quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Paulo Laureano Reserve Branco 2010 # CBE

Ao retirar a cápsula a rolha confirma o ano da safra e em seguida a mesma rolha "denuncia": só castas portuguesas, uma marca registrada dos vinhos da Paulo Laureano Vinus.

Iniciamos o ano de 2012 entrando na Confraria Brasileira de Enoblogs - CBE e como primeiro tema (janeiro de 2012) nos deparamos com: "Vinho branco de Portugal até R$ 150,00", escolhido pelo confrade Luiz Cola, do blog Vinhos e Mais Vinhos.

Escolher um bom vinho branco, no meu caso, é mais desafiante que escolher um bom vinho tinto e ficou mais crítico por ser o primeiro vinho degustado na CBE, então, para não fazer feio, optei pelo vinho Paulo Laureano Reserve Branco 2010, o qual é de uma vínicula que já conheço e aprecio. O rótulo é elaborado com a uva antão vaz, uma casta autóctone da região da Vidigueira, que é certamente uma das melhores, senão a melhor casta branca do Alentejo.

O vinho visulamente mostra cor amarealo cítrica, com finas e lentas lágrimas. Seu bouquet é frutado com aroma de casca de tangerina e de limão galego, com um elegante tostado que passeia de uma narina a outra. Em boca tem um início muito refrescante e em seguida torna-se sedoso, untuoso, envolvendo toda a boca; fruta repetindo-se com a madeira aparecendo delicadamente. Acidez e álcool (14,5%) equilibrados e bem integrados. Final de corpo longo e refrescante. Ainda pode evoluir mais na garrafa.

Degustei como aperitivo no fim da noite de ontem, mas fiquei salivando pensando em acompanhamentos tais como uma cioba estufada com camarão ou um surubim na brasa temperado com azeite, limão e pimenta do reino... nosssssaaaaa, ia ficar um espetáculo.

A cor do vinho na foto não condiz com a real
cor do mesmo.
O Rótulo
Vinho: Paulo Laureano Reserve
Tipo: Branco
Castas: Antão Vaz
Safra: 2010
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Paulo Laureano Vinus
Graduação: 14,5%
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 50,00
Temperatura de serviço: 12º

"A vida é curta de mais para se beberem maus vinhos". (Hubrecht Duijker)

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