quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Florianópolis recebe o 1º Festival Internacional Vinho e Jazz

Florianópolis terá entre os dias 7 a 11 de janeiro, o 1º Festival Internacional Vinho e Jazz. O público poderá assistir atrações internacionais e nacionais de jazz, bossa nova e blues, além de apresentações de dança. O evento também conta com degustação de vinhos de mais de 100 rótulos, provenientes de 20 países.
 
 
Serão seis horas de apresentações diárias, com a participação 100 artistas em 28 apresentações de música e dança. Os concertos ocorrem em um palco montado em uma pedreira ao ar livre. Haverá outros seis diferentes espaços, incluindo praça de alimentação e espaço de degustação.
 
Os ingresso estão disponíveis pela internet e na pousada, com entrada unitária de R$ 100 e passaporte para os cinco dias de evento a R$ 300. As taças de vinho custam R$ 2.
 
Estão confirmadas as apresentações internacionais de Trio da Paz, Alex Sipiagin, Jeff Berlin, David Bennet Cohen, Othello Molineaux, Maucha Adnet, Jorge Diaz Leon e Alegre Correa. Os catarinenses Elvis Pauli, Luís Gustavo Zago (com o Trio de Jazz), Musadiversa e o Grupo de Percussão de Itajaí também estarão no palco. De dança, Cia. Schiante Cenarium, a Cia. Grão e a Cia. Trupe Toe participam.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Já existe o copo de vinho que não entorna

Promovido pela Super Duper Studio, o copo de vinho que não entorna chega agora ao mercado.
 
A Super Duper Studio decidiu criar o copo de vinho que irá ajudar os apreciadores desta bebida a vencer o seu maior drama: entornar. Já é tal o sucesso deste objeto que se torna difícil despachar todas as encomendas.
 
O copo chama-se Saturn Wine Glass e cada unidade custa 52 dólares, cerca de 42 euros. Segundo a empresa vendedora, a procura tem sido enorme.
 
 

Garage Wine Co Cabernet Franc Lot #36 2011 #winebar

No último WINEBAR de 2014 tivemos a oportunidade de conhecer dois vinhaços de pequenos produtores que fazem parte do MOVI - Movimento dos Vinhateiros Independentes do Chile, o primeiro foi o Polkura Syrah 2010, relembre. E o segundo foi o Garage Wine Co Cabernet Franc Lot #36 2011, tema desta postagem, que é um vinho com um estilo visual vintage e com muita elegância na taça.
 
O vinho é produzido pela Garage Wine Co - GWCo, fundada em 2001 por Derek Mossman, Alvaro Peña e Pilar Miranda, na garagem da casa da família Mossmanque, com a ideia de produzir vinhos de alta qualidade em pequena escala, escala pessoal, com a mão da família, em outras palavras um vinho de garage.
 
O nome foi inspirado nos “garage wines” nascidos das pequenas produções com poucos recursos em Saint-Émilion, na França. Pelo que lemos, degustamos e acompanhamos no instagram eles vem cumprindo a risca a sua ideologia na produção dos vinhos, a qual é bem definida como familiar e garagista.
 
Não sei quanto a você leitor, mas pra nós este tipo de produção é simplesmente fascinante, não que a produção em grande escala não seja muito interessante, mas os pequenos produtores parecem colocar mais amor no que fazem e quando isto é feito os olhos de quem faz e consome brilham, sem falar que nos faz parar e pensar que precisamos dar mais valor e colocar mais amor no que fazemos.
 
As uvas que deram origem a este vinho são provenientes de vinhedos de 800 metros de altitude próximos a San Juan de Pirque, no Vale do Maipo, com vinhas de cerca de 25 anos de idade. Os vinhedos são cultivados pelos métodos tradicionais. A fermentação ocorreu naturalmente em tanques abertos. O rebaixamento do chapéu foi feito à mão e a prensagem foi totalmente manual. O vinho estagiou em barricas neutras de três ou mais anos de uso, durante dois invernos, ou seja, este vinho da safra de 2011 está no mercado a cerca de 1 ano.

Visualmente o vinho já começou nos ganhando com o seu estilo vintage de "rótulo", que vem pintado em contra partida aos usuais rótulos de papel e no lugar da cápsula de chumbo ou cobre encontramos uma cápsula de cera, que deu um charme a mais. Já quanto ao líquido observamos uma cor rubi intensa e brilhante com lágrimas finas e rápidas. No nariz aromas de frutas vermelhas como cereja e framboesa aparecem em primeiro plano e são seguidas de notas florais e de chocolate, e toques balsâmicos e de tostado. Em boca um vinho de bom corpo e estrutura suficiente para mais alguns anos de evolução em garrafa. Os taninos estavam firmes, porém elegantes, a acidez excelente e o álcool na medida certa.  Final de boca longo e intenso com a presença de notas especiadas e a repetição da fruta, do balsâmico e do defumado no retrogosto.
 
Baita cabernet franc, pronto pra beber ou para guardar por mais 2-3 anos, então se encontrar um dos vinhos do Derek Mossman por aí não exite em comprar.
 
Além de tudo o vinho é muito gastronômico. Por aqui Eu e Fernanda, para escoltar nossa garrafa, preparamos uma fraldinha com redução do molho no próprio vinho.
 

O Rótulo

Vinho: Garage Wine Co Lot #36
Tipo: Tinto
Casta: Cabernet Franc
Safra: 2011
País: Chile
Região: Maipo Alto
Produtor: Garage Wine Co
Enólogos: Pilar Miranda e Alvaro Peñ
Graduação: 14%
Onde comprar: Premium Wines
Preço médio: O importador não informa o valor no site
Temperatura de serviço: 16º
Pontuações: Robert Parker 92 pts


Nota:

O vinho foi enviado pelo produtor através da importadora Premium Wines para degustação no WINEBAR.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Abrindo seu Champagne com um Rifle .50

Como você abriu seu espumante na ceia natalina? Da forma tradicional? Tem gente que gosta de inovar e isso foi o que o atirador profissional Richard Ryan fez e você pode conferir no vídeo abaixo.
 
O ano passou voando e todo mundo aguarda ansiosamente pela virada de ano. Muita gente já comprou os fogos de artifício, os trajes de réveillon e, claro, a tradicional champagne. Mas que tal fazer um estouro diferente desta vez?
 
  
Pensando em um jeito de inovar, Richard Ryan, atirador profissional que faz inúmeras proezas com seus rifles, resolveu provar que é possível abrir a garrafa de uma maneira inusitada: com um tiro de rifle calibre .50!
 
A brincadeira sai caro e, evidentemente, não é recomendada para pessoas inexperientes e que não tomem as devidas precauções (então, não faça isso em casa!). Ryan mostrou em seu vídeo como se dá o estouro com diferentes situações, mas provou que é possível sim desarrolhar sem danificar a garrafa ou desperdiçar o líquido.
 
As imagens em câmera lenta (veja em 1:37 do vídeo) exibem claramente que a bala arranca parte da rolha, sendo que a pressão interna da garrafa faz o restante do trabalho. O resultado é realmente impressionante e prova que quem tem habilidade (e armamento de alto custo) pode fazer umas brincadeiras bem legais.
 
Fontes: Sploid, Tecmundo e Youtube

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Como saber se andas a beber em excesso?

Beber um copo de vinho depois do trabalho ou durante uma saída ao fim de semana (sem ser recorrente durante a semana) não é grave. E se nesta altura do ano começou a beber um pouco mais, a época é propícia.
 
Mas há alguns senãos. Estes, aparentemente, hábitos inofensivos têm-se tornado num 'assassino' silencioso, contribuindo para o aumento de mortes por doença de fígado, por exemplo. Mas como saber quando o nosso hábito de beber está a se tornar um problema.
 
 
 Acordar durante a noite
 
Acordar diversas vezes durante a noite para ir ao banheiro pode ser um sinal de que está a beber mais do que aquilo que o seu corpo aguenta.
 
De acordo com Rizwan Hamid, do London Urology Associates, no Reino Unido, o nosso corpo tem um hormônio antidiurético responsável por regular a quantidade de urina no nosso corpo. Este hormônio se comunica com os rins para que estes processem a urina de forma mais concentrada, logo há menos volume produzido. Durante a noite produzimos essa hormônio em maior quantidade, daí não termos necessidade de nos levantar tanto. Mas quando há álcool no sistema, a produção do hormônio diminui, o que leva a uma maior produção de urina. Hamid refere que se bebermos regularmente é normal acordar para ir ao banheiro. Mas não é normal pessoas com menos de 65 anos de idade passarem a noite a acordar por essa razão. E mesmo pessoas com mais de 65 anos não devem levantar-se mais do que uma vez.
 
Olhos secos ao acordar
 
A bebida pode fazer com que os olhos pareçam secos. O álcool não só desidrata o corpo, como pode acabar por interferir na produção lacrimal, o que significa olhos menos lubrificados e até pegajosos. Se acordar demasiadas vezes com os olhos secos, reveja a quantidade de álcool que está a ingerir.
 
Ansiedade pela bebida pós trabalho
 
Se o seu pensamento está focado num copo de vinho e torna o seu dia complicado de levar, pode ser o primeiro indício de um problema mais sério. Embora à primeira vista possa não ser visto como um problema, o fato é que quando durante o dia pensamos apenas em 'chegar a casa e beber algo' ao invés de 'chegar a casa e estar com a família', esse pode ser um claro sinal de alerta.
 
Por vezes as pessoas usam o álcool para se auto medicar, principalmente quando estão deprimidos ou num estado de ansiedade. No entanto, o álcool tem efeitos depressivos, logo pode tornar as coisas mais sérias. Se chegou ao estado de automedicação com recurso a álcool é necessário ir ao ponto anterior a esse estádio e tentar perceber o que aconteceu.
 
Problemas de estômago
 
São diversos os problemas de estômago que podem ser um sinal de alerta e demonstrar que está a beber demasiado, como a disenteria. Uma das consequências do excesso de álcool está relacionada com a dificuldade de absorção do excesso de fluidos que está a ingerir, o que resulta num estado 'aquoso' no interior do nosso sistema.
 
Um outro sinal pode ser dado pela função do fígado, que deixa de processar os elementos gordos de forma correta porque passa demasiado tempo a processar o excesso de álcool.
 
Se a urina apresentar uma cor mais escura do que o normal e se não se sentir desidratado, pode bem ser um sinal precoce de que o fígado não está a filtrar as células mortas presentes no sangue e outros desperdícios internos. Pelo menos não de forma efetiva.
 
Todos estes sintomas acontecem antes de uma crise séria de fígado, mas podem ser apenas sinais de que está em risco.
 
Esquecido e mal-humorado
 
Embora beber um par de copos antes de deitar o possam ajudar a adormecer, esse sono irá ser fragmentado. A noite será repartida em ciclos e vai acordar mais cansado (de acordo com Guy Meadows, da The Sleep Scholl em Londres). O álcool torna-se um estimulante quando o corpo quebra; liberta açúcar e outras substâncias que o fazem acordar mais vezes. Impede-o também de chegar ao sono em modo REM (rapid eye movement), que se traduz na parte mais importante do nosso sono, porque é onde o nosso cérebro processa a memória e o nosso estado de humor.
 
Não ter REM suficiente durante a noite significa acordar, não só mais cansado, como mal-humorado e esquecido.
 
Noites mal dormidas
 
Beber de forma moderada pode também levar o seu cérebro a 'esquecer' como se dorme de forma eficiente. De tal modo que o corpo acaba por perder a parte do sono restaurador, mesmo nas noites em que não bebe. Alguns estudos indicam que 60% dos alcoólicos sofrem de insónias.
 
Meadows indica que um dos aspetos mais interessantes do estudo é perceber que este padrão de distúrbio de sono se mantém alguns anos após o deixar de beber.
 
O alcoolismo de longa duração interfere com os neurotransmissores que têm como função acalmar a atividade cerebral. Esta conclusão pode explicar porque é que os indivíduos que bebem de forma moderada não notam diferença quando deixam de beber durante uns dias. No caso dos primeiros, o cérebro tem de reaprender a dormir e para que isso aconteça é necessário deixar de beber durante uns meses para perceber a diferença no sono.
 
Tolerância ao álcool
 
Beber um pouco mais do que a conta e não sentir qualquer efeito é um sinal de que esse indivíduo bebe numa base regular. Isto acontece porque se criou uma tolerância aos efeitos a curto prazo que o álcool tem.
 
O etanol faz-nos sentir bêbedos. Esta parte pura da bebida alcoólica entranha-se na corrente sanguínea e afeta o sistema nervoso central e o cérebro, o que interfere no nosso centro de gravidade e faz com que balbuciemos palavras de forma descoordenada.
 
O corpo produz enzimas que ajudam a remover o álcool do sistema. Mas se beber é uma prática regular, o organismo vai ter de produzir quantidades mais elevadas dessas enzimas ao mesmo tempo que 'aprende' a trabalhar de forma mais árdua para que possa expulsar o álcool mais rapidamente.
 
É frequente os indivíduos que bebem acharem que se toleram os efeitos a curto prazo também os toleram a longo prazo. No entanto, a única coisa que 'ganham' é o aumento do risco de danificarem o fígado. Isto porque não é o álcool em si que danifica as células do fígado, mas sim as toxinas que estão presentes e não são processadas.
 
Necessita de um sorriso novo
 
O fato de os dentes aparentarem estar em condições quando sorri ao espelho não significa que o consumo do álcool não esteja a deixar as suas marcas.
 
Por exemplo, as marcas causadas pela ingestão de vinho tinto aparecem na parte interior dos dentes, junto à língua e nas superfícies entre os dentes. O vinho branco e a cerveja levam a uma maior erosão dentária. Sinais claros de que algo está errado é o aparecimento da cor amarelada e uma maior sensibilidade.
 
'Bronze saudável'
 
Se alguém lhe disser que está com bom aspeto e perguntar se esteve de férias e a resposta for negativa, então pode querer dizer que está com problemas de fígado que se traduzem numa alteração da cor de pele.
 
Ao longo do tempo o álcool danifica as células do fígado e deixa cicatrizes no tecido enquanto este tenta reparar-se a ele próprio. Estas cicatrizes significam que o fígado deixou de conseguir desempenhar o seu trabalho nas melhores condições, não conseguindo filtrar as toxinas e os desperdícios que se encontram no sangue.
 
É aconselhável verificar se o branco dos dentes está a ficar amarelado. Geralmente é um sinal que surge nos primeiros estádios das doenças de fígado.
 
Levar duas garrafas de vinho para a festa
 
Não é segredo que o álcool é como qualquer outra droga e torna o corpo dependente ao mesmo tempo que constrói uma tolerância própria. Um sinal de que a sua dependência está a aumentar inclui levar duas ou mais garrafas de vinho para uma festa; ou usar copos grandes e beber muito mais do que o recomendado (em média 3-4 copos por homem, 2-3 copos por mulher).
 

Eu não conheço nenhum excesso benéfico ao nosso corpo e alguns deles costumam causar danos ainda piores, como é o caso do álcool. Lembro-me claramente de uma frase do Médico e Físico Paracelso, a qual escutei inúmeras vezes durante minha graduação em Fisioterapia e nos meus estudos em Medicina Tradicional Chinesa: "A diferença entre um remédio e um veneno está só na dosagem". Então caros e prezados leitores não abusem e cuidado com os excessos.
 
Fonte: Visão

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Prosecco Costazzurra Brut

Eu e Fernanda tivemos um encontro entre amigos há alguns dias e degustamos alguns diferentes rótulos e destacarei alguns por aqui e o primeiro deles é o Prosecco Costazzurra Brut.
 
Prosecco é o típico espumante da região italiana do Vêneto rico em frescor e elegância. Destacam-se dentro do centro produtor de Prosecco no Vêneto a regiões de Conegliano e Valdobbiadene, no norte da Itália. Nessa região, 15 comunas, situadas na Província de Treviso, são os pólos de destaque na produção desse tipo de espumante. Em Conegliano, está instalada a Ca'Vendrami, responsável pela produção deste Prosecco Costazzurra Brut.
 
Conegliano se caracteriza por solos de origem sedimentar, calcária e argilosa nas colinas, e argiloso de média consistência ou também rochoso, nas planícies. É um local também de temperatura fria, sobretudo à noite, por ser uma região de terreno elevado. A boa insolação possibilita o amadurecimento das uvas de forma correta, nos prazos adequados.
 
O Costazzurra Brut é produzido pelo método Charmat, com segunda fermentação em autoclaves. Para ser qualificado como Brut, o exemplar conta com uma quantidade de açúcar residual, na sua composição, inferior a 15 gramas por litro, tornando-se moderadamente seco.
 
Na taça apresentou cor amarelo palha com boa formação de espuma e perlage fina e de boa persistência. No nariz aromas de frutas brancas (maçã verde e pêra) e flores brancas. Em boca um espumante de boa estrutura e boa cidez, o que lhe confrere grande frescor. Final de boca de média intensidade com a fruta aparecendo no retrogosto.
 
Esse vai muito bem com aperetivos e é mais uma boa opção para as festas de fim de ano e para nos ajudar a aplacar o calor.
 
Um fato interessante deste prosseco é sua imagem visual similar a usada no famoso champagne Veuve Clicquot... Garanto que uma olhadela rápida irá confundir muitos...


O Rótulo

Vinho: Costazzurra Brut
Tipo: Espumante
Castas: Prosecco
Safra: Não safrado
País: Itália
Região: Veneto
Produtor: Ca'Vendrami
Graduação: 11%
Onde comprar em Recife: Bar Chef
Preço médio: R$ 45,00
Temperatura de serviço: 8º

Resveratrol é mais uma vez relacionado como o elixir da juventude

Uma substância encontrada no vinho tinto pode proteger o organismo humano contra as doenças relacionadas com o envelhecimento.

Chama-se resveratrol e é um dos componentes das uvas (em particular da pele), das nozes, dos amendoins, da soja e de outras plantas comestíveis. Esta substância está relacionada com o aumento da espectativa de vida saudável dos animais de  laboratório, ao mesmo tempo que diminui o aparecimento de doenças cardíacas e outras efemeridades comuns em humanos.


O vinho tinto é uma bebida particularmente rica em resveratrol, explica o jornal britânico "The Independent", uma vez que a uva é deixada com casca durante mais tempo no período de fermentação. Por esse motivo, os cientistas responsáveis por esta conclusão dizem que este pode ser o segredo da longevidade daqueles que têm por hábito beber vinho tinto em comparação com a média de idades e histórico clínico daquelas pessoas que não consomem o "néctar".

Cientistas norte-americanos descobriram que o resveratrol imita um aminoácido natural, chamado tirosina, normalmente associado a outras substâncias (enzimas chamadas TyrRS) que ajuda a proteger o DNA dos cromossomas contra danos genéticos, entre eles as doenças e as consequências naturais do envelhecimento.

"Com estes resultados é concebível que o consumo moderado de vinho tinto daria a uma pessoa a dose suficiente de resveratrol para proteger melhor o organismo", disse o Matthew Sajish, co-autor do estudo.

"Acreditamos que o TyrRS evoluiu para agir como um interruptor de nível superior ou ativador de um mecanismo de proteção de células fundamental e que funcional em praticamente todos os organismos", acrescentou.

Esta descoberta junta-se aos estudos já existentes que provam a existência de propriedades antioxidantes e anticancerígenas  no resveratrol.

Dez dicas para ceias mais saudáveis neste fim de ano

As festas de final de ano sempre estão relacionadas a exageros na alimentação. Mas é possível fugir desses exageros. As 10 dicas abaixo vão te ajudar a aproveitar a ceia sem prejudicar a saúde.
 
 
1 - Petiscos: faça um mix de oleaginosas, com castanha do Pará (rica em selênio e magnésio, potente antioxidante), castanha de caju (rica em zinco, vitamina E), nozes e amêndoas (fonte de vitamina E, potássio). Todas elas são importantes na alimentação para redução da incidência das doenças cardíacas e suas complicações.
 
 2 - Frios: substitua frios ricos em gordura, como queijo mussarela, queijo prato e presunto, por tofu, queijo à base de soja, fonte de proteínas de alta qualidade, de vitaminas do complexo B e de ferro, com baixo teor calórico, isento de colesterol e com ação antioxidante. Salpicado com orégano, erva aromática e azeite de oliva extra-virgem, potentes antioxidantes, protetores do coração.
 
3 - Frutas: substitua as famosas frutas secas e frutas em caldas ou compotas, ricas em açúcar e conservantes, pelas frutas naturais como, manga, abacaxi, cereja, ricas em fibras. O ideaI é servi-las de acompanhamento dos pratos salgados, sobremesas e saladas.
 
4 - Saladas frias: junto com as frutas, devem ter grande destaque na ceia. Pode-se utilizar salada verde, de preferência crua, como um mix de folhas, como alface, rúcula, agrião, ricas em fibras, que geram mais saciedade, temperadas com azeite extra-virgem, que estimula a produção de óxido nítrico, um excelente regulador da pressão sanguínea, deixando o sangue mais fluido. Para temperar, use ervas aromáticas, como manjericão, orégano, alecrim. Para salgar, hoje já é possível encontrar salgantes, que são livres de sódio, controlando a pressão arterial e diminuindo a retenção de líquidos.
 
5 - Saladas quentes: utilizar leguminosas como o feijão fradinho, lentilha, grão de bico, ricos em ferro, dão um toque especial à salada e têm tudo a ver com festas de fim de ano. Ideal comer as saladas antes do prato principal para dar mais saciedade.
 
6 - Prato principal: opte por carnes magras, como Tenter e Chester. Evite o pernil e o leitão, pois são carnes mais gordas. As melhores formas de preparar essas carnes são assadas ou cozidas. Ou opte por um peixe, como o bacalhau, rico em ômega-3, ajuda a reduzir os níveis de colesterol, diminui o risco de doenças cardiovasculares. Só tome cuidado com o sal do bacalhau. Retire-o completamente quando for prepará-lo.
 
7 - Guarnição: opte por arroz integral, rico em fibras, acrescido de ervas como salsinha, cebolinha, alecrim. Ou, uma farofa com uva passas sem açúcar, rica em fibras, fonte de energia ou, uma farofa de ovo, preparado só com a clara.
 
8 - Bebida: comemore o Natal, brindando com uma taça de um bom vinho e, para os que não podem bebida alcoólica devido ao uso contínuo de alguns medicamentos, opte por um bom suco de uva natural integral orgânico, sem adição de açúcar. Tanto o vinho quanto o suco de uva são ricos em resveratrol, grandes protetores do coração.
 
9 - Sobremesa: se for fazer a tradicional rabanada, o ideal é trocar o leite integral pelo desnatado, passar o pão na clara do ovo e usar adoçante de forno e fogão. Utilize o forno para preparar e não fritar e polvilhar na canela, que aliás, é uma ótima especiaria para saúde, com propriedades anti-inflamatórias, que ajuda a diminuir os níveis de colesterol e açúcar no sangue. Outras opções de sobremesas são à base de frutas, ricas em fibras, vitaminas, minerais, como frozen de iogurte de mamão, pavê de limão e morango sem bolacha ou tortas de frutas.
 
10 - Evite os excessos: lembre-se de não exagerar principalmente no sódio na preparação da sua ceia. Lembre-se que a satisfação do Natal é o encontro com as pessoas que amamos e a alimentação equilibrada só fortalece esse momento.
 
Por Bruna Mello
Fonte: Diário de Cuiabá

Vamos deixar os exercícios para janeiro

 
O ano de 2014 está quase no fim. E talvez você ainda não tenha cumprido aquela antiga promessa de fazer mais exercícios físicos.
 
Deixa esse papo para janeiro. Por ora, você pode compensar esse sedentarismo de outro jeito: uma taça de vinho faz tão bem para o corpo quanto uma hora de atividades físicas.
 
Funcionou com ratos, pelo menos. Ao longo de quatro meses, pesquisadores incorporaram à dieta deles uma substância chamada resveratrol, encontrada em nozes, alguns tipos de frutas e vinho tinto.
 
E os ratinhos se deram bem. Ganharam mais força nos músculos esqueléticos, e apresentaram melhora nas funções cardíacas e no metabolismo.
 
Foi como se eles tivessem feito exercícios físicos arduamente. Enquanto, na verdade, só tiraram proveito da substância encontrada no vinho tinto.
 
Bem, é essa a dica que a ciência vos deixa.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Dupla faz volta ao mundo temática provando vinhos em 92 países


 
Dois franceses estão dando a volta ao mundo com um objetivo tão ambicioso quanto invejável: visitar todos os países produtores de vinho do planeta -- e, é claro, provar a bebida em todos esses lugares. Jean-Baptiste Ancelot, de 29 anos, e Ludovic Pollet, de 27, partiram em janeiro de 2014 para a jornada de três anos por 92 países, na qual devem visitar 1.500 vinícolas e provar mais de 15 mil vinhos diferentes. O projeto foi batizado de Wine Explorers (exploradores do vinho) e já passou por 23 países. O primeiro ano de viagem foi encerrado no Brasil, de onde acabam de partir, após passar três semanas.
 
A ideia deles é fazer um “inventário” global do vinho e lançar livros sobre o tema quando tiverem completado todos os destinos. Enquanto isso, narram a viagem em tempo real em sua página no Facebook e em um blog.
 
Com mestrado em administração do mercado de vinhos, Jean-Baptiste trabalhou por alguns anos como diretor de exportações de vinícolas na França, em Zurique, Hong Kong e Nova York. Quando planejava a viagem, decidiu chamar Ludovic, que é fotógrafo e com quem tinha amigos em comum. “Eu não queria mais uma pessoa especializada em vinhos. Queria alguém sensível, que representasse o lado do consumidor. São dois pontos de vista que se complementam”, conta.
 
Eles viajam, em média, durante três meses seguidos dentro de um mesmo continente. Depois voltam para a França por 15 dias, para tirar os vistos e planejar o necessário para a fase seguinte da viagem.
 
Vinhos brasileiros
 
No itinerário, os "exploradores" incluíram tanto países com fama consagrada na área – como Itália, África do Sul e sua terra natal, a França – quanto outros considerados “exóticos”, como Etiópia e Namíbia. O Brasil se inclui neste segundo grupo. “Na Europa, quando pensamos no Brasil, pensamos em futebol, em samba, mas não se fala de vinho”, diz Jean-Baptiste.Por aqui, os dois franceses passaram um tempo na Serra Gaúcha, especialmente no Vale dos Vinhedos, visitando vinícolas e participando de degustações.
 
Dizem que ficaram surpresos com o que encontraram. “Vimos que há toda uma indústria vinícola e provamos alguns vinhos de alta qualidade. Não só espumantes [pelos quais o Brasil é mais conhecido], mas provamos alguns tintos 'top' também”, afirma.
 
Para ele, o solo brasileiro tem um potencial que lembra o do norte da Itália. Sua ideia é voltar ao Brasil dentro de alguns anos, para acompanhar o desenvolvimento do mercado. "Queremos encontrar de novo as pessoas, ver como o vinho brasileiro evoluiu. Acho que tem muito potencial", diz.
 
19 vinhos em uma manhã
 
A preferência dos dois é por se hospedarem em casas de pessoas locais ou nas próprias vinícolas. Além de visitar esses locais de cultivo e de participar de degustações em restaurantes e espaços especializados, eles gostam de conversar com sommeliers e outros especialistas para entender melhor o universo de vinho em cada lugar.
 
Mas dizem que a rotina não é só beber vinho e visitar lugares bonitos. “Cada dia é uma aventura. Tem vez que não sabemos onde vamos dormir. E lembre-se de que cada um carrega mais de 40 kg de bagagem. Viajamos de forma bem intensa”, afirma Jean-Baptiste.
 
Eles já chegaram a provar 19 vinhos diferentes em apenas uma manhã – foi na África do Sul, em uma degustação que começou às 8h. Na maioria das vezes, aliás, eles não engolem a bebida, mas cospem depois de tomá-la.
 
“Não bebemos vinho todo dia. Quando você ama algo, não deve fazer diariamente, ou deixa de ser uma paixão e vira uma obrigação”, diz.
 
Eles também afirmam que que adoram uma cerveja gelada de vez em quando e que têm “boas memórias de caipirinhas de maracujá e caju”.
 
O projeto tem alguns patrocinadores ligados ao mundo do vinho, que custeiam cerca de um terço da jornada. De tempos em tempos, os dois procuram novos parceiros para custear o restante da viagem. Mas eles garantem que vão finalizá-la de qualquer maneira. “Somos os primeiros a fazermos esse inventário global de todos os países produtores de vinho. E estamos falando de uma bebida que une as pessoas no mundo todo. Quando estou desanimado, penso nisso. É o que me dá energia para continuar”, diz Jean-Baptiste.
 
Fonte: Turismo e Viagem

Cooperativa de vinho dá vida à cidade destruída por erupção de vulcão em 95

Dia 2 de abril de 1995. A terra tremeu e fez um estrondo. “Tenho medo, tenho medo se isso acontecer de novo, porque, pronto, é um desastre”, afirmou seu Neves.
 
Ainda se vê o exato caminho da lava quando o vulcão entrou em erupção. Ela avançou sobre um pequeno povoado e tudo o que sobrou foi a entrada da varanda da casa do seu Neves. A erupção de 1995 espalhou lava por boa parte da imensa cratera do vulcão, ativo, sabemos, chamado Vulcão do Fogo. Seu David e os vizinhos perderam tudo. Mas não é que viraram o jogo?
 
Chegam aos montes, às toneladas, verdes e pretas, de muito boa qualidade, as uvas do fogo. Seu David é hoje o presidente da cooperativa de vinho que deu vida à então arrasada Chã das Caldeiras. Equipamentos doados por uma ONG italiana, financiamento da comunidade europeia: o projeto envolve o povoado inteiro.
 
David Neves, presidente da Associação de Viticultores: Houve um desenvolvimento extraordinário aqui nessa comunidade. Só na última safra, foram 203 toneladas, todas de pequenos produtores, que se espalham pela caldeira do vulcão. É o verde sobre o chumbo, 1,8 mil metros acima do nível do mar, na cratera do vulcão ativo, onde quase não chove, plantam-se frutas, que viram doces na cooperativa. Não há água encanada. Energia elétrica, só com geradores.
 
Os vinhos são envelhecidos em barris italianos, mas não renegam sua origem vulcânica. O Vinho do Fogo. “Nosso vinho é o melhor do mundo, é o vinho melhor do mundo”, disse David Neves. Pode nem ser, seu David, mas a origem dele é das mais interessantes do mundo.

Espumante brasuca para acompanhar o peru da ceia natalina #cbe

Esse mês o tema da Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE coube ao Gustavo Kauffman do Blog Enoleigos, que sugeriu: "um espumante feito pelo método tradicional" e, com a proximidade das festividades de fim de ano a data da postagem foi antecipada para o dia 20 para que os leitores pudesse aproveitar as sugestões. Chego com minha sugestão de espumante com dois dias de atraso, mas ainda dá tempo de correr lá na loja e garantir uma ceia natalina cheia de borbulhas.
 
O espumante que escolhi foi o Viapiana 192 dias Brut Champenoise, um borbulhante produzido pelo método tradicional com 192 dias de contato com as leveduras, como sugere o nome do produto.
 
O 192 dias é produzido com um inusitado e pouco usual corte das castas Glera (Prosecco), Chardonnay e Viognier e faz parte da linha de produtos jovens da Viapina, feitos para serem consumidos em momentos descontraídos e alegres.
 
Na taça apresentou cor amarelo palha, boa formação de espuma e perlage fina, abundante, rápida e persistente. No nariz aromas de pão torrado, fermento, amêndoas e frutas e flores brancas. Em boca leve, fresco, agradável cremosidade e boa acidez. Paladar com repetição das notas olfativas, final de boca refrescante e boa persistência.
 
Espumante jovem, fresco, alegre, agradável e de excelente custo versus benefício. É uma ótima opção para acompanhar canapés, outras entradinhas e até o tradicional peru da sua ceia natalina. Se você este espumante para servir para sua família e amigos não vai arrepender-se. Eu e Fernanda harmonizamos com camarões empanados e deu super bem.
 
O Rótulo

Vinho: Viapinana 192 dias Brut
Tipo: Espumante
Castas: Glera, Chardonnay e Viognier
Safra: Não safrado
País: Brasil
Região: Altos Montes, Flores da Cunha
Produtor: Viapiana
Enólogo: Elton Viapiana
Graduação: 12%
Onde comprar em Recife: Ingá Vinhos Finos
Preço médio: R$ 38,00
Temperatura de serviço: 6º

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Ceia de Natal e vinhos: como harmonizar

Pernil, peru, bacalhau... Apesar de os pratos de Natal se repetirem todo final de ano, há, ainda, quem erre na hora de combiná-los com a bebida.
 
Pernil, lombo e outras carnes de porco leves
 
A carne de porco tem sabor delicado, mas pode ser gordurosa. Então, o mais indicado é um vinho de sabor menos intenso e acidez elevada, como os espumantes, brancos mais leves (sem barrica), rosés delicados (como os da Provença) e tintos leves (como os Pinot Noirs).
 
Peru
 
Normalmente é servido assado (o que concentra sabores), recheado com farofa (que dá uma secada no prato) e com frutas para decorar (traz um toque agridoce). Nesse caso, fique com os brancos secos, com passagem por barricas (como os Chardonnays da América do Sul e suas notas untuosas e toques de baunilha ou até um Riesling demi-sec.). São excelentes escolhas, pois possuem sabores concentrados, acidez boa, mas não muito alta, e sempre deixam um sabor adocicado na boca.
 
Bacalhau
 
Existem muitas formas de se preparar um bacalhau, mas algumas características são comuns em todos os preparos: sabor forte, com toque salgado e bastante gordura, principalmente dos azeites de oliva. Esses tipos de prato pedem vinhos com mais intensidade de sabor, uma acidez elevada e nenhum tanino – que, quando entra em contato com o sal do bacalhau, traz sensações picantes e desagradáveis ao paladar. Considere desde um Champagne ou Cava até os vinhos brancos de grande estrutura.
 
Salpicão
 
É um prato de sabor muito peculiar, pois cada um faz de um jeito. Mas, com base na receita mais popular – que leva frango, cenoura, pimentões, seleta de legumes, passas, creme de leite e, algumas vezes, batata palha –, cheia de sabores, invista em Merlots, Syrahs, Chardonnays e Rieslings. Opte, também, por rótulos mais leves, como os Cabernets Sauvignon da Califórnia.
 
Nozes e castanha
 
Os vinhos de entrada, como os espumantes e rosés, são excelentes para acompanhar esse momento de petiscos. Mas vale lembrar que igual a uma harmonização com um Jerez não há!
 
Panetone
 
O maior clássico do final de ano, feito com frutas cristalizadas, é normalmente harmonizado com os doces espumantes Moscatel. Se o panetone for de chocolate, os vinhos do Porto tintos ou o francês Banyuls são as melhores escolhas.
 
Fonte: Casa e Comida

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

José de Sousa V.R Alentejano 2010

Portugal definitivamente é um país produtor de vinhos que dificilmente vai te decepcionar, mesmo quando se fala nos vinhos mais simples, nos rótulos que você bebe no dia a dia.
 
O vinho José de Sousa V.R Alentejano é produzido por uma das mais tradicionais vinícolas portuguesas a José Maria da Fonseca, que vem produzindo vinhos há seis gerações e é a mesma que produz o famoso Periquita.
 
Este Alentejano é um corte das uvas Grand Noir, Trincadeira e Aragonez e tem 3 meses de passagem por barricas de carvalho francês e americano.
 
Visualmente o vinho apresentou cor rubi com alo alaranjado e lágrimas grossas e lentas. No nariz fruta negra madura, chocolate amargo, tabaco, notas de folha seca e terra molhada e leve aromas de tostado. Em boca mostrou corpo médio, taninos macios e boa acidez. Final de boca de média intensidade e com a fruta e o chocolate aparecendo no retrogosto.
 
Um vinho simples e correto e que foi bem com uma pizza que eu e Fernanda compramos.

O Rótulo

Vinho: José de Sousa V.R Alentejano
Tipo: Tinto
Castas: Grand Noir (45%), Trincadeira (35%) e Aragonez (25%)
Safra: 2010
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: José Maria da Fonseca
Graduação: 13,5%
Onde comprar: WINE
Preço médio: R$ 29,00
Temperatura de serviço: 16º

Andamos a beber mal o champanhe?

Numa coisa os especialistas são unânimes: uma taça é um copo terrível para beber champanhe e as razões vão desde a dificuldade na carbonação até ao aquecimento provocado pelas mãos. Nesse caso, a flute, com o seu pé alto e formato alongado, parece o copo ideal, certo? Errado. Antonio Galloni, críticos de vinhos e fundador do site Vinous dá voz à opinião partilhada por muitos enólogos: "Se formos ao Cristal ou Krug ou Dom Pérignon, nenhum produtor de vinho nos vai dizer 'Aqui está o meu vinho, prove-o numa flute'. Não é usada de todo."
 
"Um ótimo champanhe não pode oferecer toda a sua expressão num copo estreito", corrobora Olivier Krug, da prestigiada casa Krug, ouvido pela Bloomerg. Cédric Bouchard, nomeado melhor produtor de champanhe em 2008, reconhece, por sua vez, que a flute permite exibir o espetáculo oferecido pelas bolhas que sobem. "Mas não permite ao aroma sair nem ao vinho respirar", contrapõe.
 
Como se deve então beber champanhe? No artigo dedicado ao tema, a Bloomerg leva-nos até Itália, um dos maiores consumidores de champanhe do mundo, onde a bebida é sempre servida... num copo de vinho.
 
Galloni resume que se trata de "reconhecer que champanhe é vinho". Então, para um champanhe "blanc de blancs" (feito exclusivamente a partir de uvas brancas), o especialista usa um copo de vinho branco. Para um champanhe tinto ou feito a partir de uvas tintas (o "blanc de noires"), o copo de vinho correspondente. "Se bebermos um vinho realmente bom em uma flute será como usar um sapato pequeno demais", resume.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Biodinâmica é o futuro para Champagne, dizem especialistas

Segundo especialistas e alguns produtores, a adoção de métodos biodinâmicos e orgânicos pode ser o futuro para região de Champagne. Para eles, a adoção desses métodos pode trazer efeitos positivos na hora da colheita e no produto final. Durante uma pesquisa, foi constatado que apenas 1% das vinícolas da região usam a viticultura orgânica e a apenas um produtor na região inteira usa a biodinâmica.
 
Jean-Baptiste Lecaillon, produtor da região, se mostrou otimista em relação aos novos métodos: “O futuro vai ser a viticultura orgânica e a biodinâmica. As vinhas estão mais fortes e estão dando mais frutos, com mais frescor e com mais profundidade”. Ele completou: “No primeiro e no segundo ano depois da conversão você vai perder 20% ou 30% dos rendimentos, mas depois de quatro ou cinco anos esses rendimentos voltam”.
 
Enquanto alguns produtores focam mais nos aspectos espirituais da produção biodinâmica, Lecaillon gosta de usar uma abordagem mais prática. Segundo ele, “é apenas um jeito de fazer um vinho melhor”. 
 
Fonte: Decanter

Portugal está a abanar o mundo dos vinhos

"A melhor região de vinhos? Se está a pensar em Bordeaux, Burgundy ou Napa Valley, talvez seja tempo de pensar outra vez." O artigo do USA Today sobre os vinhos portugueses arranca assim, nem mais nem menos.
 
O jornal norte-americano explica que, depois de três vinhos do Douro terem ficado nos primeiros quatro lugares dos melhores de 2014 para a revista especializada Wine Spectator, os apreciadores de vinhos deviam pensar em Portugal como um dos países que mais agitam, neste momento, o mundo dos vinhos.
 
No artigo publicado esta semana pelo jornal USA Today, Paul Symington é um dos protagonistas. "Há muitos superlativos que se podem atribuir ao Douro. Muitos de nós argumentam que esta é a região vitivinícola mais bonita do mundo", diz.
 
O jornal escreve que, apesar de o Douro ser uma das mais antigas regiões de vinho demarcadas do mundo - que foi considerada Património Mundial pela UNESCO em 2001 -, a reputação dos seus vinhos data dos anos 90 e coincide com a época em que os produtores mudaram os métodos de produção para poderem produzir e comercializar vinhos tintos e brancos de qualidade.
 
O potencial dos vinhos do Douro, assegura o USA Today, vem da conjugação de fatores de solo com a proximidade do rio. "O Douro tem tudo", explica ao jornal Rui Cunha, professor universiário e enólogo na histórica Quinta da Boavista.

Vendas de espumantes e vinhos deve crescer 50% no Vale do São Francisco

Com as festas de fim de ano, fabricantes de vinhos e espumantes do Vale do São Francisco têm garatido um aumento nos lucros. Este ano, o crescimento das vendas pode ultrapassar 50% com relação a 2013. A produção destina-se aos estados do sul, sudeste, centro-oeste, nordeste e chega a países como Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos.
 
As máquinas das vinícolas estão a todo vapor para abastecer o mercado. Em uma vínicola que fica na Zona Rural de Lagoa Grande, no Sertão pernambucano, a produção aumentou. Este ano, a expectativa é de que sejam mais de 1 milhão e 500 mil garrafas envasadas. Já no ano passado, na mesma época, foram cerca de 1 milhão e 200 mil garrafas.
 
O enólogo Ricardo Henriques revela que dos quatro sabores da marca na qual trabalha, três venceram concursos internacionais na área de enologia.“Esse é um cuidado que nós temos desde as uvas no campo até o vinho que é produzido na adega. E isso tem vindo em reconhecimento com os prêmios que nós estamos ganhando em vários concursos tanto nacional quanto internacionais”.De acordo com o Instituto do Vinho do Vale do São Francisco, a produção de vinhos e espumantes na região proporciona cerca de 30 mil empregos diretos ou indiretos. Os oito milhões de litros de bebidas que são vendidos movimentam entre 600 milhões e um bilhão de reais por ano.
 
Em outra vinícola situada também no município de Lagoa Grande, eles já superaram as expectativas. “ Houve um aumento em relação ao restante do ano em torno de 70%. Inclusive esse ano nós tivemos um acréscimo de 10% em relação ao ano passado. Esta é a época que a gente tem que trabalhar para as vendas melhorarem”, destaca a empresária Izanete Bianchetti Tedesco.

sábado, 13 de dezembro de 2014

O que estou degustando - Vinho 5

Hoje é dia de testar seus conhecimentos com o vinho número cinco. Observe as características abaixo e tente responder as questões que se seguem.
 
Vinho complexo cheio de notas de frutas escuras, framboesa, ganache, cacau em pó e berry. Em boca é bem estruturado, com notas de especiaria asiatica e taninos musculosos, que lhe dão algum potencial para o envelhecimento.
 
Varietal
 
1. Cabernet Sauvignon
2. Grenache
3. Malbec
4. Pinot Noir
5. Syrah
 
País ou região de origem
 
1. Argentina
2. Austrália
3. Chile
4. França
5. África do Sul
 
Idade aproximada
 
1. 1-2 anos
2. 3-5 anos
3. 6-9 anos
4. 10 ou mais anos
 
Denominação
 
1. Barossa Valley
2. Casablanca
3. Haut-Medoc
4. Mendoza
5. Rio Negro
6. Stellenbosch
 
Fonte: Wine Spectator

Vinhos da década de 1930 descobertos em bunker nazista

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, uma dupla polonesa de caçadores de tesouros descobriu no interior de um bunker nazista garrafas de vinho datadas da década de 1930. A dupla explorava os túneis do bunker localizado na cidade de Swinoukscie, no norte da Polônia. Acredita-se que ninguém entrou nos corredores subterrâneos há pelo menos 70 anos.
 
Os vinhos encontrados eram o 1938 Chateaux Grand Barrail Lamarzelle e o 1939 Chateau Latour-Martillac, que estavam dentro de uma caixa de munição no bunker. O primeiro vinho foi produzido pela St Emilion’s Chateaux Grand Barrail Lamarzelle, que hoje é de propriedade da Dourthe’s. O Chateau Latour-Martillac alcançou um valor de 270 libras durante um leilão em 2008.
 
A temperatura no interior do bunker é capaz de proporcionar condições perfeitas para o armazenamento dos vinhos, mas acredita-se que as bebidas podem ter estragado. Mesmo assim, é muito provável que sejam procuradas por historiadores e por colecionadores de vinhos.

China pode ser o país da Carmenére

De acordo com Jean-Michel Boursiquot, especialista em variedades de uva, pode haver mais Carmenére plantada na China do que em qualquer outro lugar do mundo. O fato foi revelado na semana passada durante uma conferência em Santiago, no Chile. Boursiquot foi o descobridor da variedade no Chile na década de 1990. Antes disso, a Carmenére era dada como extinta. Segundo ele, existem na China cerca de 15000 hectares de Carmenére plantada ao longo de todo o seu território, o que representa 50% a mais do que o Chile.
 
O motivo da grande diferença entre os dois países se deve ao fato de que na China é muito plantada uma variedade chamada de Cabernet Gernischt, que é sinônima da Carmenére. Considerando que 8% de toda a área viticultora do país seja tomada pela Cabernet Gernischt, é possível afirmar que essas “possam representar 15000 hectares”, mas segundo Boursiquot sob essa mesma variedade é possível achar outras como a Cabernet Franc, Merlot e a própria Carmenére.
 
Uma profunda análise de DNA foi feita e foi constatado que a Cabernet Gernischt e a Carmenére têm exatamente a mesma composição de genes. Depois da China e do Chile, o terceiro país com mais Carmenére é a Itália, com cerca de 1.000 hectares plantados. Além desses, a Argentina conta com 56 hectares da variedade, 41 ha na França e apenas 23 ha nos Estados Unidos. 

Rota Cantinas Históricas receberá visitantes com vindima sensorial

Quem visitar os empreendimentos da Rota Cantinas Históricas, no interior de Bento durante os próximos três meses, poderá vivenciar a rotina da colheita da uva, além de atrações variadas como a pisa das uvas e o edredom nos parreirais, por exemplo. A ideia é levar o turista a viver uma vindima sensorial, com vivências únicas e inesquecíveis.

Os vinhedos que conduzem o visitante pelo roteiro estão carregados de uvas, que aguardam a maturação para serem colhidas. Enquanto não vira o calendário, produtores de uva e vinhateiros alinham atividades para levar turistas a vivenciar a vindima despertando os sentidos. A partir de janeiro, o Armazém das Cantinas Históricas terá uma programação especial para quem deseja participar de um dia de colheita, com pisa das uvas e degustação de vários tipos da fruta, além de um passeio de tuc-tuc (trator típico da região) pelos parreirais.

Para quem curte unir cultura, história e natureza o Ecomuseuda Cultura do Vinho da Dal Pizzol é parada obrigatória. Lá, o visitante pode caminhar entre plantas nativas, exóticas e frutíferas catalogadas em meio a animais como pavões, gansos e coelhos à beira de lagos. O acervo conta, ainda, com uma sala de exposições que reúne garrafas históricas que contam a história do vinho no Brasil e no mundo.
 
A paisagem do local é formada por montes cobertos por vinhedos, muitos deles sustentados por plátanos. Para todas as atrações recomenda-se agendamento direto com os empreendimentos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Sauternes ameaçada por trem de alta velocidade

Vinícolas de Sauternes, em Bordeaux, podem estar ameaçadas diante da possibilidade de linhas de trens de alta velocidade passarem pela região. Cortando o Vale du Ciron, região sul de Bordeaux, as linhas podem alterar significativamente o microclima peculiar de Sauternes. A vinícola Les Vignerons de Sauternes et Barsac já pediu a suspensão dos planos que envolvem a construção das linhas férreas. De acordo com a vinícola, podem ser perdidos cerca de 500,000 hectares de terras férteis.
 
Famosa por seus vinhos doces, a região de Sauternes depende de um microclima promovido pelo vale que a cerca. Na região, existem árvores que acompanham o curso do rio e que permitem a condensação da água no ambiente, garantindo um clima mais fresco, o que é vital para o cultivo das vinhas em Sauternes. Caso o projeto das linhas seja aprovado, essas árvores serão cortadas e assim, não haverá mais a condensação.
 
A linha, que ligará Bordeaux à Tolouse até 2024, vai passar por 70 km dentro da região e teria uma largura de 100 m, o que seria suficiente para inutilizar grande parte das terras férteis, e ainda alterar o microclima do local. Além disso, especialistas afirmam que as linhas de trem vão poluir a área, destruindo habitats naturais da vida selvagem de Sauternes.  Para muitos, o projeto de construção das linhas é inútil, já que encurta a viagem em apenas poucos minutos.
 
Fonte: Revista Adega

Jovens norte-americanos estão trocando a cerveja pelo vinho

Jovens norte-americanos perderam o interesse em beber cerveja. Esse é o resultado apontado em uma pesquisa da Goldman Sachs Investment Research realizada nos Estados Unidos, que mostrou que há 20 anos 75% dos jovens, entre 18 e 29 anos, preferiam a cerveja. Hoje, depois de anos de declínio, esse índice chegou a apenas 40%. O contrário aconteceu com o vinho, que está em alta entre os jovens.
 
Segundo a pesquisa, na década de 1990, o percentual de jovens que preferiam o vinho era de 15%. Hoje, está em 25%. Os dados ainda apontam que o abandono da cerveja não se concentrou apenas entre os jovens. Entre toda a população norte-americana, o percentual de consumidores de cerveja caiu em 9% durante um período de dez anos.
 
Segundo especialistas, o panorama apontado pela pesquisa se deve em grande parte às tendências saudáveis que se difundiram pela população. Essas tendências fizeram com que a cerveja, uma bebida pesada e calórica, fosse trocada pelo vinho, que é mais leve e responsável pela prevenção de diversas doenças e transtornos físicos, o que foi muito divulgado pela mídia nos últimos anos.
 
Muitos especialistas também apontaram que esse abandono da cerveja se deu em grande parte ao fato de os jovens simplesmente terem se rebelado contra o gosto da geração anterior. Em entrevista, o economista Spiros Malandrakis comentou esse aspecto: “O consumo de álcool é cíclico por natureza. Acredite ou não, mas nós tendemos a beber não o que os nossos pais bebiam, mas o que os nossos avós bebiam”.
 
Fonte: Revista Adega

sábado, 6 de dezembro de 2014

Um tour pelos Andes chilenos com o Terroir Lacomex

Clube das Cartas de Vinho, um inovador e pioneiro clube lançado recentemente pela importadora e distribuidora de vinhos e bebidas Lacomex (relembre), no qual, mensalmente, os associados recebem vinhos de famosas regiões vitivinícolas.

A seleção dos vinhos começa com o trabalho do Cartógrafo de Vinhos, papel desempenhado pelo Sommelier Marco Antônio de Freitas que viaja pelo mundo em busca de rótulos que comporão as cartas de vinhos de inúmeros restaurantes. Com a aprovação dos vinhos pelos clientes, chefs e sommeliers, ele os seleciona para compor as seleções mensais do Clube Lacomex.
 
Os clientes podem optar por uma das três opções de club: Terroir Lacomex, Vintage Lacomex e Dia a Dia Lacomex. Entre as vantagens do assinante estão: levar os vinhos para os restaurantes conveniados sem pagar taxa de rolha, um brinde exclusivo a cada seleção e compra de packs de vinhos com descontos especiais na compra através do aplicativo para smartphones e tablets.
 
A cada mês os assinantes fazem um tour por diferentes regiões produtoras do mundo. Em novembro o passeio foi pelos Andes e recebi em casa, para avaliar, a seleção Terroir Lacomex com os vinhos chilenos Cousiño Macul Don Luis Merlot 2012 e Cousiño Macul Antiguas Reservas Cabernet Sauvignon DO 2011.
 
A Cousiño Macul foi  fundada em 1856 e é a única dentre as fundadas no século XIX e permanece nas mãos da mesma família. A região onde está situada a vinícola cultiva uvas desde 1564, quando o Rei Espanhol transferiu a propriedade para o conquistador Juan Jufré.
 
Os rótulos Don Luis fazem parte da linha de entrada da vinícola, que é composta por vinhos versáteis e ideais para acompanhar pratos simples no dia a dia e é bem o que percebemos no Don Luis Merlot 2012: um vinho com aromas de frutas, corpo médio e final de boca curto e com notas adocicadas. Eu e Fernanda bebemos como aperitivo, mas cairia bem com tira gostos ou uma pizza.
 
Já a linha Antiguas Reservas é considerada um emblema da Cousiño e região, presente no portfólio da vinícola há mais de 80 anos. As diferenças são perceptíveis já nos aromas, onde mostrou intensidade e complexidade, com a fruta negra aparecendo na companhia de notas herbáceas, de pimenta do reino, café e notas de tostado provenientes da maturação por 12 meses em barricas de carvalho francês. Em boca mostrou-se encorpado, acidez mediana e taninos firmes, daqueles que secam a boca e pedem um bom pedaço de carne. Final de boca seco, de boa intensidade e com a fruta e o tostado aparecendo no retrogosto.
 
 
Nota:
 
Estas garrafas foram enviadas pela Lacomex para avaliação. Os dois vinhos juntamente com um brinde e demais vantagens do Clube Terroir Lacomex saem por R$ 100,00 para os assinantes.
 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Vinho tinto pode previnir câncer de cabeça e pescoço

O consumo de álcool é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço, mas um novo estudo norte-americano acaba de revelar que um químico - o resveratrol - encontrado na pele das uvas e no vinho tinto pode, por outro lado, contribuir para prevenir a doença.
 
Os resultados da investigação, desenvolvida pelo centro oncológico da Universidade do Colorado, nos EUA, foram publicados, em Novembro, na revista científica "Advances in Experimental Medicine and Biology".
 
"O álcool bombardeia os genes e o organismo tem de reparar estes danos, o que a partir de uma certa quantidade [de bebida] deixa de ser possível. É por isso que o consumo excessivo de álcool é um fator de risco nos cancros da cabeça e pescoço", explica, em comunicado, Robert Sclafani, professor de bioquímica e genética molecular e um dos autores do estudo.
 
Segundo Sclafani, o resveratrol é capaz de "desafiar estas células", fazendo com que aquelas cujo ADN não foi reparado e que são potencialmente perigosas sejam eliminadas do corpo. "Desta forma, as células não podem progredir e transformar-se em células cancerígenas. Enquanto o álcool danifica as células, o resveratrol mata as células danificadas", esclarece.
 
De acordo com os investigadores, o organismo metaboliza o álcool ingerido através da sua transformação em aldeído acético, utilizando, depois, um grupo de enzimas denominado "aldeído desidrogenase" (ALDH) para o converter em ácido acético, sob a forma do qual é eliminado. O aldeído acético, estágio semi-processado do álcool, é considerado cancerígeno e produz erros no ADN.
 
"Com uma exposição elevada ao álcool, há perda dos genes ALDH, que ajudam a processá-lo, e perda da capacidade de reparar estes erros genéticos, o que resulta num risco aumentado de cancro", justifica Sclafani, acrescentando, porém, que o vinho tinto pode ter um importante papel protetor.
 
Vinho tinto associado a menor incidência do cancro
 
"Quando consideramos estudos epidemiológicos acerca dos cancros da cabeça e pescoço, verificamos que o álcool é um fator de risco mas, quando tal acontece, a menor incidência dos casos de cancro observa-se em pessoas que beberam vinho tinto", destaca o investigador.
 
Tal acontece, assegura Sclafani, graças ao resveratrol. "Quanto mais bebemos, mais acumulamos danos genéticos e maior a probabilidade de desenvolver cancro. Porém, o resveratrol é capaz de eliminar as células mais danificadas - as células com maior probabilidade de causar cancro", evitando o desenvolvimento da doença.
 
Embora não seja uma "arma mágica" capaz de anular todos os efeitos cancerígenos do álcool, ao matar as células mais perigosas, o resveratrol do vinho tinto - bem como outros compostos encontrados no extrato da semente das uvas - diminui o risco de consumo de bebidas alcoólicas levar à doença.
 
Atualmente, Sclafani e a sua equipa estão a testar a capacidade do resveratrol de prevenir os cancros no fígado e no cólon e planeiam testá-lo na prevenção e, possivelmente, no tratamento de cancros da cabeça e pescoço e de outras doenças oncológicas.

Fonte: Boas Notícias

As mais belas lojas de vinho do mundo

A apreciação pelo vinho está ganhando cada vez mais adeptos. E não é só o prazer de degustar o produto que está em causa, mas também a beleza e a elegância do local onde se pode comprar vinho. Existem em todo o mundo lojas que são verdadeiras obras de arte...
 
Abaixo uma lista com 12  das mais bonitas lojas de vinho do mundo.
 
1 – Budapest (Hungria): A loja Mompark foi desenhada pelo estúdio de arquitetura Lab5 e destaca-se pelo design moderno.
 
 
 2 – Zurique (Suíça): A loja Albert Reich aposta na ecologia e na reciclagem, já que o design do interior foi feito a partir de caixas usadas para transportar garrafas.
 
 
3 – São Paulo (Brasil): A loja Mistral foi desenhada por Arthur Casas e tem, por exemplo, uma galeria interativa e uma sala de leitura.
 
 
4 – Montreal (Canadá): A loja Société des Alcools du Québec (SAQ) foi desenhada por Sid Lee Architecture. Tem iluminação ténue e temperatura ambiente, bem como tipografia e informação detalhada de todos os produtos.
 
 
5 – Bordéus (França): A loja Max Bordeaux é uma galeria de vinhos e também uma adega.
 
 
 6 – Nova Iorque (EUA): A loja Vintry Fine Wines é uma das mais elegantes de Battery Park. Foi concebida pelo atelier de arquitetura Rogers Marvel.
 
 
7 – Bordeaux (França): A tenda L’intendant tem uma torre de madeira com 12 metros de altura e alberga mais de 15.000 garrafas.
 
 
8 – Seul (Coreia do Sul): As lojas do centro comercial Hyundai apostam no estilo e modernidade.
 
 
9 – Hong Kong: A loja Altaya Wines foi desenhada pelo estúdio ETC e destaca-se pela tecnologia que apresenta.
 
 
10 – Vila Nova de Gaia, Porto (Portugal): A loja Graham Lodge tem mais de 200 anos e dispõe de um design minimalista e espaços abertos luxuosos.
 
 
11 – Nova Iorque (EUA): A loja Crush Wine and Spirits, localizada em Manhattan, é uma das mais requintadas da cidade.
 
 
12 – Madrid (Espanha): A loja Carta de Vinos de Madrid é o espaço físico de todovino.com e de enolobox.com. Está situada no bairro de Chamberí e destaca-se por ser um espaço amplo, que também serve para acolher de eventos.