos suaves, boa a cidez e álcool sobrando um pouco. Final de boca doce de média intensidade. Um tinto simples e fácil de beber e que vai bem com alimentos pouco condimentados.

O Rótulo

Vinho: Eclat du Rhône
Tipo: Tinto
Castas: Grenache, Syrah e Mourvedre
Safra: 2011
País: França
Região: Côtes du Rhones
Produtor: Moncigale
Graduação: 14,5%
Onde comprar em Recife: Restaurante SENAC
Preço médio: R$ 40,00
Temperatura de serviço: 16º
Premiações: Medalha de Prata no Decanter World Wine Awards
 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Comitê de Champagne pode processar a Apple

Um dos principais focos do Comitê Interprofissional de Champagne (CIVC) sempre foi resguardar o nome da região, fazendo com que ele seja usado somente para designar seus produtos. Ou seja, nenhum espumante feito fora de lá pode ser chamado de Champagne, por exemplo. Mas, além disso, a verdade é que a entidade luta para que o nome Champagne não seja usado em nada que não seja da região, pois isso representa uma Denominação de Origem.
 
Sendo assim, quando a Apple anunciou que pretende lançar uma nova versão do iPhone com a cor “Champagne” na próxima quarta-feira, logo uma batalha legal está sendo prevista.
 
A empresa de tecnologia deve lançar a versão 5S do telefone celular em duas cores: grafite e Champagne. No entanto, essa última cor deve esbarrar na atuação do Comitê, que defende o nome da região. No passado, o CIVC teve sucesso ao banir o comércio de produtos que pretendiam usar Champagne no nome, ou em sua promoção de marketing, isso incluiu espumas de banho, sapatos e lingerie, por exemplo.
 
Em entrevista à revista Decanter, um representante do CIVC disse que a entidade está aguardando mais informações sobre o produto antes de entrar com qualquer ação, mas garante: “A Denominação é protegida na França, União Europeia e na maioria dos países do mundo, onde Champagne só pode designar vinhos da região de Champagne”. Nos Estados Unidos, contudo, essa proteção ao nome é apenas limitada e alguns produtores de espumante ainda usam a nome para designar seus produtos.
 
Fonte: Revista Adega

Vinho ajuda na saúde e deixa a pele mais bonita

Basta a temperatura cair um pouco para dar aquela vontade de beber um bom vinho. Apesar de calórico, ele é fornecedor de antioxidantes que ajudam na redução do colesterol ruim e da pressão arterial e ainda por cima deixam a pele bonita. Com um plano alimentar equilibrado e consumida com moderação, a bebida pode ser importante aliada da beleza.
 
Segundo a nutricionista Alessandra Almeida, essas propriedades antioxidantes são atribuídas aos polifenóis, que evitam a oxidação de células, melhoram a circulação e a saúde cardiovascular.
 
Estudos mostram que os flavonoides presentes no vinho tinto são ricos em polifenóis como resveratrol, que têm poder antioxidante muito superior ao das vitaminas C e E, largamente utilizadas nos cosméticos. Por essa razão, eles são excelentes aliados no tratamento antienvelhecimento da pele e evitam o desgaste dos fios de cabelo.
 
Uma taça de vinho na maioria dos casos pode suprir a necessidade de combater os radicais livres. Porém, segundo Alessandra, em alguns casos, essa quantidade não é suficiente, sendo indicado uma suplementação do resveratrol.
 
O resveratrol é resultado de um sistema de proteção da planta. Encontrado principalmente na casca e nas sementes das uvas, ele quase não aparece nos brancos e espumantes.
 
O resveratrol presente no vinho também auxilia no emagrecimento, pois acelera o metabolismo, lembra a nutricionista Fernanda Ganem.
 
Estudos relatam que ele estimula o corpo a liberar um hormônio chamado adiponectina, que é responsável pela quebra das gorduras.
 
A bebida também é fonte de silício, um mineral envolvido na formação do colágeno e na calcificação dos tecidos ósseos e paredes de vasos sanguíneos. De acordo com Fernanda, esse elemento protege unhas, cabelos, pele e tecidos de sustentação.
 
Segundo a dermatologista Juliana Carnevale, além do consumo, o uso tópico de produtos com base na uva pode fazer bem à pele e aos cabelos.
 
Existem marcas especializadas em cosméticos à base dos antioxidantes presentes na uva. Encontramos séruns, águas, óleos corporais, cremes, hidratantes, esfoliantes, máscaras, tônicos, gel de limpeza. Para os cabelos, há xampus, condicionadores e máscaras capilares reconstrutoras - explica ela.
 
A vinhoterapia também pode ser facial. Segundo Juliana Carnevale, após uma esfoliação da pele, é aplicada uma máscara facial à base dos polifenois da uva (máscara de vinho), que melhora peles desvitalizadas, conferindo maior luminosidade e hidratação. Ela também auxilia no combate aos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento.
 
Apesar dos benefícios para a pele e para os cabelos, o vinho pode ser um inimigo da balança por conta das calorias provenientes principalmente do álcool. Para que os benefícios da bebida sejam alcançados é importante que haja um plano alimentar equilibrado, elaborado por uma especialista, que leve em conta doses de vinho a serem consumidas em moderação.
 
É preferível tomar vinho a cerveja ou refrigerante. Além de conter substâncias químicas prejudiciais ao nosso organismo, o refrigerante tem em média 150 kcal. A versão zero deles não tem calorias, porém a quantidade de sódio presente é muito elevada - defende Alessandra.
 
Para se ter todos os benefícios na proteção cardiovascular, combate ao câncer, combate ao envelhecimento e ajuda no emagrecimento, basta uma taça por dia para mulheres e duas para homens. Mais do que isso, todos esses benefícios não ocorrem e o vinho passa a ser um vilão para a nossa saúde e para a nossa silhueta - completa Fernanda.
 
Fontes: Ela - O Globo e Google Images

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Circuito Brasileiro de Degustação chega a Recife

Chegou a vez do Recife receber o Circuito Brasileiro de Degustação. 17 vinícolas de seis diferentes áreas produtoras do país, acompanhadas pelo projeto Suco de Uva 100% do Brasil, estarão apresentando seus portfólios na capital Pernambucana no próximo dia 12.

O evento itinerante é promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), em parceira com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Secretaria de Agricultura, Pecuária e do Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa/RS) e apoio da Oxford Crystal.
 
As etapas anteriores, realizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, receberam cerca de 4 mil pessoas, entre profissionais do setor vitivinícola, consumidores, jornalistas e blogueiros. As atividades ocorrem das 16h às 21h, sendo que o período até as 19h é reservado aos profissionais do setor, comércio e jornalistas. Após, é aberto a consumidores convidados.

O Circuito Brasileiro de Degustação

Com o objetivo de levar informações e potencializar a formação da imagem dos vinhos brasileiros no mercado interno, o Circuito de Degustação é a oportunidade de reunir grupos de vinícolas para promoverem seus produtos em diferentes cidades do país. O visitante recebe uma taça e inicia o percurso de degustação pelas diferentes vinícolas. Como resultado, a série de eventos proporciona a aproximação direta das empresas com consumidores e profissionais do setor por meio da experimentação, ampliando o conhecimento sobre os vinhos nacionais e facilitando a realização de negócios.
 
Paralelamente às degustações do Circuito, serão realizadas duas palestras com os temas Duelos de Borbulhas e Sotaques do Brasil, abordando a qualidade do espumante a diversidade do vinho brasileiro.


Fonte: IBRAVIN

Como saber se o vinho virou "vinagre"?



Fonte: CBN

Beber Vinho Diminui o Risco de Depressão

Um estudo publicado recentemente no BMC Medicine Journal, feito pelos pesquisadores da Universidade de Navarra (Espanha), acompanhou durante sete anos 5.505 homens e mulheres entre 55 e 80 anos para saber os efeitos protetores do consumo de pequenas doses de álcool, principalmente vinho, na prevenção da depressão.
 
As conclusões apontaram que o vinho oferece o mesmo tipo de proteção contra a depressão que contra as doenças coronarianas. Miguel A. Martínez-González, principal autor do estudo comenta: "Na verdade, acredita-se que a depressão e as algumas doenças coronarianas tem mecanismos parecidos de atuação e que pequenas quantidades de álcool consumido sistematicamente- em indivíduos sem problemas de saúde associados aos seu consumo - podem ser benéficos" .
 
Os melhores resultados desse estudo - que acompanhou apenas indivíduos sem qualquer histórico de depressão ou de problemas ligados ao consumo de álcool anteriores ao estudo - foram nas pessoas que consumiram entre duas e sete pequenas taças de vinho por semana. Os pesquisadores, no entanto, alertam que por outro lado quem bebe demais aumenta consideravelmente os riscos de sofrer de depressão, além de outras doenças associadas ao excesso de consumo de álcool.