Em uma noite muito agradável e com um motivo especial: a nomeação de Rejane em concurso público, nos reunimos ontem (31 de agosto de 2011) na casa dos amigos Juberlan e Rejane, os grandes anfitriões de uma noite histórica: a noite palco do primeiro Jantar de Harmonização, o qual foi regado a rótulos do velho e novo mundo.
Mais uma vez surgiu a idéia da criação de uma confraria, que a cada encontro torna-se uma idéia mais concreta. Aproveito a oportunidade e proponho aos amigos a oficialização da criação de uma Confraria em nosso novo encontro: pensem em uma alcunha.
A idéia inicial era degustar o Gato Negro: rótulo chileno em um Jantar de Harmonização com uma carne com algum tipo de molho. Conversa vai e conversa vem optamos por harmonizar o rótulo previamente citado com Medalhão de Filé Mignon ao Molho de Gorgonzola.
Eu fui o primeiro a chegar até porque estava sobre os meus ombros a responsabilidade de preparar o Filé Mignon e que responsabilidade, pois apesar de gostar de por a mão na massa minha pequena experiência é com frutos do mar, não havendo ainda preparado nenhum prato a base de carne.
Iniciei o preparo do prato da noite e a medida que os convidados foram chegando o noite foi mudando de rumo e o desenho final foi distinto do imaginado inicialmente, mas não inferior e sim superior.
Após a chegada de Macílio e Ana iniciamos os trabalhos da noite. Com o Gato Negro ainda na adega fomos do novo para o velho mundo e o primeiro a sair da adega foi o Cabeço de Pedra, um vinho Português potente da região do Ribatejo.
O Cabeço de Pedra mostrou uma cor rubi intensa, com um bouquet de frutas vermelhas e um toque de madeira, resultado dos seus 8 meses de estágio em barricas de carvalho francês; em boca mostrou-se equilibrado, com um corpo médio e um final médio-longo.
Mais uma vez surgiu a idéia da criação de uma confraria, que a cada encontro torna-se uma idéia mais concreta. Aproveito a oportunidade e proponho aos amigos a oficialização da criação de uma Confraria em nosso novo encontro: pensem em uma alcunha.
A idéia inicial era degustar o Gato Negro: rótulo chileno em um Jantar de Harmonização com uma carne com algum tipo de molho. Conversa vai e conversa vem optamos por harmonizar o rótulo previamente citado com Medalhão de Filé Mignon ao Molho de Gorgonzola.
Eu fui o primeiro a chegar até porque estava sobre os meus ombros a responsabilidade de preparar o Filé Mignon e que responsabilidade, pois apesar de gostar de por a mão na massa minha pequena experiência é com frutos do mar, não havendo ainda preparado nenhum prato a base de carne.
Iniciei o preparo do prato da noite e a medida que os convidados foram chegando o noite foi mudando de rumo e o desenho final foi distinto do imaginado inicialmente, mas não inferior e sim superior.
Após a chegada de Macílio e Ana iniciamos os trabalhos da noite. Com o Gato Negro ainda na adega fomos do novo para o velho mundo e o primeiro a sair da adega foi o Cabeço de Pedra, um vinho Português potente da região do Ribatejo.
O Cabeço de Pedra mostrou uma cor rubi intensa, com um bouquet de frutas vermelhas e um toque de madeira, resultado dos seus 8 meses de estágio em barricas de carvalho francês; em boca mostrou-se equilibrado, com um corpo médio e um final médio-longo.
O Rótulo
Vinho: Cabeço de Pedra
Vinho: Cabeço de Pedra
Tipo: Assemblage Tinto
Castas: Castelão (60%) e Tinta Roriz (40%)
Safra: 2008
País: Portugal
Região: Ribatejo
Castas: Castelão (60%) e Tinta Roriz (40%)
Safra: 2008
País: Portugal
Região: Ribatejo
Produtor: Encosta do Sobral
Enólogos: João Melícias, Duarte, Alexandra Mendes e Pedro Sereno
Graduação: 13%
Onde comprar: Ingá Vinhos
Onde comprar: Ingá Vinhos
Preço médio: ?
Temperatura de serviço: 16 graus
Nota: Uma parte da garrafa foi reservada e utilizada no preparo dos medalhões de Filé Mignon, os quais podem ser vistos em pleno preparo ao fundo.
Já após o fim do Cabeço de Pedra chega o último convidado da noite: Eli, que para variar chegou com um pequeno atraso de cerca de 2 horas... Iniciamos então o segundo rótulo da noite: Cotes du Rhône Tinto Abel Pinchard - Loron et Fil's (Beaujolais) 2010, que já foi tema de uma outra postagem do blog, postagem esta que descreveu momentos memoráveis.
Depois de algumas pedras no caminho enfim os medalhões ficaram prontos era a hora de realizar a montagem do prato e de torcer para que este fosse agradável ao paladar de todos. Creio eu que tenha agradado e o melhor tirou-me um pouco do receio em preparar pratos a base de carne.
Nota: Uma parte da garrafa foi reservada e utilizada no preparo dos medalhões de Filé Mignon, os quais podem ser vistos em pleno preparo ao fundo.
Já após o fim do Cabeço de Pedra chega o último convidado da noite: Eli, que para variar chegou com um pequeno atraso de cerca de 2 horas... Iniciamos então o segundo rótulo da noite: Cotes du Rhône Tinto Abel Pinchard - Loron et Fil's (Beaujolais) 2010, que já foi tema de uma outra postagem do blog, postagem esta que descreveu momentos memoráveis.
Depois de algumas pedras no caminho enfim os medalhões ficaram prontos era a hora de realizar a montagem do prato e de torcer para que este fosse agradável ao paladar de todos. Creio eu que tenha agradado e o melhor tirou-me um pouco do receio em preparar pratos a base de carne.
Pratos montatos e servidos. Cadê o Gato Negro? Mudanças de planos! Macílio trouxe um Paralelo 8 Premium e nos propôs harmonizarmos o prato com este rótulo nacional. Xiii! Lá vamos nós: eu e minha falta de "enopatriotismo". Mas, que grata surpresa me foi este rótulo, o qual é produzido a partir de uvas vitiviníferas de parreirais do Vale do São Francisco, pleno sertão nordestino.
De uma região incomum para a vinicultura, o Vale do São Francisco, o Paralelo 8 Premium conseguiu atingir um bom grau de qualidade graças a forte investimento na vinícola Vini Brasil em associação com a Dão Sul. Feito com Cabernet Sauvignon, Syrah, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Aragonez.
Mais uam vez meu preconceito foi quebrado, o Paralelo 8 Premium 2007 mostrou-se um vinho imponente e de grande força e personalidade.
Um vinho de cor rubi escura com reflexos violáceos e lágrimas abundantes. Bom ataque no nariz, onde logo vem a madeira (baunilha) e em seguida frutas maduras como ameixa e goiaba vermelha. Em boca é onde está maior surpresa, pois revela uma complexidade e estrutura interessantes, destacando-se a fruta madura, com um bom equilibrio, taninos presentes, acidez equilibrada e final de boca médio.
A harmonização deixou um pouco a desejar, pois o vinho sobressaiu um pouco o prato, nada que comprometesse de forma muito grave, mas fica a observação... Faltou a pimenta no prato para fechar com o vinho.
Notas:
1.1 O vinho necessitava de decantação.
1.2 É um vinho de valor alto para úm rótulo Nacional, pois é possível comprar excelentes rótulos do velho mundo e do novo mundo por valores similares e inferiores. Creio que a carga tributária aplicada a vinhos nacionais precisa ser reduzida.
O Rótulo
Vinho: Paralelo 8 Premium
O Rótulo
Vinho: Paralelo 8 Premium
Tipo: Assemblage Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon (20%), Syrah (20%), Alicante Bouschet (20%), Touriga Nacional (20%) e Aragonez (20%)
Safra: 2007
País: Brasil
Região: Vale do São Francisco
Castas: Cabernet Sauvignon (20%), Syrah (20%), Alicante Bouschet (20%), Touriga Nacional (20%) e Aragonez (20%)
Safra: 2007
País: Brasil
Região: Vale do São Francisco
Produtor: Vini Brasil e Dão Sul
Enólogos: Carlos Lucas
Graduação: 13,5%
Onde comprar: RM Express
Onde comprar: RM Express
Preço médio: R$ 70,00
Temperatura de serviço: 16 graus
Depois deste belo jantar fomos surpreendidos com um Dow's Vintage 2003, um presente do Eli para Rejane, que vinha sendo "guardado a 7 chaves"; um grande rótulo para finalizar esta noite tão especial.
O Vintages são produzidos apenas nos anos de excepcional qualidade e representam apenas 2-3% da produção total. A espinha dorsal dos Portos Vintage é extraída dos vinheidos mais finos: Quinta do Bomfim e a Quinta da Senhora da Ribeira. É envelhecido em madeira por cerca de 18 meses e engarrafados sem filtragem. É um vinho com imenso poder e grande estrutura.
O Dow's Port Vintage 2003 recebeu 94 pontos do Robert Parker (vinho de primeira qualidade, melhor de seu tipo. Equilíbrio perfeito, tonalidade absolutamente limpa e caráter inigualável). Tem cor rubi intensa escura e brilhante, de lágrimas abundantes, encorpado com aroma de madeira, baunilha, chocolate e especiarias, em boca mostrou-se aveludado, macio, de final longo, equilibrado e intenso.
O Rótulo
Vinho: Dow's Port Vintage
Depois deste belo jantar fomos surpreendidos com um Dow's Vintage 2003, um presente do Eli para Rejane, que vinha sendo "guardado a 7 chaves"; um grande rótulo para finalizar esta noite tão especial.
O Vintages são produzidos apenas nos anos de excepcional qualidade e representam apenas 2-3% da produção total. A espinha dorsal dos Portos Vintage é extraída dos vinheidos mais finos: Quinta do Bomfim e a Quinta da Senhora da Ribeira. É envelhecido em madeira por cerca de 18 meses e engarrafados sem filtragem. É um vinho com imenso poder e grande estrutura.
O Dow's Port Vintage 2003 recebeu 94 pontos do Robert Parker (vinho de primeira qualidade, melhor de seu tipo. Equilíbrio perfeito, tonalidade absolutamente limpa e caráter inigualável). Tem cor rubi intensa escura e brilhante, de lágrimas abundantes, encorpado com aroma de madeira, baunilha, chocolate e especiarias, em boca mostrou-se aveludado, macio, de final longo, equilibrado e intenso.
O Rótulo
Vinho: Dow's Port Vintage
Tipo: Porto
Castas: Predominantemente Touriga Nacional e Touriga Franca
Safra: 2003
País: Portugal
Região: Douro
Castas: Predominantemente Touriga Nacional e Touriga Franca
Safra: 2003
País: Portugal
Região: Douro
Produtor: Symington Family Esteves
Graduação: 19%
Onde comprar: Casa dos Frios (Sob Encomenda)
Onde comprar: Casa dos Frios (Sob Encomenda)
Preço médio: R$ 150,00
Temperatura de serviço: 16 graus ou Temperatura Ambiente (Conforme Preferência)
E o saldo da noite foi positivo! Que venha os próximos jantares de harmonização!
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