A pesquisa feita pela empresa Wine Intelligence sugere que 85% das pessoas que bebem vinho regularmente passaram a aceitar tampas de rosca. A pesquisa foi realizada com 100 adultos que bebem vinho pelo menos 1 vez por mês.
A rolha de cortiça continua sendo o fechamento que mais agrada os consumidores, mas isso vem mudando ao longo dos últimos oito anos. Enquanto 51% dos consumidores ativos dizem que compram vinhos com rolhas de cortiça, 42% dizem comprar vinhos com fechamento de rosca.
Ao contrário da cortiça, a tampa não pode ser contaminada por fungos. E os custos são menores, porém para muitos, ela é boa somente para vinhos que podem ser bebidos jovens e não para vinhos de longa guarda.
"O vinho evolui lentamente graças à entrada de oxigênio pelos microporos da cortiça. Na tampa de alumínio isso não é possível", diz o sócio da loja Bergut, José Grimberg. Segundo o diretor da importadora Expand, Otávio Piva Filho, a evolução é boa mesmo com o vinho fechado pela tampa de rosca. "Há quem diga que menos oxigênio até favorece", afirma.
As mulheres na faixa dos 30 e 40 anos são o grupo que teve mais aceitação das tampas de rosca, juntamente com os consumidores mais jovens, começaram a consumir vinho recentemente.
"Nesse ano os consumidores britânicos foram os que mais mudaram nesses últimos oito anos" disse o diretor da Wine Intelligence e autor do relatório, Richard Halstead. "Em um mercado que estava ativamente cético - em alguns casos hostil - para as tampas de rosca, agora temos uma situação onde eles são norma e não a exceção," completa ele.
Fonte: Revista Adega
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