Segundo a Reuters, o clima atípico desse ano na França fez muitos vinicultores pensarem que a safra seria prejudicada.
Jérôme Despey, do setor vinícola da France AgriMer, um corpo agrícola e de peixes na França, disse que a safra estaria 10 a 30 dias antecipada e seria superior em volume. Estima-se que serão 47,6 milhões de hectolitros de vinhos, 2,3 milhões a mais que a safra de 2010.
O inverno foi o mais frio em 40 anos: as temperaturas chegavam a quinze graus negativos. Janeiro e fevereiro foram melhores, mas mesmo assim houve um déficit de água de 20%. A primavera foi seca e quente, as chuvas eram raras.
"O solo quente e seco tem sua influência. O crescimento das videiras parecia difícil e as plantas pareciam mais fracas que o comum. A atividade microbiológica que nutre as vinhas sofreu com a pouca água", disse Olivier de Moor, vinicultor francês.
"O solo também estava bem difícil de trabalhar e era duro remover as ervas daninhas. Disseram ser o solo mais seco dos últimos 50 anos".
Quando as chuvas de fato vieram, em julho e agosto, a água irrigou as videiras e a safra voltou ao seu tempo de maturação normal.
"As chuvas renovaram as nossas esperanças de uma safra de tamanho razoável, porque antes a falta de água anunciava uma grave falra de succo", disse Yves Hostens-Picant, outro vinicultor Bordeaux.
Se a segunda metade de agosto e o mês de setembro forem elsoarados nós poderemos esperar não só um ano de boa qualidade, mas talvez um ano excepcional".
Fonte: Revista Adega
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