O CIVB - corpo de comércio vinícola de Bordeaux - tem feito visitas-surpresa em supermercados chineses e lojas de vinho para compilar uma base de dados de garrafas falsificadas, a qual foi repassada a investigadores da China.
"Isso é para que eles possam ver as ligações entre empresas que vendem as garrafas falsificadas e onde elas podem ter sido produzidas na China", disse Thomas Jullien do CIVB, que representa cerca de 60 denominações de Bordeaux e 8.500 produtores.
Caixas de Vinhos Consideardas Suspeitas |
Jullien disse que as autoridades chinesas se dirigiram ao CIVB para descobrir como lidar com as garrafas falsificadas. "Eles querem estabelecer relações entre importadores e produtores, pois eles precisam de uma prova de que o produto é falsificado".
O CIVB não irá publicar dados sobre o número de garrafas falsas, nem indicar quais marcas foram falsificadas, apesar de imagens obtidas pelo site Decanter.com mostrarem caixas rotuladas com "Forlatour", e um Margaux "Grand Reserve" chamado "Chateau French Tour".
Como um indício da escala do problema, economistas do governo norte-americano estimam que 8% do PIB da China venha da venda de mercadorias falsificadas, desde vinhos a roupas de grife.
As garrafas falsas "continuam um grande problema (...). Há uma ameaça real de que os consumidores comecem a perder a confiança em algumas das principais marcas vendidas na China".
A educação de vinho tem aumentado na China, protegendo tanto os consumidores como as marcas de Bordeaux, representando cada vez mais uma causa comum, disse Jullien.
Para esse fim, o CIVB está planejando uma série de sessões por todo o país nos próximos três meses para ajudar os consumidores a entender as indicações de rotulagem e denominação.
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